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És a nossa Fé!

Sempre mais do mesmo

Fiquei altamente intrigado com a manchete do «MaisFutebol»: «Champions: Barça não consegue repetir Benfica». No corpo do texto verifica-se, então, que a manchete refere-se à incapacidade do Barcerlona ser bicampeão europeu, feito do Benfica em 1960-61 e 1961-62.

Só mais adiante é que surge a devida nota que o feito já foi alcançado pelo Real Madrid, Inter, Ajax, Bayern, Liverpool, Nottingham Forest e AC Milan. Conclusão: o Barcelona não conseguiu aquilo que o Benfica e... mais SETE clubes conseguiram. O inevitável mais do mesmo!!!

Impossível é nada

Ver para acreditar, a meia-final da Liga dos Campeões entre o Chelsea e o Barcelona  com os ingleses a saírem vencedores. Um segundo jogo sob enorme tensão mas com um futebol que merecia ser mais bem tratado, especialmente considerando o nível da competição. Uma equipa que não jogou mais porque não tem capacidade para tal, e a outra, que a tem, que pecou fatalmente pela falta de eficácia e pela recusa de ajustar o seu estilo de jogo perante um adversário de vincada inferioridade técnica e ainda numérica, durante dois terços do embate. John Terry errou pela negligência da sua desprovida acção mas, sobretudo, por ter esquecido onde estava a jogar e contra quem. Uma eliminatória incrível, levada a cabo por uma equipa que nem sequer devia ter passado dos oitavos-de-final. Havendo qualquer lógica, onde lógica existe, é extremamente difícil prever mais uma vitória inglesa na final, considerando o desgastado estado do plantel e ainda sem os serviços de Terry, Ramires e Raul Meireles. Isto dito, está provado que impossível é nada!... É o nosso desejo que o Sporting consiga revalidar esta proposição na quinta-feira.

Sobre a responsabilidade dos homens (II)

 

 "Por tudo isto, que os perversos se retirem, se separem dos homens de bem, se juntem num só lugar e que uma muralha, enfim, como já o proclamei tantas vezes, os mantenha separados de nós; que deixem de armar traições ao cônsul na sua própria casa, de bloquear o tribunal do pretor urbano, de assediar com armas a Cúria, de preparar dardos incendiários e archotes para deitar fogo à cidade; numa palavra, que na fronte de cada um se mostrem gravados os seus sentimentos políticos. Garanto-vos, senadores egrégios, que a nossa vigilância de cônsules há-de ser bastante, e espero que haja em vós tal autoridade, nos cavaleiros romanos tamanha coragem, em todos os homens de bem a conformidade de sentimentos necessária para poderdes ver que, com a retirada de Catilina, tudo fica descoberto, esclarecido, subjugado, punido." (Cícero)

O estranho mito dos 6 milhões*

Sempre me fez uma enorme confusão ouvir dizer que o SLB tem seis milhões de apoiantes. Para além de achar este número manifestamente um exagero, é assustador pensar-se como uma mentira descarada, que já tem barbas, se mantém com total impunidade e com proveitos próprios para a religião da Luz, ultrapassa gerações e é assumida como verdade insofismável.

 

Situemo-nos no tempo. Reza a história que o mito foi criado em meados do século passado, salvo erro nos anos 60, quando o Eusébio, por sinal um jogador iniciado nas escolas do Sporting de Lourenço Marques, fazia grandes brilharetes no Benfica. Independentemente da fama que o Pantera Negra tinha, recordemos que, na altura e segundo os dados oficiais, Portugal não chegava aos 9 milhões de habitantes. É de alguma soberba achar que 2/3 da população Portuguesa da altura era encarnada, não?

 

Mas, mesmo supondo que isto fosse verdade e que seis milhões torciam pela águia, há outro dado inquietante. O que se passa com este clube que, em meio século, não aumenta nem diminui o número de adeptos? Reparem que nunca se ouve falar “em cerca de seis milhões”, ou “à volta de seis milhões”. É sempre este número redondo e certinho. Pergunto eu: Será que os excedentários foram saindo do País e, como tal, não contam? Será que há uma co-relação entre taxa de mortalidade em Portugal e os adeptos do SLB?

 

Para me sossegar, gostaria muito que o Benfica apresentasse provas destes seis milhões. Pode ser como quiserem. Deixo aqui a minha sugestão: Se eu mandasse no SLB, pedia a cada adepto/sócio/simpatizante depositasse um euro numa conta aberta para esse efeito pelo outro Clube da Segunda Circular. Com uma óbvia ressalva: Não vale fazer batota, como acontece nos partidos políticos - em que há sempre uma alma caridosa que se presta a pagar quotas em atraso de militantes mais distraídos - e cada um apenas poderá depositar essa quantia, ok?

 

Se o SLB fizer isto e, ao fim, digamos, de três meses, tiver 6 milhões de euros na conta, eu juro que me calo com esta questão e cedo às evidências.

 

*Artigo publicado hoje no jornal do Sporting

Reduzir a nada o uso da razão

De tempos a esta parte e por razões que só ele poderá explicar, mas que não explica, Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal, sócio do Sporting e antigo conselheiro leonino, presume tomar sobre si a legitimidade à observância rigorosa dos deveres, da sensatez e da integridade intelectual, a fim de desfeitear a gestão e os administradores do clube que alega apoiar, ao mais pequeno ensejo. Têm sido várias as ocasiões em que se inspira a vir «molestar» o auditório com os seus discursos supérfluos e irreflectidos que resultam, simples e penosamente, em reduzir a nada o uso da razão. A sua mais recente investida peca, não tanto pelo que disse, mas pelo facto de ter sentido a necessidade de, mais uma vez, emitir opiniões que não preservam a imagem e a união que tanto clama defender. «Não é aceitável prejudicar a imagem do clube e acho que o Sporting está a ser altamente prejudicado» pelo não afastamento de Paulo Pereira Cristóvão até a situação relacionada com o caso Cardinal ficar esclarecida. Revelou, ainda, que vai votar contra a fusão da sociedade Património e Marketing com a SAD na Assembleia Geral que se realiza hoje. «Acho que é mais uma engenharia financeira, há anos que é assim».
Tem direito à sua opinião, com certeza, mas num muito delicado momento para o clube, tanto no que concerne às questões de ordem estrutural como desportiva, as figuras mais visíveis associadas ao Sporting deveriam ter a sensatez de evitar enunciar pareceres que serão, inevitavelmente, aproveitados para provocar acrescido sensacionalismo em torno do clube. Não deixa de ser estranho que esta personagem apareça frequentemente a enodoar o padrão comportamental que preza impor aos elementos sob a sua alçada no organismo nacional a que preside. Lamentavelmente, este cariz de intervenção não é inédito no seio da família sportinguista, levando qualquer desinteressado observador à conclusão de que a insaciável procura do protagonismo, por vezes, o aprazimento de interesses materiais e sociais e, sobretudo, a proverbial estimulação do «consagrado» ego, supera o bom senso e preenche o leque de considerações egoisticamente soberanas, indiferente aos danos ao Sporting.

Eu sou tão estúpido

 

Não mintas, olha que corres o risco de dizer a verdade. Aquilo dito assim, dito por um velho robalo, até tinha a sua piada, mas não se podia pedir a um parvo como eu que o levasse a sério. Eu tinha visto uma coisa que julgava impossível: um árbitro internacional marcar um pénalty favorável ao Sporting e deixar por marcar uma bola no braço do Xandão. É pá, era dose para um peixe conservador como eu, que considerava o caviar um aborto. Eu, já agora, feio como sou, preocupo-me basicamente com o sexo. Ou melhor, não propriamente com o acto sexual de tão feio que sou, mas com a necessidade de saber encontrar óvulos e fecundá-los sem lhes tocar. Isto não é tão parvo como parece. Significa que a natureza prefere enganar-se por excesso e não por defeito, mas, se isto for verdade, continuando a ser estúpido, admito que sim, então porque é que o árbitro internacional Carlos Xistra deixou a bolada no Xandão passar, correndo o risco de deixar o Sporting ganhar? Foi aqui que me lembrei de um primo afastado, conhecido não apenas por ter fertilizado uns bons milhares de óvulos inexistentes, como até chegou ao ponto de lhes dar nome um por um, tendo depois sido visto por todos nós a passeá-los pelo oceano. O que está ainda por me entrar na cabeça é este “dimorfismo arbitral”, aquela coisa do árbitro internacional Carlos Xistra deixar por marcar um pénalty que o árbitro internacional Bruno Paixão teria assinalado não uma, mas duas vezes ou mesmo três vezes seguidas, tal a sua convicção. Vou calar-me e seguir um segundo e sábio conselho do velho robalo. Nunca digas: cuidado, é uma isca! Tenta antes fazer um novo amigo.

 

La cucaracha

Há mais portugueses a alinhar de início no Chelsea e no Real Madrid ou no Zenith de S. Petersburgo do que no clube da Luz, cujos adeptos capricham em destacar esses jogadores assobiando-lhes alto e bom som. Como não poderia esta excentricidade deixar de inspirar o humor inglês? 

 

Maquiavel para meditar na Choupana

 

Rui Alves tem a intenção, sublinhada ontem em entrevista ao Record, de vir um dia a substituir Alberto João Jardim como presidente do Governo Regional da Madeira. Pode sonhar à vontade: cada um deve correr para onde gosta. Mas nenhum sportinguista lhe reconhece o direito de procurar popularidade fácil abusando do nome do nosso clube. Nesta entrevista, o presidente do Nacional acusa - naturalmente sem provas - o SCP de "tentativa de coacção" e "embaraço psicológico" (seja lá o que isso for) sobre os árbitros, considerando "ilegítima a participação do Sporting na Taça de Portugal". E vai ao ponto de afirmar isto: "Por muito menos o Boavista desceu de divisão."

De insinuação em insinuação, o homem que permanece há mais tempo como dirigente desportivo em Portugal logo após Pinto da Costa tem ainda o desplante de confessar "simpatia pelo Sporting" enquanto procura obrar na secretaria o que não consegue em campo. Estas declarações, que visavam perturbar os jogadores orientados por Sá Pinto a poucas horas do jogo contra o Nacional, produziram afinal o efeito oposto: mesmo desfalcado de vários titulares, o nosso clube ganhou na Choupana.

Como aprendiz de Maquiavel, o presidente do Nacional ainda gatinha. É bom que se aconselhe com dois mestres: o único mais antigo que ele à frente de um clube de futebol do escalão principal e aquele cujo lugar gostaria de ocupar na Quinta Vigia. Ambos somam 66 anos nos respectivos cargos e qualquer deles subscreverá este aforismo do autor do Príncipe: «Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis.»

Aqui fica à consideração de Rui Alves. Para uma sessão de meditação na Choupana neste rescaldo de mais uma derrota em casa do Nacional.

Dedicado ao "Quinhentos"....

Existe um certo presidente de um determinado clube, que é conhecido como "Quinhentos", por razões demasiado reles e obscuras para estar aqui a relatar.

Essa "iluminária" disse em tempos que não vendia jogadores ao nosso clube porque se tratava de um rival directo no campeonato!

Agora, depois de a nossa equipa, em "versão B", vencer o hoje o Nacional da Madeira, na máxima força, gostaria de deixar uma mensagem a esse cidadão.

Gostaria de lhe dizer que os nossos clubes nada têm a ver um com um outro, em história e dimensão, em património ou em objectivos.

"Quinhentos": isto... é o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

O jornalismo canadiano sobre o superclássico espanhol

«A vitória do Real Madrid por 2-1 sobre o Barcelona pôs a fim qualquer aspiração do Barça ao título e terminou com o seu reinado de três anos como campeões de La Liga. E enquanto o triunfo da equipa de Madrid foi merecido, houve acrescida recompensa devida por ser Cristiano Ronaldo a marcar o golo vitorioso, escassos momentos após Alexis Sanchez ter igualado o marcador.Um empate não teria sido catastrófico para a equipa de Mourinho, mas a finalização impecável de Ronaldo, por passe de boa medida por Mesut Ozil foi fatal. Nas úlimas duas épocas o Barcelona e Lionel Messi têm vindo a exercer direitos sobre quase os troféus todos, enquanto Ronaldo e Real Madrid têm-se limitado às sobras. Tudo isso chegou ao seu termo».

«Cristiano Ronaldo selou a vitória com o seu 42.º golo já na fase final do jogo, batendo o seu próprio recorde na Liga e garantindo a vitória por 2-1 que impôs a primeira derrota ao Barcelona em 55 jogos caseiros , efectivamente interrompendo o domínio de três anos dos gigantes da Catalunha. O triunfo da turma de Madrid foi o 19.º jogo consecutivo no campeonato sem sofrer derrotas e dá-lhe uma margem de sete pontos com apenas quatro jogos por jogar. Foi a primeira vitória dos madridistas no Camp Nou desde 2007 e a primeira do técnico José Mourinho em dez visitas. No resumo final, o Real Madrid tabém estabeleceu um outro novo recorde pelo maior número de golos marcados (109) durante um campeonato».

Disparates lapidares

 
Rui Alves: «O Sporting não tem legitimidade para estar na final da Taça de Portugal. Este caso passar sem consequências é uma atrocidade e um atropelo à verdade desportiva.»   
 

 

Carlos Pereira: «Se houvesse justiça, o Sporting já não estaria na Taça. A decisão da FPF tem que ser tomada antes da final no dia 20 de Maio... Queremos defender o bom nome do clube e da região.»

Rui Santos: «No caso em apreço (Cardinal), há sério risco de a investigação revelar novos contornos. O problema é que nessa forte hipótese, o Sporting será arrastado para o fundo e nada restará.» 

Isto é jornalismo?

                 

 

Falamos muito da imprensa por cá. Mas de vez em quando convém deitar os olhos para o que se passa lá fora. Em Espanha, por exemplo. O Mundo Deportivo, barcelonista até à medula, troca a informação pela propaganda mais gritante na primeira página, pondo em destaque um sorridente Messi e escrevendo isto: «El Barça quiere dar el golpe a la Liga empujado por 100.000 gargantas.» O Sport catalão grita ainda mais alto, com vários pontos de exclamação - ao ponto de quase ensurdecer o leitor que não se deixa embriagar pelo fanatismo culé. Com títulos quase lacrimejantes, como este: "Mosaico espectacular y emocionante canto do himno del Barça.»

Se a histeria redactorial marcasse golos, a equipa de Pep Guardiola teria hoje ganho de goleada ao Real Madrid - eterno rival - em Camp Nou. Mas sucedeu ao contrário: o Real acaba de vencer em casa do adversário, por 2-1 - com Cristiano Ronaldo a marcar o golo decisivo. Este resultado, na prática, faz do clube treinado por José Mourinho o novo campeão de Espanha. De nada adiantam agora as desbragadas loas a Guardiola ou as recorrentes insinuações de que os madrilenos só conseguem ganhar com a ajuda dos árbitros...

A realidade cola muito mal com a propaganda. Qualquer semelhança entre jornalismo e estes eflúvios nacionalistas centrados no futebol é pura coincidência.

Uma entrevista importante

I

 

O jornal Record está de parabéns. Pela entrevista ao presidente do Sporting, (bem) conduzida pelos jornalistas António Magalhães, António Bernardino e Alexandre Carvalho. Uma entrevista importante tanto pelo que se diz nas linhas como nas entrelinhas. Uma entrevista em que Luís Godinho Lopes não hesita em apontar o seu próprio exemplo ao vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão: «Aconselhei várias vezes Pereira Cristóvão a preservar a sua posição inicial [de renúncia à vice-presidência]. Cada um age segundo a sua consciência. (...) Eu próprio, por causa de um assunto que nada tinha a ver com o Sporting, tomei a decisão de me demitir.»

É uma longa entrevista de nove páginas, com muito para ler. Uma entrevista com várias revelações. Eis uma: o presidente do Sporting soube que o clube estava sob investigação no momento em que conversava com os três capitães das modalidades que disputam as meias-finais das competições europeias [futebol, futsal e andebol]. Para quem acredita em coincidências...

Outra revelação: antes do decisivo jogo contra os bascos do Athletic, Godinho Lopes recebeu duas chamadas telefónicas de incentivo de dois presidentes de clubes. Pinto da Costa (FC Porto) e António Salvador (Sp. Braga). «Foram os únicos líderes que me ligaram exclusivamente para esse efeito...»

A destacar ainda: a equipa B do SCP «vai avançar» já na próxima época: «Temos vários jogadores cedidos a equipas um pouco por todo o lado, no Cercle de Brugges, no Deportivo, e a várias equipas portuguesas. Com a criação da equipa B esses jogadores podem prosseguir os respectivos processos de formação connosco, competindo pelo nosso clube», justifica o presidente dos leões.

 

II

Há, por outro lado, a garantia de que Ricardo Sá Pinto permanecerá como treinador da equipa principal de futebol até 2014. Mas é uma promessa que vale o que vale: tudo depende dos resultados em campo. Este é, aliás, o ponto mais fraco da entrevista: o Record não conseguiu arrancar uma palavra a Godinho Lopes sobre o atribulado processo de substituição de Domingos Paciência pelo actual treinador. O presidente deixou entretanto claro que só não tomou já a decisão de convocar eleições antecipadas por motivos de âmbito desportivo e financeiro: «Temos eliminatórias que nos podem dar acesso a três finais europeias, estou em plenas negociações com investigadores e tomaria uma decisão contrária à estabilidade que pode permitir o acesso a tudo isso?»

Discordo em alguns pontos de Godinho Lopes. Do silêncio imposto ao clube nas relações com os órgãos de informação (silêncio que ele em boa hora quebrou agora) até aos elogios feitos a Wolfswinkel, o campeão dos golos falhados no jogo de Alvalade contra os bascos. Mas nesta entrevista o presidente do SCP lembra dois pormenores essenciais: há um ano, o clube estava a 32 pontos do primeiro - e não a 13, como agora. E as assistências em Alvalade aumentaram muito nos últimos meses - sinal inequívoco de reencontro entre os adeptos e a equipa.

É muito? É pouco? Esperemos pelo jogo de Bilbau para retomar a conversa. Para já não falta matéria de reflexão.

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