A coisa está a resultar...
No Benfica começa-se a fazer sentir o implacável "efeito Djaló".
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No Benfica começa-se a fazer sentir o implacável "efeito Djaló".
Yannick Djaló foi transferido para o Nice. Consta que foi uma iniciativa com a concordância do Sporting. Por razões que lhe são externas a transferência abortou no último minuto. O Sporting não teve responsabilidades no caso. Mas nada fez, pelo menos que se saiba publicamente. "Lavou-se as mãos". O jogador ficou desempregado. Não posso crer que esta forma de tratamento, de desligamento face aos nossos jogadores, os "da casa" ainda para mais, não tenha efeitos no colectivo futebolístico. O sénior, e os que estão na formação. É um "horizonte" que fica - e que não penso ser o mesmo que vivem os integrantes dos clubes nossos rivais, em particular o malvado portista. Há ali um outro "espírito de grupo". E isso faz vencer, não apenas os jornalistas e comentadores (sobre os quais tanto se fala neste blog, como se Ribeiro Cristovão, Oliveira e Costa e o jornal A Bola marcassem golos).
Desempregado que estava Djaló assinou um contrato com o Benfica. Só posso desejar as maiores felicidades ao nosso antigo jogador. Que fique sempre em ... segundo, no melhor dos casos. E espantar-me com todo este "gozo" e sarcasmo com que alguns sportinguistas tratam um jogador da casa. E que não destrata o clube.
Assisti com curiosidade a um pedaço do jogo entre a Académica e o benfica. Sou dos que não rejubilam com os maus resultados dos escarlates pela simples razão que tudo o que eles fazem e a eles diz respeito me deixa absolutamente indiferente – quero lá saber se estão vivos ou mortos.
O que me interessou no desafio foi verificar que o dispensado Djaló contribuiu para que o benfica não ganhasse (que maldade, pô-lo a substituir Aimar!) desativando o lado direito e que os emprestados Cedric e Adrien foram importantes para que a Académica não perdesse.
Ou seja, bem andaram os responsáveis do Sporting com as decisões tomadas: ficámos aliviados de um penteadinho lustroso e estamos a ganhar dois ricos jogadores.
Equipa que ganha o Djaló nao se mexe.
Não é nenhuma novidade mas é certamente muito interessante de ler.
Dizia-se de Hamlet que se Shakespeare tivesse prolongado a peça mais um quarto de hora, o enredo começava a matar os espectadores de primeira fila. Ontem em Alvalade, quando vi o Izamailov a coxear, o Diaz a sair de maca (com este, por cada meia-hora de jogo, são três jogos de posto médico) e próprio Rui Patrício a fazer ai! ai! já com as substituições esgotadas, cheguei a pensar que ainda iria haver lesionados na bancada. Depois de nos anteriores 90’ terem ficado magoados Onyewu e Rinaldo (outra vez) ficamos que das 6 substituições possíveis, 4 foram à força – eu próprio já estou aqui com umas dores.
Isto é falta de cálcio? São palmilhas mal postas? Os enfermeiros trocam-lhes os comprimidos? Se fosse gripe ainda era como o outro, agora assim…
1. Dois grandes momentos ontem em Alvalade, mesmo que só eu saiba porque não fico em casa. O segundo foi o golinho macio do chilito; um capricho, a bola passar por aquela paragem de autocarro, bater no chão e torcer-se lá para dentro.
Ah mas o primeiro foi quando os malucos da claque do Legia, todos à uma, tiraram as camisolas brancas e ficaram de tronco nu. Uma bancada inteira em tronco nu, nunca pensei ver isto em Alvalade. O poder que têm o sol e o tinto.
2. Quando estava a roer a habitual bifana pós-desafio, pareceu-me ouvir um comentador a insultar as mães dos jogadores, a dizer que cuspia na campa dos seus avós e jurando que os filhos deles eram uns ranhosos. Se calhar não foi bem isso o que o moço com voz de pífaro estava a falar na TV, enquanto fazia cara de quem diz se-o-Porto-não-passa-o-City-haviam-estes-de- passar? Mas o tom de evidência jocosa, esse borrava-lhe o fácies, sem dúvida.
Olhem rapazes, encham-se de brios e façam o favor de nos dar a todos a alegria do ano, só para vermos o catita a gaguejar sapiências táticas, como se dele nunca tivessem saído as parvoíces que já se esqueceu de ter enunciado.
PS - Entretanto podem ir já ensaiando com o Rio Ave no Domingo. Obrigado.
Eis a análise do jogo no site Mais Futebol. Só é pena o Renato Neto não ter jogado. Mas isso não interessa nada, pois não?
O que têm em comum estes jogadores? São todos produtos da nossa Academia. Uma das coisas que mais confusão me fez e faz em Alvalade é a atitude de alguns, demasiados, adeptos/ sócios em relação aos nossos "meninos". No passado, jogadores como Quaresma, Nani, Miguel Veloso, Varela, Djalo, entre outros, foram constantemente brindados com mimos das bancadas. A cada finta falhada, passe desviado ou remate ao lado o resultado era invariavelmente o mesmo: assobios. Os Sportinguistas têm dois tipos de "paciência": a dos estrangeiros e a dos produtos da Academia. Estes últimos deviam ser o nosso orgulho máximo. Deviam ser apoiados a cada lance. Deviam ser o espelho da nossa identidade. Nas últimas épocas o agora chamado São Patrício era assobiado várias vezes por jogo em Alvalade, Pereirinha idem e esta época a vítima máxima do tribunal de Alvalade tem sido o André Santos. Isto para mim é incompreensível e até me envergonha. Uma das opções que mais me custaram a engolir do nosso anterior treinador foi a de "pôr de lado" a nossa formação. Eu também concordo que na altura do Paulo Bento a aposta na nossa formação foi exagerada. Talvez mais por condicionantes económicas do que por opções técnico/tácticas. Mas mesmo com essa aposta ganhámos taças, lutámos até ao fim por 2 campeonatos, ficámos sempre em 2º lugar, fomos aos oitavos de final da Liga dos Campeões e passámos do pote 4 para o pote 2 no sorteio da mesma competição. Por concordar que não era suficiente para um clube da nossa grandeza defendi que se devia apostar na formação mas com um suporte válido de contratações de jogadores com qualidade inquestionável e que transmitissem experiência ao plantel. Era importante tirar responsabilidade e carga de cima dos ombros da nossa formação mas sem nunca deixarmos de apostar com convicção na mesma. Talvez por isso o empate em Varsóvia me tenha dado um gozo especial. Ver entrar na segunda parte o Daniel Carriço, o Pereirinha e o André Santos e serem estes a ter um papel preponderante na eliminatória deu-me um prazer enorme. Gostava muito que o nosso treinador, Sá Pinto, continuasse esta aposta. E há tantos aí a aparecer para a próxima época... Adrien, Cedric, Nuno Reis, Wilson Eduardo... e muitos dos juniores de quem se diz que é a melhor leva que a Academia já produziu.
Os clubes, tal como as sociedades, sem identidade não são nada. Temos de saber honrar o nosso ADN. Temos de defender o que é nosso.
Uma das frases, com a qual concordo, que mais ouvi em relação ao Sá Pinto foi que é um dos nossos. Tal e qual todos os jogadores saídos de Alcochete.
O Sporting tem agora (como já tem há muitos anos!) uma oportunidade única. Um clube que tem todos os anos vários jogadores com qualidade a sair da formação, identificados com o clube, em quem os sócios se revêem (ou deviam rever...) tem tudo para ser um clube pujante e ganhador.
Saiba a direcção tirar esse aproveitamento e consigam os sócios perceber a mina de ouro que ano após ano estamos a desaproveitar.
P.S.- Antes que me venham dizer que a Academia não gera assim tanto talento vão ver às várias selecções nacionais dos últimos anos quantos dos jogadores lá presentes foram formados por nós. E, já agora, dos 23 que vão ao Euro quantos saíram de Alcochete?
Saudações Leoninas
Apesar do título, fiquem descansados. Não vou escrever sobre a Vanessa Oliveira ou sobre a Liliana Santos (dose dupla à sexta-feira, Pedro? Foi por causa da vitória?). Quero apenas aproveitar estas linhas para dizer duas coisas: não sei se a estrelinha Sá Pinto está a funcionar para a Equipa, mas nota-se que algo parece ter mudado. Pode ser psicológico ou não – alguns dos problemas certamente se mantêm – mas não quero saber. Neste momento, o que importa é que voltámos à senda das vitórias e, hélas, somos a única equipa portuguesa na Liga Europa. E, se correr tudo conforme desejamos, “vingamos” os nossos adversários do norte no jogo com o Manchester…
Jorge Baptista apresenta-se na SIC como comentador futebolístico e eu tive o privilégio de o ouvir nas últimas duas ou três vezes em que falou do Sporting. Eu sei, não falou de futebol, divertiu-se com o Sporting. Está bem, gozou à grande com o Sporting. Sim, quis humilhar o Sporting. É verdade, riu-se muito e nem sequer falou sobre os resultados dos jogos - como se o Sporting tivesse perdido os jogos que, de facto, ganhou. Já chegámos onde eu queria: isso faz dele um mau profissional? Não, pelo contrário. Jorge Baptista tornou-se num profissional do humor e isso só pode merecer o meu elogio. Eu gosto de pessoas que sabem rir. Ao não falar do que não sabe, futebol, o profissional do humor Jorge Baptista brilha no que sabe, humor. Eu não estou em condições de criticar uma pessoa que tem a sabedoria de evitar falar do que não sabe. Este profissional do humor tem futuro. O Batatinha começou bem pior: lembram-se que começou como profissional do Batatoon da TVI com o Companhia? Agora digam lá se não acabou em grande ao fazer um programa com o Bruno Nogueira. Jorge Baptista tem futuro.
Depois de 95 minutos de comentários brilhantes, pensei mesmo que o Nuno Luz ia ter uma apoplexia em directo, tal não foi a desilusão de ver o Sporting seguir em frente na Liga Europa. Não acha melhor ir tratar dessa asma?
Seja qual for o resultado frente ao Manchester, vamos fazer um brilharete face às expectativas expressas na comunicação social, porque na opinião destes comentadores mais valia perdermos por falta de comparência.
A sorte é que mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo, não é?
E mesmo assim, tivemos sucesso onde outros, tão bons e tão fortes, falharam.
Vanessa Oliveira
Porque os anos pesam, sou daquela geração que, na Europa, não via clubes, só via Portugal. Nos distantes anos 60 e 70, até quando os lampiões ganhavam eu ficava contente - e, ainda nos anos 80, quando vivia no estrangeiro, até uma vez o Vitória de Guimarães eu dei por mim a apoiar (!), num campo gelado, algures na fronteira belgo-holandesa. Depois, tudo mudou. O absurdo acórdão Bosman primeiro, retirando às equipas dos clubes o carácter nacional que até aí tinham (no Besiktas-Braga de hoje, se calhar havia mais jogadores portugueses na equipa turca do que na do clube português), foi em boa parte o culpado disso; e a suposta guerra "Norte-Sul", atiçada por Jorge Nuno Pinto da Costa, fez o resto. Mas eu não me convenço. Eles querem o fanatismo clubista na base e uma suposta identidade europeia por cima; pois eu respondo-lhes com a convicção nacional. O Sporting está na Europa por si próprio, mas também por Portugal. Onde um português sofre, nós ajudamos a sofrer; onde um português cai, nós tomamos o seu lugar. Tome-se por exemplo o FQP, e a triste figura que fez em Manchester: pois muito bem, nós jogaremos para o vingar. Moutinho é um homem com agá grande, que todos consideramos imenso; baqueou miseravelmente, junto com as outras estrelas da companhia - pois vamos ter imensa pena deles, saudades desta sua grande época europeia, e esperar que entre eles e o SLB, em Março, ganhe o menos mau.
Acabado de chegar do estádio, estou chateadíssimo. Mas não é com o nosso Sporting. Primeiro, a caminho de casa, ao ouvir os comentários nas rádios ao nosso jogo, já estava a ficar com um nó no estômago mas quando liguei o computador fiquei incrédulo. Através do Cortina verde tive acesso aos comentários do suposto adepto (será que é mesmo?) do Sporting Ribeiro Cristóvão.
Cito:
"... Espero que o Sporting não seja triturado e humilhado pelo Manchester City... e espero que não envergonhe o futebol português..."
"... Já foi bom chegar aos Quartos de Final para uma equipa como o Sporting..."
O melhor é mesmo eu não escrever mais nada.
P.s- Quantos clubes Portugueses estão neste momento nas competições europeias?
Saudações Leoninas
A equipa não está afinada, longe disso, mas tem emoção, coração e espírito de sacrifício. É meio caminho andado. Somos a única equipa portuguesa na Taça Europa. Vamos à final da Taça de Portugal. E venha o Manchester City...
E este é o shifting moment em que a Taça Lucílio Baptista ganha a importãncia de uma Liga Europa.
Daqui a pouco, em Alvalade, o Sporting discute a eliminatória com o Legia de Varsóvia. Basta um empate a zero ou um 1-1 e estamos lá. É claro que se der para ganhar, melhor. Até para depois, nos oitavos-de-final, vingarmos a humilhação dos tripeiros aos... pés do City. Era bonito, não era? Caros amigos, se depender de nós, contem com isso!
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