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És a nossa Fé!

Pódio: Pedro Gonçalves, Morten, Bragança

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Atalanta-Sporting, da Liga Europa, pelos três diários desportivos:

 

Pedro Gonçalves: 18

Morten: 18

Daniel Bragança: 15

Gyökeres: 15

Israel: 15

Matheus Reis: 14

Eduardo Quaresma: 12

Esgaio: 12

Diomande: 12

Nuno Santos: 11

St. Juste: 11

Trincão: 11

Gonçalo Inácio: 11

Paulinho: 10

Geny: 10

Edwards: 10

 

A Bola elegeu Morten como melhor Leão em campo. O Jogo optou por Pedro Gonçalves. O Record escolheu Daniel Bragança.

Quente & frio

 

Gostei muito do belo golo marcado por Pedro Gonçalves em Bérgamo. Foi ontem, aos 33', abrindo o marcador no jogo da segunda mão, após empate com muita sorte nossa em Alvalade (1-1) frente à turma italiana, sexta classificada no campeonato do seu país. Até aí tínhamos sabido fechar os caminhos para a nossa baliza, dando boa réplica à intensa pressão adversária sobre o portador da bola. O golo culminou exemplar lance colectivo em que intervieram Morten e Matheus Reis antes de Pedro Gonçalves pegar nela, fazer eficaz tabelinha com Gyökeres e isolar-se frente ao guarda-redes, encaminhando-a para o fundo da baliza. Sem vacilar, na primeira oportunidade da nossa equipa neste jogo. Décimo-quinta concretização com sucesso do nosso n.º 8 na época em curso, que promete ser a sua segunda mais goleadora de sempre. Infelizmente foi também esse o momento em que Pedro contraiu uma lesão - aparente rotura muscular - que o forçou a sair em lágrimas quando estava a ser o nosso melhor em campo. Talvez permaneça várias semanas afastado. Baixa preocupante nesta recta final da época.

 

Gostei de alguns jogadores nossos. Desde logo, Israel: a lesão de Adán acabou por dar oportunidade ao jovem guardão uruguaio, já internacional pelo seu país, para mostrar o que vale. Neste seu quinto jogo seguido como titular, confirmou os pergaminhos com boas defesas aos 3', 51', 70' e 77'. Nos dois que sofremos, infelizmente, pouco ou nada podia ter feito. Também gostei de Morten, que fechou como pôde os caminhos para a nossa baliza, recuperou várias bolas e ajudou a construir o golo. Boa nota igualmente para Daniel Bragança: rendeu Pedro Gonçalves aos 36' sem desequilibrar o nosso meio-campo, complementando a acção do dinamarquês, e ainda fez dois grandes passes para golo (visando Geny aos 84' e Paulinho aos 86'). Esteve ele próprio muito perto de marcar com um disparo forte, de longe, aos 70', para defesa incompleta de Musso: infelizmente nenhum colega compareceu nas imediações para a recarga. Nem sequer Gyökeres, bem policiado pelo seu compatriota Hien, seu colega na selecção sueca.

 

Gostei pouco de alguns passes longos, na fase de construção, que acabaram em pés italianos. Foi o caso do que viria a gerar o primeiro golo da Atalanta, no minuto inicial da segunda parte: Gonçalo Inácio tenta colocar a bola em Trincão, um dos colegas com menor intensidade colectiva na partida de ontem; um adversário antecipa-se e rouba-a, desencadeando um contra-ataque muito rápido em que vão falhando sucessivas tentativas de intercepção - desde logo do próprio Gonçalo, com Diomande aos papéis, St. Juste a falhar o corte no momento indicado e Esgaio ao segundo poste a marcar com os olhos. Lookman facturou à nossa custa. Doze minutos depois foi a vez de Scamacca fazer o mesmo, repetindo a proeza alcançada em Alvalade.

 

Não gostei do segundo golo sofrido, aos 58'. Novo naufrágio da nossa defesa, desprovida do seu comandante natural: Coates, por precaução física, ficou fora desta partida já a pensar na recepção do Sporting ao Boavista no domingo - menos de 72 horas após o apito final em Bérgamo, ficando assim por cumprir o período mínimo de intervalo para descanso recomendado entre dois jogos do calendário oficial. Esse segundo golo da Atalanta - numa partida em que não tivemos nenhum jogador castigado com cartões - acabaria por ditar a nossa eliminação. Saímos derrotados, caímos nos oitavos-de-final, dissemos adeus à Liga Europa.

 

Não gostei nada de ver dois jogadores falharem quatro golos nos dez minutos finais. Culpas repartidas por Edwards e Paulinho - sem surpresa, em qualquer dos casos. O inglês falha clamorosamente, trocando os pés, quando estava isolado frente a Musso (84') e consegue ter uma perdida ainda mais escandalosa, sem marcação e de novo com a baliza à sua mercê, disparando para as nuvens (90'). O n.º 20, que substituiu o apático Trincão aos 75', conseguiu entregar a bola ao guardião quando havia sido desmarcado de modo exemplar por Bragança (86') e cabecear na direcção errada, ao segundo poste, a dois metros da linha de golo (89'). Falta de mentalidade competitiva, falta de intensidade, falta de qualidade. Sobretudo no caso de Edwards: nem parecia estar em campo, tantas foram as vezes em que caiu sem ninguém lhe ter tocado, falhou passes fáceis, deixou fugir a bola, perdeu duelos por falta de comparência. Um descalabro. Não mereceu, nem de longe, ser titular nesta partida.

O dia seguinte

Não foi o melhor Sporting que se apresentou em Bérgamo, e para levar de vencida esta muito complicada Atalanta pelo modelo de jogo ancorado na potência física dos seus jogadores, mas no final de contas o jogo (e a eliminatória) foi perdido em erros nas duas áreas. 

Sem Coates faltou competência à linha defensiva do Sporting, a Atalanta marcou dois e falhou outros tantos, sempre superior nas bolas aéreas e com um Scamacca intratável. Esgaio mais uma vez falhou na cobertura ao segundo poste, Diomande falhou vezes de mais na posição de comando, valeu Israel entre os postes, sempre seguro.

Na linha ofensiva Trincão e Edwards estiveram sempre muito mal na conclusão dos lances. Paulinho e Catamo vieram ajudar ao desperdício. Nos minutos finais foram quatro as oportunidades claras de golo consecutivas a favor do Sporting.

Grande golo de Pedro Gonçalves, enorme jogo de Hjulmand, o melhor homem do Sporting em campo. St. Juste, Inácio, Matheus Reis e Gyökeres em grande nível também. Bragança e Quaresma entraram bem em campo.

 

Concluindo, duas equipas de valor muito semelhante até no Transfermarkt, duas equipas muito desgastadas pelo ciclo intenso de jogos em relvados complicados, passou aquela que falhou menos nas duas áreas de rigor.

Arbitragem? Impecável, como de costume na Europa para vergonha dos Pinheiros de trazer por casa.

E agora? Recuperar Pedro Gonçalves, porque a lesão dele foi o que de pior aconteceu em Bérgamo. Jogámos bem, podiamos até ter ido a prolongamento e talvez ganhar nos penáltis, passar para a eliminatória seguinte, apanhar um Liverpool ou um Bayer Leverkusen... a que custo interno?

Domingo há mais frente ao Boavista. Menos de 72h após o final da partida de hoje, ainda com uma viagem para fazer entretanto.

SL

Adeus, Europa

Acabamos de dizer adeus à Liga Europa após derrota (1-2) frente à Atalanta, em Bérgamo. Mantém-se a tradição: continuamos sem vencer em Itália. 

Péssimas exibições de Edwards, Trincão e Paulinho. 

O melhor foi Pedro Gonçalves - como de algum modo antevi aqui. Infelizmente saiu com lesão aparentemente grave logo após ter marcado o nosso golo, aos 33'.

Nada a fazer: restam-nos as competições internas. Parabéns ao Benfica, que ao vencer o Rangers em Glasgow transita para os quartos da Liga Europa. 

Amanhã à noite em Bérgamo

Sobre o jogo de amanhã com a Atalanta em Bérgamo eu e muitos Sportinguistas estamos com "mixed feelings" ou sentimentos contraditórios.

Dum lado o idealismo, a visão dos fundadores, o ADN do clube e aqui não entram nem sentimentos das claques, nem pensamentos de ressabiados e exigentes da treta ignorantes da nossa história, realmente não podemos abdicar de dar o máximo para subir na escala europeia no que ao futebol diz respeito.

Do outro lado o pragmatismo, a liderança da Liga que importa manter, a chegada ao Jamor que importa assegurar na Luz depois da vitória no dérbi de Alvalade, a situação física do plantel decorrente da exigência do calendário e do "general" inverno em Portugal, a qualidade do opositor italiano, a começar pela superior envergadura física mas também pelo grande técnico de que dispõe, e um jogo três dias depois para a Liga que importa ganhar. 

 

Faz sentido apostar tudo em Bérgamo correndo o risco de condicionar os jogadores mais importantes para as competições internas? Não.

Faz sentido poupar o núcleo duro do plantel em Bérgamo para o jogo de domingo com o Boavista e entregar de mão beijada o resultado da eliminatória aos italianos? Não.

Faz sentido agora questionar ou teorizar sobre a profundidade do plantel e a qualidade dos jogadores que temos (e não foi Edwards a desperdiçar um penálti decisivo da forma mais grosseira, foi aquele do Porto que andavam a "octaviar" para vender) quando são estes e não outros que nos trouxeram até aqui e que nos podem levar ao que todos queremos? Não.

 

O que faz sentido talvez é confiar em Rúben Amorim, que melhor do que ninguém sabe como se encontra cada um dos jogadores do plantel, para encontrar o melhor compromisso entre o onze de Bérgamo amanhã e o onze de Alvalade no domingo.

E eu confio!

Já agora o meu palpite para o onze de Bérgamo é:

Israel; St. Juste, Diomande e Inácio; Esgaio, Hjulmand, Bragança e Matheus Reis; Trincão, Gyökeres e Pedro Gonçalves.

Deixando no banco Catamo, Edwards e Paulinho para reforçarem a equipa na 2.ª parte.

E dando descanso a Coates, Quaresma, Morita e Nuno Santos.

SL

Pódio: Trincão, Coates, Israel

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Atalanta, para a Liga Europa, pelos três diários desportivos:

 

Trincão: 18

Coates: 18

Israel: 17

Morten: 16

Paulinho: 16

Morita: 15

Matheus Reis: 14

Geny: 14

St. Juste: 14

Gyökeres: 12

Edwards: 12

Diomande: 12

Esgaio: 11

Koba: 11

Eduardo Quaresma: 10

Daniel Bragança: 6

 

O Jogo e A Bola elegeram Trincão como melhor em campo. O Record optou por Israel.

Quente & frio

 

Gostei muito da nossa sorte. Tantas vezes nos queixamos de que ela nos abandona e há mesmo uma elevada percentagem de adeptos caliméricos capazes de jurar que ela jamais nos visita. Pois esta gente terá de mudar o discurso a partir de agora pelo menos durante algum tempo. Pois se há equipa que pode queixar-se de azar, na nossa recepção de ontem à Atalanta para os oitavos-de-final da Liga Europa, é precisamente esta que segue em sexto no campeonato italiano. Em três ocasiões diferentes viu a bola embater no poste direito da baliza confiada a Franco Israel. Aconteceu aos 23', aos 24' e aos 60': bastariam uns centímetros mais ao lado para termos perdido 1-4 em vez de conseguirmos aguentar o empate, sem dúvida lisonjeiro face à pálida actuação leonina.

 

Gostei do nosso golo madrugador. Perante um adversário que se impõe no terreno com implacável marcação homem-a-homem, atacando sobretudo o portador da bola, uma eficaz jogada de futebol ofensivo com apenas três protagonistas pôs o Sporting em vantagem ainda cedo, aos 17'. Matheus Reis recuperou junto à linha esquerda, Trincão desmarcou-se de modo a libertar-se da marcação, abriu linha de passe e lançou de imediato Paulinho, ontem titular, que parecia imitar o ausente Gyökeres em velocidade, de olhos fitos na baliza. No momento certo disparou forte remate, cruzado e rasteiro, fazendo a bola anichar-se nas redes adversárias: há quase dois meses que não marcava. Curiosamente, esta vantagem pareceu tolher os movimentos da nossa equipa, incapaz de voltar a libertar-se da intensa pressão italiana. Então quem brilhou de leão ao peito foi a figura mais inesperada: Israel, em estreia na Liga Europa. Talvez pudesse ter feito melhor no golo sofrido, aos 39' - incapaz de impedir o espectacular remate de Scamacca após deficiente atraso de Eduardo Quaresma. Mas protagonizou duas excepcionais defesas, ambas em voo: uma aos 30', num salto fenomenal, e outra aos 42', esticando-se em gesto quase impossível. Só ele e o poste evitaram a goleada. O jovem internacional uruguaio parece ter conquistado os adeptos com esta exibição. Foi o melhor em campo do nosso lado. 

 

Gostei pouco das poupanças de Rúben Amorim neste confronto internacional. Já a pensar, seguramente, no desafio do próximo domingo em Arouca, estando assumida a nossa prioridade absoluta, que é a conquista do campeonato. Mas tendo nós já três titulares afastados por lesão (Pedro Gonçalves veio juntar-se na enfermaria a Adán e Gonçalo Inácio), foi arriscar em excesso deixar fora do onze vários outros: Gyökeres, Morten, Nuno Santos e Daniel Bragança. Daí o treinador ter sentido necessidade de rectificar a decisão inicial, fazendo entrar de uma assentada, logo após o intervalo, Gyökeres, Morten e St. Juste. Embora o sueco, muito anulado pela defesa adversária e mal servido pelos companheiros, tenha feito talvez a sua mais discreta exibição de verde e branco, a verdade é que com este trio em campo o resultado que se registava no final do primeiro tempo (1-1) já não se alterou. E aos 62' chegou até a nossa vez de atirar uma bola aos ferros, em cabeceamento de Coates. Para frustração de grande parte dos 28.528 espectadores presentes em Alvalade.

 

Não gostei da estreia de Koba como titular, lançado precisamente para poupar Morten de início. O ex-Estoril revelou-se demasiado apático, andou escondido do jogo. Pareceu sem ritmo, ainda algo inadaptado ao novo patamar competitivo em que se encontra agora. Como um corpo estranho à equipa. Não surpreendeu que Amorim o tivesse substituído ao intervalo. 

 

Não gostei nada da nossa incapacidade para vencer pela primeira vez os da Atalanta neste terceiro duelo com eles na temporada em curso. Sabendo, ainda por cima, que este adversário se encontra talvez na pior fase da época: vinha de três jogos sem vencer, tendo sofrido duas goleadas consecutivas. E também o treinador Gian Piero Gasperini poupou vários jogadores, a pensar igualmente nas competições internas. A verdade é que a equipa visitante foi claramente superior, como se comprova até no número de remates: fez 12, nós apenas cinco. Teremos de tomar precauções acrescidas na nossa visita a Bérgamo, de hoje a oito dias. Caso contrário dificilmente passaremos aos quartos-de-final da Liga Europa.

O dia seguinte

Muito complicada mesmo esta Atalanta, com um modelo de jogo baseado numa feroz marcação homem-a-homem muito pouco visto nos dias de hoje no futebol europeu, e menos ainda em Portugal, um plantel de  muitos cms e kgs, e extremamente prática no processo de ataque quando conquista a bola. E, já agora, com um belíssimo ponta de lança.

Mais complicada ainda para o Sporting quando três dias depois vamos a Arouca para um dos jogos mais determinantes da época, em que só a vitória interessa. Lá onde o Porto acabou de ser derrotado.

Supunha eu que iria a jogo o melhor onze para obter vantagem e gerir depois, mas Rúben Amorim fez o contrário e deixou no banco os indispensáveis para Arouca, os dois nórdicos, e também Nuno Santos. Eu vejo da bancada, ele sabe bem o que pode contar de cada um.

 

O problema é que o onze inicial do Sporting neste jogo da Liga Europa foi novidade completa, em particular, o guarda-redes suplente Israel, a linha defensiva Quaresma-Coates-Diomande e a linha média Morita-Koindredi, que me pareceu contra-natura com Morita adiantado relativamente a Koindredi quando esperaria o contrário. Assim toda a construção de jogo debaixo da feroz marcação dos italianos ficou comprometida por falta de articulação entre os jogadores.

A excepção foi mesmo o golo do Paulinho, fruto duma descida no terreno de Trincão que deixou perdido o seu marcador directo. Com essa marcação surgiam os erros de quem queria sair a jogar: a Atalanta logo aproveitava para criar grande perigo. Duas bolas nos ferros e um golo. O resultado ao intervalo era bem lisonjeiro para o Sporting.

Os defesas comprometidos por jogadas rápidas, os avançados a jogar quase sempre com o bafo nas costas.

Na segunda parte, com as entradas de St.Juste e os dois nórdicos, tudo melhorou. O Sporting conseguiu enfim equilibrar o jogo, mesmo com Quaresma a claudicar no seu lugar forçando a mudança de flanco. Com St.Juste, Esgaio e Catamo o Sporting ganhou o lado direito. Duas grandes oportunidades: por Coates, cabeçada ao poste, e Catamo ignorou Gyökeres desmarcado ao segundo poste.

 

Num jogo assim não consigo criticar ninguém. Todos estiveram em bom plano, os erros dum ou doutro foram mais provocados pelo adversário do que outra coisa qualquer.

Melhor em campo? Trincão, apesar de todas as vezes em que foi desarmado. Pelo que fez no lance do golo e pelo muito que correu para defender.

Quanto a Edwards, teve uma tarde ingrata. Raramente recebeu bolas para arrancar de frente para a defesa. Numa delas foi à linha de fundo e ofereceu um golo a alguém que não estava lá. Para receber a bola de costas para a baliza, tentar arranjar espaço para rodopiar e arrancar, não dá. Não vale a pena insistir.

Arbitragem? Impecável, como de costume nos confrontos europeus, demonstrando uma vez mais a mediocridade (com excepções) da arbitragem caseira por muito que a APAF e Duarte Gomes tentem vender a imagem contrária. 

 

E agora? Recuperar Inácio e Pedro Gonçalves, e ir a Atalanta fazer o que lá conseguimos alguns meses atrás. 

Mas antes há que ir ganhar a Arouca. Sem isso, toda a gestão que hoje foi feita ficará a carecer de sentido. A prioridade é e continua a ser a Liga.

Eu vou lá estar, como estive na época passada.

SL

Ciclo infernal

Daqui à paragem das Ligas pelas Selecções é mesmo um ciclo infernal para o Sporting e para as duas equipas com que o Sporting compete pelos objectivos imediatos:

Sporting (1.º na Liga, menos 1 jogo):

25/02 - Rio Ave - Sporting

29/02 - Sporting - Benfica (TP)

03/03 - Sporting - Farense

06/03 - Sporting - Atalanta (LE)

10/03 - Arouca - Sporting

14/03 - Atalanta - Sporting (LE)

17/03 - Sporting - Boavista

 

Benfica (1.º na Liga):

25/02 - Benfica - Portimonense

29/02 - Sporting - Benfica (TP)

03/03 - Porto - Benfica

07/03 - Benfica - Glasgow Rangers (LE)

10/03 - Benfica - Estoril

14/03 - Glasgow Rangers - Benfica (LE)

17/03 - Casa Pia - Benfica

 

Atalanta (5.º na Liga, atrás de Inter, Milan, Juventus e Bologna):

25/02 - Milan - Atalanta

29/02 - Inter - Atalanta

03/03 - Atalanta - Bologna

07/03 - Sporting - Atalanta (LE)

10/03 - Juventus - Atalanta

14/03 - Atalanta - Sporting (LE)

17/03 - Atalanta - Fiorentina

 

Quando terminar este ciclo muitos objectivos da época vão ficar clarificados para os três clubes.

Quem pensa que é a "prego a fundo" nos 90 minutos que se ultrapassam com sucesso estes ciclos não percebe patavina de futebol. Saber controlar os ritmos de jogo, ganhar com o mínimo desgaste, é fundamental. Entrando "com tudo" e marcando primeiro tudo fica mais fácil. Conseguir rodar jogadores sem prejuizo da dinâmica da equipa também.

Como o Sporting de Amorim tem feito excelentemente em muitas ocasiões.

PS: Valores actual dos planteis de acordo com o TM:

Sporting : 302 M€

Benfica : 365 M€

Atalanta : 330 M€

SL

Pódio: Gyökeres, Morten, Trincão

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Young Boys, para a Liga Europa, pelos três diários desportivos:

 

Gyökeres: 18

Morten: 18

Trincão: 16

Diomande: 16

Pedro Gonçalves: 15

Eduardo Quaresma: 14

Esgaio: 14

Adán: 14

Daniel Bragança: 14

Edwards: 14

Matheus Reis: 14

Gonçalo Inácio: 13

Nuno Santos: 13

Koba: 12

Fresneda: 6

Neto: 5

 

O Record e A Bola elegeram Gyökeres como melhor em campo. O Jogo optou por Morten.

UEFA recua: vamos jogar no dia 6

Afinal o Sporting-Atalanta, primeiro desafio da nossa participação nos oitavos-de-final da Liga Europa, irá disputar-se na próxima quarta-feira, dia 6, em Alvalade (17.45) e não na véspera. Inicialmente a UEFA estipulou que o jogo seria na terça, o que forçaria o adiamento do Sporting-Farense, a disputar 48 antes.

Seria péssimo, pois já nos basta termos o Famalicão-Sporting ainda por disputar. Menos mal assim.

O dia seguinte

Foi um jogo quase perfeito ontem em Alvalade contra o líder da Liga Suíça, com um onze inicial sem metade dos titulares, equilibrando cargas físicas e moralizando jogadores menos utilizados.

Não foi perfeito porque três dos melhores em campo falharam em momentos críticos, Gyökeres falhou o penálti, Diomande falhou o corte e Edwards falhou o encosto para golo e foi à dobra com o braço levantado. E assim, com mais dois ou três golos falhados por eles e por Bragança, se chegou ao resultado final: 1-1.

Na primeira parte o Sporting jogou muitíssimo bem, com a bola sempre a circular entre os jogadores com critério, todos a defender e todos a atacar, pormenores de excelência dum ou doutro, o Young Boys foi reduzido a um Tondela da 2.ª Liga.

Na segunda parte, já com Inácio a descansar, os suíços, sem nada para perder, foram para frente, aumentaram o ritmo com jogadores frescos vindos do banco e começaram enfim a criar problemas à defesa do Sporting. Mas com isso também deixaram espaço para contra-ataques e oportunidades de golo que o Sporting foi ingloriamente desperdiçando.

E se as entradas de Nuno Santos, Koindredi e Pedro Gonçalves fizeram sentido do ponto de vista do jogo, já as de Neto e Fresneda enfraqueceram o lado direito da defesa. Quaresma e Esgaio, particularmente o primeiro, estavam muito bem, a substituição naquela altura do ponto de vista do resultado seria a entrada de Morita e Catamo para  as saídas dos cansados Bragança e Esgaio.

Não foi esse o entendimento de Rúben Amorim. Percebo bem as razões, mas pusemo-nos a jeito para deixar fugir a vitória.

 

Melhor em campo? Diomande, mesmo com aquele corte às cegas a evitar o canto. Voltou um colosso, teríamos ali claramente o sucessor de Coates por muitos e bons anos, mas duvido que o consigamos segurar. Depois dele, todos os do onze inicial a nível muito alto. Koindredi teve dois ou três apontamentos de excelência, mas também alguns tiques de facilitismo que vai ter de mudar. Uma aposta que tem tudo para dar certo.

Arbitragem? De altíssimo nível, explicando muito bem aos jogadores e ao público através de gestos as suas decisões. Mais uma prova da falta de categoria dos "putativos" melhores árbitros portugueses, mais um exemplo para os mais novos para seguirem pelo caminho certo e não se tornarem Pinheiros ou Dias.

E agora? Atalanta, dia 5 de Março em Alvalade. Duas equipas que já se conhecem, dois grandes treinadores, vão ser dois jogos do "gato e do rato", o Sporting está bem melhor do que estava há uns meses, o Atalanta não sei.

SL

Quente & frio

 

Gostei muito da passagem do Sporting aos oitavos da Liga Europa, ontem confirmada ao eliminarmos o Young Boys, líder incontestado do campeonato suíço, que fora repescado da Liga dos Campeões. Em boa verdade a eliminatória ficara assegurada uma semana antes em Berna, onde fomos vencer sem margem para dúvida (1-3). Em Alvalade, bastou-nos gerir o resultado e dosear o esforço físico dos jogadores, que depois de amanhã voltam a competir - desta vez para a Liga portuguesa com uma difícil deslocação a Vila do Conde. Foi uma partida tranquila, dominada quase por completo pela nossa equipa, embora muito perdulária em situações de golo. 

 

Gostei que Gyökeres voltasse a marcar - e bem cedo, logo aos 13'. Infiltrou-se na grande área e disparou uma bomba, indefensável, muito perto da marca dos 11 metros. Foi o 29.º golo pelo Sporting do internacional sueco, que também já protagonizou 11 assistências na temporada. A partir daí, os quase 30 mil espectadores deste desafio ao vivo no nosso estádio ficaram com a certeza de que a passagem à fase seguinte da Liga Europa estava assegurada. Mas destaco Trincão como melhor em campo: foi dele a assistência para Viktor nesse lance, com um passe perfeito. E foi também ele a sofrer o penálti aos 55' que podia e devia ter resultado no nosso segundo golo: infelizmente Gyökeres permitiu a defesa do guarda-redes. Nunca antes tinha falhado uma grande penalidade de Leão ao peito.

 

Gostei pouco de algumas exibições. Esgaio, incapaz de ganhar duelos e sempre receoso de progredir com a bola, fez-nos sentir saudades de Geny - um dos poupados, tal como Coates e Morita (Nuno Santos só fez a segunda parte, por troca com Gonçalo Inácio, e Pedro Gonçalves entrou apenas aos 63'). Outros jogadores que não me impressionaram favoravelmente foram o recém-chegado Koba (substituiu Morten aos 63', com óbvia diminuição da dinâmica colectiva da equipa) e o recém-recuperado Fresneda (substituiu Esgaio aos 85' sem mostrar ainda os atributos que terão levado à sua contratação). 

 

Não gostei que tivéssemos desperdiçado pelo menos quatro flagrantes oportunidades de golo, além do penálti que Gyökeres foi incapaz de concretizar. Em parte devido à competência do guarda-redes e do sector defensivo suíço, onde brilhou Amenda, "polícia" do nosso goleador. Daniel Bragança destacou-se neste capítulo menos positivo com duas perdidas escandalosas, aos 63' e aos 90'+4. Mas o maior falhanço - quase digno dos "apanhados" - foi de Edwards aos 45'+1, com a baliza escancarada e a dois metros da linha de golo. Servido de bandeja por Gyökeres, trocou infantilmente os pés e deixou a bola fugir.

 

Não gostei nada do golo que sofremos, aos 84', fixando o resultado final (1-1). De penálti, a punir falta cometida por Edwards em trabalho defensivo, num lance que estava controlado e em que a bola aparentemente até se encaminhava sem perigo para a linha de fundo. Os suíços conseguiram assim empatar sem terem construído uma só oportunidade de golo em lance corrido numa partida em que, excepto naquele momento, voltámos a demonstrar muita consistência defensiva - com merecido destaque para Diomande, que não jogava de verde e branco desde 30 de Dezembro e regressou em boa forma do Campeonato Africano das Nações, ao serviço da Costa do Marfim, vencedora da prova.

A Europa connosco ou "sennosco"?

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Hoje é dia de Liga Europa.

Todos queríamos que Sporting, Benfica e Braga continuassem em prova por causa do "ranking", do patriotismo e blá, blá, blá.

O que pensam que acontecerá na realidade?

Das três equipas, qual ou quais seguirão em frente na prova?

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Ataque, será verdade?

Gestão cautelosa, dará para golear?

Reviravolta, a sério?

Adenda às 18h00:

As minhas previsões

A - Jogo do Sporting / 3-0

B - Jogo do Benfica / 2-0

C - Jogo do Braga / 1-0

Amanhã à noite em Alvalade

Depois da vitória por 3-1 em Berna, o Sporting recebe amanhã em Alvalade o líder da Liga Suíça. Os golos fora de casa não valem mais do que os outros. Perdendo por dois golos de diferença, temos prolongamento e eventualmente penáltis.

Não será nunca um jogo fácil, mas a prioridade está na 1.ª Liga e haverá mudanças no onze relativamente ao Moreirense.

Não custa assim adivinhar que a base do onze será a do jogo da primeira mão indicada abaixo, talvez com Diomande em vez de Quaresma, descansando Coates, Catamo, Morita e Trincão para Vila do Conde:

Adán; Quaresma, Inácio, Matheus Reis; Esgaio, Hjulmand, Bragança, Nuno Santos; Edwards, Gyökeres e Pedro Gonçalves.

O Young Boys é uma equipa diferente das portuguesas: intensidade nos duelos, corridas frenéticas e remates prontos. Importante, por isso, ter a zona central à frente da defesa bem fechada para evitar dissabores. Mas é também uma equipa que, projectando muitos jogadores no ataque, arrisca na defesa e os contra-ataques do Sporting farão necessariamente mossa.

Chegando ao intervalo em vantagem, haverá então espaço para fazer descansar mais alguns dos titulares para Vila do Conde: Inácio, Hjulmand, Gyökeres e Pote, e talvez até dar alguns minutos e confiança a Fresneda e St. Juste.

Acredito que seja mais ou menos isto que vai na cabeça de Rúben Amorim. A verdade é que a gestão do plantel que ele tem feito é do melhor de sempre do Sporting.

Todos são importantes no plantel do Sporting, e é com todos que vamos lutar pelos objectivos da época.

SL

Pódio: Edwards, Gyökeres, Gonçalo Inácio

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Young Boys-Sporting, para a Liga Europa, pelos três diários desportivos:

 

Edwards: 19

Gyökeres: 18

Gonçalo Inácio: 18

Adán: 16

Eduardo Quaresma: 16

Matheus Reis: 16

Morten: 16

Pedro Gonçalves: 15

Nuno Santos: 15

Morita: 14

Daniel Bragança: 14

Esgaio: 14

Trincão: 13

Geny: 12

Rafael Nel: 6

Koba: 6

 

Os três jornais elegeram Edwards como melhor em campo.

 

Nota: Este pódio foi aqui publicado só a 3 de Março.

Quente & frio

Gostei muito de mais uma vitória do Sporting - a vigésima sétima, em 34 jogos oficiais já disputados na temporada. Este não foi um triunfo menor, longe disso: derrotámos sem espinhas o líder do campeonato suíço, Young Boys, em desafio disputado em Berna. Viemos da capital suíça com motivos redobrados para sentir orgulho destes jogadores e desta equipa técnica: ganhámos 1-3, fomos sempre superiores, tivemos sempre o jogo controlado e beneficiámos da presença de milhares de adeptos das nossas cores, designadamente emigrantes portugueses que ali vivem. A certa altura as vozes deles ouviam-se com mais nitidez do que as dos suíços. Excelente perspectiva, portanto, para rumarmos aos oitavos-de-final da Liga Europa após esta ronda de qualificação em duas etapas: a próxima será disputada no dia 22 em Alvalade. A vantagem é toda nossa, ao contrário do que grasnavam algumas aves agoirentas.

 

Gostei de Gyökeres, para não variar. Figura dominante do encontro, imprescindível no onze titular, astro maior deste Sporting 2023/2024. Fez a cabeça em água à turma suíça, desorganizando-a com os seus raides rapidíssimos rumo à baliza adversária - muitos dos quais travados com falta. Só à conta dele, dois jogadores do Young Boys foram amarelados. Foi ele a marcar aos 41' o segundo golo, de penálti, castigando falta cometida pelo guarda-redes sobre Edwards: tem já 28 marcados em 30 jogos, média impressionante. Gostei da sorte que nos acompanhou no golo inicial, aos 31', marcado na própria baliza por um central da equipa visitada. E mais ainda do terceiro golo, apontado de cabeça por Gonçalo Inácio, aos 48', impondo-se no jogo aéreo na sequência de um canto superiormente marcado por Pedro Gonçalves. Gostei ainda de ver quatro jogadores oriundos da formação leonina no onze titular: Gonçalo, Esgaio, Eduardo Quaresma e Daniel Bragança. E de duas estreias absolutas não apenas em competições internacionais pelo Sporting mas na nossa própria equipa principal: o médio Koba, recém-contratado ao Estoril, e o jovem avançado (18 anos) Rafael Nel, outro produto da Academia de Alcochete. Entraram ambos aos 84' e causaram boa impressão.

 

Gostei pouco que este jogo se tivesse disputado em relvado sintético, que costuma ser mais propício a lesões. Foi um aspecto que nos desfavoreceu perante os suíços, muito mais habituados a jogar nessas condições. Mas valha a verdade: isto não afectou o rendimento da nossa equipa, nem atemorizou os jogadores leoninos que já sofreram lesões muito graves, como Nuno Santos e Daniel Bragança. Teste superado com boa nota também nisto.

 

Não gostei do golo que sofremos, aos 42'. No minuto imediatamente a seguir à marcação do nosso segundo. Esgaio perdeu a bola para além do grande círculo e ali ficou, desposicionado e estático, enquanto os adversários progrediam em ataque rápido rumo à nossa baliza. Daniel não conseguiu fechar por dentro e o extremo esquerdo centrou sem oposição para a grande área, onde da floresta de pernas emergiu uma bola disparada à queima-roupa que Adán não conseguiu travar. Assim surgiu o 1-2, resultado que se registava ao intervalo. Também não gostei que Pedro Gonçalves tivesse visto embater no poste uma bola muito bem colocada que havia rematado bem ao seu jeito, após primoroso passe de Gyökeres. Aconteceu ao minuto 55: só não foi golo porque o guardião conseguiu desviá-la com a ponta dos dedos, encaminhando-a para o ferro. O nosso n.º 8 tinha merecido este golo. 

 

Não gostei nada das sucessivas faltas cometidas pela equipa anfitriã, visando sobretudo Gyökeres: foram 21, novo máximo estabelecido nesta edição da Liga Europa - contra apenas duas do Sporting, novo recorde mínimo na mesma competição. O árbitro francês foi aplicando critério largo, seguindo as instruções da UEFA, que desaconselha contínuas interrupções e manda fechar os olhos às chamadas faltinhas, omnipresentes no futebol português, onde se apita a torto e a direito e o tempo útil de jogo é dos mais baixos da Europa. Mas os do Young Boys abusaram da agressividade. De tal maneira que um deles, Camará, acabou por receber segundo amarelo e consequente vermelho, sendo expulso aos 88'. Decisão acertada, sem contestação. 

O dia seguinte

Mesmo rodando a equipa e poupando o capitão Coates à deslocação à Suiça e ao piso sintético de Berna, o Sporting ganhou de forma categórica frente ao 1.º classificado da Liga local, e o 3-1 final só pecou por escasso face à bola no poste de Pedro Gonçalves e aos muitos lances de contra-ataque que mereciam melhor sorte.

Pensava eu que teria sido o melhor resultado fora de casa do Sporting contra uma equipa suíça nos últimos 50 anos, mas não. O melhor resultado foi com Paulo Bento em 2007/2008.

 

Nos últimos 50 anos houve 14 jogos com equipas suíças com 8V, 2E, 4D

73/74 -  Zurich: C 3-0, F 1-1  - Apurados c/Mário Lino, Yazalde, etc

81/82 – Neuchatel Chamax: C 0-1, F 0-1 – Eliminados c/ Malcolm Allison, M. Fernandes, Jordão, Oliveira, etc

91/92 -  Grassopher: F 2-1, C 1-3  - Eliminados c/Bobby Robson, Figo, Balakov, Cherbakov, Yordanov, etc.

07/08 – Basel: C 2-0, F 3-0 – Fase de Grupos Champions  c/ Paulo Bento, Liedson, Romagnoli, Veloso, Moutinho, etc.

08/09 – Basileia: C 2-0, F 1-0 – Fase de Grupos Champions c/ Paulo Bento, Liedson, Rochemback, Veloso, Moutinho, etc.

11/12 -  Zurich: F 2-0, C 1-0  - Fase de Grupos UEFA c/Domingos, Wolfswinkel, Elias, etc.

12/13 – Basileia: C 0-0, F 0-3 – Fase de Grupos UEFA c/ Sá Pinto, Rui Patrício, Elias, Adrien, etc

 

Este Sporting de Rúben Amorim joga muito. O modelo de jogo é o mesmo desde que ele entrou, e está mais que rotinado, mas com os dois escandinavos contratados no Verão veio uma nova dimensão física que permitiu outro nível competitivo.

Adán esteve muito bem e foi fundamental no período mais complicado do jogo com uma enorme defesa. O trio de defesas esteve magnífico, mas Hjulmand e Gyökeres constituíram com Inácio uma coluna vertebral fundamental para o controlo do jogo e a criação de espaços para os criativos Pedro Gonçalves e Edwards ensaboarem a cabeça aos adversários.

E com o 3-1 ainda houve tempo para a estreia de Koindredi e Nel na equipa do Sporting.

 

Melhor em campo: Gyökeres

Arbitragem: envergonha o Pinheiro e o Soares Dias.

E agora? Vamos mas é ao Moreirense, a prioridade é a Liga.

SL

Sem espinhas

Outra vitória, há minutos, do Sporting. Desta vez na Suíça, contra o Young Boys. Fomos lá vencer 3-1. Sem espinhas. 

Quarta vitória consecutiva. Com 19 golos marcados e só um sofrido - este de hoje, em Berna. A equipa soma e segue, Rúben Amorim consolida a sua aura de melhor treinador leonino das últimas sete décadas. 

Com 27 triunfos em 34 partidas disputadas nesta época. Vale a pena deixar este registo. Para mais tarde recordar.

Há quem não goste? Tome pastilhas contra a azia. Deve ser chato, como dizia o outro.

2023 em balanço (9)

 

GOLO DO ANO

Foi eleito, sem favor, o melhor da Liga Europa. Golo extraordinário, daqueles inesquecíveis, daqueles que gostaremos de recordar aos nossos netos. 

Golo de Pedro Gonçalves, marcado a 16 de Março no empate em Londres (1-1) que nos valeria - após a ronda de penáltis no fim - a eliminação do Arsenal, então líder da Liga inglesa, e a passagem aos quartos-de-final daquela competição europeia. Com ecos em toda a imprensa internacional mais influente.

Aconteceu com Pedro frente aos gunners o que tantas vezes lhe sucede: parecia alheado do jogo, algo escondido, pouco interventivo. Não lhe peçam para correr atrás da bola: ele funciona sobretudo com ela no pé. O golpe de génio ocorreu aos 62': pegou nela logo após a linha do meio-campo, ainda dentro do círculo central, e quase sem balanço, a 48 metros de distância, desferiu um remate mortal para as redes anfitriãs, num magnífico chapéu ao guarda-redes Ramsdale. Golaço de fazer abrir a boca, conforme as imagens documentam. E até valeu ovação de adeptos adversários.

Visto e aplaudido nos cinco continentes. Para gáudio e júbilo de toda a massa adepta leonina. Obra-prima do futebol.

 

Vale a pena destacar três menções honrosas de 2023, todas para lembrar também:

- O golo de Trincão no Sporting-Estoril, a 27 de Fevereiro (ganhámos 2-0);

- O golo de Nuno Santos no Sporting-Boavista a 13 de Março (vencemos 3-0);

- O golo de Nuno Santos no Paços de Ferreira Sporting, a 7 de Maio (ganhámos 0-4).

 

 

Golo do ano em 2012: Xandão, contra o Manchester City

 Golo do ano em 2013: Montero, contra a Fiorentina

Golo do ano em 2014: Nani, contra o Maribor

Golo do ano em 2015: Slimani, na final da Taça de Portugal

Golo do ano em 2016: Bruno César, contra o Real Madrid

Golo do ano em 2017: Bruno Fernandes, contra o V. Guimarães

Golo do ano em 2018: Jovane, contra o Rio Ave

Golo do ano em 2019: Bruno Fernandes, contra o Benfica

Golo do ano em 2020: Nuno Mendes, contra o Portimonense

Golo do ano em 2021: Paulinho, contra o Boavista

Golo do ano em 2022: Edwards, contra o Tottenham

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