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És a nossa Fé!

Um milagre na Polónia

Há qualquer coisa que não está nada bem.

Então a rapaziada vai daqui até aos confins da Polónia com calçado inadequado? Andaram o tempo todo em pontas para não escorregarem e nem depois do intervalo a coisa melhorou , o que só se explica por não terem levado um par de botas alternativo e mais apropriado. Não há campos maus, como há 2 anos se viu no temporal da choupana, há é equipamento errado.

Na flash Amorim disse que naqueles primeiros minutos de um Sporting retraído e desconfiado, anteriores à expulsão de Gyökeres, "estavam a ver o que o jogo dava."  Por outras palavras: não conheciam o adversário, não sabiam quem estavam a defrontar. Caso primeiro dramático, depois patético, foi Esgaio. O polaco sabia como ultrapassá-lo - "tinha o pé trocado" - e ultrapassou-o sempre, sempre, sempre, ao passo que Esgaio não fazia a mínima ideia como detê-lo. Nem em vídeos o deve ter visto.

A rapaziada treina os passes? Ou sou só eu a achar assombrosa a quantidade de passes mal medidos, mal direccionados, mal executados? Fora a atitude diletante e displicente de alguns artistas que enquanto não produzem maravilhas de vez em quando só fazem asneiras, isto para quem está toda a semana junto é sumamente intrigante.

O jogo foi horrível e só por milagre não levamos uma trepa das antigas. Mas os sinais dados pelo Sporting são preocupantes, parecem ir para além da circunstância de um fim de tarde mal passado.

A ver o Europeu (15)

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LEWANDOWSKI, GRIEZMANN, GREALISH

Queixamo-nos - e com razão - da nossa exibição de ontem contra a Alemanha. Pois os espanhóis estão pior que nós: dois jogos, apenas dois pontos. Só um golo marcado até agora. Empataram a zero com a Suécia e ontem registaram novo empate (1-1), desta vez contra a Polónia.

Em alta competição, não se pode falhar nos momentos decisivos. Morata, que já tinha desperdiçado uma oportunidade soberana na partida inaugural, ontem voltou a ser protagonista pela negativa. Aos 83', assistido por Sarabia, foi incapaz de a meter lá dentro. É verdade que foi ele a marcar o golo solitário dos espanhóis, aos 25', mas soube-lhes certamente a pouco. E os adeptos do país vizinho não lhe perdoam decerto ter falhado a recarga após uma grande penalidade que Moreno - também pouco inspirado - dirigiu ao poste, aos 58'.

A Polónia arrancou um precioso ponto (primeiro até agora) graças ao talento ímpar de Lewandowski, que marcou de cabeça aos 54'. O seu primeiro neste Euro-2021. E ainda - já no segundo tempo - registou a estreia do mais jovem jogador de sempre num Campeonato da Europa: o jovem Kacper Kozlowski, com apenas 17 anos e 245 dias.

A selecção polaca, comandada pelo nosso Paulo Sousa, viu-se muito pressionada no primeiro tempo desta partida, disputada em Sevilha. Mas a etapa complementar foi equilibrada: o resultado acabou por ser justo. Agora fazem-se muitas contas no Grupo E, que a Suécia comanda com 4 pontos (venceu anteontem a Eslováquia por 2-1).

 

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Quem disse que a Hungria é a pior selecção deste Europeu? Tal dislate, papagueado após Portugal a ter derrotado na primeira ronda, ficou ontem desmentido no empate imposto pelos húngaros à França, campeã mundial, com a Arena Puskás repleta de adeptos a puxarem pelo onze da casa. 

Os franceses dominaram - uma vez mais com Pogba e Mbappé como motores do ataque. Mas foram os húngaros a adiantar-se no marcador, aos 45'+2, com um grande golo de Attila Fiola. Havia cinco jogos que a selecção gaulesa mantinha as suas redes intactas.

O empate surgiu aos 56', num grande trabalho colectivo da selecção azul: o veterano guardião Lloris repôs muito bem a bola num passe longo, seguiu-se uma grande movimentação de Mbappé e o remate forte e bem direccionado de Griezmann a metê-la lá dentro. O avançado do Barcelona, que foi o rei dos marcadores no Euro-2016 (com seis golos), estreou-se agora como artilheiro neste confronto em Budapeste. Mas foi insuficiente para desfazer o empate. 

Os franceses farão tudo para vencer Portugal na quarta-feira: só assim confirmarão o passaporte para os oitavos.

 

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Se houve jogo que merecia golos, foi o Inglaterra-Escócia, disputado sob chuva intensa em Wembley, na sexta-feira. 

Foi um jogo disputadíssimo. Não faltou caudal ofensivo de parte a parte. Os escoceses parecem ter surpreendido os ingleses, que não vencem um grande torneio desde o Mundial de 1966. Kane, o rei dos avançados da selecção inglesa, continua em branco neste Europeu. 

Do lado da Escócia, realço as exibições de Billy Gilmour, Callum McGregor e Stephen O'Donnelll (que quase marcou na primeira parte). Pelos ingleses, merece destaque Grealish, que entrou talvez demasiado tarde (63'): tecnicista requintado, venceu todos os confrontos individuais. Também gostei de Rashford, que rendeu Kane aos 74': a partir daí, o corredor direito foi todo dele. 

Mas não bastou aos ingleses para conseguirem mais do que um ponto. E a Escócia foi até a selecção com mais remates, algo que poucos imaginariam antes do jogo.

 

Espanha, 1 - Polónia, 1

Hungria, 1 - França, 1

Inglaterra, 0 - Escócia, 0

A ver o Europeu (7)

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Tudo está bem quando acaba bem. Num jogo que começou da pior maneira para nós, com a Polónia a marcar logo aos 2', e a equipa das quinas mergulhada numa confrangedora confusão táctica durante a meia-hora inicial, o sofrimento manteve-se apesar do golo do empate, iam decorridos 33'. E não parou até ao fim do tempo regulamentar nem durante o prolongamento. A selecção comandada por Fernando Santos concedia espaço excessivo ao adversário na fase de construção, abdicava de atacar a bola no meio-campo polaco, errava passes e perdia sucessivos ressaltos.

Cristiano Ronaldo, muito apagado durante a partida disputada em Marselha, só pode queixar-se dele próprio: desta vez até foi servido em duas ocasiões - primeiro por João Moutinho, talvez no melhor lance individual do jogo, depois por Eliseu. Mas estava em dia não: nada lhe saía bem. Valha a verdade que foi carregado em falta aos 30' na grande área da Polónia: um penálti flagrante ao qual o árbitro fez vista grossa.

 

Portugal podia ter resolvido o jogo na segunda parte, sem se sujeitar ao desgaste físico provocado por meia-hora suplementar nem ao desgaste emocional que a marcação de penáltis finais sempre suscita. Mas faltou intensidade e ousadia. Faltou também frescura muscular: era notório que alguns jogadores já actuavam em esforço. O mesmo sucedia aos polacos, o que afectou a qualidade do espectáculo.

Vale a pena fazer destaques individuais. Desde logo Pepe, que voltou a ser o melhor em campo: defendeu tudo quanto havia para defender de modo irrepreensível e lançou sempre a equipa com qualidade na fase inicial de construção. Depois William, incansável a recuperar bolas no meio-campo defensivo e a distribuí-las com a qualidade de passe a que já nos habituou. Finalmente Renato Sanches, pela primeira vez titular no Europeu e também pela primeira vez a marcar na fase final de uma grande competição: foi dele o golo do empate, com um pontapé muito bem colocado, desferido com o pé esquerdo, correspondendo da melhor maneira a uma vistosa assistência de calcanhar feita por Nani.

 

O melhor estava para vir. E veio no fim. Os nossos cinco jogadores chamados a converter as grandes penalidades cumpriram a missão com brilhantismo. Primeiro o capitão, Cristiano Ronaldo. Depois Renato. Seguiram-se Moutinho, Nani e Quaresma. É fundamental assinalar também a extraordinária defesa de Rui Patrício, que evitou a conversão do quarto penálti polaco, a cargo de Kuba, num voo rasante só ao nível dos guarda-redes de inegável categoria.

Missão comprida, missão cumprida. Estamos nas meias-finais do Campeonato da Europa, o que nos acontece pela quinta vez. Vamos defrontar a Bélgica ou o País de Gales, falta saber qual destas selecções teremos pela frente no próximo desafio, marcado para quarta-feira às 20 horas.

Mas isso pode esperar. Vamos agora festejar a ultrapassagem deste obstáculo chamado Polónia. Devagar se vai ao longe.

 

Portugal, 1 - Polónia, 1 (5-3,no desempate por penáltis)

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Os jogadores portugueses, um a um:

 

Rui Patrício - Atento, sempre seguro entre os postes. Acabou por não ter tanto trabalho como se antevia, mas correspondeu quando necessário. Boa defesa aos 69'. Sem hipótese no golo. O seu melhor momento foi a defesa do penálti marcado por Kuba. Totalmente decisivo.

 

Cédric - Cometeu um erro infantil logo no segundo minuto de jogo ao falhar o tempo de salto em zona proibida, o que permitiu que a Polónia se adiantasse no marcador, com golo de Lewandowski. Redimiu-se ao longo da partida, ganhando quase todos os duelos individuais no seu flanco.

 

Pepe - Voltou a ser o melhor português pelo segundo jogo consecutivo. Agigantou-se em todos os lances que disputou, desviando o que havia para desviar sem necessidade de recorrer a faltas. Recuperou uma bola aos 81' e lançou um contra-ataque rapidíssimo, pondo os polacos em sentido. Exibição de luxo. 

 

José Fonte - Completou bem as tarefas defensivas de Pepe: até parece que jogam juntos há anos. Acorreu à dobra quando Eliseu era ultrapassado, revelando segurança e maturidade. Bom cabeceamento aos 78', mas a bola saiu à figura do guardião polaco.

 

Eliseu - Voluntarioso e combativo, sobra-lhe em força anímica o que já lhe val faltando em pernas. O seu melhor momento foi um cruzamento milimétrico aos 92' que Ronaldo desperdiçou: esse lance podia ter arrumado o encontro. Mas vários outros passes não lhe saíram bem.

 

William Carvalho - Um poço de energia enquanto esteve em campo. Não lhe bastou ser o maior tampão contra as investidas polacas, recuperando inúmeras bolas: sabia sempre recolocá-las em jogo, desmarcando os colegas. Saiu aos 96', já esgotado de tanto correr e um cartão amarelo que o exclui da meia-final.

 

Adrien - Combinou da melhor maneira com William, aproveitando as rotinas que ambos já criaram no Sporting, destacando-se igualmente na recuperação de bolas. Aos 66' fez um dos melhores passes para Ronaldo, infelizmente desaproveitado. Saiu aos 74', já "amarelado".

 

Renato Sanches - Entrou finalmente como titular e demonstrou ao seleccionador que valeu a pena apostar nele. Marcou o nosso golo solitário e imprimiu dinâmica de vitória à equipa. No final, voltou a ser decisivo ao marcar o penálti que lhe competia. Falta-lhe só mais rigor no processo defensivo.

 

João Mário - Fez talvez o seu jogo mais apagado deste Europeu, em parte por parecer sempre deslocado da sua posição ideal: Fernando Santos mandou-o encostar à linha esquerda, auxiliando Eliseu na tentativa de impedir a progressão polaca. Nem sempre se entendeu com Ronaldo. Saiu aos 80'.

 

Nani - Teve dois momentos altos durante a partida. O primeiro aos 28', ao servir muito bem Ronaldo num lance em que o capitão é carregado em falta, o segundo aos 33', com uma soberba assistência de calcanhar para o golo de Renato. Voltou a destacar-se ao marcar um dos penáltis finais. 

 

Cristiano Ronaldo - Devia ser ele a fazer a diferença para uma grande exibição portuguesa, mas ainda não foi desta que isso sucedeu. Sem contornar as marcações, falhando por sistema o tempo de intervenção, perdendo até vários confrontos individuais, quase passou ao lado do jogo. Valeu o penálti marcado no fim: a ronda vitoriosa começou nele.

 

João Moutinho - Rendeu Adrien aos 74'. Parece ter-lhe feito bem o descanso no jogo anterior, por acaso o único que conseguimos vencer até agora nesta fase final do Europeu. Aos 86', foi dele o melhor lance individual da partida ao picar a bola que sobrevoou toda a defesa polaca e foi anichar-se nos pés de Ronaldo, que a dominou mal.  

 

Quaresma - Substituiu João Mário aos 80' para dar frescura e dinamismo à equipa, numa fase em que os polacos pareciam já ter desistido de chegar à nossa grande área. Tentou servir Ronaldo, desta vez sem sucesso. Mas voltou a ser o talismã da selecção: o golo de penálti que nos pôs nas meias-finais foi dele.

 

Danilo - Entrou aos 96', substituindo William Carvalho, voltando a demonstrar que continua a faltar-lhe a qualildade de passe do colega. Com ele em campo a selecção recua 20 metros. Mas era mesmo essa, pelos vistos, a missão que Fernando Santos lhe pedia.

Polacos em Portugal

juskowiak_sporting_1992.jpg

Em dia de jogo contra a Polónia, lembremos o grande Andrzej Juskowiak que fez 74 jogos pelo Sporting e marcou 25 golos, como este. Em termos de polacos em Portugal, lembremos ainda Jozef Mlynarczyk, antigo guarda-redes do FCP e provavelmente o polaco que maior sucesso alcançou na nossa liga. Pelos azuis e brancos jogaram, nos anos 90, o avançado Grzegorz Mielcarski e o guarda-redes Andrzej Wozniak. Sem grande sucessoo. Mais recentemente, o Boavista de 2006, contou com Przemyslaw Kazmierczak (chegaria ao FCP e passaria por Setúbal) e Rafał Grzelak. Em Guimarães, morou Marek Saganowski, deixando 16 golos e muitas saudades. Rumou ao Troyes antes de rumar a Inglaterra. Da equipa B do Benfica, joga o jovem Paweł Dawidowicz. Esqueci-me de alguém?

Quartos

Sem vitórias nos noventa minutos e sem um futebol bonito, Portugal está nos quartos-de-final e joga quinta-feira em Marselha (no estádio mais bonito do Euro 2016), contra a Polónia, pior do que a Suíça mas vencedora do confronto de sábado passado. Olhemos para o plantel polaco. Na baliza, mora Fabianski que, após anos a marcar passo no Arsenal, brilha no Swansea. Na defesa, Piszczek (Dortmund) é craque e faz o lado direito. Jedrzejczyk (Légia Varsóvia) é mais lento e limitado e joga pela esquerda. É um lado a explorar. No centro, tal como na Croácia, há dois pilares: Pazdan (Légia Varsóivia) e Glik (Torino). São fortes fisicamente e jogam simples mas de forma lenta. Outro ponto a explorar. No meio campo, quatro homens. Na direita há Kuba, a jogar em Itália (Fioretina) após uma vida no Dortmund. Parece ter perdido algum gás nos últimos anos mas continua cheio de garra. No centro, joga o operário Maczynski (Wisla Cracóvia) e o criativo Krychowiak, em trânsito do Sevilha para o PSG por cerca de quarenta milhões de euros. Não fosse a presença de Lewandowski e seria a estrela da companhia. Na esquerda, fecha Grosicki (Rennes) extremo à antiga, rápido mas algo limitado. Será facilmente anulado por um Cédric em forma. Na frente, o perigo maior. Milik (Ajax) fez grande época na Holanda (24 golos) e Lewandowski (Bayern) é um dos melhores avançados do mundo. Não acredito nos rumores da sua lesão. O onze não deve fugir disto, nem há grande matéria para mais. Nota apenas para Linetty (Lech Poznan), médio centro de futuro; Zielinski, titular do Empoli e médio de futuro e para Kapustka (Cracovia Krakow), médio ofensivo que é a grande esperança do futebol polaco.

 

Do nosso lado, nada de baixar os braços. A Croácia era, em teoria, melhor do que a Polónia mas nada de confianças exacerbadas. Só uma seleção altamente combativa e concentrada pode eliminar a Polónia. Na baliza, continua Patrício. Nas alas, Raphael, um dos melhores da equipa na competição, mantém-se e espero que Cédric também. O lateral ex-Sporting ataca e defende melhor, podendo segurar Grosicki e embaraçar Jedrzejczyk. No centro, não me espantaria que continuassem Pepe (imperial na última partida) e Fonte (simples e seguro). Carvalho, aos 38 anos, precisa de descanso e se tudo correr bem, ainda pode fazer dois jogos. No meio-campo, o alinhamento é óbvio: Mário, Wiliam, Adrien e Sanches. O trio do Sporting respondeu à chamada e Sanches mexeu com o jogo. Gostava depois de ver Rafa na esquerda a aproveitar com a sua velocidade (Quaresma também pode descansar, e o bracarense tem rotina de 4-4-2) o cansaço polaco. Esperemos que não dê um ataque de teimosia a Santos e que Gomes e Moutinho fiquem pelo banco. Nani e Ronaldo são a dupla esperada para chegar ao golo. Éder, fetiche de Santos, poderia também ser utilizado para arrastar os centrais. Todos sabemos que não é um matador mas que é trabalhador, é. E, sem um minuto jogado, está fresco. O futebol bonito nunca nos trouxe resultados mas se for possível jogar um pouco mais "à bola", agradecemos. Como é lembrado bastas vezes, não somos a Grécia.

 

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