Não gosto de Cerelac
Vi ontem o Sporting empatar com o Rio Ave devido à influência de um adversário concreto. O homem do jogo, o homem que se destacou dos seus pares, a arma com que o Rio Ave bloqueou o Sporting. O homem jogou na posição "6" para travar as jogadas do Sporting no meio campo sempre que o Schaars passava o primeiro jogador do Rio Ave. Jogou a médio interior descaído para a direita quando era preciso bloquear o Capel e oscilava para o lado contrário para neutralizar o Carrillo. Domingos não reagiu. E o homem continuou. Aproveitou as faltas grosseiras para intimidar Wolfswinkel quando jogou na posição "9" e "sacou" os habituais cartões a João Pereira quando se assumiu como o criativo número "10", distribuindo jogo atrás dos avançados do Rio Ave. (O João Pereira continua a ser o único jogador que entra em campo já com um amarelo garantido). Vi mais. Vi este falso número"11" empurrar o Rio Ave com energia, fazer o jogo fluir no ataque e apoiar directamente o ponta de lança, impedindo depois o contra-ataque do Sporting com eficácia (ou devo dizer transição ofensiva?). Foi o homem da noite e impediu que o Sporting ganhasse o primeiro jogo desta imaculada Taça Lucílio Baptista. Parabéns, Cosme Machado, mas olhe que eu nunca gostei de Cerelac.