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És a nossa Fé!

Maus pés

A "ciência" do futebol actual está orientada para a questão mais complexa do jogo: a criação de oportunidades de golo. Contra um adversário creditado como difícil o Sporting criou 11 - 11! - oportunidades, o que é extraordinário; não converteu nenhuma, o que é assombroso. Aquela depende do treino colectivo, esta prende-se com o treino individual. Há qualquer coisa que está a falhar muito no Sporting.

A simulação como metodologia de treino

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O Edmundo já falou nisto mas é evidente nestas duas imagens do jogo de ontem.

É importante perceber onde está a bola e quem promove o contacto.

A bola está do lado esquerdo de Evanilson e o avançado do Porto faz um movimento da esquerda para a direita, esquece a bola e vai promover o contacto com Porro.

Ver a posição do braço direito de Evanilson na primeira e na segunda imagem. O braço de Evanilson atinge o rosto de Porro antes de qualquer toque do defesa, é, também, a perna direita de Evanilson que vai à procura do contacto.

Como mostro acima, ponto 4.9.5. há um treino específico para isso, chama-se simulação, nada do que acontece em campo com os atletas do FC Porto é por acaso.

As quedas na área são treinadas, são aperfeiçoadas, fazem parte da metodologia do treino.

É claro que podemos continuar a pensar que o Sporting perdeu o jogo por causa da bola de golfe que Pepe, supostamente, encontrou no relvado.

O segredo

É melhor escrever isto agora antes que tenha razão para me arrepender.

Vi nesta primeira parte contra o Tondela coisas que já não via a equipa do Sporting fazer talvez há mais de um ano. 

O princípio é simples: cada jogador que recebe a bola tem sempre duas ou mais opções de passe diante dele. "Diante" precisamente, e não atrás ou ao lado. Isto permite que tenha havido mais passes certos do que talvez toda a primeira volta e que cada jogador saiba sempre o que fazer.

Os peritos de sofá gostam muito de rabiscar linhas no papel como se futebol fosse matrecos e gaguejar uns números como se o futebol fosse um indicativo telefónico. Ora a táctica é uma batata, o que conta é a dinâmica. E a dinâmica resulta de 3 coisas - treino, treino e treino. Quer dizer que era isto que faltava, talvez porque não havia quem o soubesse fazer.

Estado de emergência e treino - incompatível ou não?

Vivemos tempos difíceis e o estado de emergência exige limitações de circulação e de contacto.

Além disso, a alteração das nossas rotinas diárias no trabalho e nas relações familiares/sociais implica graves mudanças.   

Os atletas profissionais devem estar preocupados com a sua condição física e psíquica à data mas também com os efeitos que esta pausa pode acarretar no seu futuro.

Manter uma alimentação saudável e respeitar períodos de descanso são regras de ouro mas num caso destes a rotina de treino e de competição são condições essenciais. Neste nível, treinar em casa não é solução.

Já compreendemos que não é possível manter a rotina de competição, mas será impossível afastar a rotina de treino?

Durante anos, assistimos às pausas das Ligas durante o mesmo período, quando os jogadores aproveitavam para gozar as suas merecidas férias. Por acaso alguém acha possível que este ano os jogadores não gozem um período de férias no Verão? Até poderá ser mais curto do que é habitual mas vão gozar.

Este ano a realidade é diferente e como tal, também devíamos equacionar o que podemos fazer diferente. Não sabemos qual o modelo adoptado para a conclusão da Liga ou para o apuramento de competições internacionais mas devíamos estar a preparar o futuro.

Durante anos, após as férias, a regra era os jogadores saírem de Portugal em estágio com os seus colegas, no intuito de treinarem e ganharem rotinas de equipa.

Por vezes, e quando existiam fracos recursos económicos, as equipas chegavam a realizar pré-temporadas nas Academias. Até tivemos um clube em Portugal que pretendeu utilizar a Academia de Alcochete na sua pré-época.

Alias, os treinadores são unânimes quando referem que a pré-temporada é um dos momentos mais importantes da época e que uma equipa sem pré-temporada não é equipa.  

Assim, indo diretamente ao que interessa, qual a razão de o período de quarentena não ter sido passado em Alcochete, a treinar e trabalhar com os atletas?

Podiam ter ficado todos em Alcochete a dormir, comer, trabalhar e descansar. Seria injusto para os profissionais? Compreendo o sacrifício de estarem fechados no local de trabalho, sem acesso à sua família. Mas já não fazem tudo isso quando vão para as pré-temporadas?

Seria uma exceção à regra num período em que todos fazemos sacrifícios.

Se não queriam ficar todos em Alcochete, podiam ter optado por uma solução alternativa. O futebol americano treina os sectores (defensivo e ofensivo) em separado.

Por exemplo, durante os primeiros quinze dias de quarentena, permanecia em Alcochete a equipa técnica com os jogadores do sector defensivo e os restantes ficariam em casa. Volvido esse período, o sector atacante permanecia em Alcochete na companhia da equipa técnica e o sector defensivo ficava em casa durante o período de quarentena.

Será esta ideia tão descabida, nomeadamente num clube onde a equipa técnica é recente e necessita tempo para conhecer o plantel e treinar com os jogadores?

Para mim não é.

Mas como é que se treina no Sporting?

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Pela enésima vez, Marcel Keizer chegou-se ao microfone, na conferência de imprensa, para debitar um daqueles chavões a que já nos habituou em inglês macarrónico e mastigado: «Jogámos mal.»

Com tantos jornalistas presentes nestas desoladoras sessões públicas, espanta-me como é que ainda nenhum fez ao técnico oriundo do país das tulipas a pergunta que há muito se impõe: «Afinal o que fazem vocês durante os treinos?»

Como ninguém a faz, deixo-a eu aqui.

William insatisfeito e João Mário a aprender italiano?

Hoje de manhã, ao ver as imagens publicadas na página oficial de Facebook do Sporting, referentes ao primeiro treino do nosso mais recente reforço, Joel Campbell, fiquei bastante preocupado por 2 motivos. E muito sinceramente até estranho os jornais não terem pegado nisto.

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Ora vejam só o ar de poucos amigos de William Carvalho. Pelas caras fechadas que se vêem na fotografia, o ambiente não deve ser o melhor.

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Estará João Mário já a preparar a sua ida para o Inter, aprendendo italiano com Schelotto?

PS: Peço desculpa por este estúpido exercício de recreação, mas foi só para saber o que sentem alguns jornalistas, quando inventam determinadas notícias que podemos encontrar em certos jornais ou programas televisivos.

Uma bela manhã sportinguista

Férias de Páscoa: ontem, às 9 da manhã, lá estava com os meus rapazes e os amigos à entrada da Porta 1 do Estádio José Alvalade para os deixar a assistirem ao treino aberto. Fui trabalhar e voltei a pegá-los à hora do almoço, estavam a acabar as cerimónias da primeira pedra do Pavilhão João Rocha. A rapaziada estava um pouco triste: apesar de terem arranjado uns autógrafos, não tinham visto os melhores jogadores, por causa das convocatórias para as selecções: Patrício, Cédric, Paulo Oliveira, Tobias, William, Nani, Carrillo, Slimani, Gauld... Vendo bem, quase toda a equipa A. Para os compensar, levei-os ao Kentucky Fried Chicken ali ao pé e comemos umas aves da Segunda Circular.

{ Blogue fundado em 2012. }

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