Derby é Derby
De volta, depois de algum tempo sem acesso no trabalho, com muito trabalho e pouco tempo fora dele. E logo em dia de derby consigo aceder ao blog. Parece-me bem.
Os nervos do derby… desde sempre à minha volta. Incontornável por Lisboa.
Mais uma vez, ouve-se de tudo. E a nós (todos) só importa ganhar. Derby é derby, não importam os lugares em discussão. Sempre foi, sempre será.
A nervoseira às vezes dá-me para bloquear, outras para divagar. E eu divago muito sobre a defesa do Sporting. Há anos.
Gostava de dizer que temos centrais para substituir Polga, mas também já vou deixando essa birra de lado. No último jogo em Alvalade ouviu-se “sai com o número 4, Andersen Polga” e houve segundos de espanto, até meu. Era engano, mas foi sintomática a reacção de todos. Goste-se ou não, Polga não costuma sair.
São estes os meus nervos: relembrar momentos e episódios no estádio. Hoje deu-me para aquele.
Já tive várias fases com a defesa do Sporting. Ultimamente optei por pensar que é esta que faz de Rui Patrício o guarda-redes em que se vai transformando. Quando se conta quase só consigo... Brilhante nos dois jogos com o Metalist, brilhante. Fiz promessa de me tornar mais Patricette depois de passados os quartos de final.
Nervos. Faltam menos de sete horas e começa-se-me a entrelaçar o estômago com o coração. Derby é derby.
E estaria a ser injusta com os momentos em que Xandão está bem. Ou com as saudades que tenho de Onyewu. Na verdade, a minha implicação é só mesmo com Polga. Há anos que assim é.
Falava da defesa, mas não falarei mais. Minto, faltou-me isto: gosto muito, muito de Ínsua, embora seja mais a subir e a chutar de longe que gosto dele, do que propriamente lá atrás. Agora sim, não falo mais da defesa porque hoje pouco importam individualmente, interessa que todos joguem para ganhar. E porque com o aproximar da hora, farei cada vez menos sentido.
Nervos. Muitos.