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És a nossa Fé!

Deus não pode pedir-me isto

Os limpinhos vão jogar com o Estoril e ao Sporting dá jeito que o Estoril perca o jogo na Capela da Luz. Faltam três jornadas para este pesadelo acabar e estamos quase, quase, lá: na Liga Europa. Jogar uma época inteira fora das competições europeias é uma aberração para os adeptos e um revés financeiro para o clube. É capaz de ser assim. É capaz também de ser profundamente injusto para Jesualdo Ferreira e para esta equipa de bravos. Agora é que tenho mesmo de dizer: mas puxar pelos limpinhos? Querer que os limpinhos ganhem para serem campeões? Não, não me podem pedir isso. Não me podem pedir que vá contra a minha natureza. O meu anti-benfiquismo tem décadas de solidez. É um processo de aprendizagem que demora o seu tempo. Não levem a mal, mas eu sou um orgulhoso anti-benfiquista. Isto dá trabalho, sabem. Não me peçam para desejar que estes gajos ganhem para darmos um passo em frente na classificação. Deus sabe que não me pode pedir mais isso e como Deus sabe que não me pode pedir isso: na próxima jornada não estou cá.

Paixões

A "minha" Feira do Livro está a decorrer. Não sei se já vos falei dela, mas é uma iniciativa que faço com muito carinho e, confesso, algum orgulho. É uma das maiores feiras do país em dimensão e venda de livros, acompanhada por um programa de actividades que inclui poesia, música, teatro, humor, etc... Nos dias que em que dura a Feira, mal vou a casa. Entro de manhã cedo ao serviço e só saio depois da meia noite, quando a feira fecha. Estou presente de manhã, de tarde e à noite, em espectáculos, apresentações de livros ou a receber as visitas de todas as escolas do concelho. Graças a um projecto que implementámos de há 4 anos para cá, todos os meninos do concelho têm a possibilidade de escolher e levar um livro que lhes é oferecido por uma entidade (instituição, empresa ou associação). Como podem perceber, são uns dias intensos mas muito gratificantes.

 

Ontem havia um espectáculo de poesia e música com José Fanha. Numa raríssima excepção, utilizei a minha folga e não assisti à actividade, porque a essa hora vinha a vencer os 245 quilómetros que separam Moura do Estádio de Alvalade. 

 

Quando chegou à Feira do Livro para fazer o teste de som, o José Fanha perguntou pela bibliotecária. "Hoje não está... Sabe, ela é muito sportinguista e foi com os filhos ao jogo do Sporting". "Ah!" respondeu o José Fanha, "Esta é a tal bibliotecária que deixou o espectáculo a meio da última vez que cá vim, para saber o resultado do jogo em que o Sporting ganhou o campeonato em 2002! Nunca mais me esqueci!" Espero que a minha Vereadora não lhe tenha contado que, quando o Sporting joga, eu participo em reuniões e apresento actividades com o auricular no ouvido.

 

Ainda cheguei a tempo de o cumprimentar e de lhe apresentar as minhas desculpas, mas temo ficar conhecida como a bibliotecária que já trocou duas vezes uma sessão de poesia e música por um jogo do Sporting...

Sorrisos em Alvalade

Um bom pai não pode fugir às suas responsabilidades de bom educador e assim o jogo de ontem Sporting x Nacional, jogado às seis duma soalheira tarde de primavera, afigurava-se me o ideal para o baptismo de bola do meu filho minorca. Foi uma boa aposta, pois o desafio resultou numa emotiva vitória leonina, perante uma festiva e densa moldura humana - o necessário para deixar boa marca na memória de um miúdo de seis anos.
Quanto ao mais, destaco a capacidade de reacção da equipa à contrariedade que desde que o árbitro não interfira demasiado vem sendo uma marca dos últimos jogos; e o jovem Bruma que com rapidez e técnica apurada parece confirmar tratar-se de mais uma revelação da academia de Alcochete. Espera-se que com o tempo e maturidade o rendimento deste jovem talento se revele mais constante ao longo do jogo. Assim como da equipa no seu todo, que carece de mais estabilidade emocional. Mas para já o importante é que voltámos a poder sorrir em Alvalade. Eu que o diga, um pai babado.

Parabéns ao Rugby!

O Sporting é verde e branco por causa de Alvalade, e o equipamento dito Stromp é lindíssimo (e devia ser mais utilizado, acho eu); mas o SCP é também o clube da camisola às riscas (horizontais, por supuesto) e por causa da sua secção de rugby: por inspiração do Stade Français, creio, e de uma certa digressão brasileira, em que a roupa do futebol não secou a tempo e horas, e a malta do Onze teve de usar o equipamento do Quinze (conheço esta história de a ouvir em casa, se por acaso não estiver certa, as correcções serão bem-vindas). Em qualquer caso, o futebol rugby parece estar-nos na massa do sangue (a nós, e ao Maxi Pereira, só que este enganou-se de balneário) e o regresso do SCP à divisão maior do rugby nacional não pode deixar de ser vivamente saudado por todos os sportinguistas.

Sobre o sócio 100.000

 

É bom o Sporting ter, entre os seus milhares de sócios, o melhor futebolista português de todos os tempos.

Pena é, porém, que tal não tenha acontecido há mais tempo. Pergunto-me, aliás, por que é que um Clube que foi sempre tão afoito em entregar o cartão de sócio a cada jogador que acabava de assinar contrato, nunca cuidou devidamente em promover à categoria de sócio os seus atletas mais destacados.

Claro está que o próprio Cristiano Ronaldo, sempre tão solícito em apregoar o seu carinho e gratidão ao Sporting, poderia, por sua iniciativa, fazer-se sócio do Sporting.

Mas como vale mais tarde do que nunca, em boa hora a nova direcção lembrou-se de apelar ao sportinguismo de Cristiano Ronaldo, tornando-o sócio do Sporting. E o simbolismo do acontecimento foi de tal ordem, que Cristiano foi contemplado, nada mais, nada menos, do que com o muito redondo e mítico número 100.000.

Um momento muito bonito e que terá merecido milhares de aplausos em Alvalade, mas que não passou de uma bela, oportuna e muito sugestiva estratégia de marketing. Uma estratégia que ajuda a promover a campanha de novos sócios do Sporting, mas que não garante, por si mesma,   tantas subscrições de sócios como as camisolas que seriam vendidas caso Ronaldo se apresentasse em Alvalade para assinar contrato e cumprir o desejo de terminar a carreira no Sporting. Esse sim, seria um genial golpe de marketing a que a Direcção se poderia propor. Afinal de contas, quando o mandato estiver a acabar, já Ronaldo terá 32 anos...

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da vitória contra o Nacional. Foi suada, mas valeu três pontos. Que podem ser decisivos nesta dificílima campanha de qualificação para um lugar de acesso às competições europeias.

 

Da exibição de Capel. Para mim foi hoje o melhor em campo. Marcou o 1-0 na fase inicial do jogo, mandou uma bola ao poste ainda no primeiro tempo e teve movimentações incessantes pelo flanco direito, contribuindo para dinamizar a equipa mesmo nos momentos de maior apatia colectiva. Faltou-lhe apenas um pouco mais de pontaria nos cruzamentos.

 

Do golo de Rojo. Foi o seu primeiro no Sporting - o que o levou a explodir de alegria, despindo a camisola (e recebendo cartão amarelo por isso). Golo especialmente saboroso por ter garantido a vitória que todos desejávamos.

 

De Bruma. Cresce de jogo para jogo, ganhando maturidade táctica e competitiva. Partiu dele a assistência nos dois golos - o que diz muito da sua exibição nesta partida. Falta-lhe, no entanto, saber dosear melhor o esforço físico. E teve responsabilidade no golo do Nacional, que compensou de algum modo em posteriores missões de carácter defensivo.

 

De André Martins. As transições ofensivas passaram em grande parte por ele. Sem a eficácia revelada noutros jogos, mas com a entrega, o voluntarismo e a determinação de sempre.

 

De Viola. Saltou do banco aos 78' e voltou a dar boas provas. Já merece ser titular.

 

Que tivessem estado 30 mil espectadores no estádio. Excelente ideia, a de Bruno de Carvalho, ao possibilitar a entrada gratuita dos sócios neste jogo a pretexto de o clube ter ultrapassado a cifra dos 100 mil filiados.

 

 

Não gostei 

 

De ver tantos passes errados. Depois da grande exibição nos jogos contra o Braga e o Benfica, sobretudo, este jogo voltou a ser assinalado, durante períodos demasiado longos, por uma evidente displicência do colectivo sportinguista, em particular no meio-campo.

 

De Adrien. Jesualdo Ferreira voltou a dar-lhe uma oportunidade, mas ele não correspondeu. Era o pior sportinguista em campo quando foi substituído por Schaars, com vantagem para a dinâmica da equipa.

 

De Labyad. Outra oportunidade desperdiçada: o treinador mandou-o entrar para o lugar de André Martins, mas esta rendição não funcionou. Lento, apático, desconcentrado, o jovem internacional marroquino demora todo o tempo do mundo para criar uma situação de potencial perigo.

 

Dos calafrios na defesa. Tem-se notado a falta de Cédric, hoje notou-se também a falta de Eric Dier: oxalá recuperem a tempo do decisivo jogo contra o Paços de Ferreira. O banco sportinguista é curto, também no reduto defensivo.

 

Dos assobios. Entradas gratuitas para sócios não deviam constituir via verde para o público assobiar a equipa. Mas, a certa altura, até parece que foi isso que aconteceu. Não gosto de ver nem de ouvir assobiar os nossos jogadores. Nunca gostarei.

3,7 dioptrias

 

O célebre estás a precisar de óculos não se aplica ao Ferreira (o tal, o carcará, o observador). Como se comprova pela imagem (é questão de observarem bem), óculos já ele tem. E a graduação deve ser praí de 3,7 dioptrias. Temos então de concluir que a razão de uma observação com imagem tão distorcida, tão turva, tem de ser outra. O Ferreira com óculos não vê mal. Tem é o campo visual inclinado. E isso é um defeito que não há lunetas que corrijam.

Cartão vermelho para Capela

 

João Capela roubou o Sporting, estragou o espectáculo, desvirtuou a justiça desportiva. Foi premiado de duas formas: recebeu o aplauso frenético dos benfiquistas mais fanáticos, embalados com as palavras elogiosas de Jorge Jesus, e viu o "observador" ao jogo, um tal Ferreira, contemplá-lo com a classificação de "muito bom" - com nota de 3,7 em escala de um a cinco - por uma actuação que devia envergonhar toda a arbitragem portuguesa.

Nestas coisas convém não exagerar. Para que o escândalo não se torne demasiado evidente. E o referido "observador" exagerou - ao ponto de tornar legítimo que qualquer um questione se terá mesmo presenciado o jogo ou, em caso afirmativo, se terá assistido ao que se desenrolou no relvado da Luz em estado de meridiana lucidez. Pelo andar da carruagem, começo a interrogar-me se não valerá a pena instituir mecanismos de controlo antidopagem aos "observadores" presentes nos estádios...

Do mal o menos. O Conselho de Arbitragem viu-se forçado a puxar pelos galões, deixando passar hoje para os órgãos de informação a mensagem que se impunha: não só encarou de forma muito crítica a miserável prestação de Capela, afastado das nomeações para esta jornada, como deixará isolado o observador-que-parece-ceguinho nos hossanas prestados ao árbitro manifestamente incompetente.

Bem fez o Sporting em dirigir uma reclamação à secção de classificações do Conselho de Arbitragem, o que forçará uma nova avaliação do desempenho de Capela, desta vez com base nas imagens televisivas, a cargo da Comissão de Análise e Recurso. «Até o próprio Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem, viu algumas falhas na actuação de João Capela, pelo que não concorda com a nota de 3,7», escreve o jornal O Jogo. Daqui se percebe até que ponto chegou o incómodo pela conduta em campo do homem do apito num desafio que Jesus teve a lata de classificar de "limpinho" - como se, no seu conceito, valesse tudo para ganhar jogos.

Estará a precisar tanto de uma consulta oftalmológica como o tal Ferreira, cujo critério classificativo só se explica se tiver sido escrito em Braille.

O descaramento como forma de gestão

Tem sido um fartote desde que o homem do apito resolveu ter critérios largos, lá no pré-fabricado. Como é seu hábito o cobarde do presidente dos de carnide só com uma plateia favorável é que teve a primeira reacção e, também como é usual, tentando ler um discurso escrito por outrém, cheio de fraquíssimos enigmas. Há muito que este sujeito, resguardado numa suposta seriedade que só acredita quem quer, tenta ocupar o lugar do da fruta. Não há aqui qualquer tentativa de contribuir para solucionar os graves problemas que existem no futebol português. Temos apenas e só a tentativa de alguém que quer ganhar custe o que custar. O Sporting infelizmente está nesta altura a servir de arma de arremesso entre o da fruta do norte e o do sul. É contra este estado do futebol português que temos que levantar a voz. A podridão instalada, o domínio de pessoas reles e menores que se instalaram nos cadeirões do poder leva a que tenhamos hoje uma competição viciada, com resultados que não reflectem a verdade. Ao longo de anos, não só este, o nosso clube foi alvo de diversas situações externas que tiveram o seu contributo para o actual estado. Como disse e bem o nosso presidente Bruno de Carvalho, parte da dívida resulta de factores exógenos, de erros de arbitragem que sendo reconhecidos nunca tiveram a devida consequência. A nossa luta tem que se centrar nesse ponto.

Irmãos de sangue

Segundo li hoje no Record (num café, exemplar da casa, que eu, por uma questão de sanidade mental, não compro jornais desportivos desde há longo tempo), Paulo Paraty terá declarado, por outras palavras, que era avisado não nomear J. Capela para nenhum jogo deste fim-de -semana, para, espantemo-nos, proteger o árbitro. Extraordinário! Agora é este indivíduo que precisa de ser protegido e não o futebol que precisa de se defender dele. Estamos bem.

Pedro Sousa

 

Quando soube que Pedro Sousa iria deixar a Rádio Renascença ("RR") para ser o novo director de comunicação do Sporting fiquei triste.

Há apresentadores de televisão, ou locutores de rádio, a quem ganhamos particular afeição, por serem o rosto e a voz que acompanham os nossos programas favoritos. Pedro Sousa era um desses casos.

Ainda me lembro bem da época 1999/2000, indelevelmente marcada na minha vida, ou não tivesse sido esse o ano em que vi, pela primeira vez, o Sporting conquistar o campeonato. Pedro Sousa era a voz dos jogos do Sporting. E assim foi nos anos seguintes.

Considerado por muitos como o melhor relatador desportivo da sua geração, Pedro Sousa, que também narrava na Sport tv, chegou, sem surpresas, a responsável pela área de desporto da RR.

A possibilidade de ser director de comunicação do Sporting até se pode ter revelado à partida como um desafio profissional único, ou uma oportunidade financeira muito interessante. No entanto, da história (quase) nada rezou sobre os directores de comunicação do Sporting. E, infelizmente, Pedro Sousa será mais um caso a confirmar a regra. Com a agravante de ter desempenhado o cargo no consulado do pior Presidente da história do clube. Pior era impossível.

Não sei se noutro contexto Pedro Sousa poderia ter dado um excelente director de comunicação. Mas, tenham sido o adverso contexto em que desempenhou o cargo, ou as limitações que foram impostas ao mesmo, a verdade é que a experiência não foi bem sucedida. O narrador confiante e crítico deu lugar ao director deslocado e titubeante.

Quando soube que Pedro Sousa iria deixar de ser director de comunicação do Sporting fiquei triste. Terminava, de forma inglória, a passagem por uma cadeira que se achava de sonho, mas que se veio a revelar um enorme pesadelo...

eu que também não sou de intrigas...

O camarada J. Capela levou 'bom mais' do observador? Pudera, o sistema funciona assim. O 'observador' - como denunciou o presidente Dias da Cunha - funciona na linha de favores-com-favores-se-paga. É protegido pelo sistema, classifica bem os árbitros que se 'portam bem', mantem-se na roda como recompensa, os apitadores sobem na escala, chegam a internacionais - e a roda continua. TODOS os críticos da arbitragem, ex-árbitros, comentadores, etc., viram o que toda a gente viu. TODOS. O sr. 'observador' não viu. Ou seja, fechou os olhos na altura de ver, como era suposto. E assim o sistema vermelho funciona, na herança do azul. No fim da história vão todos rezar. E não é na mesquita, que aí...

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