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És a nossa Fé!

Bater no poste e entrar

Vamos jogar a Braga com um Schaars recém-recuperado, mas temos 16 pontos de atraso em relação à turma anfitreã e ocupamos a nada invejável posição de equipa com menos golos marcados no campeonato. Nunca algo semelhante aconteceu no Sporting. Esta tem sido a temporada de todos os máximos, de todos os recordes, de todas as estatísticas pulverizadas. Sempre no pior sentido do termo. Detesto associar resultados desportivos à tômbola da sorte e do azar, mas amanhã todos esperamos que a bola bata no poste e entre. Em vez de sair, como tem sido triste sina nossa.

Foi bonita a festa pá...

Foi bonita de ver a cerimónia de posse da nova direção do nosso clube - e foi bom ouvir o discurso de posse de Bruno de Carvalho. Sensato e mobilizador, o discurso. Mobilizadora, também, a presença dos candidatos democraticamente derrotados. Agora é dar o melhor pelo nosso Sporting, em tempo de ciclópicos trabalhos. Desmobilizadores, apenas (e o novo presidente não tem culpa disso), alguns comentários de 'vendetta' e censórios, de alguns que se acham guarda pretoniana (auto assumida) da nova direção. Apoiar o NOSSO presidente não é ser acéfalo, nem acrítico. Como sportinguistas não precisamos de nenhuma comissão de censura, auto-assumida também - e muito menos num espaço tão limitado e tão particular como o dos blogs. Numa conversa que teve comigo, há algum tempo, o novo presidente defendeu - e bem - que se houvesse críticas ao seu trabalho iria dialogar com os seus críticos e discutir com eles os seus pontos de vista. Tem o meu apoio. Mas parece que, como sempre, são mais ansiosos os papistas do que o papa. Os que, ontem, defendiam liberdade de expressão, não podem nem devem, agora, armar-se em polícia 'política' dos outros. Sporting, sempre!

Um aplauso e um lamento

Um aplauso para a intenção da SAD de organizar os jogos que faltam do campeonato nacional de juniores no Estádio de Alvalade em vez da Academia de Alcochete. Uma boa forma de proporcionar aos jogadores da formação atuarem no palco principal onde ambicionam jogar um dia pela equipa principal e, por outro lado, de permitir que um maior número de adeptos possa acompanhar o trabalho que vai sendo feito na Academia.

Um lamento para o facto de um jogo tão interessante como o Sporting B vs Benfica B, marcado para hoje às 16 horas, jogar-se em Rio Maior, e não no Estádio de Alvalade. Aquando da 1ª volta, o palco escolhido pelos organizadores do jogo foi o Estádio da Luz, e não um qualquer campo secundário. Por outro lado, sendo a fornada da Equipa B aquela que está mais próxima de chegar ao plantel principal, seria uma excelente ocasião para milhares de adeptos poderem observar presencialmente os nossos futuros jogadores.

Má estreia desportiva de Bruno de Carvalho

Foi por intermédio da equipa que jogou a Next Gen contra o Aston Villa (3-1) que se deu o primeiro jogo de futebol no mandato de Bruno de Carvalho. E logo com uma derrota. Não podia ter entrado de forma mais negativa o novel Presidente do SCP. A equipa do Sporting, essa, apresentou-se muito abaixo do que seria de esperar, com vários erros defensivos que ditaram o seu afastamento da final da prova.

Novos tempos

O poder no Sporting transferiu-se da forma institucionalmente exigida, com alegria e solenidade, ao fim da tarde de quarta-feira, num auditório Artur Agostinho a rebentar pelas costuras, tanto era o entusiasmo dos adeptos leoninos que quiseram marcar presença. O Sporting merece.

 

A cerimónia de posse dos novos corpos sociais decorreu de forma calorosa, participada e digna. Na presença de diversas figuras institucionais do desporto português - incluindo o presidente da Liga, vários presidentes de federações, o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol e o presidente do Instituto do Desporto. Tudo em perfeito contraste com outras posses, noutros tempos. O Sporting merece.

 

Bruno de Carvalho, recém-eleito presidente do Conselho Directivo no segundo escrutínio mais participado de sempre, prometeu esta trilogia no seu discurso de investidura: unidade, coesão e esperança. E garantiu que tudo fará para que o nosso clube volte a marcar presença activa nas federações e ligas. O Sporting merece.

 

Os candidatos derrotados fizeram questão em marcar presença neste acto, confirmando assim o que alguns fanáticos parecem esquecer: a campanha eleitoral já terminou. Foi um louvável gesto de unidade que contribui para serenar ânimos e mobilizar ainda mais sócios e adeptos. O Sporting merece.

 

Carlos Lopes, o nosso grande campeão olímpico, recebeu uma entusiástica ovação mal o seu nome foi anunciado como membro do novo Conselho Leonino. Se alguém justifica esta saudação é precisamente o atleta galardoado com a medalha de ouro nas olimpíadas de 1984 - nome maior do desporto português, leão de sempre. O Sporting merece.

 

Jesualdo Ferreira não tardou a receber uma inequívoca prova de confiança do presidente leonino, que iniciou o mandato em diálogo com o treinador da nossa equipa principal de futebol. Como símbolo dos novos tempos agora iniciados. O Sporting merece.

Para memória futura

 

Muitas vezes, para definirmos aquilo que pretendemos, convém começar por enunciar o que não queremos.

 

- Não queremos que chegue ao fim um novo ciclo dirigente sem qualquer título obtido no futebol, o que nos forçaria a invocar em estado de necessidade eventuais medalhas conquistadas no judo.

- Não queremos cumprir 23 jogos do campeonato só com seis vitórias e sem conseguir melhor do que o décimo posto na tabela classificativa.

- Não queremos voltar a ver jogadores vendidos, quase em desespero, para assegurar o cumprimento de elementares operações de tesouraria, incluindo o pagamento de salários.

- Não queremos o clube novamente transformado em apeadeiro de jogadores que chegam inesperadamente, jogam quase nada e partem sem deixar rasto.

- Não queremos que um presidente chegue ao fim do mandato sem honrar os compromissos financeiros assumidos em nome do clube.

- Não queremos voltar a ver providências cautelares apresentadas em tribunal para tentar impedir a livre expressão da vontade dos sócios.

 

Não queremos nada disto no Sporting. Nunca mais.

 

Refundação

Regresse o símbolo de origem.

Regressem as camisolas como “antigamente”, com largas listas horizontais, a publicidade a ocupar o mínimo e os nomes dos jogadores escritos à “inglesa”, ou seja em letras garrafais, de modo a se conseguirem ler.

Regressem as camisolas alternativas com bom gosto.

Regressem os jogos à tarde.

Regressem os professores de português que ensinem ao fim de meio ano/um ano, os jogadores estrangeiros a falar bem a nossa língua.

Regressem os estágios de pré-época algures pelo País, como aconteceu com Viseu, numa forma de promover a militância sportinguista, preferencialmente em zonas onde o Clube não costuma jogar.

Regressem os históricos, como o Real Madrid, Manchester United ou Inter, para fazer o jogo de apresentação da nossa equipa.

Regresse o Hugo Viana, que sabe o que é ser campeão pelo Sporting, e continua a jogar com muito nível.

Regresse o Niculae, que também sabe o que é ser campeão pelo Sporting, tem marcado golos e não merecia a desfeita que lhe fizeram.

Desejo

Eu desejo, sinceramente desejo, que o novo presidente seja feliz e faça bom trabalho, em prol do nosso clube. O Sporting precisa disso. Mas desejo também que, em nome da ética, se não cometam os erros que foram cometidos antes. E que, aqueles que são seguidores mais radicais da mudança, tenham cabeça fria o suficiente para entender o entendível. A história do Inácio é lamentável. Não por, como o Domingos, ele ter compromisso com um clube até final da temporada e o querer honrar. Até aqui, tudo bem, nada a apontar. Mas o Domingos, enquanto foi treinador do Braga, não deu entrevistas falando do Sporting ou pelo Sporting. Manteve o recato de quem é sensato e sério, até final. O Inácio poderia e deveria, a meu ver, ter feito o mesmo. Não deveria ser aceitável, mesmo para quem é fanático da nova direção, ler-se entrevistas do treinador do Moreirense como se já diretor da SAD e do diretor da SAD como se já não treinador do Moreirense. Se se fala do Domingos, como um exemplo, ele de facto é um bom exemplo de comportamento ético exemplar. E era tãó fácil evitar esta trapalhada! Bastaria trabalhar em silêncio, e falar apenas na hora apropriada. Mas o brilho dos palcos mediáticos perturba as mentes menos sensatas. E o vinho da vitória enebria quem o bebe em excesso. Porque no te callas?

Leituras

«(...)Ficou claro que o candidato Bruno de Carvalho foi o catalisador principal dos votos de muitos sócios revoltados, descontentes e mesmo desesperados, por razões óbvias. Essas expectativas são delicadas de gerir, porque a barra fica situada a um nível alto; o eleitorado com esse perfil necessita ser permanentemente alimentado e motivado, a experiência assim o ensina (...). Espero que a clarividência prevaleça e o Bruno de Carvalho resista a ser o presidente de uns sportinguistas contra outros, porque, no final é sempre o clube que fica prejudicado», Carlos Barbosa da Cruz, in Record.

 

«Seria bom que Bruno de Carvalho ganhasse cada vez mais a confiança da massa associativa e mostrasse solidez nas ideias e na execução do projecto. Não acredito que entre no Sporting a saber tudo o que precisa de saber para ser um bom presidente, mas já seria importante que tivesse a humildade de aprender, e depressa, a ser o presidente de que o Sporting tão manifestamente precisa», Vítor Serpa, in A Bola.

 

«O estado de graça não durará sempre. Os sócios que o elegeram querem começar a sentir com o passar do tempo que os problemas financeiros estão a ser resolvidos, tal como o próprio Bruno de Carvalho prometera. E há, por outro lado, uma nova época desportiva para preparar. O título pode não ser possível, mas quem foi às urnas votar na Lista B conta com algo mais do que uma equipa "made in Alcochete" em 2013/14», Luís Pedro Sousa, in Record.

Gosto de ver

Por uma questão prática e de tempo (e alguma paciência, ou falta dela, confesso), abstenho-me de comentar nos posts os comentários que só hoje li no  que até agora escrevi após o meu regresso a esta casa. Opto por fazê-lo aqui, com algumas notas que, penso, poderão ajudar a clarificar melhor o que disse.

 

Colaborei na campanha de José Couceiro por convicção e sportinguismo e por acreditar que, dos três, era o melhor candidato para o nosso Clube. A vitória ou derrota de Couceiro em nada influíria na minha actual situação profissional. Repito: A vitória ou derrota de Couceiro em nada influíria na minha actual situação profissional. (E, já agora, dizer-vos que também não ganhava nada por escrever no jornal do Sporting, pelo que, quanto muito a perda será de quem gostava de me ler).

 

Importante será talvez, todos nós, ficarmos atentos às contratações  e outsourcings que vão entrar em Alvalade nos próximos tempos em vez de estarmos preocupados em encontrar supostos mensageiros ou porta-vozes de uma oposição que, lembro, da parte de José Couceiro e de quem com ele colaborou neste projecto, ficou bem clara que deixou de existir no dia das eleições.

 

Por isso, sobre a unidade, volto a dizer que esta Direcção terá o meu apoio formal e institucional. Mas como dizia um dos nossos leitores num dos muitos comentários que recebi e que votou em Bruno de Carvalho, não passo cheques em branco. Por ninguém. O Sporting é demasiado importante para todos nós para confiarmos cegamente. E isso aplica-se ao novo Presidente, a José Couceiro ou até mesmo se todos estivéssemos doidos e elegêssemos Carlos Severino :)....Estarei atento e recomendo o mesmo a todos vós. E, volto a dizer, que a maior prova de unidade e abrangência era aproveitar as mais-valias de todos os sportinguistas que já lá estão, incluindo Diogo Matos e Mário Patrício.

 

Em relação ao Inácio, nada me move pessoalmente contra o próprio. Apenas dei conta do sui generis da situação de todos nós sabermos que ele irá para a SAD, mas que neste momento treina um Clube que vai disputar um jogo com o nosso Sporting. Se toda a gente acha isso normal, enfim, nada a dizer. Não concordamos. Apenas isso. Sou livre de expressar a minha estranheza como todos vós a vossa crítica.

 

Por último, dizer-vos que gosto de ver a vitalidade do nosso Sporting ilustrada nos comentários de todos os que vão tendo tempo para visitar esta casa e, ainda mais, para me ler. Será esse o caminho para, todos vigilantes e atentos, dar-mos ao nosso Sporting, o mandato mais escrutinado de todos os tempos. E, se assim for, todos ganhamos, incluindo a Direcção que hoje toma posse. No resto, meus caros(as), Keep Calm and Carry On.

Ressabiadíssima minoria

 

Dizem-me que uns quantos nostálgicos da gestão anterior andam por aí, derramando uma incontida raiva em blogues e redes sociais que desmente todo o "institucionalismo" de que davam mostras até agora e debitando frases azedas contra os sócios do Sporting por terem votado como votaram. Esquecidos já, alguns deles, que ainda há pouco andavam de sportingómetro em punho, exigindo certificados de pureza leonina a quem encontravam no caminho.

Contam-me que alguns desses tais ameaçam devolver o cartão de sócio, havendo também quem brade contra essa maçada que é a via democrática para escolher dirigentes. E já terá mesmo havido quem desabafasse que esta coisa de um clube de futebol pertencer aos sócios já devia ter passado à história. Tudo isto entre proclamações iradas contra Bruno de Carvalho, a quem juram oposição aberta ainda antes da tomada de posse dos novos corpos sociais, alegando por exemplo que o 42º presidente do Sporting Clube de Portugal está ferido de ilegitimidade por ter obtido uma votação menos expressiva do que se imaginava (não a imaginavam certamente eles, pois anteviram-no como derrotado nas urnas). Esquecendo que o antecessor de Bruno de Carvalho foi eleito em 2011 com menos 17 pontos percentuais, apenas com uma diferença de quatro décimas.

Nada mais patético do que estas explosões de raiva contra o presidente do Conselho Directivo que os sportinguistas escolheram. E nada mais distante da nobre atitude revelada por José Couceiro na própria noite eleitoral ao dar um apertado abraço de felicitações a Bruno de Carvalho e apelando a esforços conjuntos para salvar o clube da mais grave crise de sempre, com uma frase que vale a pena reter: "O Sporting não precisa de oposições internas."

Gestos como o de Couceiro é que devem ser valorizados. Os outros, pertencentes à minoria ressabiadíssima dos seus alegados apoiantes, não têm a menor expressão. Couceiro foi só derrotado uma vez - e soube perder com dignidade. Os ressabiados, que torcem para que tudo agora dê errado, terão muitas derrotas pela frente. Quanto mais irritados andarem, tanto melhor para o Sporting: é sinal de que a escolha dos sócios esteve certa.

Mais de metade

Dos 14 jogadores que alinharam hoje pela selecção nacional contra o Azerbaijão em Baku, oito estiveram ou estão ainda ligados ao Sporting: Rui Patrício, João Pereira, João Moutinho, Miguel Veloso, Danny, Helder Postiga, Silvestre Varela e Custódio. Mais de metade, portanto. E cinco foram formados no nosso clube: Patrício, Moutinho, Veloso, Varela e Custódio.

Até por isto, soube-me bem a vitória portuguesa. Foram dois a zero mas podiam (e deviam) ter sido mais.

Sou só eu que acho estranho?

Inácio é treinador do Moreirense. Mas todos nós sabemos que vai ser administrador na nova SAD. Isso só irá acontecer no final da época. Até lá, Inácio vai treinar o Moreirense (que ainda vai jogar contra o Sporting) e depois assume a sua nova pele de leão. Sou só eu que acho estranho que um treinador de um clube ainda em funções ache isto tudo normal?

 

Vindo de quem vem, não é de estranhar. Muitos não se recordam certamente, mas eu ainda sou do tempo em que Inácio saiu do Sporting, foi jogar para o FC Porto e, no jogo em que os do norte vieram a Alvalade, Inácio disse o pior do Sporting e dos seus ex-colegas. Agora, volta ao nosso Clube, pela porta grande, mas não esquece a sua coluna vertebral. O Moreirense é um emprego. O Sporting também certamente será.

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