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És a nossa Fé!

Fogo amigo

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É comum entre militares dizer-se que o fogo amigo mata mais que o do inimigo (se assim não for que me corrijam os militares que por aqui possam passar, incluindo o presidente do Sporting Clube de Portugal, claro).

Ora ontem o fogo do amigo, foi um fogo amigo, numa entrevista morna e sensaborona que Frederico Varandas deu a Rui Santos na CMTV da TVI.

Não me interpretem mal... Na resposta às perguntas feitas pelo entrevistador, o presidente do Sporting esteve bem. Eu diria que esteve até muito bem! Gostei do que ouvi e da forma como as respostas foram dadas. Frederico Varandas foi claro no seu raciocínio e claro também no discurso, o que é uma evolução notável, de modo a que se entendesse bem a sua mensagem.

Ou seja, se aquilo tivesse sido uma entrevista à Caras, passe a publicidade, o objectivo teria sido atingido com mérito. Uma coisa assim em forma de registo monocórdico, num tom intimista, uma conversa de café. E dessa parte eu gostei, confesso.

Faltaram no entanto na entrevista de ontem muitas perguntas que eventualmente poderiam ser inconvenientes e que a maioria dos sócios e adeptos que a estavam a ver gostariam de ver respondidas e essas, ou foi acordado previamente que não seriam feitas, ou Rui Santos estava mal preparado. Provavelmente ambas e seria interessante sabermos o "estado da arte" e o que se propõe fazer para endireitar a casa.

Desta entrevista quero realçar dois aspectos, um positivo e outro negativo, a saber: Positivo, a garantia dada pelo presidente e na qual eu acredito, de que o Sporting não será apanhado nas malhas destes processos que por aí andam a ser investigados; Negativo, a chamada à entrevista, por Rui Santos, de Bruno de Carvalho. Não havia qualquer necessidade (se a pergunta estava no guião, não sendo necessária, a resposta ainda assim foi esclarecedora).

Ficámos a saber que Frederico Varandas se recandidatará, portanto espero que o espírito democrático que apesar de tudo (falo das guerras de guerrilha que se vão mantendo em banho-maria) se vive no clube, permita que a SportingTV cumpra o seu objectivo de informar os sócios e promova debates entre os vários candidatos, esperemos que mais dois ou três e que os próprios se prontifiquem a comparecer, para esclarecimento dos seus programas e linhas de acção.

 

Nota: Este postal não tem a pretensão de fazer um balanço da presidência de Frederico Varandas, antes de "analisar" a entrevista dada pelo presidente a Rui Santos, por quem de comunicação não percebe "um boi"...

A ver o Europeu (5)

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A IMPORTÂNCIA DE TER MEMÓRIA

Há cinco anos, o "grande educador da classe operária", que já consumiu mais tempo de antena do que qualquer outro até hoje e fala com a cadência dos relógios de cuco a dar horas, encarregou-se desde o primeiro instante de profetizar um percurso péssimo à selecção nacional. Talvez porque o seleccionador se chama Fernando Santos e não Carlos Queiroz, seu favorito.

 

Entre os dislates que debitou em antena, anotei estes:

«A selecção nacional está transformada no clube do Ronaldo.»

«Com todo o respeito pelos nossos adversários, a Croácia e a Polónia são boas equipas mas não são testes a sério.»

«Agora, depois das 'tangentes' perante a Croácia e a Polónia, já é tarde para despertar para o 'grande futebol'.»

«Nós não encontrámos até agora um grande adversário.»

«A França é uma equipa que me encanta.»

«A França é uma equipa fresca, que joga um futebol positivo.»

«Esta equipa [País de Gales] cultiva uma certa alegria no futebol e dá gosto vê-la jogar.»

«Nós não fomos melhores que a Croácia, não fomos melhores que a Croácia. A Croácia foi melhor que nós.»

«Eu gostei muito do futebol da Itália e lamento muito que a Itália tenha saído.»

«A Alemanha tem as dimensões todas do futebol. É uma equipa super-equilibrada, com várias soluções, poderosa fisicamente, tecnicamente muito bem dotada, com uma dimensão táctica. Os jogadores alemães são fantásticos.»

«Este é um Portugal que se afasta muito daquilo que tem sido o seu padrão do ponto de vista do comportamento desportivo.»

«Eu só dou grande mérito a Portugal quando ganhar a final.»

«A selecção nacional, na final, foi melhor sem Ronaldo do que com Ronaldo.»

 

Elogios para tudo e todos, excepto para a selecção nacional. Que acabaria por sagrar-se campeã europeia.

Construção antecipada de uma narrativa sempre a pensar no iminente desaire português. Que - para azar do narrador - jamais aconteceu.

Do princípio ao fim, um odiozinho de estimação a Cristiano Ronaldo. Que nesse mesmo ano voltaria a ser eleito melhor jogador do mundo.

Incoerência total face aos argumentos debitados em 2010, quando defendeu Queiroz com unhas e dentes apesar da medíocre prestação portuguesa no Mundial da África do Sul. Ao ponto de, no rescaldo desse certame de tão má memória para nós, ter proclamado esta pérola: «Carlos Queiroz pensa o futebol, em termos de organização, como poucos em Portugal.»

 

Este ano ainda não tive pachorra para ouvir tal pitonisa. Nem sei se ainda pontifica na pantalha. 

Valerá a pena?

Pérolas de Rui Santos (59)

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«Ficou quase definida a questão do título. Obviamente, há ainda um Porto-Benfica, vai ser talvez o xeque-mate dado pelo Benfica. Este jogo com o Sporting [em Alvalade] demonstrou a supremacia do Benfica no futebol português. É uma vitória justa e expressa uma coisa: o Benfica está demasiadamente grande para aquilo que é a dimensão do futebol português.»

Jornal da Noite da SIC, 18 de Janeiro de 2020

Da arte de furtar

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Críticas unânimes dos especialistas de arbitragem a Nuno Almeida, que ontem, em Alvalade, deixou por marcar um penálti cometido por Ricardo Costa sobre Plata - de pitons em riste, num lance em que poderia ter inutilizado o jovem equatoriano para a prática do futebol - e manteve o sarrafeiro impune em campo, sem lhe mostrar o mais que merecido cartão. Da cor do Ferrari do apitador. *

 

Duarte Gomes (A Bola): «Penálti por assinalar, por infracção clara de Ricardo Costa sobre Gonzalo Plata. A entrada tem velocidade, intensidade e perigo para a integridade física do jogador leonino. O central devia ter sido expulso.»

Fortunato Azevedo (O Jogo): «Grande penalidade por assinalar. Ricardo Costa, ao atacar a bola de lado com uma das pernas, com força excessiva, pôs em perigo a integridade física de Gonzalo Plata. Falta grosseira, para cartão vermelho directo.»

Jorge Coroado (O Jogo): «Ricardo Costa projectou-se a alguma distância com a sola da bota e atingiu o pé de Gonzalo Plata. Conduta violenta justificadora de grande penalidade que não foi assinalada

Jorge Faustino (Record): «Ricardo Costa, num tackle em salto e de sola, acertou no pé de Plata de forma perigosa (por acaso também tocou na bola). O VAR chamou, mas o árbitro, mal, não aceitou. Ficou penálti por sancionar

José Leirós (O Jogo): «Nuno Almeida errou ao ver no campo e voltou a errar ao ver as imagens no VAR. Ricardo Costa foi à bola e ao adversário, atingindo Gonzalo Plata e derrubando-o. Penálti por assinalar

Marco Ferreira (Record): «Ricardo Costa entra de forma negligente sobre Plata na tentativa de jogar a bola. Árbitro é alertado pelo VAR que, após visionar as imagens, assinala pontapé de canto. Penálti por assinalar e cartão amarelo por exibir.»

Rogério Azevedo (A Bola): «Penálti claro por assinalar por falta de Ricardo Costa sobre Plata. O VAR chamou a atenção de Nuno Almeida, mas este insistiu no erro. Caiu, assim, em duplo erro. Aliás, triplo: Ricardo Costa deveria ter sido expulso.»

 

* À atenção do Sr. Rui Santos, que na SIC Notícias tem insistido, com base em critérios pseudo-rigorosos, que o Sporting é o clube «mais beneficiado pelas arbitragens».

Hoje giro eu - Quando o mau Bruno põe em xeque o bom Bruno

Bruno de Carvalho insiste em recorrer ao Facebook, agora para destratar o comentador da SIC Notícias, Rui Santos. Já não há contenção, nem boa vontade, fervor e sentimento sportinguista, que cale a minha indignação perante aquilo que considero ser um verdadeiro "hara-kiri" que o presidente leonino vem praticando, retirando ele próprio da cena e agenda mediática o essencial, a divulgação dos emails que envolvem o Benfica e o juízo que sobre eles diariamente é feito na opinião pública (para além do que resultar da investigação do Ministério Público/Polícia Judiciária).

A recente cruzada contra Rui Santos é gratuita e desprovida de qualquer conteúdo estratégico. Para além disso, é machista, misógina e vulgar. Falar de "gajas, cabelos, gengivas (!!!) e piquinho a azedo" é algo absolutamente desprovido de bom-senso, meros insultos sem uma intenção programática, apenas um desejo pessoal revelado no final: promover um empate técnico (!?).

Aceito que Rui Santos seja vaidoso, pretensioso até, que às vezes vá demasiadamente longe na defesa de uma convicção (com Paulo Bento pareceu incorrer numa cruzada pessoal), mas o que ninguém pode dizer deste comentador é que ele não é independente - o próprio presidente não o classifica como encartilhado -, livre e directo, afrontando há anos diversos poderes, sem nunca se submeter a ser um prosélito do regime, podendo até ser considerado um arauto de mudanças no sentido da Verdade Desportiva. 

Bruno propõe um empate xadrezístico a Rui Santos, mas a profusão dos seus comentários sugere que o mau-Bruno está a fazer um "xeque-ao-rei" ao bom-Bruno, ameaçando o "mate". O mau-Bruno vai abrindo sucessivos campos de batalha - agora ofendeu as nossas leoas - e, no reino do leão, ameaça devorar o bom-Bruno, aquele já quase personagem mítico a quem devemos a sustentabilidade, a devolução da alma e fervor clubisticos, o temor e respeito dos adversários. 

Tenho imensa pena de ver este estado de coisas e deixo uma questão: como é possível que o nosso director de comunicação permita que isto esteja a acontecer? Ou é uma mera caixa de ressonância ou, na analogia encontrada pelo presidente para atacar RS, um espelho mágico (trágico?) - "espelho meu, espelho meu" - a quem o mau-Bruno se dirige e aí, na minha modesta opinião, está a mais no clube ou, se não concorda, faça algo no sentido de evitar esta exposição despropositada do presidente e, caso não o consiga, obviamente demita-se.

Bruno de Carvalho refere inúmeras vezes a votação massiva que teve nas últimas eleições. Fala muito disso, mas parece não o interiorizar. O resultado expressivo que teve constitui para si um motivo de orgulho, mas é também uma enorme responsabilidade. Os moderados são a sua base de apoio, mas são um "swinging vote", gente crítica. A deriva que vem protagonizando pode retirar-lhe esta protecção e deixá-lo exposto a dois tipos de radicais: os que, com agenda própria, vão, desde o início dos seus mandatos, diáriamente desgastando-o, com isso procurando abrir brechas para substituí-lo rápidamente e aqueles que lhe darão apoio incondicional, a sua guarda pretoriana, mas que, em contrapartida, exigirão a vitória a qualquer preço. 

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Auto-flagelação na SIC Notícias

«Temos que dizer honestamente: qual foi o 'tubarão' que Portugal apanhou?»

Rodolfo Reis, na SIC Notícias (3 de Julho). Esquecendo que a França, a outra finalista do Europeu, tinha até essa altura enfrentado uns "tubarões" chamados Roménia, Albânia, Suíça, Irlanda e Islândia

 

«Na primeira fase tivemos uns carapauzinhos alimados para devorar. E não devorámos.»

Rui Santos, no mesmo programa (Play-Off)

 

«Dá a sensação de que neste Campeonato da Europa não há outra alternativa a não ser o futebol defensivo, táctico, muito carregado tacticamente [da selecção portuguesa]. O País de Gales, o nosso adversário [das meias-finais], é a demonstração exactamente ao contrário: não tem que jogar num futebol defensivo para estar onde está.»

Rui Santos, idem

 

«Portugal tem melhores jogadores, mas melhor equipa tem o País de Gales. É uma equipa mais bem formatada, jogadores a jogarem nas suas posições, com um futebol com a baliza sempre no objectivo, mas defendem sempre em bloco. É uma equipa que luta sempre pela posse de bola em cada centímetro do campo.»

Rodolfo Reis, idem

 

«Esta equipa [País de Gales] cultiva uma certa alegria no futebol e dá gosto vê-la jogar.»

Rui Santos, idem

 

«Eu gostei muito do futebol da Itália e lamento muito que a Itália tenha saído. Significa que há equipas que jogam futebol, e que jogam futebol no campo todo, e a Itália demonstrou isso.»

Idem

 

«A Alemanha tem as dimensões todas do futebol. É uma equipa super-equilibrada, com várias soluções, poderosa fisicamente, tecnicamente muito bem dotada, com uma dimensão táctica. Os jogadores alemães são fantásticos. Para mim o grande jogador é o que tacticamente cumpre de acordo com aquilo que é um plano global e que depois tem para cada um tarefas individuais importantes.»

Idem

 

«A França é uma equipa fresca, que joga um futebol positivo.»

Idem

 

«Este Europeu mostrou três ou quatro grandes equipas, muito interessantes, boas, capazes de jogar um futebol de dimensão total, ao contrário de Portugal, que não tem essa dimensão total.»

Idem

 

«Nós não fomos melhores que a Croácia, não fomos melhores que a Croácia. A Croácia foi melhor que nós.»

Idem

 

«Esta é uma das grandes falhas de Portugal: no momento contra-ofensivo não é rápido nem agressivo. (...) Este estilo demasiado defensivo, muito carregado tacticamente, faz com que Portugal passe ao lado de uma imagem de marca que devia ficar clara na Europa do futebol.»

Idem

 

«Eu não me revejo neste futebol.»

Idem

Pérolas de Rui Santos (55)

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«Detestei a primeira parte. Tenho que dizer que detestei a primeira parte. Acho que a primeira parte foi extremamente táctica.»

 

«Este é um Portugal que se afasta muito daquilo que tem sido o seu padrão do ponto de vista do comportamento desportivo.»

 

«Este percurso tem muito a ver com os adversários que apanhámos.»

 

«Nós não encontrámos até agora um grande adversário.»

 

«A França é uma equipa que me encanta.»

 

Ontem à noite, na SIC Notícias, analisando o Portugal-País de Gales

Pérolas de Rui Santos (53)

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«Nada do que aconteceu neste Campeonato da Europa deve ser considerado um êxito, bem pelo contrário.»

 

«Com todo o respeito pelos nossos adversários, a Croácia e a Polónia são boas equipas mas não são testes a sério.»

 

«Agora, depois das 'tangentes' perante a Croácia e a Polónia, já é tarde para despertar para o 'grande futebol'.»

 

«Não é por acaso que a crítica internacional não tem sido generosa para Portugal. O futebol, de facto, não encanta.»

 

«Considerando tudo o que a selecção (não) fez, apetece dizer-lhe: não querem deixar uma imagem impressiva à Europa do Futebol?»

 

Hoje, no Record

Vergonha extra, a coragem de ser lampião

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A imagem foi tirada do programa de Rui Santos, Tempo Extra, da última terça-feira, como a hora que está no écran é 02:23, seria essa hora do dia 2016.04.27... isto para os mais curiosos que queiram ir pesquisar ou ver as gravações automáticas na televisão.

Tinha sido alertado para este programa por um comentário neste post, supostamente, Rui Santos teria dito que o Benfica iria à frente com quatro pontos se...

Na verdade aquilo que Rui Santos disse no programa citado e que está aí à vista de todos é que se existisse VERDADE no nosso futebol o Sporting iria à frente com 75 pontos (na minha opinião seriam mais).

O título deste post é fácil de explicar, cumprem-se hoje, precisamente, quatro anos que jpt nos disse o que é um lampião, um bandido e um ladrão do nordeste brasileiro... pouco amigo da verdade, acrescento eu.

Rui Santos: dois pesos, duas medidas

I

Sobre o penálti cometido por Tonel no Sporting-Belenenses ao pôr a mão na bola, Tempo Extra (SIC Notícias), 1 de Dezembro:

«Há claramente um movimento intencional de Tonel.»

«Isto é muito grave para o jogador do Belenenses. É uma irresponsabilidade!»

«Foi uma acção deliberada.»

«Um jogador com esta maturidade, com este perfil, não pode fazer uma coisa destas. Isto é incompetência, é irresponsabilidade.»

«Eu se fosse responsável do Belenenses não estava contente, eu se fosse treinador do Belenenses não estava contente, eu se fosse presidente da SAD do Belenenses não estava contente. Há um prejuízo claro da equipa do Belenenses, em termos desportivos, em função de uma acção deliberada de um jogador que tem responsabilidades, que tem experiência e que não se pode fazer ao lance como se fez.»

«Um defesa com aquela experiência não pode fazer aquilo.»

«Não se entende.»

«Este lance é todo ele atípico, muito estranho... O facto de o jogo estar a acabar e de ser um ex-jogador do Sporting torna as coisas mais complicadas.»

 

II

Sobre o penálti cometido por Ofori no Benfica-Académica ao pôr a mão na bola, Tempo Extra (SIC Notícias), 8 de Dezembro:

«O jogador Ofori tem claramente a noção de que bola lhe vai cair e coloca o braço à mão. Eu sei que o futebol é um jogo dinâmico. Quem lá está dentro naturalmente tem uma emoção e tem uma tensão própria. Temos de ter algum cuidado no sentido de perceber que uma coisa é estarmos sentados a observar o futebol e outra coisa é jogá-lo. E jogá-lo é uma coisa completamente diferente. E tem as suas tensões e tem os seus momentos. Alguns momentos são até quase irracionais. Mas, evidentemente, jogadores profissionais com alguma experiência têm que ter noção das consequências de algumas situações.»

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