Desde muito miúdo que vou à bola. Agora diz-se “ir ao futebol”, porque tem mais charme… Naquele tempo, tirando alguns jogos do Cova da Piedade, na Margem Sul, só ia ver o Sporting. Fosse no velhinho José de Alvalade, fosse em Setúbal, no Lavradio ou em Belém, o que contava era mesmo o SCP.
Tudo isto equivale a dizer que vi muitos jogos, muuuuuuuuuuitas equipas leoninas. Assisti a grandes desafios e a outros menos bons, faz parte. Vi vitórias fantásticas (aquele jogo contra Dínamo de Zagreb nos anos 80… foi simplesmente inesquecível), vitórias que souberam a derrotas (aquela vitória contra o Barcelona por dois a um…), empates que souberam a vitória (aquele zero a zero contra o Inter de Klinsmann, Matthaus e Brehme) e mais um ror infindável de partidas.
Lembro-me de muitas equipas com tantos jogadores supimpas que nem vale a pena aqui enumerá-los porque são tantos, tantos.
Todavia nesta minha já longa vida de adepto e amante de futebol nunca vi, repito nunca vi, uma equipa ser tão poderosa e tão superior a todas as outras como é a nossa presente equipa de futebol. Especialmente desde o jogo com o F.C.Porto.
No estádio, mesmo que estejamos a jogar menos bem, sei que iremos dar a volta ao resultado como foi o caso, por exemplo, contra o Estrela da Amadora. A nossa forma de jogar é, nesta altura, tão avassaladora que dificilmente as defesas adversárias resistem.
Podem trazer aqui o jogo da meia-final da Taça da Liga. Até nessa partida fomos muito superiores ao nosso adversário. Todavia a sorte do jogo será, quiçá, a única coisa que ninguém controla nem domina. E ainda bem, acrescento!
Aproximam-se novas e importantes partidas. Mas a confiança que tenho nestes jogadores e principalmente na equipa técnica é tremenda, pois sei que um destes dias entregarão a todos os adeptos os juros do apoio com que sempre os brindamos… Semana após semana!
Gosto desta forma de apresentar os novos jogadores contratados, o foco está no atleta e no símbolo do clube, o leão rampante.
Dantes o foco estava em Figo, em Cristiano Ronaldo e no presidente.
O nível de exigência era baixo, Koba ao ser apresentado disse que queria ganhar títulos, que queria ser campeão, André Geraldes, provavelmente, pensou: "se for para ser campeão, no Sporting, tantas vezes como Figo e Cristiano já cumpri o objectivo".
Com praticamente um quarto do campeonato 2023/2024 terminado (oito jornadas em 32) e vendo o Sporting há três jornadas no topo da classificação, venho fazer-vos esta pergunta esperando a resposta sincera de muitos de vós:
Quem foram, até agora, os três melhores jogadores da nossa equipa?
Leio no Record que Di Maria vai regressar ao Benfica e que vem beneficiar do programa de incentivo ao regresso de emigrantes. Diz o diário desportivo que outras estrelas que regressaram foram abrangidos também por este programa de incentivos fiscais e outros.
Segundo os dois documentos, o programa destina-se a convencer, através de benefícios fiscais e outros que podem consultar nos dois documentos indicados, os portugueses que em consequência da crise de 2008 e da posterior intervenção da troika, se viram obrigados a emigrar, por não conseguirem ter aqui no País, qualidade de vida decente.
Ora desde logo Di Maria não foi obrigado a ir embora por falta de condições de vida dignas, foi "vendido" quando auferia um salário em centenas de vezes superior ao comum dos trabalhadores portugueses e ele próprio foi auferir um ordenado ainda maior e terá até eventualmente recebido um prémio de assinatura, que é comum nestes casos. Nem é português, que é a quem se destina este programa, destina-se a emigrantes portugueses e descendentes, não a emigrantes que estavam em Portugal e tiveram que sair e mesmo assim como digo atrás, Di Maria não era um emigrante, como os desportistas não são emigrantes na verdadeira acessão do termo e sentido.
Dizem-me que também João Mário regressou ao abrigo do mesmo programa. Sendo português está na mesma situação do seu nóvel colega, não teve que fugir do País por motivos de subsistência. Ainda assim, não reune as condições necessárias, e que são, está lá no documento do IEFP:
"Os apoios previstos na presente medida destinam-se aos cidadãos que reúnam, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) Iniciem, ou tenham iniciado, atividade laboral em Portugal continental entre 1 de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2023; b) Sejam emigrantes que tenham saído de Portugal até 31 de dezembro de 2015, ou sejam familiares destes mesmos emigrantes; c) Tenham a respetiva situação contributiva e tributária regularizadas, perante a segurança social e a autoridade tributária, respetivamente; d) Não se encontrem em situação de incumprimento no que respeita a apoios financeiros que lhes tenham sido concedidos pelo IEFP, I.P. Este requisito não se aplica aos familiares de emigrantes."
Sublinhei o cumulativamente, para se perceber que quem se candidate aos apoios terá que observar todos estes requisitos, não apenas um ou dois, terão que ser os quatro. João Mário não saiu antes de 31 de Dezembro de 2015, saiu para o Inter na época 2016/2017.
Desconheço se é situação vivida no Sporting, mas a ser isto verdade espero que não.
A ser esta notícia verdade, há um completo desvirtuamento do espírito e do corpo da Portaria que concede apoios ao regresso de emigrantes. Mais uma xico-espertice e mais um baixar de calças dos governantes aos clubes de futebol.
Espero sinceramente que isto não seja verdade, estes atletas não foram emigrantes como os entendemos, não sairam com uma mão atrás e outra à frente e se for verdade é grave e atentativo de qualquer réstia de justiça que ainda possa existir neste pobre país.
Segundo o Record, de longe o jornal mais próximo da actual estrutura directiva do Sporting, Rúben Amorim já terá dado luz verde à saída de 16 jogadores do plantel leonino, deixando claro que não conta com eles para a temporada que irá iniciar-se.
Aqui fica a lista, por ordem alfabética:
Arthur
Chermiti
Eduardo Henrique
Eduardo Quaresma
Fatawu
Gonçalo Esteves
Idrissa Doumbia
Jovane
Marsà
Nazinho
Rafael Camacho
Rochinha
Sotiris
Tanlongo
Tiago Tomás
Vinagre
Alguns nomes já eram esperados. Mas outros são surpreendentes, sem dúvida.
Por mim, assinalo estes: Fatawu, que participou em Novembro no Campeonato do Mundo pela selecção do Gana; Tanlongo, que acaba de participar no Mundial sub-20 pela Argentina; e Chermiti, que em Fevereiro mereceu rasgados elogios do nosso treinador.
Todos com 19 anos.
Margem de progressão enorme, em qualquer dos casos.
Tenho dificuldade em entender os critérios das eventuais dispensas, pelo menos nestes casos.
Os mesmos que agora clamam contra a «evidente falta de qualidade» do plantel leonino são aqueles que há poucos meses gritavam contra Fernando Santos por não convocar elementos do Sporting para o Mundial do Catar.
Faz sentido? Claro que não. Mas eles lá vão gritando, agora como antes. O que importa é gritar, a propósito seja lá do quê.
Faz hoje um mês, perguntei aos leitores quem elegeriam como os três melhores jogadores do Sporting.
Houve quem questionasse por que motivo seriam apenas três. Respondi que a lógica das escolhas é sempre esta. É o que nos leva, por exemplo, a contestar as escolhas dos seleccionadores - sujeitas a um número máximo, portanto sem nunca gerarem aplauso unânime. Seria impossível.
Além disso, pretendia três lugares para preencher um pódio. Que ficou assim ordenado:
Ugarte 21 votos
Pedro Gonçalves 20
Nuno Santos 6
Gonçalo Inácio 5
St. Juste 5
Adán 3
Coates 3
Edwards 3
Morita 3
Diomande 2
Revejo agora estas escolhas. Que justificam os seguintes comentários:
- O mais popular é um médio defensivo, sem um só golo marcado nesta época 2022/2023. Talvez seja um bom símbolo do actual Sporting, tão carente de golos e de vitórias.
- Há um fosso enorme entre os dois mais mencionados e o último do pódio. Um desequilíbrio que, francamente, não corresponde ao que se passa em campo.
- Edwards, que não hesito em considerar um dos melhores talentos do plantel leonino (anteontem isso voltou novamente a ver-se em campo), é relegado para o fundo da lista. Algo que tenho dificuldade em entender.
- Morita, que não hesito em considerar o melhor reforço do Sporting nesta temporada, tem votação residual. Também algo incompreensível, na minha opinião.
- Coates, único elemento do plantel que chegou ainda na era pré-Varandas, vai perdendo gradualmente relevância e popularidade junto dos adeptos.
- Adán recebe aplausos muito mitigados, o que talvez se justifique pelo facto de ter comprometido em alguns dos jogos mais importantes nesta época.
- St. Juste, apesar do historial de lesões (vai na quinta desde que chegou ao Sporting), merece consideração e simpatia: tem tantos votos como Gonçalo, que jogou muito mais.
- Matheus Reis, nem um voto para amostra. Trincão, idem. Esgaio, igualmente omisso. Sem surpresa.
- Ausência total de Paulinho. Sem surpresa também.
Uma coisa é Palhinha sair: já estamos conformados a esta ideia, até por sabermos que corresponde à vontade expressa do jogador, prestes a fazer 27 anos. Outra é vermos Jovane partir, tendo sido já tornado público que o jovem avançado não faz parte dos planos do treinador para a próxima temporada.
Há limites para tudo. Não podemos assistir impávidos a este assalto aos nossos melhores talentos. Sob pena de a equipa ficar quase irreconhecível na época que aí vem.
Nesta fase em que são avaliados mais que nunca os futebolistas, tanto aqueles que poderão estar na porta de saída como aqueles que se preparam para chegar, lanço um repto aos leitores: que jogador do Sporting consideram imprescindível para a temporada 2022/2023 que se avizinha?
Aquele que em caso desejariam ver fora do nosso clube no próximo campeonato?
Estamos quase a chegar ao fim da temporada, as coisas estão mais ou menos definidas. O Sporting conquista o segundo lugar da Liga com acesso directo à Champions, a Supertaça, a Taça da Liga, ultrapassa a fase de grupos da Champions, e projectou dois ou três jogadores que podem render muitos milhões de euros.
Foi uma temporada com Covid a rondar, muitas lesões e castigos. Vários jogadores não conseguiram reproduzir a grande época do ano passado, como aconteceu com Porro e Pedro Gonçalves. Mas que permitiu a explosão de outros, como Matheus Nunes e Matheus Reis.
Foi uma temporada em que os dois reforços de Inverno deviam ter chegado no Verão, com tempo para se ajustarem às ideias e à liderança de Amorim.
Foi uma temporada com várias derrotas e duas bem pesadas para a Champions. Nunca vi Rúben Amorim levar um banho táctico de ninguém, o que vi foi um Sporting dentro do seu sistema táctico a ser impotente para travar a superioridade individual ou a eficácia ou a intensidade física ou a concentração defensiva do adversário. E a arriscar demasiado no final de alguns jogos para conseguir a vitória mas acabando por transformar empates em derrotas.
Aqui podemos questionar porque não recorre mais Rúben Amorim ao 3-5-2, colocando uma unidade adicional no meio-campo e deixando dois elementos soltos no ataque. Até porque existem elementos no plantel adequados ao papel de médio ofensivo, o tal 10. Daniel Bragança, Pedro Gonçalves, Tabata, até Paulinho. A verdade é que na época passada Amorim experimentou isso algumas vezes e as coisas não correram bem, parece que ficou vacinado e desistiu da ideia.
A verdade é que insistindo nos dois médios, Matheus Nunes vai com 3623 minutos de jogo, Palhinha com 2575, Ugarte com 1755, Daniel Bragança com 1136, Tabata com 929, Essugo com 55. Ou seja, enquanto Palhinha e Ugarte dividiram o tempo na posição 6, e hoje não sei qual rende mais, Bragança e Tabata não demonstraram argumentos a Amorim para rodar com Matheus Nunes na posição 8. E se para mim Bragança não tem físico nem intensidade defensiva para a posição, Tabata poderia fazer de Matheus Nunes mais vezes.
Outra coisa que me faz confusão é porque deixou transformar Paulinho dum interessante pivot ofensivo num inútil ponta de lança plantado lá na frente. Deixou de ser influente na construção e não passou a marcar mais golos.
Além do palco, convém dar atenção aos bastidores. Uma equipa B com um desempenho que deixou muito a desejar e não conseguiu a promoção à 2ª Liga. E um conjunto de jogadores emprestados / encostados que dariam para formar outro plantel e que na maior parte dos casos pouco rendimento tiveram nos clubes de empréstimo:
GR: Anthony Walker, Renan Ribeiro.
D: Eduardo Quaresma, Tiago Ilori, Rodrigo Rêgo.
M: Carlos Jatobá, Marco Túlio, Eduardo Henrique, Filipe Chaby, Bruno Paz, Rodrigo Battaglia, Idrissa Doumbia.
A: Pedro Mendes, Pedro Marques, Andraž Šporar, Rafael Camacho, Luiz Phellyppe, Joelson Fernandes, Gonzalo Plata, Bruno Tavares, Tiago Tomás, Jovane Cabral, Geny Catamo.
Qual destes todos é titular indiscutível no clube de empréstimo? Eduardo Henrique...
Quantos não calçam? Muitos...
Aqui há realmente muito trabalho a fazer.
Desde logo importa reajustar o plantel principal de acordo com as saídas previstas, e disso deu conta o Pedro Correia no post de ontem. Sempre numa óptica de ter dois jogadores de valor aproximado por posição, de forma a promover a competitividade interna e equilibrar a utilização.
Depois, fazer diminuir drasticamente esta lista de emprestados, da qual muito poucos terão futuro em Alvalade, vendendo ou libertando, assegurando algum ganho no futuro.
Depois ainda, parece-me que a equipa B tem de ser repensada. Mais que um espaço de crescimento de jovens em rodízio com outras equipas da formação (que a equipa sub23 pode muito bem continuar a fazer), importaria fazer da mesma a reserva da equipa principal, jogar no mesmo sistema táctico, partilhar jogadores, conseguir ser competitiva na 2.ª Liga. E com isso ser um espaço de evolução muito mais atractivo para os jogadores/empresários do que na actual 3.ª Liga.
Não vou dizer nomes, mas não faz sentido ter na equipa B jogadores medianos sem qualquer hipótese de algum dia entrarem em campo pela equipa A.
Temos o mais importante. Um grande treinador, um grande capitão, uma cadeia de comando sólida, uma estrutura consolidada.
Falta afinar os detalhes para que a próxima temporada seja ainda melhor que a deste ano e a do ano passado. Que de facto foram as melhores desde há muito, graças a Rúben Amorim.
PS: A gestão de activos tem como principal objectivo acompanhar o ciclo de vida dos activos na organização, desde o momento da sua entrada até ao do seu abandono, procurando extrair o maior valor dos mesmos de acordo com a missão e os objectivos da organização. No caso da SAD do Sporting estamos basicamente a falar dos jogadores profissionais sob contrato, provenientes da formação ou contratados externamente.
Estes são os futebolistas do Sporting apontados como melhores em campo pelos três jornais diários desportivos nos 47 jogos oficiais já efectuados pela nossa equipa na temporada 2021/2022.
Vale a pena ponderar naqueles que mais se vêm destacando, segundo o critério da imprensa. É uma forma de compreendermos com maior nitidez o desempenho individual e colectivo do plantel orientado por Rúben Amorim.
E talvez isto nos ajude também a desenhar o onze-base ideal da nossa equipa nesta época ainda em curso.
Lembro que Tiago Tomás e Jovane já não estão no Sporting. O primeiro foi emprestado ao Estugarda, o segundo à Lazio. Talvez regressem, talvez não.
Chegou o momento, nesta insólita fase de "pausa para selecções", de questionar os leitores do És a Nossa Fé sobre aquele que consideram ter sido o nosso jogador mais influente e decisivo no primeiro trimestre de 2022 agora prestes a terminar.
Este é o tema que eu mais gosto de debater, como alguns já devem ter percebido. Porque são eles - os jogadores - as verdadeiras estrelas do espectáculo. Nem presidentes nem directores desportivos nem sequer treinadores. E muito menos figuras estranhas ao emblema leonino, incluindo árbitros e comentadores.
Quem quiser, pode mencionar até três jogadores, de preferência por ordem decrescente de importância. Depois faremos o balanço, que também será alvo de escrutínio. Ficando desde já o aviso: este é um debate circunscrito a sportinguistas. Adeptos de outros clubes escusam de aparecer.
Para o Sporting Clube de Portugal ter sucesso desportivo e financeiro é fundamental vender bem mas comprar melhor. Porque são as compras conjuntamente com a formação que compensam as obrigatórias vendas mantendo ou aumentando o nível competitivo do plantel, permitindo títulos e bons desempenhos, e alavancando vendas por melhores valores.
O que é então uma boa compra? É aquela que proporciona um valor superior ao custo, e enquanto o custo pode ser mais ou menos facilmente calculado pelo valor de aquisição, salários, prémios, etc, já o valor é bem difícil de determinar.
Imaginem que o Sporting chega à última jornada em igualdade pontual com o Porto e com vantagem no desempate, eles estão a ganhar o seu jogo, nós empatados, e no último minuto o Vinagre centra em diagonal e o golo acontece. Somos bicampeões. Qual é agora o valor do Vinagre e qual passaria a ser?
O valor dum jogador depende de muita coisa. Da sorte também, dele e da equipa.
Falei no Vinagre apenas porque é agora o saco de pancada dos mais exigentes, como já foi Paulinho, como já foi o próprio Amorim, como já foram Vietto e muitos outros antes. Mas o futebol é assim mesmo. Muitas vezes ouvi alguém ao meu lado na bancada passar o tempo a achincalhar determinado jogador para depois esse mesmo jogador fazer qualquer coisa de extraordinário e ele ter de engolir tudo o que disse...
Comprar jogadores não é uma ciência exacta. As más compras vão forçosamente acontecer por diversas razões -- inadaptações, infortúnios, erros de casting -, importa é que não aconteçam por incompetência ou gestão danosa.
Quando se compra um jogador que depois não tem oportunidades de jogo ou se arrasta de lesão em lesão, é de desconfiar de quem foi o responsável.
No mandato de Frederico Varandas que agora terminou, sempre com Hugo Viana como director desportivo, foram comprados (incluo também os empréstimos) os seguintes jogadores, que coloco, considerando também o custo envolvido, em 5 escalões:
A - Excelentes (10)
Adán (Atl. Madrid)
Porro (Man. City)
Matheus Reis (Rio Ave)
Matheus Nunes (Estoril)
Pedro Gonçalves (Famalicão)
Ugarte (Famalicão)
Sarabia (PSG)
Slimani (Lyon)
Gonçalo Esteves (Porto)
B - Boas / úteis (20)
Paulinho (Braga)
Esgaio (Braga)
Feddal (Betis)
Neto (Zenit)
Vando Felix (Leixões)
João Mário (Inter)
Nuno Santos (Rio Ave)
Edwards (Guimarães)
Vietto (At. Madrid)
Plata (Independiente Equador)
Antunes (Getafe)
João Pereira (Trabzonspor)
Tabata (Portimonense)
André Paulo (Massamá)
Marsà (Barcelona)
Issahaku (Gana)
Jallow (Zâmbia)
Kiko Felix (Leixões)
Etienne Catena (Roma)
Geny Catamo (Amora)
C - Duvidosas (7)
Vinagre (Wolves)
Virgínia (Everton)
Bolasie (Everton)
Sporar (Slovan Bratislava)
Doumbia (Grozny)
Rosier (Dijon)
Eduardo Henrique (BSad)
D - Flops / Erros de casting (5)
Ilori (Reading)
Camacho (Liverpool)
Jesé Rodriguez (PSG)
Fernando (Shakthar Donetz)
Borja (Toluca)
Foram então, pelas minhas contas, 42 as compras de Hugo Viana.
No meu discutível entender - e naquilo que vimos até agora, para alguns amanhã pode ser diferente - dez excelentes, 19 boas/úteis, sete duvidosas e cinco flops.
A taxa de acerto é de 30/42 = 71%.
Basta olhar para os rivais para perceber que a deles é bem inferior.
Mas vamos olhar para os flops. Dois emprestados por poucos meses, três comprados.
Fernando vinha com um problema de saúde que não conseguiu resolver em tempo útil.
Ilori e Camacho vieram por uma boa ideia, formação no Sporting, passagem pelo Liverpool e por outras equipas do futebol inglês, rapazes conhecidos do presidente então médico em Alcochete, tinham tudo para triunfar. Mas...
Jesé Rodriguez fez um percurso semelhante a Sarabia, dum grande espanhol para o PSG. Perdeu-se por lá entre o social e o desportivo. Precisava de jogar para voltar ao que tinha sido. Mas...
Borja, lateral atacante colombiano, passada larga, capacidade de centro, Carlos Queiroz viu nele qualidade para a selecção A. Mas...
Mas... a cabeça de cada um deles não ajudou. Falta-lhes aquilo que um Neto tem de sobra. Resiliência, capacidade de sacrifício, concentração, humildade, muita coisa.
Estes são os futebolistas do Sporting apontados como melhores em campo nos 40 jogos oficiais já efectuados pela nossa equipa na temporada 2021/2022.
Vale a pena ponderar em quem mais se vem destacando. E também nas omissões nesta lista. É uma forma de compreendermos melhor o desempenho individual e colectivo do plantel orientado por Rúben Amorim.
Lembro que Tiago Tomás e Jovane já não estão no Sporting.
O Sporting-campeão e este que luta pela revalidação do título, passou aos oitavos da Champions, está na taça e na taça da liga, tem uma característica singular que vejo muito pouco referida. Temos muito poucos jogadores no plantel com longevidade. Só Coates (desde 2015), Jovane (2017) e Neto (desde 2019) sobram dos tempos duros de Keizer e Silas (Matheus Nunes também, de certa forma). Isto contradiz completamente o dogma "é preciso jogaodores que sintam a mística" e mais não sei quê. Outra Amorinice ou mistura de acasos com decisões?
Não adianta iludir a questão: há jogadores com nítida quebra de rendimento no Sporting. O que ajuda a explicar a nossa primeira derrota no campeonato, frente ao Santa Clara, e os cinco golos que sofremos nas duas mais recentes jornadas (tantos como os sofridos nas 15 rondas anteriores).
Nestes casos, impõe-se a regra básica: quem não funciona, encosta.
Na vossa opinião, isto deve aplicar-se a quem?
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