Os nossos jogadores (10): Marcos Rojo
No início do Verão de 2012 era oficialmente contratado pelo Sporting um jogador que dava pelo nome de Marcos Rojo. Vindo do Spartak de Moscovo, custou na altura, aos cofres do Sporting, cerca de 4 milhões de euros.
Faustino Marcos Alberto Rojo nasceu em La Plata, Argentina, e na equipa da sua terra natal ganhou diversos troféus sendo o mais relevante a Copa Libertadores da América em 2009, alinhando pelo Estudiantes de La Plata.
Diversas vezes internacional pela selecção argentina, este defesa central cedo mostrou raça e muito carácter. Sá Pinto seria o seu primeiro treinador no Sporting, mas em pouco tempo outros treinadores chegariam: Oceano, Vercauteren e Jesualdo Ferreira.
Na época passada jogou a lateral esquerdo, a central e até a médio ala. Porém esta época Leonardo Jardim apostou, e bem, em colocá-lo apenas como central onde tem dado conta do recado. É um daqueles jogadores que sua a camisola e prefere partir que torcer. Todavia a sua impetuosidade tem-lhe valido alguns cartões amarelos que acabam por o inibir, na maioria das vezes, para a restante partida. Algo a rever…
Marcos Rojo é ainda senhor de um forte pontapé e já pode, este ano, festejar o golo, precisamente contra a Académica onde marcou o segundo do Sporting.
Há, no entanto, opiniões muito diferentes sobre este esquerdino. Ainda a semana passada, curiosamente, no diário Record o Doutor Carlos Barbosa da Cruz, considerava Rojo “o elo mais fraco” da actual equipa leonina. Não lhe sonegando algumas das razões para escrever o que escreveu, não me parece que o argentino seja a peça mais fraca da nossa equipa. Faltar-lhe-á claramente alguma maturidade que os seus 23 anos não deixam mentir. Mas é obviamente um verdadeiro “diamente” em bruto à espera de ser (ainda) devidamente lapidado.
Acredito piamente que muito em breve Rojo será um dos melhores defesas centrais do mundo. Assim a sorte o acompanhe. Porque talento tem ele!