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És a nossa Fé!

Insignificâncias

Tinham razão, estávamos na corda bamba, há lá resultado pior do que ganhar 2-1 em casa numa taça europeia? Ainda se tivéssemos perdido 0-1, aí sim havia lugar à poesia, ao deixem-me sonhar de Florbela Espanca, ao suplemento de alma a que só os heróis acedem.

A muito custo lá conseguimos empatar. Caramba os amarelos eram uns génios, cada passada uma obra de arte, cada cabeça levantada na hora do passe um certificado de elegância, enquanto nós, miseravelmente, arrastámos pelo campo a nossa mediocridade. Ah, e se não fosse Patrício outro galo cantaria, Patrício que dir-se-ia ter aterrado ali por acaso durante uns minutos, exactamente aqueles em que fomos salvos do opróbio. E esqueçamos o rasgo fortuito, típico do futebol, em que um rapaz às riscas empurrou à cabeçada a bola para dentro da baliza, um imponderável que não voltará a conhecer.

Triste, triste Sporting, pela segunda vez consecutiva a suspirar pelo final do jogo, esbugalhado de corda na garganta, sem um assomo, um laivo de classe, de joelhos mesmo – ao menos soubessem cair de pé.

Agora sim, está tudo acabado. A ver se seremos capazes de manter um módico de dignidade após o esmagamento pela fúria requeté, afinal só conseguimos insensatamente e por coincidência adiar o descalabro previsto aos pés do colossal Manchester City (embora o Chelsea sempre tenha outro carisma, com quem perder é a glória) e às mãos dos Metalúrgicos da Ucrânia, senhores de um finíssimo futebol latino. Conformado, Sá Pinto ainda suspira: "temos que acreditar" - pobre inconsciente...

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