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És a nossa Fé!

Sem chama, sem emoção, sem risco

Péssimo cartaz para o futebol, a final da Liga dos Campeões entre Manchester City e Inter - ganha pelo clube inglês por margem tangencial (1-0). Num jogo chato, monótono, sem chama, sem emoção, sem risco.

O milionário City de Guardiola financiado por petrodólares conseguiu enfim ingressar na lista de vencedores da prova-rainha da modalidade. Quanto à qualidade do espectáculo, esteve ao nível de uma partida entre equipas do meio da tabela da Liga portuguesa. 

O Sporting jogou bem melhor em três jogos desta época europeia do que qualquer dos finalistas de ontem.

Liga do campeão ou não

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Na minha opinião, a Liga dos Campeões deveria ser disputada pelos campeões.

Na próxima (a seguir à próxima) época em Portugal, será a sério, só o campeão vai defrontar outros campeões (infelizmente, há países que vão enviar o segundo, o terceiro e o quarto para defrontarem o nosso Sporting).

É justo?

Claro que não.

Há especialistas em tudo, havia um especialista em finais.

Amanhã, vão defrontar-se dois campeões (ou não).

Na verdade vai haver um jogo entre o campeão de Inglaterra da época passada (e desta) e um clube que não venceu o campeonato italiano nem na época passada nem nesta.

Mesmo assim muitos estarão pelo Inter de Milão.

Força nisso.

Para as finais das competições europeias qualificaram-se três clubes italianos, dois já foram, amanhã veremos.

Acredito que a melhor opção era reformular as competições europeias, continuariam três:

1. Vencedores do campeonato.

2. Vencedores da Taça.

3. Vencedores da Taça da Liga.

Um representante por cada país.

Ou tudo ou nada.

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Infelizmente, para Mourinho foi nada.

Para Rúben Amorim, para o Sporting, com esta re-definição, podia ser tudo, campeão nacional em 2023/2024, campeão europeu em 2024/2025.

Desta vez foi mesmo o árbitro

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Imagem: UEFA/SAPO

"Estivemos num jantar da UEFA onde ouvimos um discurso bonito, a dizerem que querem apostar mais no futsal, pela sua dinâmica e crescimento. Mas hoje (ontem) tivemos uma final da Liga dos Campeões onde uma equipa marcou dois golos e outra marcou um, mas afinal não valia nada disso. Bom era ir a prolongamento e resolver nos penáltis. Hoje assistimos aqui ao descrédito total de uma modalidade que, afinal de contas, parece que a UEFA simplesmente condenou ao desprezo", disse e bem, Miguel Afonso, vogal do CD para as modalidades.

Um autêntico roubo de igreja impediu ontem o Sporting de se sagrar pela terceira vez campeão europeu de Futsal. O Sporting foi literalmente espoliado de um troféu importante que fez por merecer ganhar, tendo sido superior ao adversário na maior parte do tempo de jogo.

Nas palavras de Nuno Dias, "se os árbitros quiserem marcar sempre aquilo, todos os jogos vão ter 25 faltas por parte. Se marcaram este da maneira como marcaram, quando estão os dois a agarrar e na verdade penalizam-nos. Mas temos de nos focar mais no que podemos controlar".

Ou seja, em resumo, desta vez foi mesmo o árbitro. E em conclusão, também no Futsal há filhos da puta!

Otávio, pato

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Otávio foi pato.

No primeiro amarelo deixa-me envolver numa discussão, sabendo que os italianos são mestres, em provocar cartões, para os adversários.

No segundo amarelo é o jogador turco que coloca, maliciosamente, o pé debaixo do pé do inocente Otávio.

Enfim, Artur Soares Dias fez falta neste jogo para o analisar com "justiça".

2022 em balanço (9)

 

GOLO DO ANO

Tirem o som deste vídeo, se quiserem, e concentrem-se nas imagens. Sobretudo entre os 35 e os 44 segundos. O tempo que demora a construir o excelente lance de golo convertido por Marcus Edwards. Em Londres, contra o Tottenham, para a Liga dos Campeões.

O nosso avançado marcava assim à equipa que o formou: foi a 26 de Outubro, aos 22', culminando uma jogada que começou a ser elaborada por ele e envolveu uma sucessão de tabelinhas até ser concretizada da melhor forma em remate cruzado e rasteiro, com o seu potente pé esquerdo, sem hipótese para Lloris.

 

Viemos de Londres com um precioso ponto que acabaria por nos dar esperanças de seguir em frente na Champions e - do mal o menos - nos conduziu aos oitavos da Liga Europa. E Edwards veio de lá com uma reputação ainda mais consolidada como um dos três elementos mais valiosos do nosso plantel actual (juntamente com Pedro Porro e Pedro Gonçalves). 

Com apenas 24 anos, é craque. Dificilmente permanecerá em Alvalade após o desfecho da presente temporada, em que já leva nove disparos vitoriosos à sua conta.

 

Outro dos melhores golos leoninos no ano civil que há dias terminou foi também dele: a 19 de Março, contra o Vitória (seu anterior clube), em Guimarães. O primeiro que marcou de Leão ao peito.

Esperemos que ainda marque muitos mais.

 

Vale a pena destacar três menções honrosas de 2022, todas para lembrar também:

- O golo de Tabata no Leça-Sporting a 11 de Janeiro (vencemos 0-4);

- O golo de Matheus Nunes no Sporting-Rio Ave, a 13 de Agosto (ganhámos 3-0);

- O golo de Nuno Santos no Sporting-Casa Pia, a 22 de Outubro (ganhámos 3-1).

 

 

Golo do ano em 2012: Xandão, contra o Manchester City

 Golo do ano em 2013: Montero, contra a Fiorentina

Golo do ano em 2014: Nani, contra o Maribor

Golo do ano em 2015: Slimani, na final da Taça de Portugal

Golo do ano em 2016: Bruno César, contra o Real Madrid

Golo do ano em 2017: Bruno Fernandes, contra o V. Guimarães

Golo do ano em 2018: Jovane, contra o Rio Ave

Golo do ano em 2019: Bruno Fernandes, contra o Benfica

Golo do ano em 2020: Nuno Mendes, contra o Portimonense

Golo do ano em 2021: Paulinho, contra o Boavista

Pódio: Ugarte, Arthur, St. Juste

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Eintracht Frankfurt, da Liga dos Campeões, pelos três diários desportivos:

 

Ugarte: 16

Arthur: 16

St. Juste: 15

Pedro Gonçalves: 15

Adán: 14

Porro: 14

Nuno Santos: 13

Paulinho: 13

Coates: 13

Gonçalo Inácio: 12

Jovane: 11

Edwards: 11

Dário: 10

Matheus Reis: 10

Trincão: 9

 

A Bola elegeu Arthur como melhor Leão em campo. O Jogo optou por Ugarte. O Record escolheu Paulinho.

Estava mesmo a pedi-las

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A história de Cheryl conta-se em poucas palavras, foi violada, em cima de uma mesa de bilhar, por quatro "luso-descendentes" com, talvez, quatro dezenas a assistirem, a nada fazerem para impedir o hediondo acto.

Era de noite, noite avançada, muitos copos, muita fanfarronice e a fatídica sentença:

"Estava a pedi-las".

Não o pediu Cheryl nem o pediu o Sporting.

Não foi o comportamento de Cheryl, tinha 21 anos (já era mãe de dois filhos) foi comprar tabaco num dos poucos sítios abertos, encontrou uma amiga e ficou a conversar um pouco, enfim, tudo normal, diria eu.

Para aqueles quatro homens, para todos os que assistiram, a culpa foi dela, para o advogado de defesa dos animais que pensaram e agiram com a cabeça inferior, também: "o que andava a fazer à meia-noite num bar cheio de homens?"

(nenhuma daquelas bestas teria filhas ou netas?)

Bem, a prosa já vai longa e é dedicada a todos aqueles que pensam que a culpa é do Sporting, somos nós que nos pomos a jeito para sofrermos um golo irregular do Varzim, somos nós que estamos mesmo a pedi-las para sofrermos um penalty, num lance (ver postal do Paulo) em que o agredido é o, suposto, transgressor.

Jogámos mal merecemos ser violados.

Para honrar a memória das verdadeiras vítimas (pedindo desculpa da comparação entre um episódio traumático e jogos de futebol) apelo para a não condescendência, somos prejudicados temos de o dizer com todas as letras, seja contra o Varzim ou contra o Frankfurt.

O encolher de ombros, o "estava mesmo a pedi-las" não é útil para ninguém.

O dia seguinte

Escrevo este post como escrevi o ultimo, sem ver na TV nem resumo nem os casos do jogo, mas na bancada sente-se o jogo muito mais do que frente a qualquer TV. Por isso não me perguntem sobre a justeza do penalti ou sobre as possíveis expulsões de jogadores do Eintracht, que não faço mesmo ideia. 

O que posso adiantar é que ao intervalo, com o Sporting a ser competente no controlo do jogo e a ganhar merecidamente por 1-0 e com um ambiente magnífico nas bancadas, a confiança que eu devia ter não existia, tinha era um pressentimento que não sabia bem como mas a coisa ia acabar mal. Se calhar pela história próxima, se calhar por ver meia equipa a jogar muito mais do que a outra metade, ver um Nuno Santos aleijar-se sózinho, um Ugarte ao pé-coxinho, e assistir aos amarelos idiotas a Matheus Reis e Paulinho.

Veio a segunda parte e tudo o que havia para correr mal correu, dum lance caricato veio o penalti, dois jogadores importantes na 1.ª parte deram lugar a outros dois que entraram muito mal no jogo, quase do nada surgiu o desequilibrio que permitiu a cavalgada para o segundo golo dos alemães e o jogo aí terminou.  Meter Jovane, adiantar Coates e até Adán nos cantos é acreditar na repetição de milagres passados que se calhar não surgem mais, a estrelinha migrou para outras paragens.

E assim perdemos em casa com uns alemães completamente ao nosso alcance, quando nos bastava o empate, e fomos eliminados da Champions depois de duas grandes vitórias iniciais, muito por causa dos dois suicídios seguidos frente ao Marselha, da responsabilidade de dois dos jogadores mais experientes do plantel.

Mais uma vez o goleador do plantel, Pedro Gonçalves, recuou para médio, mais uma vez o Sporting perdeu o jogo, o que não admira. Ficamos sem um goleador de excelência, ganhamos um médio trabalhador e pouco mais. 

Que dizer de bom depois duma desilusão destas? Finalmente alinhou quase a tempo inteiro o melhor trio defensivo do Sporting e esteve bem, apesar dos dois golos. Ugarte foi o mouro de trabalho do costume e Arthur Gomes substituiu no plantel com vantagem Tabata. O mesmo obviamente não se pode dizer de Trincão relativamente a Sarabia.

Assim seguimos para a Liga Europa, ainda sujeitos a uma eliminatória de acesso. Fraca consolação para os adeptos, mas mesmo assim importante para a motivação de treinador e plantel.

E agora? Agora vem aí o V. Guimarães no próximo sábado, e sem Nuno Santos, Ugarte e Morita vai ser tudo menos fácil. 

Depois pode-se então fazer o balanço mais exaustivo desta meia temporada.

Só peço ao Rúben Amorim que se foque no seu trabalho. Ele, treinador talentoso e ganhador que anda revoltado consigo mesmo, que faça a reflexão necessária, fale o mínimo possível para o público, porque qualquer coisa que diga será usada contra si, e nos deixe a nós mandar bitaites, que somos bons nisso. Cada macaco em seu galho.

SL

Quente & frio

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Ugarte, aqui enfrentando o ex-campeão mundial Mario Götze, não merecia esta derrota

 

Gostei muito da exibição de Ugarte no jogo de ontem, em que recebemos o Eintracht no mais decisivo embate da Liga dos Campeões. Jogou à campeão: ele e Porro foram dos nossos raros jogadores que mereciam seguir em frente na prova milionária. Mesmo com notórios problemas físicos, aguentou-se durante mais de uma hora. Saiu aos 63', claramente diminuído mas como exemplo de robustez psicológica para alguns colegas. O melhor Leão neste jogo já de má memória, com mais de 41 mil espectadores nas bancadas. O jovem uruguaio ganhou confrontos, fez recuperações, bloqueou o acesso da equipa adversária ao nosso reduto defensivo. E ainda foi dele a assistência para o nosso golo solitário, marcado por Arthur aos 39' - havia 1-0 favorável ao Sporting quando soou o apito para o intervalo. Estivemos a vencer durante 23 minutos graças a esse golo - o segundo do brasileiro ex-Estoril na Champions, também ele com actuação positiva. Se o nosso médio defensivo pudesse continuar até ao fim, mas em boa forma física, talvez a sorte desta partida tivesse sido outra.

 

Gostei do jeito que nos deu o Tottenham ao apontar o golo da vitória (1-2) em Marselha, no último lance do desafio, já com sete minutos extra de jogo. Golo que ocorreu escassos minutos após o fim do Sporting-Eintracht, com a nossa equipa fora das competições europeias quando havia entrado para a segunda parte em primeiro lugar no grupo D. Mas derrapámos ao permitirmos o empate (62', de penálti) e o triunfo da turma germânica (72', com Gonçalo Inácio batido em corrida numa fracassada tentativa de travar cavalgada de Muani). Dez minutos que nos levaram do céu estrelado ao fundo do poço, tombando do primeiro para o último posto. O golo salvador da equipa londrina colocou-nos no terceiro lugar, que dá acesso ao playoff da Liga Europa. Do mal, o menos.

 

Gostei pouco de confirmar que a nossa equipa só dura 45 minutos. Depois rebenta, no plano físico e anímico. Voltou a acontecer, mesmo tendo desta vez o treinador apostado num inédito onze titular (Adán; St. Juste, Coates, Gonçalo Inácio; Porro, Ugarte, Pedro Gonçalves, Nuno Santos; Edwards, Arthur e Paulinho). Daí a desorganização táctica em que mergulhou o Sporting após sofrer o segundo golo, nuns penosos 20 minutos finais em que o lema parecia ser «tudo ao molho e fé em Deus». Coates lá foi picar o ponto à frente, em desespero, como ponta-de-lança improvisado, e até Adán lhe imitou o exemplo no minuto que antecedeu o fim do jogo. Uma caricatura de futebol.

 

Não gostei do árbitro, que assinalou penálti a Coates aos 60' num lance em que o nosso capitão sofreu falta de Kamada - que viria a converter o castigo máximo. E permitiu que Jakic continuasse em campo mesmo tendo cometido segunda falta para cartão amarelo - que lhe valeria a consequente expulsão. Mas há que reconhecer: o Eintracht foi superior, sobretudo na segunda parte, que dominou por completo. Após o intervalo, o Sporting concedeu toda a iniciativa de jogo aos alemães, recuando 30 metros e remetendo-se como equipa pequenina ao reduto defensivo, procurando aliviar a bola de qualquer maneira. Uma vez mais, pecámos no capítulo ofensivo: só três remates, dois enquadrados, em toda a partida - nenhum na segunda parte. Incapazes de aproveitar um canto ou um livre. Sempre a perder no jogo aéreo. Alguns jogadores passaram ao lado da partida, com destaque novamente para Trincão: entrou aos 63' (rendendo um Edwards bastante apagado) e voltou a ser uma nulidade. Amorim insistiu em remeter Pedro Gonçalves ao meio-campo, retirando dele todo o potencial como goleador. Paulinho esteve quase a marcar... na própria baliza, logo aos 12', mas felizmente Adán impediu a bola de entrar com a melhor defesa da noite. Destaque ainda, pela negativa, para Nuno Santos. Mas só porque saiu lesionado, aos 32'. Outro jogador leonino no estaleiro.

 

Não gostei nada de vermos fugir mais um objectivo da época com esta derrota (1-2) em Alvalade frente à equipa de Frankfurt. Ao contrário do que sucedeu na temporada anterior, caímos na fase de grupos da Liga dos Campeões. Aqueles adeptos que adoram assobiar o hino da Champions devem estar felizes: não o ouviremos no nosso estádio durante o resto da temporada e provavelmente na próxima também não. Este tombo sucede após termos sido eliminados pelo Varzim da Taça de Portugal e quando a conquista do campeonato não passa de miragem, com o Benfica 12 pontos acima de nós e quatro outras equipas agora à nossa frente. Pior ainda: registámos esta noite o oitavo desaire da temporada em 18 jogos. Balanço: oito vitórias, dois empates, oito derrotas. Com 29 golos marcados e 24 (!) sofridos. É mau? Não: é péssimo.

Vou aprender a assobiar

Se calhar para o ano, é o mais certo, não vamos à Liga dos Campeões.

Mas melhor ainda, terei mais tempo para treinar aquele assobio estridente que até fere os tímpanos, que o gajo que está na fila atrás de mim faz soar aqui junto da minha orelha direita quando começa o hino da champions.

A gente não joga nada, é certo; Jogamos sempre com um a menos (hoje foram o Edwards na primeira parte e o Trincão na segunda), também é verdade, mas de vez em quando calha-nos um artista que nos faz a folha com uma limpeza das antigas. Hoje o Pinheiro que nos calhou inventou um penalti, perdoou um segundo amarelo a um alemão a meia hora do final e nas faltas e faltinhas foi condicionando o jogo.

Não me apetece falar das deficiências da equipa, nem das mais uma vez más substituições de Amorim.

Hoje falo de um filho da puta que a UEFA nos atravessou no caminho.

É dia de jogo

E eu vou lá estar, doido da cabeça... desta vez, a cores e ao vivo.

Francamente não consigo perceber o aparente desprezo com que alguns Sportinguistas encaram a Champions e assobiam o hino. Estar na Champions e passar a fase de grupos é essencial para a saúde financeira do Sporting e pela sua capacidade para competir com Benfica e Porto. Falhar a Champions, seja quem for o presidente, é ver cavar-se um fosso com os dois rivais que ficam com outros meios para investir e começar a ver os clubes regionais a morder-nos os calcanhares. É na Champions que o Sporting tem de estar todos os anos, e tem de poder e saber investir para isso mesmo, mas a história deste século é a seguinte:

00/01 - 4.º Lugar no Grupo (Augusto Inácio)

01/02 - NP

02/03 - NP

03/04 - NP

04/05 - NP

05/06 - NP

06/07 - 4.º Lugar no Grupo (Paulo Bento)

07/08 - 3.º Lugar no Grupo (Paulo Bento)

08/09 - 2.º Lugar no Grupo, eliminado nos Oitavos de Final (Paulo Bento)

09/10 - NP

10/11 - NP

11/12 - NP

12/13 - NP

13/14 - NP

14/15 - 3.º Lugar no Grupo (Marco Silva)

15/16 - NP

16/17 - 4.º Lugar no Grupo (Jorge Jesus)

17/18 - 3.º Lugar no Grupo (Jorge Jesus)

18/19 - NP

19/20 - NP

20/21 - NP

21/22 - 2.º Lugar no Grupo, eliminado nos Oitavos de Final  (Rúben Amorim)

22/23 - Logo à noite saberemos

 

O Sporting vai ter hoje o primeiro "match-point" da época. Vitória ou empate significa a passagem pelo segundo ano consecutivo da fase de grupos da Champions e a terceira na história do clube, muitos milhões arrecadados, e mais uma subida no ranking europeu (somos o 33.º), uma injecção de ânimo importante para a luta pelo 2.º lugar da Liga. Derrota, significa morrer na praia, tudo o resto é incomparavelmente inferior e seguir numa época com grandes hipóteses de seguir ainda pior do que está a acontecer e ficarmos fora da Champions no próximo ano.

O confronto é com um Eintracht de Frankfurt que acabou de perder em casa com o Borussia de Dortmund, exactamente a equipa que vencemos no "match-point" análogo da época passada. E não pode contar nesse jogo por lesão com jogadores importantes (no caso quatro), como o Sporting não pôde contar com alguns no desaire em Arouca.

Pelo que vão ser duas equipas feridas no seu orgulho e debilitadas no seu plantel aquelas que se vão defrontar mais logo em Alvalade, um jogo em que a experiência europeia pode ser determinante para saber gerir o jogo e o resultado. 

 

Na equipa do Sporting a grande questão é quem vai ser o "n.º 8", o médio-centro mais ofensivo. Não é que existam muitas opções fiáveis para a posição, mas a escolha de Amorim vai ser determinante para a definição do onze. As alternativas penso que são três: Ugarte com um trinco atrás, Pedro Gonçalves ou Sotiris (pode não ter estado bem em Barcelos, mas tem mais presença física que Mateus Fernandes). Para mim, seria Ugarte com Essugo (muito boa primeira parte em Arouca) nas costas, com Trincão a sair do onze, mas com todo o investimento feito em Pedro Gonçalves para a posição (que sempre considerei um desperdício sem sentido), chegar aqui e não ser ele, não acredito que Amorim o faça.

Paulinho fez um bom jogo em Londres enquanto foi aguentando as patadas dos defesas do Tottenham. E é essencial no controlo do meio-campo, com os recuos dele o 3-4-3 transforma-se num 3-5-2 que abre espaço para os slaloms dos dois interiores. E é importante também nas bolas paradas e nas duas áreas, não só na ofensiva, também na defensiva. 

O modelo de jogo deverá ser decalcado da 1.ª parte do Tottenham-Sporting. Construir desde trás com calma, fazer a bola chegar a um dos interiores para ele tabelar com o Paulinho e sair em slalom. Quando em ataque continuado, explorar as combinações entre interior/ala do mesmo lado. Para marcar primeiro é preciso não sofrer um antes. E marcar primeiro é crucial. 

 

Aposto por isso no seguinte onze,

Adán; Inácio, Coates e Matheus Reis; Porro, Ugarte, Pedro Gonçalves e Nuno Santos; Trincão, Paulinho e Edwards.

Com Nazinho, St.Juste, Essugo, Sotiris, Arthur Gomes e Fatawu os candidatos mais fortes para o banco a poderem ir a jogo depois.

Em tempo de guerra não se limpam armas, confiança total em Rúben Amorim, confiança total nesta equipa!

SL

Dia dos fiéis defuntos

Não sou muito dado a religião. Sou, graças a Deus, agnóstico.

No entanto estou a rezar a todos os santinhos para que amanhã, dia deles todos (até de santo Edmundo e desculpem a ligação para uma página que nada tem a ver com futebol), o Sporting consiga a vitória que lhe dará o acesso aos 1/8 da Liga dos Campeões. Sou até gajo para comprar um ramo de flores para colocar aos pés do Leão do Bruno, se isso acontecer, vejam lá bem a minha ânsia...

Postada que está a minha declaração de interesses, claramente que os melhores jogadores e treinador do Mundo voltarão a ser os nossos.

Há no entanto algo que ultrapassa a importante passagem aos 1/8 da LC e que é a péssima época que a equipa está a realizar e que a desejada passagem não camufla. Seguindo o ritmo do desempenho, corre-se o risco de que lá para Maio o sétimo lugar esteja novamente ao nosso alcance, uma vez que o treinador (pelo menos é quem verbaliza a opção) não está a pensar em contratar ninguém em Janeiro e confirmando-se esta cena catastrófica, chamem-me lá o que quiserem, quem não questionar todo o futebol do Sporting, trazendo à liça comparações com outros clubes de outros campeonatos e realidades financeiras a anos-luz da portuguesa, não está a ser sério, ou pelo menos está a ser relapso.

Quando alguém compara o campeonato inglês, alemão ou até espanhol, onde os orçamentos dos clubes de topo e de base não são muito diferentes (em Inglaterra o clube que ganha o acesso à PL é quem mais factura na época, p.e.) e onde os planteis estão recheados de excelentes jogadores, comparar os clubes portugueses, dos três grandes e até do Braga, para baixo, com os clubes até final das tabelas de Inglaterra, Alemanha e Espanha, parece-me uma atitude de avestruz e um argumento pouco sério.

Eu não quero que o Sporting despeça o treinador, seria uma estupidez despedir um activo que tem uma clásula de rescisão de 30M€. Eu não quero que o presidente do Sporting se demita de ser presidente, mas quero que o presidente do Sporting comece a ser presidente do Sporting e assuma as responsabilidades inerentes ao cargo e quero que o treinador deixe der ser casmurro e deixe até de inventar.

Se há clube onde Amorim pode crescer e começar a caminhada para uma carreira de êxito, esse clube é o Sporting, mas caramba, terá que fazer por isso.

E não, a passagem aos 1/8 da LC não limpa a cagada que foi até agora esta época do nosso descontentamento. De alguns de nós, que para outros alguns, está tudo como dantes, o quartel-general continua em Abrantes.

Pódio: Edwards, Adán, Gonçalo, Ugarte

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Tottenham-Sporting, para a Liga dos Campeões, pelos três diários desportivos:

 

Edwards: 18

Adán: 17

Gonçalo Inácio: 17

Ugarte: 17

Arthur: 16

Paulinho: 16

Coates: 16

Matheus Reis: 16

Porro: 16

Nuno Santos: 15

Trincão: 14

St. Juste: 12

Fatawu: 12

Mateus Fernandes: 11

Morita: 11

Nazinho: 9

 

O Jogo e A Bola elegeram Edwards como melhor em campo. Record optou por Ugarte.

Nazinho & C.ia, Lda

Nazinho falhou dois golos. Um deles "cantado", seja lá o que isso for.

O outro miúdo, o Mateus Fernandes, não esteve muito bem, terá entrado nervoso, faz parte.

Apostas falhadas de Amorim, virão aqui alguns dizer, desassombrados, como se com a idade daqueles miúdos, jogar na Liga dos Campeões fosse fácil.

E como eu gosto muito de ter cromos para a troca, não precisando de recuar muito no tempo, basta ir à última jornada da liga portuguesa e lembrar-me de um golo "cantado à capela" falhado pelo rapaz que ontem marcou um golaço, esse mesmo, Edwards. Quem sabe Nazinho não marca já em Arouca?

O afundanço do Coates, que seria o segundo, merecia os três pontos, mas bem vistas as coisas a gente não ficava automaticamente qualificados, a coisa só foi má no capítulo financeiro.

Não gostei da atitude de Amorim, virando a cara a certos lances, como se tivesse medo que algo de mau nos aconteça. Está a precisar também ele de umas sessões de mental coaching, assim mesmo em inglatónico, como diria Diniz Machado (ou Dennis McChade, para os amigos) em "O que diz Molero".

 

E na Terça, lá estaremos outra vez!

Casos e cenários

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A. Recordo algo que já escrevi, fora da área o guarda-redes é um jogador como os outros. Não pode jogar a bola com as mãos. Coates jogou a bola com a mão em Londres viu amarelo. Adán jogou a bola com a mão em Marselha viu vermelho.

B. Hoje estamos eufóricos, basta um empate, um ponto. 

Estamos perto de passar a fase de grupos da Liga dos Campeões, é verdade.

Podemos ficar em último do grupo e abandonarmos as competições europeias, também, é verdade.

Se o Eintracht Frankfurt vencer em Alvalade e o Marselha, em casa, vencer o Tottenham, a classificação fica assim:

1. Frankfurt; 10 pontos

2. Marselha; 9 pontos

3. Tottenham; 8 pontos (Liga Europa)

4. Sporting

Calma.

Foco no jogo com o Arouca e depois preparar muito bem, sem euforia, o jogo no dia de Todos os Santos. 

Quente & frio

Gostei muito do nosso empate (1-1) ontem, em Londres, contra o Tottenham - terceiro classificado da Premier League. Resultado que nos coloca em segundo no grupo D da Liga dos Campeões, com 7 pontos. Como o Marselha perdeu em Frankfurt, basta-nos um empate no desafio da próxima terça-feira, quando recebermos o Eintracht, para seguirmos rumo aos oitavos-de-final da prova. Com vantagem sobre a equipa londrina em caso de igualdade pontual. Estivemos a vencer entre os 22' e os 80'. Sofremos um segundo golo no último lance do desafio, por Harry Kane, mas acabou anulado após intervenção do VAR. 

 

Gostei dos 45 minutos iniciais, com atitude desassombrada do onze leonino que teve a primeira oportunidade por Paulinho, aos 20', e marcou à segunda. Mérito de Edwards, autor do golo: comprovou no estádio da equipa onde foi formado que merecia ter lugar naquele plantel e talvez até ser chamado à selecção inglesa. Exibições muito positivas também do regressado Coates, comandante da defesa, Porro com o seu habitual dinamismo no corredor direito, Ugarte a trancar o meio-campo. E sobretudo de Adán, com quatro grandes defesas - aos 51', 52', 56' e 69'. Ficou mal no golo dos spurs, marcado por Betancourt, mas mesmo assim merece ser eleito o homem do jogo. Sem ele, sairíamos derrotados. 

 

Gostei pouco de Trincão, o pior dos nossos no onze titular. Voltou a ser uma figura apagada, sem influência no colectivo. Rúben Amorim manteve-o demasiado tempo em campo, mandando-o sair só aos 71': outra oportunidade desperdiçada. Também gostei pouco das actuações de dois miúdos lançados pelo treinador - Mateus Fernandes (18 anos) e Nazinho (19 anos). O primeiro em estreia absoluta no palco da liga milionária acusando o peso da responsabilidade; o segundo desperdiçando dois golos cantados, aos 76' e aos 77', além de comprometer num lance defensivo crucial. Mas esta é a única forma de Amorim provar que aposta mesmo nos potenciais astros leoninos: lançando-os nos grandes jogos. Não há outro modo de ganharem calo e crescerem. Acabamos este jogo, aliás, com uma equipa extremamente jovem onde se incluía Gonçalo Inácio (21 anos), Porro (23), Ugarte (21), Arthur (24) e Fatawu (18), além dos já mencionados. O brasileiro e o ganês entraram muito bem, o primeiro como agitador lá na frente e o segundo forçando Lloris a uma das defesas da noite, aos 90', em remate fortíssimo que levava selo de golo. 

 

Não gostei do golo sofrido a dez minutos do fim do tempo regulamentar nem da nossa segunda parte, em que estivemos quase todo o tempo remetidos à defesa, embora revelando capacidade de resistência e sacrifício. Mas convém não esquecer que o Tottenham é uma equipa cheia de craques: Kane (segundo melhor marcador da Premier League), Son, Perisic, Romero, Lucas Moura, Ben Davies e o "nosso" Eric Dier, que aliás falhou mais golos no Hotspur Stadium do que Nazinho.

 

Não gostei nada que Morita tivesse saído aos 62', com queixas físicas: oxalá não tenhamos outro jogador lesionado. Nem da ausência de Pedro Gonçalves, ausente por ter visto cartão vermelho, sem qualquer necessidade, no recente Sporting-Marselha. Nem do calafrio que passámos nos últimos segundos da partida ao ver a bola entrar na nossa baliza. Felizmente, após longa espera, foi assinalada deslocação e prevaleceu o empate. Agora está tudo em aberto: só dependemos de nós para nos mantermos na liga milionária. A acontecer, será inédito.

O dia seguinte

Grande primeira parte do Sporting em Londres perante uma das maiores equipas inglesas da actualidade, sabendo gerir muito bem os tempos do jogo. Raramente o Tottenham criou perigo, o Sporting conseguiu sempre sair com qualidade, e um grande passe de Ugarte iniciou a jogada que Edwards, assistido por Paulinho, concluiu com brilhantismo .

Não existe uma grande equipa sem uma grande "coluna vertebral" e nessa primeira parte, Adán-Coates-Ugarte-Paulinho estiveram magníficos.

No intervalo Conte puxou pela cabeça e descobriu aquilo que todos sabemos: que com um futebol mais inglês e menos italiano, com muito jogo aéreo e bolas bombeadas para o segundo poste, o Sporting passaria por grandes dificuldades.

 

A segunda parte foi mesmo uma cavalgada do Tottenham, com substituições que aumentaram o ritmo, enquanto no Sporting muitos começavam a cair por cansaço. Primeiro entraram Mateus Fernandes e Nazinho e nem por sombras fizeram esquecer Morita e Nuno Santos. O flanco esquerdo transformou-se num passador, Rúben sentiu o perigo e substituiu os três atacantes, entrando (e agora bem) St.Juste, Fatawu e Arthur Gomes. 

A equipa ganhou novo alento e novo equilíbrio. Em duas sortidas Nazinho teve tudo para matar o jogo. Mas quem não marca sofre, o Tottenham carregou ainda mais no acelerador, marcou o golo do empate e podia muito bem ter ganho. Safámo-nos por poucos cms, num daqueles lances em que Harry Kane é exímio, mas que teve início numa perda de bola completamente idiota de Porro.

 

Sobre o golo do Tottenham acho que mais do que má intervenção de Adán foi uma má leitura do lance, como aconteceu com Israel em Marselha. Com a defesa em linha o guarda-redes sabe que tem de chegar com as mãos mais alto do que a cabeça dum jogador a saltar desde trás, qualquer pequeno atraso é a morte do artista. 

Entre o azar de Nazinho e o azar de Dier e dos seus colegas, fica um empate que antes do jogo qualquer Sportinguista aceitaria e que se calhar serve os interesses dos dois clubes. Com um empate em Alvalade seguimos na Champions, com um empate em Marselha segue o Tottenham também.

E foi um Amorim também exausto que apareceu na conferência de imprensa. As lesões sucessivas têm posto a nu de forma impiedosa as carências dum plantel curto e desequilibrado, na cabeça dele já vinham o jogo de Arouca (com a encomenda Rui Costa a apitar) e depois o jogo decisivo de terça-feira, talvez sem poder contar com Morita, que rebentou hoje em campo.

Foi mais uma grande jornada europeia do Sporting. Pena mesmo os dois jogos com o Marselha que foram entregues da forma que sabemos. Amorim ficou ainda mais do que já estava nos radares dos clubes da Premier League, mas nós queremo-lo é cá pelo menos até ao filho entrar na faculdade.

 

Melhor em campo? Ugarte, mais um menino estupendo que vale ouro, na linha dum Nuno Mendes e dum Matheus Nunes.

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

Amorim de génio

1) Então o Adán, coiso e tal, queriam a cabeça dele, estava velho, desatinado. Pois...

2) Mas, depois do golo, o mais extraordinário deste Sporting londrino foi a insanidade de Rúben Amorim, que decide pôr a creche em campo num jogo destes, com o resultado como estava. Pois eu acho que a loucura de Rúben foi o melhor que aconteceu ao Sporting este ano. Coragem, risco e confiança são qualidades de um treinador de gabarito. E a verdade é que os putos fizeram-se hoje homens. Ganhámos uma equipa renovada.

3) Nazinho, dorme sossegado, falhaste dois golos prováveis, escorregou-te a bola para os pés de Kane no que podia ter sido o 2-0 por milímetros, mas aceita isso como o princípio de uma longa história.

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