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És a nossa Fé!

O menor dos 3 grandes?

Ainda há pouco, na entrada da gala "Rugidos de Leão", o nosso presidente deixou claro que o tempo do Sporting ser o clube menor dos 3 grandes em Portugal está por um fio.

E é mesmo um fio entrançado feito de vários. Um financeiro claramente demonstrável pelos R&C. Outro desportivo traduzido nos resultados do futebol e nas modalidades. Outro formativo com base nas academias próprias e parcerias de formação. Outro, o das infraestruturas e das arenas desportivas. Outro nos contratos televisivos. Outro ainda, que convém não esquecer, em termos éticos e de reputação desportiva.

 

Senão vejamos:

1. Financeiramente, apresentamos R&C positivos no clube e na SAD onde reforçámos a participação accionista. Enquanto isso o buraco financeiro do FC Porto está à vista de todos e vem aí a Dona Branca. Quem vier atrás que feche a porta.

1. Sporting: + 25,2 M€

2. Benfica : + 4,2 M€

3. FC Porto: - 47,6M€

 

2. Desportivamente, neste momento e olhando para as posições nas classificações nos respectivos campeonatos de cada um dos chamados "3 grandes", considerando a mesma classificação para os mesmos pontos, temos:

No futebol, Benfica 1º, Sporting 2º (mp), FC Porto 3º (Derrota por 1-2 no dérbi da Luz)

No futebol feminino, Benfica 1º, Sporting 2º, FC Porto não tem (Vitória por 3-1 no dérbi do Seixal)

No hóquei em patins, Sporting 1º, FC Porto 3º, Benfica 4º (Vitória no dérbi de Alvalade por 3-2, derrota no Dragão por 3-5)

No andebol Sporting 1º, FC Porto 2º, Benfica 3º (Vitórias fora  contra os dois rivais)

No voleibol, Benfica 1º, Sporting 2º, FC Porto não tem (Derrota por 0-3 no dérbi do João Rocha)

No voleibol feminino, FC Porto 1º, Sporting 3º, Benfica 4º (Derrota com o FC Porto por 0-3, vitória no dérbi de Alvalade por 3-2)

No futsal, Sporting 1º, Benfica 3º, FC Porto não tem (Vitória por 4-1 no dérbi do pavilhão Luz)

No basquetebol, Sporting 1º, Benfica 2º, FC Porto 6º (Vitória por 91-88 no dérbi de sábado)

 

Portanto, neste momento e numa perspectiva global:

1. Sporting

2. Benfica

3. FCPorto

 

3. Além dos resultados, podemos falar do valor do plantel do futebol de cada um dos 3 grandes conforme o TM:

1. Benfica - 359,6 M€

2. FC Porto - 289,0 M€

3. Sporting - 280,3M€

 

4. Em termos de formação temos uma Academia de Alcochete (que se prolonga no pólo EUL) reestruturada a todos os níveis, e uma extensão do conceito às diferentes modalidades numa óptica transversal. Penso que estaremos quase ao nível do Benfica, recuperando do atraso de vários anos de incúria, enquanto no FC Porto Pinto da Costa, que em 40 anos se esteve a marimbar para o conceito, promete agora que vai pensar no assunto antes de lhe dar uma coisa má. 

Ou seja,

1. Benfica

2. Sporting

3. FC Porto

 

5. Em termos de infraestruturas e arenas desportivas, aqui claramente o Sporting está numa posição de inferioridade face ao rival de Lisboa, não por Alcochete e pelo magnífico pavilhão mas pelo estádio e zona envolvente que muito deixam a desejar, e que não sei como poderão melhorar. O FC Porto vive de protocolos manhosos com a câmara de Vila Nova de Gaia que lhe permitem treinar e jogar a custos simbólicos. Pagamos todos nós.

1. Benfica

2. Sporting

3. FC Porto

 

6. Em termos de contratos televisivos, o Benfica tem TV própria, o Sporting um bom contrato com a NOS, e o FC Porto um contrato manhoso com uma Altice cujos responsáveis foram apanhados pela Justiça e afastados da empresa. Mais um do tipo W52, tudo preso ou quase. Se calhar estão à espera da "bóia de salvação" da centralização dos direitos televisivos patrocinada por um poder político infiltrado por pessoal de confiança, uns até com assento num tal Conselho Superior. O Sporting só tem de ser contra: que seja a massa de sócios e adeptos de cada um a ditar as leis.

Ou seja,

1. Benfica

2. Sporting

3. FCPorto

 

6. Em termos éticos e de reputação desportiva, nem vale a pena argumentar. Luis Filipe Vieira deixou no Benfica uma série de processos judiciais que envergonham qualquer clube, Pinto da Costa são 40 anos de métodos mafiosos, conhecidos e documentados em Portugal e fora dele, como pode testemunhar Sir. Ferguson. 

Ou seja,

1. Sporting

2. Benfica

3. FC Porto

 

Poderão dizer que não, que existe um património "intangível" dos outros dois, na influência nos poderes federativos, arbitrais, até mesmo políticos, autárquicos, judiciais, policiais, que remete fatalmente o Sporting para a figura de parente pobre, sempre a lamentar-se das injustiças causadas pelas canalhices dos outros.

Depois disso tudo, e independentemente de tudo o resto, Sporting e Benfica têm lideranças jovens já com alguma experiência, enquanto o FC Porto vive refém da saúde dum idoso rodeado duma feroz guarda-pretoriana sem vontade de largar a cadeira do poder. As próximas eleições prometem ser escaldantes: desta vez encontrou um adversário que vai a jogo sem medo de aparecer a boiar nas águas do Douro ou noutro sítio qualquer (desgraçado do zelador que ficou sem automóvel, carteira e telemóvel, e ainda teve de ir ao hospital; será que foram os mesmos que atacaram Varandas?) e o resultado pode ser uma vitória de Pirro a deixar um clube fracturado e à beira do desastre. 

 

Então se nestes seis critérios o Sporting não parece ser de forma nenhuma neste momento o menor dos 3 grandes, ainda menos parece que daqui a uns tempos o seja. 

O caminho é longo, as dificuldades estão lá, mas estamos no rumo certo.  As hienas chiam e os leões passam.

SL

Olhando a formação

Mais um fim de semana de muitos jogos em Alcochete e fora dele. O posicionamento das diferentes equipas de futebol masculino do Sporting é o seguinte:

Sub15 - 1º da Zona B

Sub17 - 1º da Zona Sul

Sub19 - 2º da Zona Sul atrás do Benfica

Sub23 / C - 2º do Grupo B atrás do Estoril Praia

B - 5º do Grupo B da 3ª Liga a 4 pts do 1º Sp.Covilhã

A - 2º da 1ª Liga com os mesmos pontos do 1º Benfica

 

Agora apenas sobre a equipa B, no sábado tivemos um empate em casa por 2-2 frente ao líder Sp. Covilhã, tendo o Sporting B alinhado com:

Diego Callai (19); Leonardo Barroso (18), Miguel Alves (17), João Muniz (18) e Pedro Bondo (18); Diogo Abreu (20), Marco Cruz (19) e Miguel Menino (20); Tiago Ferreira (21), Rodrigo Ribeiro (18) e Mauro Couto (17).

Suplentes utilizados: David Monteiro (19), Alexandre Brito (18), Manuel Mendonça (18), Rafael Nel (18) e Vando Félix (21).

Não utilizados: Francisco Silva (17), Diogo Cabral (20), Rodrigo Marquês (20) e Lucas Taibo (16).
Treinador: Filipe Celikkaya
Marcaram: Rodrigo Ribeiro e Tiago Ferreira.

Dos convocados pontualmente para a A não alinharam (lesões ?, empréstimos à vista ?, opções ?), Diogo Travassos (19), Gonçalo Esteves (19), Afonso Moreira (18), Dário Essugo (18) e (este da C) Geovany Quenda (16)

Média de idades dos que jogaram: 18,7 anos.

Não consegui ver o jogo, apenas o resumo, 2 golos de bola corrida de belo efeito por parte do Sporting, 2 golos de bola parada da equipa visitante onde a experiência dum lado e doutra foi fundamental. A média de idades dos "leões da serra" se calhar era de mais 10 anos do que a nossa.

Concluindo, o panorama global do futebol do Sporting neste momento é este, equipas jovens e "enxutas" que lutam pelos objectivos sem inflaccionar orçamentos. No meu entender, este é o rumo correcto, focado no jogador e não no título da categoria, mas está a precisar dum pouquinho mais para conduzir as diferentes equipas ao sucesso.

Mais o quê?

1. Mais tempo, porque a qualidade que existe em Alcochete ainda está muito "verde" para se conseguir impor na equipa A. Não conseguimos encontrar aqui alguém que esteja num nível competitivo que lhe permitisse lutar pela titularidade ou até ser um suplente fiável.

2. Mais investimento no plantel principal, porque partindo do princípio que vamos ter ainda um par de anos até que estes se consigam impor, passar destes 19 anos de média para 21, então a equipa A tem de ser reforçada no imediato a partir do mercado, e Gyökeres, Hjulmand e Fresneda (este, com 19 anos, já mostrou sofrer do mesmo problema) não chegam para os objectivos da época. E não foi preciso ir ao dérbi da Luz para ter chegado a essa conclusão.

SL

De novo a formação

Com Frederico Varandas chegou uma nova política de aposta na formação de jogadores, transversal a todas as equipas e todas as modalidades, com objectivos desportivos e financeiros bem definidos.

Apostar na formação significa investir em infraestruturas, em departamentos técnicos e em todo o staff de apoio. Mas ter equipas principais competitivas com um peso importante de jogadores formados localmente significa preservar a cultura do clube no plantel, o tal ADN Sporting, e poder concentrar os recursos financeiros em contratações que façam a diferença. E a própria formação, sendo paga pelos praticantes em muitas modalidades, gera receitas importantes para o clube. 

 

Falando agora apenas de futebol, o treinador principal é um elemento essencial na aposta na formação, porque é ele que faz o "casting" final dos jovens para o plantel principal, dialogando com os técnicos da formação, observando jovens, chamando-os aos treinos, testando o seu desempenho, lançando-os na primeira equipa.

É também ele que orienta a contratualização dos jovens, aquele em quem os jovens e os respectivos empresários confiam ou não para prosseguir as suas carreiras no Sporting, sabendo que se vão projectar no clube e assim aspirar a chegar a um grande europeu.

 

Ao longo dos quase quatro anos que Rúben Amorim leva no Sporting, foram projectados Nuno Mendes (PSG),  Gonçalo Inácio (ainda... no Sporting), Matheus Nunes (ManCity), Chermiti (Everton) e Tiago Tomás (Wolfsburgo). Geny Catamo está já nesse percurso. 

Alguns outros foram tendo oportunidades para singrar. Se não o conseguiram, em primeiro lugar foi por responsabilidade sua. Entre estes e aqueles que, demonstrando valor nas equipas secundárias, não tiveram um "casting" favorável, o Sporting pode gerar um conjunto de vendas a clubes menores que no total talvez chegue a valores bem interessantes, podendo suportar os custos de Alcochete. Foi assim que saíram Max e Renato Veiga, por exemplo. Não me recordo de nenhum craque da formação que tenha fugido de Alcochete rumo aos rivais ou a grandes europeus nos últimos tempos, como aconteceu no passado, o que comprova que o relacionamento não só com os jovens mas também com as famílias e os empresários está a funcionar.

 

Neste momento, o futebol do Sporting tem seis equipas em competição:

1. Equipa A, em 1.º lugar na Liga com cerca de 1/3 de jogadores formados em Alcochete.

2. Mateus Fernandes e Samuel Justo emprestados a equipas da 1.ª Liga sem opção de compra.

3. Equipa B em 2.º lugar na série B da Liga 3.

4. Equipa C (sub23) em 4.º lugar da série B dos Sub23.

5. Equipa Sub19 em 2.º lugar da Zona Sul.

6. Equipa Sub17 em 1.º lugar da Zona Sul.

7. Equipa Sub15 em 1.º lugar na Série B.

 

Pelo que tenho lido, nas últimas convocatórias para as diferentes selecções até aos 20 anos o Sporting é dominante. Um cenário completamente diferente do que acontece nos sub21 e na selecção principal.

Isso claramente quer dizer que existe um antes e um depois. Um antes em que o objectivo era ganharmos títulos nas camadas jovens e meia dúzia de anos depois muito poucos se aproveitarem, e um depois onde existe um modelo baseado no jogador que os vai fazendo progredir de equipa em equipa de acordo com a sua maturidade competitiva até ao plantel principal ou até outros desafios algures. Com o Sporting a receber a devida compensação.

SL

Acompanhando a formação

Enquanto aguardava o início do andebol, enorme jogo do Sporting no João Rocha frente à quarta equipa portuguesa que terminou numa "goleada" de 35-18, e do futebol no São Luís, tive a oportunidade de ver o Sporting B-Caldas que terminou num inglório 1-3. Por estranho que pareça, e até ao jogo do Sp. Covilhã, a nossa equipa mesmo com três derrotas segue no primeiro lugar da série, prova do equilíbrio existente.

Foi realmente uma exibição paupérrima, marcada por erros individuais clamorosos, e que coloca muitas questões que gostaria de ver esclarecidas:

 

1. Quem é que vê no Chico Lamba condições para se impor como profissional do Sporting na linha defensiva? Quantos jogos já comprometeu? Os melhores centrais da época passada, como Alcantar e Veiga, saíram, o Gilberto saiu também, o Muniz está lesionado, o Miguel Alves também nada ajudou, escorregou e ofereceu o primeiro golo, o Chico ainda fez qualquer coisa na área contrária (um golo anulado, uma bicicleta na trave) mas a defender esteve mais uma vez péssimo. A forma como o Pedro Bondo, um miúdo angolano com nervo e que pode ir longe, olhou para ele depois de mais um golo adversário disse tudo.

 

2. Porque vieram Gonçalo Esteves, Diogo Abreu e Marco Cruz do Porto, se andam por ali meio desmotivados (Gonçalo), falhos de preparação física (Diogo) ou jogam só nos minutos finais (Marco)? Se é para isto, ficavam lá muito bem. Percebe-se o potencial que qualquer um deles tem, o Diogo Abreu poderia até, com outro andamento, ser já titular da equipa A, mas andam por ali meio perdidos. Que se passa?

 

3. Porque é que jogadores como o Tiago Ferreira, o Rodrigo Ribeiro, o Vando Félix, o Rafael Nel, quase todos os avançados, com excepção do Diogo Cabral, são incapazes de jogar rápido, ao primeiro toque, perdendo quase sempre a bola a seguir pela chegada dos adversários? Pensam que estão nos sub23 a jogar com putos da idade deles? 

 

Algumas destas questões são da responsabilidade do treinador, outras dos jogadores, outras da própria gestão dos plantéis por parte da estrutura e das escolhas de Rúben Amorim, mas assim não vamos a lado nenhum.

Um enorme desperdício de talento por incapacidade de gestão? Ou apenas um dia mesmo negro desta equipa e deste treinador?

Aguardamos os próximos capítulos.

SL

No rumo certo

Numa época marcada pela recompra da maior parte das VMOCs detidas pelos bancos, que permitiu ao Sporting passar a deter mais de 80% da SAD,  a mesma SAD fechou as contas da época 2022/2023 com resultado positivo e números record em diferentes rúbricas.

Estes resultados só não tiveram mais eco na comunicação social e no universo Sporting porque passaram a ser normais, e a saúde não é notícia, a notícia é mesmo a doença. Estes resultados devem-se muito à estabilidade proporcionada por um presidente com os valores certos no lugar, que soube aprender a navegar num mar revolto e infestado de tubarões, avesso ao estardalhaço, às palhaçadas e às promiscuidades com gente muito pouco recomendável.

No TM relativo ao futebol profissional o ranking dos clubes portugueses, Benfica - 344,5 M€, FCPorto - 283,5M€, Sporting - 241,9€, SCBraga - 124,7M€ indica claramente que o objectivo imediato do Sporting é passar para a 2ª posição, ultrapassando um FC Porto que com Pinto da Costa se tornou num clube mafioso, em que todos os meios servem para se atingir os fins, e com uma claque de bandidos disposta a tudo se lhe derem o sinal para tanto. Mas a idade não perdoa e um dia destes irá cair da cadeira e deixar o clube em guerra civil e com um enorme rombo financeiro por resolver.

Já no que respeita ao futebol de formação e às principais modalidades o Sporting já se encontra claramente em 2.º lugar em termos de resultados desportivos. Acabámos todos os campeonatos respectivos à frente do FC Porto excepto no andebol (mas ganhámos a Taça) e do voleibol feminino (mas a equipa deles consistia numa parceria entretanto desfeita com a AJM). Segundo diz Pinto da Costa, ganharam não sei o quê no bilhar. Não sei se o clássico ou às três tabelas, há muitos anos que não pratico.

 

O Sporting Clube de Portugal está de boa saúde, bem mais unido do que no segundo mandato do ex-presidente. Quase 100 mil sócios pagantes, gameboxes esgotadas mesmo depois dum 4.º lugar na Liga, lotações esgotadas em Alvalade, vendas record no merchandising, e uma lógica transversal de constituição de plantéis, de aposta na formação, e de reconhecimento da importância de treinadores e capitães que qualquer um pode reconhecer.

Claro que ainda tem alguns problemas internos para resolver, desde logo o relacionamento com as claques que continuam a correr em pista própria e a causar danos evidentes ao próprio clube, mas também a requalificação dum estádio e da sua envolvência que se foi tornando um obstáculo ao crescimento do clube (e já agora limpar de vez a frase pindérica e agora semi-apagada do nosso ex-presidente na estátua do leão).

 

Oposição interna com projecto alternativo não existe, existem apenas os que restam do populismo brunista a cavalgar os insucessos do momento e com cada vez menos vontade de pagar quotas e de voltar às bancadas de Alvalade e do João Rocha.

Mas é preciso mais, muito mais. Desde já ultrapassarmos quem está imediatamente à nossa frente no futebol profissional e a partir daí assaltarmos. com base nos nossos valores e não de processos mafiosos e criminosos, a liderança do panorama desportivo nacional. 

Só assim podemos ir de encontro à visão do nosso fundador, "Queremos que o Sporting seja um grande Clube, tão grande quanto os maiores da Europa". 

SL

A propósito da formação

Deverá toda a formação leonina continuar a basear-se num sistema táctico diferente daquele que vigora na equipa A?

A minha resposta é clara: não.

Se o objectivo central, na equipa B e na sub-23, é projectar jogadores para serem integrados no escalão principal, essa equipa deve actuar da mesma forma.

Como isso não acontece, temos extremos como Afonso e Geny a serem lançados como laterais/alas quando chegam à equipa A sem automatismos nem treino nessa posição. Depois falham e são devolvidos à B, ficam a marcar passo ou vão emprestados a qualquer clube que os mantém encostados por não serem mais-valia, etc.

Encalham. Perdem-se profissionais promissores. Tem acontecido com alguns. 

 

Não é forma de gerir o plantel integrado (A + B).

Este é um tema que devíamos debater aqui mais vezes. Espero o vosso contributo para isso.

Olhando a formação

Começou a Liga 3 e o campeonato de sub23. O Sporting mantém as lideranças técnicas, o modelo de jogo e a lógica de funciomento, no caso, fazer evoluir os melhores juvenis/juniores da formação em contextos competitivos exigentes, muito acima daqueles do seu escalão etário e no caso da B a defrontar jogadores bastante mais velhos. Alguns bem mais de 10 anos.

A rotação de jogadores mantém-se tornando difícil a afinação do onze e a qualidade de jogo da equipa.

O Sporting B começou com uma vitória em casa por 1-0 frente ao Amora, a que se seguiu uma derrota fora de casa com o Sp.Covilhã por 0-3.

 

As equipas utilizadas foram as seguintes:

Sporting B, 1 - Amora, 0

Diego Callai; Leonardo Barroso, Miguel Alves, Lucas Taibo, David Monteiro; Alexandre Brito, Miguel Menino (Marco Cruz) e Manuel Mendonça (Samuel Justo); Vando Félix (Diogo Cabral), Tiago Ferreira (C) (Rodrigo Marquês) e Rafael Nel (1) (Lucas Anjos).

Sp. Covilhã, 3 - Sporting B, 0

Diogo Pinto; Leonardo Barroso (Diogo Cabral), Miguel Alves, Muniz (Lucas Taibo), David Monteiro; Alexandre Brito (Chico Lamba), Miguel Menino e Manuel Mendonça (Samuel Justo); Vando Félix, Tiago Ferreira (C) e Rodrigo Ribeiro (Rafael Nel).

 

Vi o primeiro jogo. Boa exibição marcada pelo desperdício de golos, vitória mais que justa. Não consegui ver este último. Do que ouvi, a equipa entrou mal, sofreu o primeiro golo cedo, Leonardo Barroso cometeu um penálti escusado logo depois, valeu Diogo Pinto para que o resultado ficasse pelos 3-0.

Que dizer de tudo isto?

A Liga 3 não está nada fácil, basta recordar os jogos para a Taça de equipas deste escalão com os três grandes. Estamos a utilizar uma equipa com uma média de idades de 18 anos e pouco, com muitos juniores e até juvenis, o que desde logo acaba com qualquer ambição de subida de divisão.

Essa média de idades explica-se por alguns dos melhores jogadores que alinharam na B na época passada e agora aguardam colocação, como Veiga, Nazinho, Gonçalo Esteves, Fatawu, Tanlongo, e também por Diogo Abreu, Essugo, Mateus Fernandes e Afonso Moreira não terem sido utilizados e outros terem sido dispensados.

Sendo assim, esta equipa para já é nitidamente mais fraca do que a do ano passado. Mesmo esperando uma grande evolução durante a temporada, quando muito conquistaremos a custo a manutenção. Mais que isso é ficção.

Será esta a melhor solução para a equipa B ou haveria outra melhor que não fosse voltarmos aos Sackos, Dramés e Gazelas do tempo do Inácio?

SL

Esta noite veremos

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Trincão e Jota, campeões europeus sub-19 em 2018, na Finlândia

 

Formar jogadores, no futebol profissional, é também ensiná-los a vencer. Habituá-los desde cedo que não interessa apenas competir por competir: importa ganhar títulos e troféus. Não apenas no clube, mas em tudo. 

Pela mesma lógica, os jogadores que formamos devem querer desde cedo ir à selecção. Basta olhar para o exemplo de Cristiano Ronaldo, o mais internacional do mundo. Nunca desertou da representação nacional, atribui valor especial a envergar o símbolo de Portugal na camisola e aos 38 anos ainda demonstra entusiasmo em campo como se fosse um recém-chegado, como muito recentemente confirmou.

Apontar exemplos destes também é formar.

 

Vem isto a propósito da final de logo à noite, em Malta. Está em jogo o Campeonato da Europa sub-19: defrontaremos a Itália, que já derrotámos por 5-1 na fase de grupos.

Se vencermos, como espero, será o segundo triunfo português num Europeu sub-19. Já ganhámos o de 2018, na Finlândia, derrotando precisamente Itália nessa final disputada a 29 de Julho. Havia três jovens do Sporting nesse lote de campeões: Thierry Correia, Miguel Luís e Elves Baldé. Outros três viriam a actuar no nosso clube em fase posterior e com sortes diversas: João Virgínia, Rúben Vinagre e Francisco Trincão - este o melhor marcador do certame, com cinco golos.

Foi um trabalho de continuidade. Vários deles tinham sido campeões europeus sub-17 dois anos antes, em Maio de 2016, no Azerbaijão: Thierry, Vinagre, Miguel Luís - e também Luís Maximiano e Rafael Leão. Sempre sob o comando de Hélio Sousa.

Uns singraram, outros não: é assim a vida. 

Mas estes títulos conquistados tão cedo na carreira já ninguém lhos tira. Estão inscritos na galeria da UEFA.

 

Esta noite veremos se haverá novo motivo para festejar. Estarei com a selecção, claro. Como estou sempre.

Ganhem ou percam, o percurso de qualquer deles não será fácil. Nunca é. Mas torna-se menos duro e menos difícil para quem começa desde cedo a habituar-se às vitórias. Faz parte da formação, faz parte da evolução. 

E quem só quiser "jogar por jogar", reúna uns amigos e vá dar uns toques para a praia.

Aposta na formação

O Sporting de Rúben Amorim começou da melhor forma a nova época numa jornada dupla com E. Amadora de manhã e Marítimo pela tarde, duas equipas distintas em campo e duas vitórias no final, 4-1 com "hat-trick" de Chermiti de manhã, 3-0 com um "bis" de Trincão à tarde.

Pelas minhas contas estiveram em campo 25 jogadores, 14 da formação de Alcochete. Como dois guarda-redes são estrangeiros contratados não daria para formar um onze com os não-formados em Alcochete. Eu que sempre defendi a existência duma quota mínima da formação no plantel principal não me recordo duma situação assim, nem no tempo do Paulo Bento.

Por exemplo, na época da "mão de Ronny", 2006-2007, o plantel contava apenas 9 em 26: Rui Patrício, Miguel Garcia, Caneira, Carlos Martins, Nani, Miguel Veloso, João Moutinho, Pereirinha e Djaló. Ninguém mais, mesmo tendo o Sporting sido campeão de juvenis e juniores dois anos antes.

O que demonstra bem a falta de noção de algumas críticas dirigidas a Rúben Amorim no que à formação diz respeito, que misturam ignorância com a forte vontade de o ver pelas costas, julgando que com ele vai o presidente, o que está tudo menos provado. 

Será esta a situação ideal em termos de composição do plantel? Penso que não, faltam mais dois ou três reforços de peso no plantel (e para isso é preciso investir), dois ou três dos 14 deveriam ser libertados para ficarmos enfim com um plantel equilibrado e competitivo. Mas é uma boa base de trabalho para identificar as reais necessidades e comprar cirurgicamente.

O Sporting B de Filipe Çelikkaya começou também a época. O único reforço conhecido é o angolano Pedro Bondo, de 18 anos. Média de idades ainda mais baixa no que no ano passado, quase todos com 19-20 anos, o único com mais é o Tiago Ferreira, por enquanto integrado no plantel principal e que alinhou ontem. Claro que desta forma, com um plantel bem mais novo do que os das equipas B dos rivais e sem quase reforços externos, será difícil que a subida de divisão se concretize, mas a ideia não é essa, é a de formar jogadores para a equipa A e/ou para o mercado internacional.

Os sub23 de João Pereira também já começaram os trabalhos. Mais um espaço de competição e de evolução para os melhores juvenis e juniores.

SL

Sem perceber

Os jogadores não evoluem só nos clubes. Evoluem também nas selecções.

Ao impedir cinco dos nossos jogadores de comparecer no Euro sub-19, Amorim corta-lhes as pernas. Não faz qualquer sentido.

Continuo sem perceber - e a comunicação do clube não fez o menor esforço para explicar - por que motivo Dário, Chermiti, Mateus Fernandes, João Muniz e Afonso Moreira foram proibidos por Amorim de se deslocar ao Europeu de Malta.

Poderiam vir de lá como campeões europeus. Seguramente, pelo menos, como vice-campeões europeus: a final será disputada frente a Itália depois de amanhã.

Viriam muito mais valorizados em termos financeiros. Mas sobretudo em termos desportivos, aquilo que mais me interessa enquanto adepto.

Isto também faz parte do processo de crescimento.

Que lhes foi negado.

Formação

Quando um só jogador transita de júnior para sénior caindo a pique, a maior responsabilidade será dele.

Se começa a acontecer com muitos, e não apenas com um ou dois, haverá que questionar seriamente a equipa técnica do clube - nas suas diversas camadas.

Porque deixa de ser um problema individual de X ou Y. Passa a ser um problema estrutural. Mais grave ainda tratando-se do Sporting. Que tem inscrita, na raiz da sua cultura desportiva, a excelência da formação.

Senha de identidade

Mais um que vai. Desta vez, Joelson Fernandes: 20 anos, desde 2014 no Sporting. Avançado promissor, tinha contrato até 2025. Com cláusula de rescisão de 60 milhões de euros. Sai de borla, para o campeonato turco.

Fez apenas quatro jogos na nossa equipa A.

A minha avaliação dos treinadores do SCP passa sempre também pela capacidade que revelam de aproveitar os talentos da nossa Academia.

Nem pode ser de outra maneira, pois somos um dos clubes mundiais que mais se caracterizam pela formação de excelência. Não podemos perder esta senha de identidade.

Estabilidade em Alcochete

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Em qualquer escola ou universidade, e na formação de jogadores profissionais, a estabilidade do corpo docente/técnico é essencial. E com ela o trabalho de equipa entre as diferentes equipas e escalões, de forma aos jogadores se sentirem sempre controlados e dentro dum percurso que os pode conduzir ao sucesso.

Na formação o objectivo principal é produzir jogadores de qualidade, os títulos ganhos são secundários e não podem acontecer em desfavor da evolução dos jovens. Tomaz Morais veio com Frederico Varandas para definir e implementar um projecto centrado no jogador, reconhecido internacionalmente, essencial para o futuro de Alcochete e do futebol do Sporting.

A equipa B do Sporting tem tido um papel essencialmente de filtragem dos melhores jovens à volta dos 18 anos na competição com equipas mais velhas e batidas nos campeonatos secundários. E também para dar competição aos jovens que treinam e pontualmente jogam na A. Com isso os onzes raramente se repetem, a qualidade do jogo ressente-se e os resultados não permitem sair do terceiro escalão do futebol português.

Como treinador da equipa B Filipe Çelikkaya tem gerido da melhor forma possível essa situação e este ano com a Youth League teve uma oportunidade de ganhar um título europeu, perdendo apenas nos penáltis com a equipa vencedora.

Abel Ferreira foi treinador da equipa B do Sporting no primeiro ano de Bruno de Carvalho, tendo sido despedido no dia da apresentação da época seguinte. Se viesse agora do Palmeiras para treinar neste contexto a nossa equipa B se calhar não faria muito melhor.

Por isso acho muito bem que o Filipe, um homem calmo e sensato, ao que dizem amigo de Rúben Amorim, continue à frente desta equipa pelo 4.º ano consecutivo.

SL

Balancés

1. Dois grandes ausentes no balanço da época que já está a ser feito: LF Vieira e Rui Pedro Brás. O primeiro, caído em desgraça, acabou por ver cair a sua estratégia de arrebatar o poder a Rui Costa porque o Seixal (onde teimou e investiu a sério) meteu cá fora os Gonçalos Ramos, os Antónios Silva e depois este miúdo, o João Neves, que ajudaram (e muito) a esta caminhada do Benfica. Irónico, hein...

Engraçado como até a imprensa adepta do SLB esqueceu que foi Vieira quem decidiu (a dada altura) apostar na academia que já deu ao Benfica excelentes jogadores e muito dinheiro.

O outro, que não abriu a boca (e bem durante toda a época), despachou contratações falhadas e fechou outras (como Enzo ou Auresnes) que se revelaram preciosas.

 

2. A enorme, grande, gigante importância de começar bem a época, como aconteceu connosco quando fomos campeões e agora com o SLB. A verdade é que equipa que tenha 6 ou mais pontos de vantagem na recta final dificilmente perde a Liga.

 

3. A "formação" depende das fornadas. Nem todos os atletas formados nos clubes têm pedal para a alta competição. Vide Sporting ou Porto. A alguns até falta de formação: Chermiti tem tudo menos técnica de remate. Como é que é possível um avançado não saber finalizar?

 

4. Há qualquer coisa na preparação física no Benfica que os coloca num patamar acima de Porto e sobretudo Sporting.

 

5. Não foi uma Liga com um grande craque, aquele jogador que dava gozo ver, independentemente da equipa em que jogava. 

 

6. Os clubes além dos 3 grandes + 1 (o Braga) são fracos e tendem a ficar piores. Perder pontos com esses clubes é suicídio. 

 

7. É justo que tenhamos ficado em quarto e foi por falta de liderança, embora não tivéssemos plantel para fazer melhor do que terceiro.

 

8. Na Liga portuguesa, é indispensável pensar a Liga TAMBÉM depois de conhecido o sorteio. Ou seja, se houver jogos muito complicados a princípio seguidos, talvez valha a pena contratar mais caro e com mais risco. Perder esses jogos é perder a época.  

Ponto de situação nas camadas jovens

Equipa B

Depois duma boa recta final da fase regular, ficou a 1 ponto de poder disputar a fase de subida da 3ª Liga.

Neste momento está a disputar a manutenção num grupo de 4 equipas, com Oliveira do Hospital, Vitória FC e Real SC. Partiu com 8 pontos, fruto do 5º lugar na fase regular.

Na 1ª jornada, única até agora, empatou 1-1 em Setúbal, tendo sofrido o golo do empate aos 93 minutos( o enésimo jogo em que esta equipa sofre golos nos descontos).

Classificação actual( os 2 primeiros permanecem na 3ª Liga, os 2 últimos descem ao Campeonato de Portugal):

 

Sub-23

Ficou em 7º lugar da sua Série, que corresponde ao último lugar, falhando por completo o acesso à Fase de Apuramento de Campeão.

Como não desce ninguém, está a disputar com os outros clubes que não passaram uma liga que dá apuramento para a Taça Revelação aos 2 primeiros classificados.

Está neste momento em 4º ao fim de 10 jornadas, de um total de 14 jornadas.

Nem vou colocar a classificação porque esta fase é pouco mais do que jogos-treino para as equipas não estarem paradas.

 

Sub-19 (Juniores)

Está a disputar o campeonato, embora as coisas não estejam a correr muito bem.

À 6ª jornada, de um total de 14, está na 6ª posição a 7 pontos do 1º classificado, o supreendente Famalicão.

No entanto, já jogou com Braga, Benfica e Famalicão fora de casa, pelo que a 2ª volta é mais favorável, e haverá um Benfica-Famalicão na próxima jornada. 

1   FC Famalicão 15
2   Benfica 12
3   FC Vizela 12
4   SC Braga 9
5   FC Porto 8
6   Sporting 8
7   Estoril Praia 6
8   FC Alverca 1

 

Sub-17 (Juvenis)

Está a disputar o campeonato, estando neste momento em 2º lugar, a 3 pontos do 1º, o Benfica, quando faltam 8 jornadas de um total de 18..

Se conseguir superar o Porto(fora) e o Benfica(casa), na 12ª e 13ª jornadas, fica com as portas do título escancaradas, já que os 5 últimos adversários são mais acessíveis.

Classificação:

1   Benfica 27
2   Sporting 24
3   FC Porto 23
4   SC Braga 21
5   Vitória SC 19
6   Feirense 13
7   Estoril Praia 9
8   Torreense 6
9   SC Espinho 6
10   Académica OAF 3

 

Sub-15 (Iniciados)

Está também na fase de apuramento de campeão. À 8ª jornada de um total de 18 está em 4º lugar, a 9 pontos do 1º, o Benfica. 

O 1º lugar parece neste momento muito complicado, até porque na 2ª volta ainda terá de jogar fora com Porto e Benfica.

Classificação:

1   Benfica 24
2   FC Porto 19
3   Boavista 16
4   Sporting 15
5   Vitória SC 13
6   SC Braga 10
7   Vitória FC 10
8   Belenenses 6
9   Académica OAF 2
10   CD Tondela 1

 

 

Youth League

Coloquei esta equipa à parte, porque o escalão da mesma é difícil de catalogar, o treinador é o dos Juniores, mas os atletas que têm jogado são um misto da Equipa A, B, sub-23 e Juniores.

Tem tido um excelente desempenho e está nas Meias-Finais da competição.

Eliminámos o Ajax nos Oitavos, o Liverpool nos Quartos e vamos defrontar o AZ Alkmaar na Meia-Final, no dia 21 de Abril, jogo único em nossa casa.

Aposta na formação

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Foi um dos melhores dias de sempre na Academia de Alcochete. Na presença dos altos responsáveis pelo futebol do Sporting (Frederico Varandas, Hugo Viana e Tomaz Morais), de muitos jovens dos escalões de formação e do mestre Aurélio Pereira, do seleccionador nacional Roberto Martínez e adjuntos, os nossos sub19 demonstraram uma enorme superioridade face à equipa congénere do Liverpool e assim conquistaram o acesso à final four da Youth League.

O resultado final de 1-0 reflecte pouco o que passou em campo. Esta equipa, tal como a principal, marca muito pouco para as oportunidades que constrói. Rodrigo Ribeiro e Afonso Moreira destacaram-se no desperdício.

Se calhar com o Liverpool aconteceu o mesmo, porque cada vez mais se trata duma metodologia comum, mas do Sporting estiveram fora alguns dos melhores desta idade, como Travassos (lesão), Essugo, Mateus Fernandes, Fatawu e Chermiti. E se me perguntassem, pelo que vi hoje, qual o jogador do Liverpool que teria lugar na melhor equipa de sub19 do Sporting, ficava-me pelo capitão médio defensivo e por um defesa central.

Com o Sporting em 4-3-3 existiram três jogadores que se destacaram e todos no eixo central. Callai muito seguro na baliza embora falhando alguns lançamentos ao pé, Marco Cruz (melhor em campo), que parece um clone de Ugarte até fisicamente, assume todo o controlo do meio-campo e por ali passa pouco ou nada, e Rodrigo Ribeiro, cujas movimentações são semelhantes às de Chermiti e de Paulinho. O que, além das diferenças óbvias entre o 3-4-3 e o 4-3-3, faz supor que existe uma ideia clara do que se pretende em determinadas posições.

Os restantes também estiveram bem. Gonçalo Esteves anda a tentar reencontrar-se depois da desilusão que teve no Estoril. Gilberto Batista tenta que a concentração dure os 90 minutos. Muniz, muito certinho, teve um corte assombroso. Muito certinhos também David Monteiro e Marquêz (médio ofensivo), este com uma intervenção decisiva no golo. Samuel Justo é um intuitivo de momentos onde desequilibra. Os dois pontas, Afonso Moreira e Diogo Cabral, sempre acutilantes. 

Em vez de andarem a coleccionar derrotas na equipa B e nos sub23, não podiam antes estar concentrados no título nacional de juniores desta época? Podiam, mas não seria a mesma coisa.

SL

Goleada jovem ao Ajax

O Sporting qualificou-se ontem para os quartos-de-final da Liga Jovem. Goleando o Ajax por 5-1. Com golos de Fatawu (3), Mateus Fernandes e Rodrigo Ribeiro - todos já rodados na nossa equipa principal.

O internacional ganês - que esteve para ser emprestado em Janeiro - destacou-se pela sua «exibição de luxo».

Apetece perguntar: quem disse que a nossa formação andava de rastos?

Sporting-Liverpool

Mais um dia muito triste para os verdes por fora e azuis por dentro que por aqui passam como as moscas no piquenique..

O Sporting hoje goleou o Ajax com um onze em que muitos andam na Liga 3 a ver o que custa o futebol profissional, a aprender com erros que custam golos e causam derrotas. Alguns têm uns fogachos na A para perceberem o que há pela frente, todos garantidos do ponto de vista contratual. O futuro é deles. Do Fatawu é de certeza. Dum lado ou doutro do campo está encontrado o novo Nuno Mendes.

O Porto lá lutou em Liverpool. Conseguiu levar aquilo a penáltis, depois parece que quando bastava marcar para ganhar, o puto parece que exagerou na dose de exigência e atitude e não acertou na baliza. Acontece. Acabaram os penáltis e veio o prolongamento, batalha campal, dois expulsos do lado do Porto e... apenas um do lado do Liverpool. E aí é que me indignei... Só um??? Perderam nas expulsões também? E os 3M€ serviram para quê? Quando é que a academia do Porto é inaugurada afinal?

E pronto, Sporting-Liverpool em Alcochete a não perder. Eu vou lá estar.

SL

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