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És a nossa Fé!

Adrien e Cédric merecem

     

 

Andam uns quantos sportinguistas - poucos mas barulhentos - muito indignados com o processo de formação do plantel. Estão no seu pleno direito. Embora alguns não tenham esboçado a menor crítica há um ano, quando João Pereira - titular do Sporting e da selecção - foi transferido para o Valência a poucos dias do início do Campeonato da Europa - e a desastrada política de contratações anterior conduziu a um duplo efeito negativo: a maior despesa e o menor rendimento de sempre.

Recordo entretanto que no Verão de 2012 a maior polémica centrava-se em dois sportinguistas que, emprestados à Académica, contribuíram para a derrota do nosso clube na final da Taça de Portugal. Não faltou quem se insurgisse contra Adrien e Cédric por esse facto. De forma totalmente injusta.

Fiz então, e renovo agora, uma declaração de interesses: considero ambos valores indiscutíveis do Sporting e é com imenso gosto que os vejo de verde e branco.

Foi portanto com muito agrado que soube da convocação destes excelentes jogadores para o próximo encontro da selecção nacional - um particular contra a Holanda, no dia 14. Uma boa decisão de Paulo Bento, que certamente não lamentará a aposta agora feita neles. Adrien e Cédric merecem.

A arte de bem receber

A tradição ainda é o que era. Mesmo num jogo amigável a horda de arruaceiros que compõe a claque do porto perseguiu, encurralou, agrediu e roubou os poucos adeptos do Celta de Vigo que se tinham deslocado ao Porto para assistirem ao jogo do seu clube, que tinha sido convidado para o jogo de apresentação dos portistas. Os relatos podem ser lidos aqui. Relembram-me uma história que já aqui contei. Existe um padrão. Deve ser hereditário.

Já deve estar arrependido

 

Lembram-se do Hugo Vieira, que chegou a estar em negociações com o Sporting há um ano e acabou por assinar pelo Benfica por quatro épocas? Recordam-se do que ele disse? Pois eu lembro-me. Não de o ver jogar, mas de o ouvir falar pelos cotovelos nessa altura. Chegou ao ponto de vaticinar que o Sporting iria "arrepender-se" de ter sido ultrapassado pelo outro clube da Segunda Circular. "Tenho a certeza que sim", declarou, categórico.

"Foi uma possibilidade forte [ir para o Sporting] mas depois surgiu o Benfica e nem hesitei (...) desde miúdo que tinha uma vontade muito grande de jogar no Benfica", declarou o rapaz, inchado de prosápia, numa entrevista ao jornal A Bola. Isto depois de ter dito, noutra entrevista, que "jogar no Sporting seria fantástico".

Ninguém o aconselhou, coitado, a jogar mais e falar menos. Já então o clube presidido por Luís Filipe Vieira contratava jogadores com o fim de os desviar do Sporting, como há pouco sucedeu com Pizzi, já remetido ao Espanyol apenas três dias depois de ter sido contratado, o que quase justifica destaque no Guinness Book.

Lamento, mas o Hugo tarda em cumprir o sonho. Foi enviado por empréstimo ao modestíssimo Sporting de Gijón e depois ao Gil Vicente, clube que o formou, sem fazer qualquer jogo oficial pelo Benfica. E agora o rapaz já presta declarações de teor bem diferente, muito resignado: "É quase impossível ficar no Benfica, é muito difícil. Vou ser vendido ou emprestado".

No futebol, como na vida, convém medir o que se diz. Porque há palavras que batem no poste e entram na própria baliza, produzindo irreparáveis autogolos. Aposto que o Hugo já deve estar hoje arrependido de ter falado como falou.

Os nossos comentadores merecem ser citados

«O grande tema do momento deveria ser o Roberto que tinha sido vendido há dois anos por 8,6 M€ mas que afinal só agora é que foi vendido para entrar no negócio do Pizzi que, pasme-se, não fica no clube de Carnide que o havia desviado do Sporting para o emprestar ao Espanhol! Confuso? Talvez, mas que é história que alguém devia investigar a começar pela CMVM, lá isso devia.»

Marco Lopes, neste meu texto

Problema geracional

Porque é que não há bons pontas-de-lança portugueses?

 

Vamos pensar na nossa infância/adolescência e facilmente chegamos à resposta.

 

Como é que chamávamos ao nosso amigo/vizinho/colega que ficava à espera da bola junto do guarda-redes e não fazia mais nada?

 

Hummm... Essa personagem odiosa que todos desprezavam era o “mamão”!

 

Ninguém reconhecia a verdadeira importância do mamão, acabando este por ser insultado pelos outros jogadores.

 

O resultado é simples, todos queríamos sair com a bola nos pés e assim proliferaram os extremos, trincos, centrais, laterais. Todos, excepto o “mamão”.

 

Assim sendo, quando jogarem futebol, não o critiquem.

 

Saudações Leoninas

Os jarretas (4)

 

- Então o que achaste do jogo de apresentação?

- Não gostei nada. Aliás já sabia que não ia gostar. Previ que o Sporting ia ser a pior equipa em campo e acertei. A Real Sociedad teve mais posse de bola, rematou mais e dominou o jogo durante toda a segunda parte. Os espanhóis podiam ter ganho, e até com goleada. O Sporting só não perdeu com muita sorte...

- Também achei. E já reparaste como a direcção do clube mente aos adeptos o tempo todo? Até na contagem dos espectadores. Eu não fui ao estádio, nem nunca irei enquanto lá estiver este presidente, mas pelas imagens da televisão percebia-se muito bem que não havia lá 29 mil pessoas. Os lugares estavam quase todos vazios.

- Pois era. No máximo havia 15 mil. É uma vergonha. Nunca houve tão poucos espectadores no estádio. Por isso eles têm de mentir. Agora até já obrigam as crianças a partir dos três anos a pagar bilhete!

- Tens a certeza?

- Foi o que me disseram... Assim não admira: não vão os filhos nem vão os pais!

- Olha, também não gostei da equipa. O lado direito não existiu. O Cédric estava sozinho, sem apoio. Na segunda parte andaram aos papéis...

- Eu sempre disse que a maior parte deste jogadores não tem categoria para fazer parte do plantel. E ainda querem despachar alguns dos melhores, como o Pranjic e o Jeffrén...
- Percebia-se que não tinham motivação, que estavam todos a jogar sem alegria. Viste a cara do Rui Patrício? Viste a cara do Labyad, que o Sporting não sabe aproveitar?

- E não sabem treinar remates a meia distância...

- E o do Adrien?

- Aquilo foi sorte. Não volta a fazer outro golo como aquele. Pura sorte.

- E o Ilori, que não chegou a ser apresentado? Cheira-me a esturro... Temos aqui outro caso Bruma, tenho a certeza.

- Até com o jogo de apresentação conseguem armar um circo. E sempre com o Bruno como estrela da companhia nos cartazes como se fosse uma vedeta de Hollywood! Nem imaginas o que eu odeio isto...

- Imagino, sim: eu sinto o mesmo. Sabes o que te digo? Com o Pinto da Costa nenhuma destas coisas acontece. Porque ele percebe de futebol, ele apoia os jogadores, ele sabe incutir espírito vitorioso à equipa.

- Pois sabe. E aquele equipamento alternativo do Sporting, de roxo, é horrível. Eu preferia vê-los jogar de azul e branco.

- Também eu, também eu...

40 graus à sombra

Pode ser do sol: mas começo a achar que estamos mais fortes. Não somos candidatos a ganhar o título, não vamos às competições europeias e não podemos comprar  jogadores como o Porto e o Benfica. Isto pode ser bom. Pode querer dizer que Leonardo Jardim tem espaço para construir sem ameaças de despedimento ao primeiro empate, pode querer dizer que haverá um maior equilíbrio de egos no balenário e pode também querer dizer que jogadores motivados pela humildade trabalham mais que os outros. Sim, pode ser do sol, mas se esta equipa jogar regularmente bem e se for construindo uma dinâmica de vitória jogo a jogo, bom, eu cá por mim começo a achar que vamos ser mais fortes do que nos anos em que papagueávamos que íamos ganhar este mundo e o próximo.  Mas pode ser do sol, eu sei.

Um desejo, uma proposta

A Alemanha sagrou-se, esta tarde, campeã europeia de futebol feminino pela sexta vez consecutiva, ao ganhar por 1-0 frente à Noruega, contando, no total, oito títulos (aqui, em alemão). A final, na Suécia, à qual assistiram 41.000 espetadores, foi muito disputada, tendo a guarda-redes alemã defendido dois penáltis e sendo anulado um golo à Noruega, por fora de jogo.

 

Mesmo que a qualidade futebolística das equipas masculinas seja muito superior, o que se traduz em jogos mais espetaculares, não seria empolgante ver Portugal numa final destas? Tenho a certeza de que o país estaria em peso frente aos ecrãs televisivos.

 

O segredo do sucesso da Alemanha está no investimento intensivo no futebol feminino, pondo-o quase em pé de igualdade com o masculino, nos últimos anos. Em qualquer clube desportivo de bairro (e não só), os cartazes de incentivo à inscrição de crianças e jovens na modalidade futebolística incluem a representação de meninas, lado a lado com os rapazes. E, nas ruas, já se veem muitas meninas a jogarem à bola ao lado deles, sem qualquer tipo de preconceito. Eu própria me fartei de jogar à bola com o meu irmão, mas saía de cena, assim que surgiam outros rapazes. Em contrapartida, uma sobrinha minha alemã, quando era pequena (agora, já não lhe dá para os pontapés na bola), não tinha qualquer problema numa situação dessas, porque era aceite e respeitada.

 

Foi, por isso, com uma certa tristeza que, num número da revista Visão, comprado na minha última estadia em Portugal, vi um anúncio da Academia do Sporting apenas dirigido a meninos.

 

Talvez fosse tempo de mudar este estado de coisas e o SCP bem se podia tornar pioneiro...

O jogo que Toshack não viu

Pais e filhos, pequenos e teens, namoradas, umas mais enfadadas do que outras, namoradas que levam namorados atrás, famílias e frango no tupperware e nunca as bifanas são tão boas como no início da época em que tudo promete.

Mas ontem em Alvalade, lembrei-me de quem não se falou - John Toshack.

Ao ser anunciada a linha durante a época de 1984/85 as bancadas primeiro intrigavam-se e, lá para o fim, não se coibiam de assobiar. O que redundou num dos infinitos disparates do Presidente de então, que foi o de correr com Toshack, mais a sua táctica dos 3 centrais. Estava o galês muito à frente do seu tempo e os medíocres resultados deveram-se muito menos a esta nova concepção de futebol do que à inépcia directiva em perceber que os poderes da bola migravam para norte, numa guerra que nos afundou irremediavelmente (até hoje).

Expulsas daqui as ideias de Toshack, elas foram acolhidas com aplauso na Real Sociedad, catapultando o treinador para uma famosa carreira espanhola. E no dia em que Toshack teve que jogar contra o Sporting aos comandos dos bascos referiu com um sorriso: "nunca perdi em Alvalade" - e assim voltou a ser. Nós sportinguistas, que nascemos para sofrer e fazemo-lo com donaire, ovacionámos de pé o nosso mister galês, mortinhos de saudades dele.

Quanto ao jogo de ontem, gostaria de saber o que se viu na televisão porque estou deveras espantado com os elogios a William, um fantasma que correu por todo o lado sem nunca se encostar a quem passava por ele, falhando passes e, bem à moda de Elias, apontando para os outros na hora de pedir a bola. "Deixaram-no jogar até ao fim para ver se fica" disse o céptico sócio atrás de mim - isto deve ter sido qualquer coisa que nos puseram na cerveja, só pode... Fora o equívoco, sonhou-se com a esperança de esta vir a ser a época em que Carrillo e Labyad despertam, quais belas sonolentas que viram príncipe, que Cissé seja muito mais do que aquilo que se viu e que os putos cresçam e apareçam porque estão a fazer muita falta. Pelos menos os manos João Mário e Wilson Eduardo estão cheios de vontade.

Exercício de masoquismo

Acompanhar um jogo do Sporting ao som dos comentários de Joaquim Rita, na Antena 1, é um puro exercício de masoquismo. Como pude comprovar ontem, durante o Sporting-Real Sociedad. Entre o que se via no relvado e o que escutava na rádio ia uma diferença abissal: uma coisa não jogava com outra.

Aqui ficam algumas das frases que o comentador ia debitando, com aquele tom enfastiado que sempre o domina quando assiste, por dever de ofício, aos jogos do Sporting:

 

«A intensidade do jogo não tem sido muita.»

«Não estamos a assistir a um grande jogo.»

«É inevitável a saída de Rui Patrício.»

«Jefferson não é um lateral de grande qualidade defensiva.»

«Não me parece que Maurício esteja condenado a ser titular nesta equipa do Sporting.»

«Fokobo já teve oportunidade de jogar aqui contra o FCP e não foi feliz.»

«Não vai ser fácil o Sporting desfazer-se de alguns monos.»

«O Sporting não fez uma grande exibição.»

 

Só ele sabe porque não ficou em casa. E devia ter ficado mesmo.

Sporting-Real Sociedad – Um jogo, dois amores!

Hoje não fui ao jogo, mas foi o meu filho mais velho com a namorada. Motivos inadiáveis obrigaram-se a faltar. Vi por isso apenas a segunda parte.

E do que vi gostei!

Uma equipa com dinâmica e vontade de mostrar “serviço”. Algumas novidades no onze inicial, que se mostrou aguerrido, não obstante a estreia no Alvalade XXI, perante um público entusiasmado.

Mesmo nos momentos menos bons os sportinguistas não regateiam apoio à sua equipa. E um ou outro assobio não foi suficiente para estragar a festa.

Mas hoje, confesso, o meu coração batia mais forte. Desde 1983 que sempre olhei para a Real Sociedad com outros olhos… Vá-se lá saber porquê… Coisas de adepto!

E se há clube em Espanha do qual gosto sinceramente é esta Real.

Por isso, fiquei contente com a vitória leonina, mas ao mesmo tempo triste porque a equipa da cidade basca de San Sebastian ainda tem de trabalhar muito, se pretender ir este ano até à fase de grupos da liga dos campeões.

O Sporting pareceu-me mais bem organizado, mesmo que não tenha tido maior percentagem de posse de bola.

O que realmente conta no futebol (entre outras coisas!) são os golos. E como o do Adrien Silva raramente se vêem no nosso campeonato! Bela exibição do médio leonino.

Enfim, estou desejoso que comece o campeonato!

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da vitória. Boa estreia do Sporting, esta noite, perante os sócios. Polegares levantados para a exibição do onze leonino. E para a vitória, que não foi contra um clube qualquer: o adversário era o Real Sociedad, classificado em quarto lugar no último campeonato de Espanha.

 

Do resultado. Marcámos dois golos, não sofremos nenhum. Balanço positivo em todo o terreno.

 

Da assistência. Quase 30 mil espectadores no estádio, acompanhando este jogo amigável. Um claro sinal de apoio à equipa, sublinhado com a prolongada ovação final.

 

Da aposta do treinador nos jovens da formação. Mandou alinhar William Carvalho (um dos melhores em campo), Esgaio, Wilson Eduardo e João Mário. Fez bem.

 

Da exibição de Rui Patrício. Seguríssimo na baliza. Como sempre. Saiu aos 61', sob uma chuva de aplausos, dando lugar a Marcelo. Bruno de Carvalho faz muito bem em não baixar o preço previsto para a transferência do nosso grande guarda-redes: a época dos saldos terminou.

 

De Maurício. Promissora estreia em Alvalade. Com um grande golo de cabeça, que dedicou (e bem) ao técnico Leonardo Jardim.

 

De Adrien. Um excelente golo em zona frontal aos 54', a passe de William, após rotação - um prodígio de técnica e de força que fez levantar o estádio. Ja antes tinha marcado de forma irrepreensível o livre que deu origem ao golo de Maurício.

 

De Cédric. Imprimiu grande velocidade ao jogo. Uma boa combinação com André Martins aos 40' pelo seu corredor direito deu uma nota complementar de qualidade e emoção ao encontro, culminando num passe geométrico para a grande área dos bascos que merecia ter encontrado a cabeça do inofensivo Cissé.

 

De Eric Dier. Foi o patrão da defesa durante o tempo quase todo. Sólido, seguro, eficiente.

 

De termos bons suplentes. Uma equipa que se dá ao luxo de começar o jogo com Rinaudo no banco não pode estar tão mal como alguns comentadores garantem.

 

 

Não gostei

 

Da exibição de Labyad. Perdeu outra oportunidade - mais uma - de se afirmar como potencial titular da equipa. Demasiado preso à bola, sem dinâmica, incapaz de criar linhas de passe no seu sector. Bem substituído ao intervalo.

 

De ouvir assobios. No jogo de apresentação da equipa para a época 2013/14, alguns adeptos voltaram a cumprir uma das piores tradições do público em Alvalade: assobiar jogadores. Durou pouco, mas não devia ter durado nada.

 

Da ausência de Bruma. Mas a verdade é que não fez falta. O principal prejudicado por se ter posto à margem é ele.

Assim é que é

Nunca mais - repito: nunca mais - o Sporting deve fazer alinhar na sua equipa principal jogadores oriundos das camadas jovens sem a devida actualização contratual que preserve os interesses do clube. Casos como o de Bruma, entretanto transformado num péssimo folhetim, não podem repetir-se. Por isso gostei de saber que os vínculos contratuais de William Carvalho e Wilson Eduardo - dois jogadores que têm dado nas vistas nesta pré-temporada - foram já prolongados até 2018, passando ambos a ter cláusulas de rescisão no valor de 45 milhões de euros. Isto na sequência do que já ocorreu com João Mário, Ricardo Esgaio e Mica: todos passaram a estar ligados ao clube por mais cinco anos, com cláusulas de rescisão idênticas às daqueles colegas.

Um sinal claro para empresários, agentes, advogados e "tutores", que pensam muito mais em adquirir dinheiro fácil do que no sucesso desportivo e na realização pessoal dos jogadores.

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