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És a nossa Fé!

Que contraste

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Eis um dos muitos motivos que me levam a admirar Rúben Amorim: nunca o ouvi desculpar um desaire falando de árbitros. Optou por não comentar quem apita e vem cumprindo a promessa. Tenha ou não razões de queixa.

Bom exemplo para os adeptos do Sporting.

Que contraste na comparação com Jorge Jesus, que elogiava as arbitragens mais escabrosas, quando estava no Benfica, dizendo: "limpinho, limpinho!"

Soma e segue

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Momento épico aconteceu há quatro dias: o Al-Nassr, com duas bombas de Cristiano Ronaldo na final, ajoelhou a turma de Jorge Jesus conquistando a Taça dos Campeões Árabes. Quando a sua equipa, orientada por Luís Castro, jogava com um a menos.

Aos 38 anos, o melhor do mundo continua a bombar. Sempre a bater recordes. E a suscitar inveja entre alguns compatriotas.

Made in Alvalade. A maior escola de campeões.

Slava Ukraini!

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Há sempre uma justiça poética nestas coisas. O mesmo treinador que ao chegar ao Benfica pela segunda vez prometeu «arrasar» e pôr a equipa a «jogar o triplo» mas acabou por sair ano e meio depois, de queixo no chão e sem título algum (52 vitórias, 17 empates e 14 derrotas; 182 golos marcados e 80 sofridos), acaba de conduzir o actual clube, o Fenerbahçe, a um primeiro desaire: afastado na segunda pré-eliminatória da Champions, pelo Dínamo de Kiev.

Foi o mesmo que ao vencer a Taça Libertadores pelo Flamengo se apressou a declarar, com a soberba que o caracteriza: «Daqui a 50 anos vão lembrar-se que foi um português que conquistou a Libertadores.» Como se fosse proeza que só ele pudesse conseguir. Azar: logo nos dois anos seguintes, o compatriota Abel Ferreira conseguiu o mesmo, ao leme do Palmeiras, clube com menos recursos financeiros e desportivos.

Só podia ser Jorge Jesus. O tal que um antecessor de Frederico Varandas, num desesperado e fracassado all in, trouxe do Benfica para o Sporting para «ganhar tudo» acabando por não vencer quase nada. 

Uma coisa é certa: no campeonato da prosápia, ninguém bate este técnico que alguns tansos ainda parecem idolatrar em Alvalade. Já terá aprendido a dizer «teriam que nascer dez vezes» e «Palhinha não levou o guião certo» em turco?

Há mesmo uma justiça poética nestas coisas. Por motivos que me dispenso de sublinhar, alegra-me muito ver o Dínamo de Kiev na Champions, nestes dias tão dramáticos para o clube e os seus adeptos.

Slava Ukraini!

É mesmo ingrato

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Cada vez tenho menos apreço e consideração por Jorge Jesus. Por vários motivos que nem me dou ao incómodo de esmiuçar. 

A passagem dele pelo Sporting, tudo visto e somado, não deixou saudades. Em três épocas, conseguiu apenas uma Taça da Liga. Menos do que Marco Silva em apenas uma época: o actual treinador que acaba de fazer subir o Fulham à Premier League venceu a Taça de Portugal 2015. Também menos que Marcel Keizer, que em apenas nove meses levou o Sporting a conquistar a Taça de Portugal 2019 e a Taça da Liga do mesmo ano. 

Jesus, em Alvalade, prometeu imenso e conseguiu quase nada. Saiu pela porta dos fundos, após ter perdido a Taça de Portugal para o insignificante Aves, e foi ganhar a vida para outras paragens.

Agora, segundo leio na imprensa, acaba de cometer uma deselegância para este emblema que tão bem o acolheu e estes adeptos que tanto o saudaram nos tempos iniciais. Declarou o seguinte, citado pelo Globoesporte: «No Brasil só me interessa treinar o Flamengo, já basta o que sofri em Portugal por ter trocado o Benfica pelo Sporting.»

É mesmo ingrato. Por mim, mais valia nunca ter vindo.

Folhetim em Carnide

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Confesso que este folhetim em fascículos que vem decorrendo há já algum tempo ali no seio do popular clube sito nas cercanias da simpática Carnide me faz lembrar recuados tempos no nosso clube, com mais ou menos atrapalhadas presidências. Ainda assim conseguiram "chegar ao Natal". Enfim, goste-se ou não de Jorge Jesus, o consagrado técnico e mui adepto sportinguista, o que este romanesco episódio demonstra é que por aquelas bandas escasseia... presidência.

O trauma do Natal

O tal que ia «arrasar» a concorrência e pôr a equipa a jogar «o triplo» foi de queixo ao chão: não resistiu ao trauma do Natal lá no pré-fabricado.

Devia falar muito menos e trabalhar muito melhor com o plantel milionário posto à sua disposição pelo amigo entretanto destituído. Mas com ele não há remédio: é mesmo assim. Campeão, só na bazófia.

Já o conhecemos bem de mais. E ficámos vacinados para sempre. 

A voz do leitor

«Na sua carreira a treinar equipas grandes, contam-se pelos dedos de uma mão os jogadores da formação em que JJ [Jorge Jesus] apostou a sério e que jogaram regularmente na equipa principal. Já os jogadores da formação que ele queimou em jogos importantes e depois denegriu em público são às dúzias. Não deixa de ser curioso que seja muito mais tolerante para com jogadores de 18/19 anos se estes forem oriundos da América do Sul ou Europa de Leste, até se diria que as comissões de transferência fazem milagres na paciência de uma pessoa.»

 

Vítor Hugo Vieira, neste meu postal

O que baralhou Jesus

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Há males que vêm por bem. Jorge Jesus só "lê" as equipas adversárias até certo ponto. O facto de o Sporting se ter apresentado na Luz sem Palhinha nem Coates, titulares indiscutíveis, funcionou mais contra o Benfica do que contra nós no clássico de sexta-feira. A presença de Ugarte como médio posicional tornou o nosso onze titular bastante imprevisível para o técnico, habituado a desvalorizar jogadores jovens.

Tenho a certeza de que muitos adeptos benfiquistas perceberam esta lacuna. E também por causa disto ficaram ainda mais irritados com o treinador da equipa principal do clube que desde o Verão de 2020 gastou 130 milhões de euros em reforços incapazes de conquistar seja o que for.

Apavoradas

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As toupeiras andam apavoradas.

Perdem com o Portimonense.

São goleadas em casa pelo Bayern.

Só conseguem vencer o modesto Trofense após prolongamento.

Evitam a derrota, mas não o susto, com um golo caído do céu no último segundo perante o Vizela.

Empatam em Guimarães.

Encalham no Estoril.

Sofrem dez golos nos últimos seis jogos.

Caem de primeiro para terceiro.

Arriscam-se a ter outro ano em que não ganham nada. Com o grande mestre "inventor do futebol" ao leme.

Jesus está muito bem fora de Alvalade

Texto de Francisco Gonçalves

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Não há outra forma de dizer o óbvio: Jorge Jesus, enquanto treinador do Sporting Clube de Portugal, foi um absoluto fracasso. E nada barato, diga-se.

Podem estabelecer-se muitas linhas de pensamento para tentar explicar a ineficácia de Jesus, nos três anos em que liderou a equipa técnica leonina. Naturalmente, os seus seguidores e admiradores hão-de arranjar espaço criativo para atribuir as culpas a tudo e a todos, poupando o técnico. Contudo, na avaliação final, o que conta são os factos e esses são indesmentíveis. Jorge Jesus ganhou quase nada, em três anos, em Alvalade.

 

Jorge Jesus tem vários problemas, na forma como vende a sua imagem. Além da sua colossal dificuldade em transmitir uma ideia – não quero de forma alguma enfatizar esse aspecto, mas ajuda a perceber algumas coisas – o vetusto treinador tem um ego maior do que o vencimento anual que auferia, em Alvalade, e que aufere, na Luz.

Jorge Jesus é bronco e, não raras vezes, exibe uma chocante desonestidade intelectual: basta lembrar o episódio do limpinho, limpinho.

Jorge Jesus tem a mania que é a última coca-cola do deserto: basta lembrar a sua convicção de que, depois dele, nem em cem anos outro treinador português ganharia a Taça dos Libertadores. Abel Ferreira está na final pela segunda vez consecutiva e, na primeira tentativa, ganhou a competição.

Jorge Jesus é completamente imodesto: basta lembrar como tratou Rui Vitória, na sua primeira época como treinador dos leões.

Jorge Jesus é mau gestor de balneário: só neste início de época, teve problemas com Filip Krovinović, Samaris e Gabriel, além da discussão, mais ou menos pública, com Gonçalo Ramos.

Jorge Jesus não sabe defender os seus jogadores: basta ver como lidou com o “herói” Odysseias e como, ontem [domingo], tratou João Mário.

 

Jorge Jesus não tem a noção da realidade e até diz que jogar contra o Vitória de Guimarães ou o Barcelona é a mesma coisa.

Jorge Jesus é lento a assumir qualquer responsabilidade e muito lesto a endossá-la.

Jorge Jesus é o maior gastador que o futebol lusitano conhece e essa particularidade já tem mais de uma dezena de anos. Nesta época, com cinco defesas centrais no plantel, ainda queria mais o David Luiz.

Jorge Jesus está a anos-luz da adjectivação que a imprensa lhe dedica.

Jorge Jesus está muito bem fora de Alvalade e espero que assim se mantenha.

 

Texto do leitor Francisco Gonçalves, publicado originalmente aqui.

Que diferença

Houve um tempo em que Palhinha era rasgado de alto a baixo pelo treinador do Sporting. Que se chamava Jorge Jesus.

«O Porto foi melhor porque o Palhinha não levou o guião certo para se poder enquadrar com aquilo que estava a acontecer no jogo. Perdeu-se durante a primeira meia hora e isso foi fatal para nós em termos tácticos.»

Palavras do técnico, enterrando o jogador logo após um clássico frente ao FCP, no Dragão, em que perdemos por 2-1.

Foi em Fevereiro de 2017, mas eu não esqueci.

 

Que diferença de comportamento entre Jesus e Rúben Amorim...

João Palhinha pode testemunhar.

Que filho da puta, pá, incrível!

Como dizia e muito bem um brunista rugista, isto agora é muito estranho. No Sporting quase tudo se ganha no maior silêncio quando dantes quase tudo se perdia no maior "basqueiro", andamos no melhor dos mundos com o maior empresário do mundo, no Norte o padrinho/papa está cada vez mais a perder discernimento relativamente ao outro papa, agora até se lembrou que o regresso do Jardel foi vetado por um tal Rodrigues Dias, adjunto do Octávio, no Sul o padrinho local anda às voltas com a justiça, amargurado e revoltado por lhe andarem a tentar fazer a cama no próprio clube. Tudo isto é mesmo muito estranho. 

No mesmo Sul, o clube que tem o presidente entalado vem tentando entalar o campeão português em exercício, desviando o João Mário do que seria um processo normal de troca de salário por tempo de contrato. Aparentemente vai ficar com ele, sujeitando-se à obrigatória reacção jurídica do Sporting, mas para o João Mário jogar alguém terá de sair, chame-se Weigl, Pizzi, Taarabt, ou... Krovinovic.

Jorge Jesus ´é assim mesmo: parece ter desejos de mulher grávida. O Gil Dias destruiu o Sporting de Jorge Jesus em Vila do Conde em 18/09/2017, dias depois da jornada da Champions de Madrid. Anos depois, o Jesus quis... o Gil Dias. O João Mário destruiu o Benfica de Jorge Jesus em Alvalade, sem Palhinha nas costas, e na Luz foi fundamental vindo do banco para pôr o Benfica à rasca. O Jesus agora quer... o João Mário.

Que lhe façam bom proveito. Também como não é ele que vai pagar os 20 e tal milhões do João Mário, mais um anito e vem a reforma, tudo lhe vai saber a Moet & Chandon. Claro que com todos esses desejos os melhores do Seixal fazem contas de sumir e os da casa ou com mais tempo dela que se vão mantendo no plantel têm vontade de dizer o que disse o Krovinovic.

Quem não disse isso em seu tempo, porque são bem educados, foram o Palhinha e o Esgaio. Também por isso gostei imenso do seu regresso ao Sporting. E só tenho pena que Ryan Gauld não regresse também.

 

#OndeVaiUmVãoTodos 

SL

Tão longe quanto possível

Texto de Salgas

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Passados largos meses cá estamos, nós campeões nacionais e mais uma taça no bolso, com bilhete para a fase de grupos da Champions League e lugar reservado para disputar o primeiro troféu da época: a Supertaça! Já Jorge Jesus pouco mais tem para mostrar além do extenso rol de desculpas que vem entregando desde a tragédia grega com que iniciou o ano. Quem acabou arrasado foram os adeptos do clube, que o viram ficar a zeros no ano do maior investimento de sempre do futebol luso.

Abençoado Rúben: permitirás a Jesus pregar longe de Alvalade, tão longe quanto possível, para que os adeptos do Sporting possam continuar a sonhar em ver o seu clube tão grande como os maiores da Europa!

A julgar pela qualidade dos meninos lançados esta época no plantel principal, haverá matéria-prima para competirmos com os melhores. Se perdermos os melhores, há promessa de que entram muitos milhões nos cofres leoninos, que assegurem a sustentabilidade deste projecto de Frederico Varandas.

 

Texto do leitor Salgas, publicado originalmente aqui.

O estilo Jesus

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«O Benfica poderá ganhar dois títulos.» Dizia ele a 6 de Maio. Depois de ter perdido a Supertaça, depois do desaire sofrido na pré-eliminatória da Champions, depois de ter sido eliminado da Taça da Liga, depois de ter falhado o acesso directo à próxima Liga dos Campeões, depois de ter visto o Sporting sagrar-se campeão nacional, empurrando-o para o terceiro posto. E dias antes de ter sido levado ao tapete pelo Braga na final da Taça de Portugal, o que o impede de disputar a Supertaça a 1 de Agosto. Os tais "dois títulos" que sobravam foram à vida...

Derrotado em toda a linha, portanto. Apesar de dispor do plantel mais caro da história do futebol português.

Na hora de mais um desaire, foi incapaz de dar os parabéns à equipa vencedora da final de Coimbra e de reconhecer um só erro próprio. Bem ao seu estilo, sacudiu água do capote, preferindo lançar culpas sobre dois jogadores treinados por ele. Fiel ao lema que há muito adoptou: «Eu ganho, nós empatamos, vocês perdem.»

O estilo Jesus. Há quem goste. Eu não. Deus o conserve por muitos e bons anos na margem sul da Segunda Circular.

{ Blogue fundado em 2012. }

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