Aviso claro
A arbitragem de Manuel Mota e seus hábeis auxiliares - pelos erros cometidos, pela dualidade de critérios, pelo que deixou fazer de anti-jogo e de jogadas violentas, pela profusão de cartões amarelos a jogadores nossos, o golo invalidado - enche-me de receio. Penso que a corporação dos árbitros, e o poder repartido que os nossos dois rivais detêm na comissão de arbitragem, nos fez um aviso claro: «não pensem que vai ser fácil, contem connosco!». Os truques permitidos e as vantagens dados ao adversário transformaram, apenas, o tradicional em produto sofisticado. A malha grosseira em renda de bilros. O 'de sempre' reapareceu. É um aviso sério. «Estamos aqui», disseram eles. Vigilantes, como habitualmente. Manuel Mota merecia o prémio de «homem do jogo». Sei que valho pouco, mas votei nele.