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És a nossa Fé!

O jogo que Toshack não viu

Pais e filhos, pequenos e teens, namoradas, umas mais enfadadas do que outras, namoradas que levam namorados atrás, famílias e frango no tupperware e nunca as bifanas são tão boas como no início da época em que tudo promete.

Mas ontem em Alvalade, lembrei-me de quem não se falou - John Toshack.

Ao ser anunciada a linha durante a época de 1984/85 as bancadas primeiro intrigavam-se e, lá para o fim, não se coibiam de assobiar. O que redundou num dos infinitos disparates do Presidente de então, que foi o de correr com Toshack, mais a sua táctica dos 3 centrais. Estava o galês muito à frente do seu tempo e os medíocres resultados deveram-se muito menos a esta nova concepção de futebol do que à inépcia directiva em perceber que os poderes da bola migravam para norte, numa guerra que nos afundou irremediavelmente (até hoje).

Expulsas daqui as ideias de Toshack, elas foram acolhidas com aplauso na Real Sociedad, catapultando o treinador para uma famosa carreira espanhola. E no dia em que Toshack teve que jogar contra o Sporting aos comandos dos bascos referiu com um sorriso: "nunca perdi em Alvalade" - e assim voltou a ser. Nós sportinguistas, que nascemos para sofrer e fazemo-lo com donaire, ovacionámos de pé o nosso mister galês, mortinhos de saudades dele.

Quanto ao jogo de ontem, gostaria de saber o que se viu na televisão porque estou deveras espantado com os elogios a William, um fantasma que correu por todo o lado sem nunca se encostar a quem passava por ele, falhando passes e, bem à moda de Elias, apontando para os outros na hora de pedir a bola. "Deixaram-no jogar até ao fim para ver se fica" disse o céptico sócio atrás de mim - isto deve ter sido qualquer coisa que nos puseram na cerveja, só pode... Fora o equívoco, sonhou-se com a esperança de esta vir a ser a época em que Carrillo e Labyad despertam, quais belas sonolentas que viram príncipe, que Cissé seja muito mais do que aquilo que se viu e que os putos cresçam e apareçam porque estão a fazer muita falta. Pelos menos os manos João Mário e Wilson Eduardo estão cheios de vontade.

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