Rescaldo do jogo de hoje
Gostei
Da vitória em Guimarães. Foi o quarto triunfo da nossa equipa fora de casa neste campeonato. Depois das vitórias contra a Académica, Olhanense e Braga. Uma prova evidente da sua força anímica.
Do nosso segundo lugar. Estamos apenas a um ponto do FC Porto, em igualdade pontual com o Benfica, quando se completou um terço das jornadas desta Liga 2013/2014. Um lugar que permite manter a esperança bem acesa.
De confirmar a eficácia de Slimani. Cumpriu-se o que já sucedeu com o ponta-de-lança argelino: entrou, marcou. Resolvendo o jogo a nosso favor no último minuto do tempo regulamentar. É para isso que servem os pontas-de-lança. Quem criticou Slimani nas bancadas de Alvalade a esta hora já estará arrependido.
Da alteração táctica decidida por Leonardo Jardim. Uma vez mais, verificou-se o que já tinha sucedido em jogos anteriores: a equipa melhorou quando começou a jogar em 4-4-2. Uma vez mais, acertou em cheio nas substituições, que talvez devessem ter ocorrido mais cedo.
De Eric Dier. O treinador apostou nele como defesa central e o jovem inglês formado na nossa academia cumpriu a missão que lhe foi destinada com a sua melhor exibição desta temporada na equipa principal. Foi um dos mais inconformados com o empate a zero que permanecia à beira do fim, como ficou bem evidente naquele seu remate de cabeça, na sequência de um canto, que viria a ser completado da melhor forma por Slimani. Leão é mesmo assim: nunca desiste.
De Cédric. Outro inconformado. Ajudou a empurrar a equipa para a frente, sobretudo no segundo tempo, e centrou duas vezes com muito perigo, imprimindo maior velocidade a um jogo que pecava por excesso de lentidão.
De Rui Patrício. Seguro, atento e com reflexos rápidos sempre que foi preciso.
Não gostei
Da nossa exibição na primeira parte. A equipa esteve demasiado apática e presa de movimentos.
Dos nossos extremos. Carrillo e Capel pareceram quase sempre dominados pela defesa adversária, reagindo pouco e mal às marcações vimaranenses. Faltou-lhes um suplemento de ousadia. Foram bem substituidos.
De ver Carrillo sair a passo. O Sporting precisava de ganhar o jogo: cada minuto contava. Foi incompreensível ver o peruano a queimar tempo.
Da ausência de centrais no banco. A quase-lesão de Maurício fez recear o pior. Correu-se um risco porventura desnecessário.
Das intermitências de Abdoulaye. O defesa emprestado pelo FC Porto ao Guimarães, vindo de uma lesão providencial que o impediu de defrontar o seu clube de origem, pareceu totalmente recuperado neste jogo. Há coincidências tramadas. Mas devemos agradecer-lhe a involuntária "assistência" para o golo de Slimani.