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És a nossa Fé!

Sérgio Conceição diz que "há uma ou outra equipa que não treinaria..."

Não faço ideia qual seria, se o Roma, o Marselha, o Nápoles ou o Palermo, mas há um clube que teria vergonha em o ter como treinador.

Chama-se Sporting Clube de Portugal. 

Até porque seria inadmissível a sua entrada como sócio pela violação do artigo dos estatutos que diz "Não podem ser admitidas como sócios as pessoas singulares que tenham contribuído, por comportamentos considerados indignos, para o desprestígio de qualquer instituição desportiva, cultural ou recreativa ou às quais, pelo seu comportamento, não seja reconhecida idoneidade para serem sócios do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.

 

SL

Nós, há dez anos

 

Tiago Cabral: «O Sporting publicou as suas contas anuais. Introduziu uma novidade, pelo menos ao nível do três grandes clubes em Portugal. Detalhou jogador a jogador todos os valores envolvidos na compra e venda dos seus passes. Chama-se transparência. Aguardemos pela publicação das contas dos outros dois.»

 

Eu: «Há anos que não se via tanto frenesim sobre aquisições de jogadores, reais ou imaginárias, na imprensa desportiva. A coisa começou logo na abertura do defeso, a 17 de Maio, quando o Record anunciou: "Rotariu para o ataque". Do Sporting, apesar de o jovem Dorin Rotariu, de 18 anos, ser exibido com equipamento encarnado na capa do matutino. Razão para esta manchete? O jornal esclarecia: "Sporting procura reforçar-se no estrangeiro". Como se um clube que gastou apenas cerca de 250 mil euros para contratar Slimani - considerado o melhor em campo em dois jogos do Campeonato do Mundo, Argélia-Coreia do Sul e Argélia-Rússia - precisasse de despender "no mínimo" um milhão para trazer este extremo-esquerdo do Dínamo que também pode adaptar-se a ponta-de-lança.»

A voz do leitor

«Este golo 900 de Cristiano Ronaldo foi exactamente como tinha de ser. Espectacular, de bola corrida e magistral em todos os momentos. Do cruzamento ao remate de primeira no sítio do ponta-de-lança, à celebração, modesta, agradecida e simples. O golo da vitória, marcado no estádio da Luz, pela selecção nacional e interpretado por dois Sportinguistas. Como tinha de ser.»

 

João Gil, neste meu texto

Hoje como há seis anos

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Reedito abaixo o texto que publiquei no És a Nossa Fé faz hoje seis anos, quando Frederico Varandas foi eleito presidente do Sporting por decisão soberana dos sócios.

Nada tenho a mudar ao que escrevi então. Pelo contrário, reforço hoje as palavras que deixei aqui.

 

...........................................

 

Contados os votos num dia histórico no Sporting, confirma-se a vitória daquele que sempre me pareceu o candidato mais preparado. Aquele que conhece bem o desporto-rei, que serviu o clube como competente director clínico durante sete anos, que trabalhou no departamento de futebol leonino e foi ali o primeiro a avançar corajosamente contra o desvario carvalhista, rompendo sem ambiguidades com uma gestão caótica e danosa enquanto outros, cá fora, se resguardavam. Aquele que, com inegável desassombro, soube erguer a voz no momento certo proferindo a palavra "não".

Ganha por margem confortável, com cerca de 42,3% dos votos - superando em 5,5% o seu principal oponente nesta campanha, João Benedito, que se apressou a felicitá-lo com elegância e galhardia. Margem que lhe permitirá gerir este grande clube, concentrando todas as energias e todo o seu talento ao serviço da centenária instituição de utilidade pública que tanto amamos.

 

O mais difícil começa agora. Terá momentos muito complicados no percurso que vai seguir-se. Atravessará horas de extrema solidão. Conhecerá invejas e ingratidões, próprias da natureza humana. Com firmeza e tacto, deverá recompor os cacos a que o presidente destituído em 23 de Junho reduziu o Sporting.

Frederico Varandas conduzirá esta empreitada com sucesso, acredito. Para bem desta incomparável massa adepta que não desiste nem deserta mesmo com prolongados jejuns de títulos. Unir o Sporting - seu lema de campanha - é prioridade máxima do novo presidente. Do meu presidente.

Do presidente de nós todos.

Nós, há dez anos

 

Eu: «Quantos exemplares de jornal se venderam este Verão à conta da baliza do Sporting? Nunca saberemos. Sei, isso sim, que Rui Patrício não deixou de constituir uma obsessão para certa imprensa. Quando a baliza era o problema número 1, bem real, de outros clubes (estou a lembrar-me do Benfica, por exemplo), algumas manchetes preencheram-se com problemas imaginários. Dando o passo maior que a perna, como bem ilustra este título bombástico do Record de 14 de Junho, que nem admitia a dúvida: dava-nos a certeza. "Vagner eleito", berrava o jornal, garantindo que Marco Silva "já escolhera" o estorilense para nosso guarda-redes. Por sua vez, Patrício rumaria ao Mónaco sem olhar para trás. Eis o jornalismo imitando as telenovelas. Com muita emoção, paixões à solta, cenas dos próximos capítulos - e uma relação muito distanciada com a vida real.»

A voz do leitor

«[Em 2018], se alguém dissesse que esta seria a realidade do Sporting em meia dúzia de anos, seria considerado um aluado, que vive fora da realidade. Até aqueles de fé mais inabalável poderiam estar algo cépticos. (...) Para aqueles cuja fé era no Messias de cabedal foi um ultraje outra pessoa ter conseguido este tipo de sucesso, com outra forma de estar. Está mais que claro que não irão ultrapassar o trauma e farão parte do grupo dos marretas para quem está sempre tudo mal.»

 

Salgas, neste meu postal

Obrigado, Roberto

Roberto Martinez é um grande sportinguista. Convocou Inácio, Trincão, Pote e Quenda e só não deu a mão a Nuno Santos (vindo de lesão, como Neto, 5 minutos antes do Euro) e Bragança (suplente, como Félix no Barcelona antes do mesmo Euro) para esconder melhor as suas cores.

Na hora da verdade, só deu minutos a Inácio e nem 90 foram, dando espaço a Silva para fazer má figura e chegar cansado às mão de Lage. Ainda pareceu alimentar a ideia de que Quenda se ia mesmo estrear antes de fazer 18 anos, mas não querendo que o adolescente se empolgasse demasiado, esqueceu essa ideia.

Para disfarçar ainda deu uns minutos a Pedro Gonçalves no primeiro jogo, mas não querendo submeter os bravos leões a jogar na Luz mais do que uma vez ao ano, foi inteligente e lançou antes Neto, Jota ou Leão de início e na hora de trocar, quando a poderosa Escócia ameaçava conseguir um pontinho, ao invés de pensar em Francisco, Pedro ou Geovany, fez o certo e lançou Félix, de regresso ao Chelsea, depois do regresso ao Atlético, tudo fazendo para não regressar a Lisboa.

Resultado: os quatro leões, titulares de uma máquina goleadora sem igual por cá, regressam a Alcochete frescos para o duro setembro que aí vem e o Sporting ainda poupou uns belos trocos em refeições e água quente, com a excursão do quarteto a Carnide. Obrigado, Roberto. 

Soma e segue

Diziam que está "velho". Alguns, os mais imbecis, zurram isto desde o final da década passada.

Aos 39 anos, Cristiano Ronaldo continua a calar estes idiotas. Acaba de marcar mais um golo decisivo, outro golo que deu o triunfo à selecção nacional. Desta vez contra a da Escócia.

Aconteceu aos 88', repetindo-se o que sucedera na partida anterior, frente à da Croácia: cruzamento perfeito do nosso Nuno Mendes e o melhor do mundo a enfiá-la no sítio certo. Pouco antes, aos 82', já havia enviado duas vezes a bola aos ferros. E aos 77', num precioso toque de calcanhar, ofereceu de bandeja um golo que o rapaz Félix desperdiçou, bem ao seu estilo.

Para tingir ainda mais de verde a noite da Luz, o primeiro golo (54') resultou de um grande disparo de Bruno Fernandes. Que hoje celebra o 30.° aniversário. Foi ele a oferecer a prenda...

Seguimos invictos na campanha da Liga das Nações. Com CR7 igual a si próprio: soma e segue. São já 901 golos, 132 pela selecção. 

Mais uma noite de pesadelo para a falange anti-Ronaldo: devem tomar doses reforçadas de pastilhas contra a azia. É a vida.

Ryan Gauld

Mais logo, na Luz, poderá estar  campo pela Escócia um rapaz que chegou muito novo ao Sporting, jogou na B, passou por vários empréstimos até ser cedido definitivamente.

Ryan Gauld foi mais um a quem o génio da táctica não deu hipóteses. Tinha de nascer 10 vezes, como Palhinha.

Foi alvo duma das decisões mais estupidas do nosso ex-presidente, forçado a regressar de Setúbal onde jogava e bem pela mão de José Couceiro, seu opositor nas eleições.

Pouco mais jogou nessa época.

Da péssima gestão que foi feita da sua carreira pelo Sporting podia depois ter dito o pior.

Mas sempre ressalvou a gratidão que tinha pelo clube, lamentando que as circunstâncias não tivessem permitido melhor.

Não sei se o iremos ver jogar, nem como está actualmente depois duns anos no Canadá, mas gostava muito de o rever a falar em bom português.

Muitos jogos vi dele pela B. Se me falam em Mateus Fernandes este,  ao mesmo jeito, não ficava nada atrás na mesma idade.

Tudo de bom para ti, Ryan Gauld !

SL

Onda verde

Os bilhetes postos à venda para o Arouca-Sporting esgotaram em poucos minutos no site do Clube. Como eu dizia por aqui, é cada vez mais difícil ver o Sporting a cores e ao vivo nos jogos fora de casa. Valeu-me um contacto lá na terra do Parlamento, os dois bilhetes de central estão assegurados. Após o Farense-Sporting, será o segundo jogo fora de casa em que estarei. Depois pensarei no caso do jogo com aquele clube de riscas verticais vermelhas e brancas. 

Tal como os bilhetes, as camisolas deste ano da Nike, que me parecem estar a ser utilizadas em todas as modalidades colectivas, estão a vender-se como pipocas. Qualquer um que vá aos estádios onde joga o Sporting percebe isso.

 

Entretanto a nossa equipa feminina desatou a vencer, dois ou três reforços aumentaram substancialmente a sua capacidade.

Começou com a conquista da Supertaça frente ao Benfica e continuou com duas vitórias por 2-0 na Islândia que lhe garantem o acesso ao play-off da Champions. 

 

Para a semana o pavilhão João Rocha também estará bem composto na 1.ª jornada da Champions do Andebol, na recepção ao VS Wisła Płock.

Para a outra, em Alvalade, o Sporting - Lille na Champions do futebol.

 

Entretanto St. Juste está quase pronto para regressar e ajudar a equipa. Se calhar estará já no banco, em vez do camarote onde esteve no clássico. 

Um verdadeiro festim de leão!!!

Desfrutemos!

SL

Nós, há dez anos

 

Edmundo Gonçalves: «Eu (e mais um ror de gente que acompanha a selecção), já tinha pensado, dito e escrito, que aquele grupo de jogadores sem o Ronaldo era assim uma coisa a raiar uma Finlândia, uma Islândia, enfim, uns gajos com pé frio. Ontem, mais uma vez, isso ficou provado! É claro para qualquer analfabeto futebolístico, que a Albânia (septuagésimo lugar do "ranking" da FIFA) nunca ganhará a Portugal! Mas ganhará com alguma facilidade à Finlândia! E à Islândia dará um baile de bola! Ora, foi o que aconteceu ontem.»

 

Filipe Moura: «É com pena que o digo, mas após o jogo de ontem Paulo Bento definitivamente não pode continuar à frente da seleção portuguesa. Não se espere que só com o afastamento do selecionador tudo passe a correr às mil maravilhas, mas claramente Bento não tem condições. O resultado de ontem é bem pior do que perder 4-0 com a Alemanha: é o pior que eu me lembro da seleção portuguesa.»

 

José da Xã: «A saída de Paulo Bento do comando da selecção, por muitos solicitada, incluindo eu próprio, jamais se consumará. Esta minha conclusão deve-se a uma questão que eu coloquei a mim mesmo: saindo Paulo Bento quem estará em condições de o substituir?»

 

Luciano Amaral: «Diz que a selecção não passa de uma montra de jogadores de Jorge Mendes e que eles jogam para se valorizarem. Não percebo. De cada vez que jogam pela selecção, é desvalorização garantida. Ouça, a continuar assim, o homem ainda se arruina.»

 

Eu: «Há metáforas mais infelizes que outras. A equiparação de jogadores profissionais de futebol a presas de caça, feita por jornalistas preguiçosos ou sem imaginação para elaborar títulos, é uma das mais lamentáveis que li neste defeso, onde o mau gosto foi nota dominante. Mas este até seria um problema menor se a informação fosse rigorosa. Ora nada disto sucedeu aqui: o jornal preferido do presidente do FC Porto, à falta de melhor notícia, entendeu estampar a 31 de Maio, em letras garrafais, nada menos que isto: "Leão caça na América do Sul". Podia ter sido no Levante, na Terra Nova, na Papuásia ou na Conchinchina: fica a ideia que apontaram para o primeiro lugar do globo para onde estavam virados no momento de fechar o jornal.»

A voz do leitor

«2018 foi há seis anos. Vários activos do clube em debandada. Um presidente ferido de morte por se envolver em demasiadas frentes de guerra em simultâneo. O Sporting vinha de cinco anos em que de facto se reergueu e voltou a entrar nas contas, mas a forma como terminou ameaçava um regresso às trevas. Escapava ainda o objectivo máximo de nos sagrarmos campeões nacionais e nem Jorge Jesus logrou cumprir esse desígnio. 2015/16 foi o mais perto que estivemos. No arranque da época 2024/25, é difícil olhar para trás e não reconhecer que estamos muito melhor do que até os mais positivistas podiam esperar.»

 

Salgas, neste meu texto

Lembrando um debate de ideias no blogue

25 textos aqui publicados no Verão de 2018

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Em Agosto e Setembro de 2018, durante a mais disputada e concorrida campanha eleitoral de sempre no Sporting, dedicámos quase um mês ao debate de ideias no És a Nossa Fé com a publicação de 25 textos de leitores, todos sócios do Clube. 

Na nossa parte a abertura foi tanta, devo confessar, que apenas conheço pessoalmente um destes signatários. A escolha para publicação deveu-se em exclusivo ao mérito do que escreveram.

Seis anos depois, vale a pena recordar aqui esses textos que contribuíram para a elevação da campanha e para tornar ainda mais influente o nosso blogue no universo leonino:

 

A ver passar os campeonatos. De João Gil.

«O Sporting não existe para formar homenzinhos. A Academia existe para formar jogadores e para os rentabilizar. Acontece que a Academia do Sporting o que tem feito é formar jogadores para os adversários se aproveitarem deles na plenitude deixando o Sporting a arder e a ver passar os campeonatos.»

 

Recuperar a alma leonina. De Luís Barros.

«Como se pode passar a tão famosa "mística" sem haver um ídolo ou um farol que incentive e crie a ilusão em futuros e jovens craques? Não se pode. Por isso, o Sporting vive com a "mística" da formação e da "criação" de dois craques planetários que o foram mas com as camisolas de outros clubes. Isto tem de mudar: o futuro Presidente terá de tomar isso em conta.»

 

Mecanismos de consulta aos sócios. De Sol Carvalho.

«Deixo já daqui o repto para que no futuro se adopte com mais frequência mecanismos de consultas que não têm necessariamente de ser Assembleias Gerais. Consultas propriamente ditas, referendos e outros mecanismos podem ser estabelecidos, de uma forma simples e directa (inquéritos, por exemplo), ou usando tecnologias modernas (informatização de consultas que podem atingir os sócios em todo o mundo).»

 

Aposta inequívoca na formação. De Luís Cunha Miranda.

«Não só maltratamos e cobramos mais aos jogadores saídos da Academia como não exigimos às direcções que, para comprarem o que se compra, mais vale termos profissionais a custo quase zero vindos de Alcochete. Permitimos esta suspeição de negociatas que não beneficiam o clube com a rotação de dezenas de jogadores de qualidade duvidosa.»

 

Cartilha para a formação da Academia do Sporting. De António Cruz.

«Todos os jovens atletas a ingressarem no clube deverão invariavelmente ter uma integração adequada à sua idade e gradual à medida que progridem de escalão como se fosse um plano de estudo com vista à aquisição dos saberes sportinguistas.»

 

Clube deve ser reconstruído por todos. De Ricardo Andrade.

«É costume dizer-se que "a história é feita pelos vencedores". Mas, independentemente do futuro próximo do clube do nosso coração, devemos ter atenção para não incorrer neste erro. O processo de cura do nosso clube não pode ser feito com divisões ou exílios. Tem que haver uma força unificadora entre os sportinguistas.»

 

As modalidades, o seu "prejuízo" e o "jornalixo". De Francisco Manuel Figueiredo.

«Desde que me lembro (e vão lá mais de cinco décadas), o Sporting é o clube das modalidades: do futebol como do ciclismo, do andebol como do ténis de mesa, da natação como do voleibol, do futsal como do bilhar… do Joaquim Agostinho, do Carlos Lopes, do Bessone, do Damas, (...) tantas e tantos que ostentaram e ostentam o mesmo emblema que Peyroteo e Francisco Stromp, Luís Figo e Cristiano Ronaldo.»

 

Do Marketing 1.0 para o Marketing 4.0. De Martim Bustorff.

«Caso eu tivesse a oportunidade de implementar uma medida, a primeira coisa que fazia era investir numa app única do Sporting para aproximar o clube dos sócios, com incorporação de novas formas de pagamento de bilhetes/Loja Verde (MBWay,etc.); informação com resultados em directo das várias modalidades; informação actualizada sobre os jogos nomeadamente trânsito, tempo esperado para entrada no Estádio, etc.»

 

Elogios despropositados a Bruno de Carvalho. De Eduardo Gradiz.

«Quando BdC entrou no Sporting teve logo à cabeça aquilo de que mais nenhum outro presidente do clube usufruiu: 18 milhões do Rojo mais 12 milhões do Bruma. Arrancou com 30 milhões: nunca nenhum presidente leonino dispôs desta tesouraria. De todos os exercícios de Bruno de Carvalho, ao longo dos últimos cinco anos, apenas um foi positivo, em cerca de 30 milhões de euros.»

 

Sem rótulos nem preconceitos. De Luís Ferreira.

«Em quem votará Bettencourt? Em quem votará Dias da Cunha? Em quem votará Roquette? E em quem votará Santana Lopes? E em quem votará Sousa Cintra? Destes ex-presidentes importa alguma coisa porque são sócios de plenos direitos. (Soares Franco, sabemos que vota em Ricciardi).»

 

Gestão desportiva fracassada. De Jorge Santos.

«Deixem lá de uma vez por todas de elogiar uma "brilhante" gestão desportiva que, na verdade, provou ao longo de cinco anos ser um verdadeiro fiasco. As maiores vendas que realizou, excepção feita a Slimani, foram as dos jogadores da formação e não jogadores contratados que tenham sido valorizados nos seus mandatos.»

 

Poder mandar e saber mandar. De Luís Morais.

«Quem trabalha na academia faz o seu trabalho e continuamos a formar e fornecer jogadores de altíssima qualidade. O problema acontece quando chegam aos seniores. Mas aqui já não é um problema da formação: passa a ser da estrutura profissional da SAD - e também dos adeptos. Sim, dos adeptos, que não perdoam a mínima falha a um jogador da casa.»

 

Voto por gestão desportiva ou voto por gestão financeira? De David Gorjão.

«A nossa margem de erro é mínima. Não devemos errar, pelo que devemos escolher um Presidente que nos lidere à glória, que viva e respire futebol, mas que saiba construir uma equipa capaz de gerir esta tão grande instituição, que é o Sporting Clube de Portugal, a nossa grande paixão.»

 

É hora de ser Sporting novamente. De Filipe Costa e Silva.

«Vamos apostar na criação clara e definitiva de um organograma de gestão para o futebol do Sporting, que permitirá ao futebol profissional e de formação reduzir significativamente toda e qualquer falha, agilizando todo o futebol.»

 

Por um corte com o passado. De Gonçalo Tomaz.

«Não quero Velhos do Restelo, truculentos engravatados ou viajantes espaciais. É altura de olhar com seriedade para quem de facto se preocupa com o nosso Sporting. Muito embora o ecletismo seja o nosso estandarte, tudo se resume ao futebol. Ganhámos tudo nas amadoras, estamos saciados? Não, não chega: queremos o futebol!»

 

Entre a razão e a emoção. De Manuel da Costa Cabral.

«Ao próximo Presidente e à sua equipa será exigida uma gestão profissional do Clube, nas mais diferentes áreas, desde logo na desportiva, mas também na vertente financeira, na comunicacional, nas áreas do marketing e comerciais, na gestão patrimonial. Uma gestão que tire o melhor partido do Digital, ou mesmo do Virtual (...), e aumente também a receita por essa via.»

 

Reconciliar, reformar, reconquistar. De Leonardo Ralha.

«A construção do plantel principal não mais poderá ser feita em cima do joelho ou a comando dos interesses deste ou daquele agente FIFA. Claro que nem todas as contratações resultam, e isto é válido para qualquer clube do mundo, mas no Sporting o scouting anda muito atrás dos rivais, capazes de potenciar jovens estrangeiros enquanto em Alvalade se tenta tapar os Doumbia com a excepção Slimani.»

 

A importância do lirismo. De Nelson Nogueira.

«Se as candidaturas à presidência do Sporting funcionarem apenas em prol de alguns bolsos, em interesse próprio, jogando com palavras ambíguas enquanto se afirmam em defesa do nosso clube, então serei um opositor em primeira linha. Pelo contrário, se existir alguém que o faça com um certo lirismo, pondo o Sporting acima de tudo, então estarei na primeira linha de defesa desse mesmo projecto.»

 

Seis sugestões. De Eugénia Martins.

«Gostaria que fossem revistas as situações dos sócios com quotas de reformados que perderam o direito ao voto pela antiguidade que tinham. Há sócios com 50 anos de filiação só com três votos porque há dez ou vinte anos passaram a usufruir de reformas abaixo do ordenado mínimo nacional.»

 

Aprender a viver uns com os outros. De Margarida Caldeira.

«Dá-me confiança ver toda uma nova geração de leões a quererem liderar o Clube, principalmente quando essa nova geração defende princípios de ética e de rigor. São os princípios do Sporting - e estes nunca mudam. Temos, finalmente, de aprender a viver uns com os outros. Com ideias diferentes, escolhas diferentes, mas garantindo o nosso ADN e querendo todos o mesmo: a glória do nosso Sporting.»

 

Não há voto útil nestas eleições. De Pedro Guerreiro Cavaco.

«Aplauso para todas as candidaturas que pretendem que a formação do clube volte a ser o que foi vários anos atrás, sem o desinvestimento verificado recentemente. E, por outro lado, aplauso para todos quantos pretendem que as modalidades se mantenham na senda vencedora e com o investimento necessário mas racional.»

 

O futuro do Sporting. De Augusto Faustino.

[O Sporting] precisa do tal Presidente com cultura e ADN do Sporting, com conhecimento profundo do Clube, mas com a coragem e a resiliência de ser capaz de, com coerência, frontalidade e isenção, enfrentar as duras batalhas internas, mas sobretudo externas, que o futuro nos reservará decerto.»

 

Conselho Consultivo Leonino. De Luís Francisco.

«Considero uma enorme mais valia, a todos os níveis, que o universo sportinguista possa pronunciar-se através de opiniões e sugestões, mesmo sem carácter vinculativo e que este mesmo universo possa ser representado num órgão consultivo do presidente e da sua direcção mas nunca num órgão electivo e sempre com elevado sentido de confidencialidade.»

 

Marketing como fonte geradora de receita. De André Granado.

«A própria dinamização do site do Sporting com conteúdos atractivos, jogos (tipo liga fantasy) pode incrementar substancialmente o tráfego orgânico do site e incrementar também as receitas, uma vez que podemos ter uma plataforma de publicidade para outras marcas que queiram publicitar os seus produtos, estabelecendo novas formas de receitas e de parcerias comerciais.»

 

Eleições justas: proposta de novo modelo. De Carlos Correia.

«Uma segunda volta traz problemas logísticos, de custos e de mobilização, dado necessitarmos no mínimo de marcar eleições em dois fins de semana consecutivos. (...) Os resultados podem não ser justos. O problema neste tipo de democracia é que, ao votarmos numa lista, estamos a tratar da mesma forma as listas em que não votamos. E não é tudo igual!»

Uma coisa nunca vista

Depois do mercado do Verão, o valor dos planteis dos 3 grandes de acordo com o TM é o seguinte:

1. Sporting, 383M€

2. Porto, 334M€

3. Benfica, 327M€

Para já a queda do Benfica é brutal. Sairam Rafa, João Neves, Neres, João Mário, Marcos Leonardo...

E o Porto resiste em 2.º apenas porque a venda do Galeno (25M€) abortou. 

No que respeita ao Sporting, Quenda aparece a valor 0, Harder a 2M€, Maxi Araújo a 7,5M€, Catamo a 10M€. Mesmo Gyökeres aparece a 65M€...

Quanto é que poderá valer no TM o plantel do Sporting no final da época?

Quanto é que poderá valer efectivamente no mercado nessa altura, considerando as diferencas entre os valores de venda actuais e os valores indicativos do TM?

Como se compara esse valor com a dívida a fornecedores da SAD?

Se alguém se lembrar duma situação assim nos últimos (muitos) anos, diga... Eu não me recordo de nenhuma, nem sequer no tempo da exigência e da competência negocial...

Segue então a lista ordenada dos valores TM :

Viktor Gyökeres 65.0
Gonçalo Inácio 45.0
Morten Hjulmand 40.0
Ousmane Diomande 40.0
Pedro Gonçalves 32.0
Marcus Edwards 20.0
Trincão 20.0
Zeno Debast 18.0
Hidemasa Morita 15.0
Nuno Santos 14.0
Geny Catamo 10.0
Iván Fresneda 9.0
Daniel Bragança 8.0
Eduardo Quaresma 8.0
Jerry St. Juste 8.0
Matheus Reis 8.0
Maxi Araújo 7.5
Vladan Kovacevic 6.0
Franco Israel 3.5
Ricardo Esgaio 3.0
Conrad Harder 2.0
Diego Callai 1.0
Diogo Pinto 0.5
Afonso Moreira 0.4
Geovany Quenda 0.0

 

SL

Nós, há dez anos

 

Adelino Cunha: «Paulo Bento foi não competente, Fernando Gomes continua não competente e o incompetente do médico devia ser claramente despedido. Com médicos destes, nem à Albânia ganhamos.»

 

Duarte Fonseca: «Paulo Bento continua a desvendar aos portugueses novos capítulos do manual completo da incompetência.»

 

Eu: «Em certas alturas a imprensa desportiva assemelha-se muito à imprensa cor-de-rosa. Até na escolha dos verbos utilizados para as manchetes. Uma das que mais me enterneceram neste defeso surgiu impressa na edição de 28 de Junho do imprescindível jornal A Bola. "Luís Felipe - O lateral que encantou Jorge Jesus", rezava o título em caixa alta do matutino. Num estilo digno de fazer inveja à Lux ou à Caras... Como sucede a qualquer derriço estival, no entanto, também este se eclipsou depressa. Do rubro encanto ao canto do cisne foi um curto passo. Luís Felipe, o homem da parangona, regressou ao Brasil: Jesus dispensou-o do plantel. Desta vez sem direito a manchete rubra e luzidia.»

A voz do leitor

«No Verão [de] 2018 a situação era o que era. A amnésia de alguns é estupenda. Eu estou com muita fé nesta equipa técnica e a ver vamos se será mais um ano de sucesso. A mim, o que ninguém me vai tirar, é a crença nesta equipa, como hei de acreditar daqui a dez anos noutro plantel leonino. Obviamente há altos e baixos, só que no universo leonino actual, apesar de tudo não ser perfeito, há muitíssimas razões de satisfação. Muitas mesmo...»

 

Jorge Luís, neste meu texto

O golo número 900 de Cristiano Ronaldo

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O futebol faz mover paixões e lega-nos memórias inesquecíveis devido à sua imparável força icónica. Pensei nisto ao ver ontem Cristiano Ronaldo marcar o golo oficial número 900 da sua longuíssima carreira como futebolista profissional. Foi no estádio da Luz, correspondendo da melhor maneira a um soberbo cruzamento de Nuno Mendes. Em posição frontal, sem deixar a bola tocar no chão.

Aconteceu aos 34 minutos do Portugal-Croácia, jogo inaugural da Liga das Nações que vencemos por 2-1. O primeiro havia sido marcado por Dalot logo aos 7', portanto aquele golo do melhor jogador do mundo revelou-se decisivo contra a excelente selecção croata, onde pontifica outro jogador fantástico: Luka Modric, que daqui a três dias festeja 39 anos - os mesmos que Ronaldo já tem.

Ao contrário do que se esperava, CR7 não celebrou o quase mítico n.º 900 - e o n.º 131 ao serviço da selecção nacional - com aquele seu salto que muitos tentam imitar nos relvados ou fora deles. Dirigiu-se a um dos cantos e ajoelhou. Como em prece de agradecimento por ter sido tão fadado com o dom do golo.

Permaneceu assim longos segundos, como se alheado da multidão que o ovacionava, até Bruno Fernandes ir ter com ele, fazendo sinal para que se levantasse. Então lá vimos o Ronaldo a que nos habituámos. Já quase quarentão mas exibindo ainda sorriso de criança cada vez que marca mais um golo. Como fazia em miúdo, quando jogava à bola na rua.

Querem um exemplo da magia do futebol? Pois é este mesmo.

{ Blogue fundado em 2012. }

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