De facto, a Liga cobre-se de rídículo e desacredita ainda mais o futebol português ao fazer aprovar articulados destes, com absurda menção à "saliva". Fazem-me lembrar a primeira vez que desembarquei em Macau, em meados da década de 80: por toda a parte, na ponte-cais, havia letreiros a dizer "favor não cuspir".
Que tal aprovarem também uma alteração ao regulamento disciplinar do campeonato proibindo expressamente a venda de droga por parte de directores de departamentos de "apoio aos jogadores"? Eu se fosse aos responsáveis do Sporting teria avançado de imediato com esta adenda. E queria ver o Benfica votar contra: dava-me algum gozo. Se é para brincar, brinquemos todos.
Quanto à interdição dos cigarros electrónicos, que de resto a legislação portuguesa já equipara aos cigarros tradicionais, não posso estar mais de acordo. Por maioria de razão, tendo o futebol a projecção social que tem, os agentes desportivos devem dar o bom exemplo.
Não percebo o que tem uma coisa a ver com a outra. Ou talvez perceba.
"A investigação teve início por denúncia do Benfica e a operação teve o sucesso que teve porque o Benfica colaborou naquilo que lhe foi pedido pela PJ. Felizmente e ao que se sabe Benfica não só denunciou como colaborou no que pôde para que a PJ tivesse sucesso na operação. A própria PJ já informou que o Benfica não está envolvido. Não foi encontrada nenhuma droga no estádio da Luz mas sim com o arguido e fora do estádio da Luz. A pessoa em questão já não trabalhava na Luz nem era motorista, o actual motorista de Vieira é o Ricardo já há 7 anos. O carro foi comprado por leasing e o ex-funcionário ficou com o automóvel e era ele que pagava o leasing porque ele já estava em seu nome."
Claro que o presidente do SLB agora tem outro motorista. Que remédio: o anterior hoje em dia só conduz carrinhos de linhas no estabelecimento prisional. Podia ser o próprio Vieira a conduzir, claro. Mas consta que ele só tem carta de pesados.