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És a nossa Fé!

Do desportivismo inglês à canalhice tuga

Cristiano Ronaldo homenageado por adeptos rivais

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Como é diferente a cultura desportiva em Inglaterra comparada com a existente em Portugal. Ontem, ao minuto 7 do jogo Arsenal-Manchester United, o público de todas as bancadas levantou-se num vibrante aplauso a Cristiano Ronaldo, de luto por ter perdido há dias um filho bebé. Repetindo o que já sucedera em Liverpool.

A equipa londrina venceu 3-1, com CR7 a marcar o golo do United. O melhor jogador do mundo não festejou: benzeu-se e apontou para o céu, como esta imagem testemunha. Comovendo adeptos e adversários.

O que menos importa é o resultado. Interessa, sim, salientar este exemplar gesto de desportivismo, acima da clubite doentia. Culminando uma semana em que por cá, nas redes sociais, se vomitou toda a espécie de ódio contra o campeão português. «Miséria moral», chamou-lhe o Rui Calafate na sua coluna do Record, também ontem. Aludindo aos canalhas que «celebraram a perda de uma vida humana para mostrar a inveja sobre o jogador, a sua mulher e respectiva família». 

Que muitos desses canalhas tenham cidadania portuguesa torna este lixo humano ainda mais desprezível. E torna a nobre atitude do público inglês, aplaudindo um jogador rival, ainda mais louvável.

Questiono-me se algo semelhante poderia acontecer num estádio em Portugal. Vendo e lendo tantas expressões de intolerância e rancor, cada vez mais generalizadas, sinto-me inclinado a concluir que não.

O lagartismo

Se houve jogador criticado nas redes "lagartas", na época passada, foi João Mário. Sei bem do que falo: muitas vezes vim aqui defender o campeão europeu, agora também campeão nacional, desses dardos venenosos disparados por gente que se diz adepta do Clube.

Verifico agora que as mesmas redes desataram a criticar a SAD leonina por não fechar acordo com o mesmíssimo jogador, ainda há pouco tão contestado. 

Eis o lagartismo em todo o esplendor. Tentando contaminar o Sporting, uma vez mais. Nunca falha, mês após mês, ano após ano, seja quando for.

Leão com mérito

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Em certas cloacas sociais pintalgadas de verde sujo, alguns pseudo-sportinguistas continuam a insultar o nosso técnico, chamando-lhe "lampião" e "amendoim", entre outros mimos.

Estes imbecis nem percebem que o benfiquista Amorim dá-lhes todos os dias lições de geuníno sportinguismo.

Ele sim, é Leão de mérito. Com juba.

E ruge, enquanto os outros miam.

FORSSA PRAZIDENTE

Já não bastavam os vídeos de Ricciardi, temos agora Bruno de Carvalho a lançar um novo a cada doze horas. Uma pseudo-competição pelo título de macho-alfa das redes sociais.

Os likes e os comentários são sempre os mesmos. "Tu é que és o nosso presidente", "Força", etc. As pessoas têm toda a legitimidade para não se reverem em Varandas, têm toda a legitimidade para quererem Ricciardi, Bruno de Carvalho ou qualquer outro. Têm é que perceber que o Sporting não se governa com vídeos de 10 segundos onde se tenta fazer uma anedota.

E quem é que pensa no Sporting? Isto é tudo mau demais.

O Sporting é um assunto demasiado sério para ser levado neste tom. E se nenhum dos dois percebe, não merecem a visibilidade que têm no Universo Sportinguista.

Quando as redes sociais estão rotas

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O Twitter do Sporting anunciou a derrota dos iniciados em Portimão, desmoralizando ainda mais os adeptos leoninos que sabiam do empate dos juniores em Tondela. Até porque, sem o potencial dos juvenis, aos iniciados ninguém pode apontar vinte pontos de desvantagem em relação ao rival mais directo.

Só que... alguns sportinguistas mais interessados em descobrir a verdade foram à procura dos sites da FPF, do Zero Zero e até do Portimonense. E não é que todos indicavam uma vitória do Sporting por 2-1?

 

Horas mais tarde lá foi corrigido o “lapso”, mas o descalabro nas redes sociais do Sporting desde que mudou a gerência chegou a um patamar que não pode não ter consequências,

 

O vale-tudo

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Hoje dei uma volta pelas redes sociais para tomar o pulso ao debate sobre a AG que se realiza amanhã e descobri esta aberração inspirada no discurso de Bruno de Carvalho. Se dúvidas houvesse, este tipo de argumentação seria indicador do lado onde reside a razão. Que ninguém falte amanhã à Assembleia Geral, para resgatarmos o Sporting desta canalha sem valores ou princípios.

Uma promessa que ficou por cumprir

Bruno de Carvalho tinha prometido abandonar o Facebook. Ninguém o obrigou a isso: foi ele que a divulgou aos quatro ventos, em Maio passado.

Cumpriu outras promessas, mas esta não. E todos os dias se torna notícia pelo que vai escrevendo nesta rede social de que nunca se afastou.

 

Agora insiste num absurdo e despropositado bate-boca com um comentador televisivo afecto ao FC Porto - clube do qual o Sporting tem estado muito próximo. Com linguagem de carroceiro, que em nada o enobrece.

Desta vez faz também um repto aos sócios que o contestam no exercício do saudável direito à crítica. Parecendo convicto de que esta atitude de permanente confrontação com quem pensa de maneira diferente é a melhor receita para conseguirmos marcar golos nas balizas adversárias. Infelizmente, não é.

Se o fosse, ganhávamos sempre por goleada.

 

Já muitos lhe dissemos que vai no caminho errado quando se torna notícia não pelo que faz mas pelo que insiste em escrever nas redes sociais. Ele, surdo às críticas, persiste nesse caminho que colide com o que nos prometeu.

Tenho a certeza de que não é por falta de bons conselhos que continua a cometer os mesmos erros. Quando mais tarde fizer o balanço do seu mandato, concluirá enfim quem estava certo.

Há muitos anos, era eu grande fã de Luis Figo

 em Alvalade, tinha discussões na Superior Sul com outros sócios, sobre a sua performance.

- Só pensa no penteado!

- Passa o tempo no chão!

- Ele quer é saber do cabelo! 

E eu que não fossem parvos, que vissem mais que isso, que chatos e velhos do Restelo-mas-em-Alvalade. 

O Sporting não ganhava, e lá vinha o cabelo do Figo à conversa. É facto (e pena) que Figo não foi campeão no Sporting, mas a culpa não foi certamente do cabelo.

Não mudámos muito. Só que hoje, em vez de cabelo, são os cães de um, o restaurante de outro, no instagram. Divido-me. Os rapazes têm direito às suas redes sociais, oficiais ou não, têm direito a divulgar os seus projectos e tempos livres. Se acho que podia haver algum recato, ou demonstração de insatisfação? Acho, percebo perfeitamente que custe passar um domingo a pensar que perdemos 1-3 com o Belenenses, e vê-los (aparentemente) de ânimo leve partilhar as suas vidas tranquilas.

Mas assim como não temos nada a ver com a vida pessoal do presidente - não tenho mesmo, quero não saber nada disso se puder - podemos não ver estas partilhas. Há um botão de unfollow ao alcance de cada indignado. 

Eu cá divirto-me bastante com os videos do Francisco Geraldes. E mesmo com os cães do William. E distingo isso do que possam demonstrar pelo Sporting. 

Segundas à noite são de #Sporting160

Às segundas ao serão (excepção feita a semana passada, que foi na terça), há pelo twitter uma conversa simpática e informal com um twitter sportinguista, escolhido pelo João Castro. É uma alternativa agradável aos serões futebolísticos de segunda à noite, dos quais desisti há muito tempo. O João pergunta o que nos liga ao Sporting, dá espaço ao mais elementar, que nem sempre é falado e sabe bem relembrar: onde começou? E personaliza, tenta conhecer-nos previamente para que não seja uma coisa impessoal e em série.

Calhou-me ser a entrevistada a seguir ao jogo com o Real, mas correu tudo bem. Afinal é sobre a nossa ligação ao Sporting, e essa é inabalável.

As entrevistas são depois publicadas no blog Bancada de Leão, para se poderem ler fora do twitter. A minha está aqui, e copio parte:

21 - Como vês o clube com uma massa associativa tão jovem (M/F) apesar dos poucos títulos nos últimos anos? 
Revejo-me um pouco. O Sporting foi campeão em 82, eu tinha 5 anos, não me lembro. Só voltou a ser em 99/00 e eu cresci a ser do Sporting, quis ser sócia aos 15, estávamos em 92, naturalmente não foi por títulos. No fundo lembro-me de tantos títulos como alguns deles :) os mais pequeninos serão como eu fui, digo eu. É do Sporting quem gosta do Sporting. E quem resiste!

Para seguir estas entrevistas no twitter (não é preciso ter conta), basta seguir a hashtag #Sporting160, ou espreitar a conta do @castrojr76

Derby é derby

E eu desta vez não vou. Com pena, continua a ser dos jogos de que mais gosto, é assumido. Estarei a torcer (e a contorcer-me de nervos) pelos nossos, como sempre, perto da imagem possível. 

Entretanto, quem como eu não pode acompanhar a ida ao vivo pode ver os vídeos do Sporting no snapchat procurando por sportingcp1906 - tem feito um excelente trabalho nas redes sociais, diga-se. Já fiz aquele caminho assim várias vezes, nunca me esqueço. 

Nas TVs "Derby polémico" já se tornou a normalidade, é sempre assim que os descrevem, já nem ligo. Todos sabemos o que mudou para uns e para outros, e por mais que à hora do jogo saiba que vou estar nervosíssima, entendo perfeitamente que são estes pormenores que apimentam ainda mais os, lá está, derbies já polémicos de si. Vou ter pena de não assistir às picardias ao vivo, ouvir os cânticos, e rir ou irritar-me conforme o lado e o andamento do marcador. É também disso que vive um derby ao vivo, e é muita essa a minha pena por não estar.

De resto, que Matheus e companhia nos dêem nova alegria.

{ Blogue fundado em 2012. }

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