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És a nossa Fé!

Mirem-se no exemplo...

Em primeiro lugar deixem-me dizer que gostei desta vitória que só falhou por falta de mais golos!

Posto isto sei que o futebol é na sua génese um espectáculo. Ora sendo-o, tem um horário de início e um de fim, sendo que este varia... Coisas da bola, acrescento!

Nos dias de jogo tento sempre chegar a horas. Irrita-me solenemente estar sentado a ver a partida e ter que me levantar para deixar passar espectadores que por qualquer razão chegam atrasados.

O que também já percebi é que na maioria das vezes o problema não será atraso dos adeptos à chegada ao estádio, mas tão-somente da forma como se processa a entrada. Já estive mais de 10 minutos só para passar o telemóvel no leitor.

Todos os anos há novas maneiras de entrar, mas o que parece curioso é que quando tudo está já oleado... acaba a época e na seguinte volta o calvário! Não imagino de quem será a culpa, mas algo terá de mudar. 

A actual Direcção deveria pensar nisso! E perceber como é feito nos estádios dos grandes clubes europeus, nomeadamente em Inglaterra, Espanha ou Itália.

Não são só jogadores que devemos importar... Eficiência também!

Regresso a Alvalade!

Esta coisa das claques, mudanças de lugar com passagem para a bancada A e a confusão gerada com tudo isto, deixou-me um tanto apreensivo e sem vontade de ir ao jogo.

O problema é que na família há mais malta e por vezes, qual tsunami futebolístico, sou literalmente arrastado para os jogos. Algumas vezes venho de lá feliz, outras nem tanto, mas isso faz parte desta (boa) doença a que muitos chamam de paixão clubística.

Já saímos tarde de casa. Pelo caminho e através de muitas fotos fomos percebendo as dificuldades para entrar no estádio. Uma desorganização... organizada! Também é necessário mérito para isto.

Quando chegámos à nossa actual porta de acesso, que por acaso é a mesma do ano passado, demos conta de que não havia fila nem confusão para entrar. Então nos torniquetes aquilo deu logo verde.

- Boa - pensei! Mas fiquei a pensar se a coisa não fora alterada para entrarmos mais depressa, Digo eu!

A moldura humana presente era já razoável, mas o meu lugar... mesmo sendo mais perto do relvado e dos jogadores, não era o meu preferido. Lá em cima na B, mesmo por detrás da baliza, saberia-me muito melhor. Mas enfim...

Não falo do jogo (outros muuuuuuuuuuuuuuuuuuito melhor que eu por aqui saberão explicar o que se passou em campo), mas assumo que no fim gostei do resultado, dos miúdos e essencialmente da assistência ao meu redor... Muitas adeptas! Ferverosas, frenéticas e conhecedoras do plantel leonino!

Repito... gostei! Porque o futebol é cada vez mais um desporto para todos e todas!

Ainda por cima não me posso esquecer que tenho duas netas!

A invasão benfiquista a Alvalade

Nunca o escrevi aqui porque, na altura dos acontecimentos, me era impossível, mas estive genericamente de acordo com o Famalicão em Setembro, na receção ao Benfica. Obviamente preferia que a criança não tivesse estado em corpo nu, mas a responsabilidade foi sempre de quem a levou para lá vestida à Benfica. Um jogo de futebol não é genericamente um evento público, mas algo organizado por clubes que têm sócios e têm direito a imporem regras, nomeadamente os sócios (que podem assistir a preço reduzido) devem apoiar o anfitrião. Quem quiser apoiar o clube visitante tem todo esse direito, mas deve pagar o bilhete e ir ocupar um lugar na zona do estádio correspondente.
Em Portugal o Benfica habituou-se a achar que tem direito a jogar "em casa" em todos os campos. O Famalicão opôs-se e creio que muito bem. Esse exemplo deveria ser seguido por todos os clubes. E espero que o seja amanhã em Alvalade. Adereços de apoio ao Benfica devem ser interditos nas zonas para sócios do Sporting.
Dito isto, incomoda-me o clima de perseguição que se instalou. Foi noticiado que adeptos benfiquistas chegam a pagar mais de 1000 euros aos detentores de gamebox para lhes cederem a mesma para entrarem em Alvalade amanhã. A gamebox é, por definição, transmissível pelo seu detentor a quem escolher. Esse é um ato individual. Por feitio, eu não gosto de julgar esse tipo de atos pessoais, sem ter a possibilidade de me pôr na posição de quem o pratica (e só essa pessoa sabe de si). Há muitos sportinguistas que fazem sacrifícios a pagarem quotas e gameboxes. Com os dias difíceis que vivemos, com crise e inflação, pode haver pessoas a quem as fortunas que os benfquistas pagam façam diferença - pode ser que seja o que as faça voltarem a ter gamebox para o ano. Prefiro que esses casos não ocorram, mas se ocorrerem não sou eu que os vou julgar, como não julgo os jogadores efetivamente atacados em Alcochete que rescindiram com o Sporting quando era presidido por um maluco. Não me agrada nada este clima de caça às bruxas no Sporting.

O que é importante é o que frisei no início: que se siga o exemplo do Famalicão, e o Sporting se dê ao respeito - materiais de apoio ao adversário não são tolerados na zona dos sócios. Teremos benfiquistas infiltrados? Provavelmente sim - espero que sejam muito poucos. É mais um motivo para os sportinguistas irem a Alvalade e apoiarem o Sporting ainda com mais força. É assim - e não com caça às bruxas - que devemos responder. Lá estarei.

O catering da central

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O que à primeira vista parece uma banca mal amanhada de gelados Olá e batatas fritas de pacote, com açúcar e sal suficientes para desgraçar a saúde de qualquer um, o que contém é garrafas de "Veuve Clicquot" e Caviar Beluga a preço de saldo. Daí as enormes bichas que se formam no intervalo dos jogos para o efeito. 

Fica assim demonstrada a razão do "partido do povo", que se insurge contra as mordomias dos "croquetes" da central que nunca descalçaram qualquer sapato para entrar em Alvalade, capazes de patear o seu grande timoneiro na altura cambaleante e aplaudir as cargas policiais sobre os amantes do fogo de artifício da curva sul.

 

Bom, agora falando a sério...

Entre as obras do Metro, o estaleiro do novo empreendimento, as ciclovias faraónicas do Medina (uma em cada sentido quase sempre vazias) a entupir o trânsito de acesso ao estacionamento do estádio, as roulotes em cima do passeio a empurrar os sócios e adeptos para a faixa de rodagem, a falta de renovação das zonas comerciais no interior do estádio, o fecho aos sócios do "átrio central", a péssima ligação entre estádio e pavilhão que obriga a deixar um jogo a meio para entrar a horas no outro, e muitas outras coisas podia acrescentar, ir a Alvalade usufruir da gamebox está longe de ser a experiência inesquecível que podia e devia ser.

Fica apenas o espectáculo futebolístico em si, a participação das bancadas no mesmo e a confraternização com os amigos e conhecidos que por ali aparecem, o que reflecte um atraso importante que o Sporting continua a registar relativamente a outros emblemas nacionais e estrangeiros que me abstenho de nomear.

À consideração do presidente, esperando que ainda hoje na Sporting TV seja questionado relativamente a este assunto.

SL

As assistências em Alvalade

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Segundo um artigo d´A Bola de 12/03/2023, com base nos dados acima fornecidos pelo Sporting, a corrente temporada demonstra a melhor média de bilhética por jogo (gamebox e ingressos) dos últimos anos, 41,3 mil bilhetes vendidos e que corresponde uma assistência de 29,7 mil adeptos.

No outro domingo, a uma hora imprópria para consumo, o Sporting recebeu o Boavista e foi anunciada a presença de cerca de 27,5 mil espectadores no estádio, na linha da média referida. Já o Sporting-Arsenal contou com 36 mil expectadores, bastante acima da média, como seria de supor.

Os números acima demonstram ainda que existe um diferencial variável que pode ultrapassar os 10 mil entre uma coisa e outra, que corresponde a sócios e adeptos com título adquirido que acabam por faltar seja qual for o motivo.

Do que ouvi num podcast a um responsável da anterior direcção, José Ribeiro, os números anunciados nessa altura eram de bilhética, sem controlo pela Liga ou por outra entidade, e a ideia era promover a ideia dum estádio cheio, um ambiente de festa em que quem não tivesse ido se sentisse na obrigação de ir, e facilitador de patrocínios e outros negócios corporativos. Mas a questão é que, e eu estava lá como estou agora, mesmo com as cadeiras "Taveira" entretanto mudadas, só um cego não via que os números anunciados muitas vezes não batiam certo com as presenças. Nesse podcast, ouvi também falar da possibilidade de reconversão da zona de adeptos visitantes para convidar núcleos a vir a Alvalade em excursões apoiadas pelo clube.

 

O primeiro factor de ocupação dum estádio será sempre o desempenho da equipa. Estivesse o Sporting à frente do campeonato e teríamos sempre o estádio (quase) cheio apesar de tudo o resto. Ainda hoje ouvi a história dum avô orgulhoso que vai levar as netas "inglesas" ao próximo jogo em Alvalade, exigência delas em visita a Lisboa pela repercussão que a vitória do Sporting teve com o Arsenal teve em Londres e no colégio delas. Portanto, se o estádio não está mais composto o primeiro responsável é Rúben Amorim.

Mas qualquer um que vá agora a Alvalade percebe a existência de duas zonas especiais de adeptos, delimitadas, com acessos próprios, que não se podem reconfigurar jogo a jogo. Uma para visitantes, outra para as claques do Sporting. Dado que as duas grandes claques se recusam a ir para lá, e os clubes pequenos não trazem adeptos em número significativo, uma parte substancial do estádio (cerca de 5 mil dos 50 mil disponíveis) está nesses jogos praticamente vazio, como esteve no Sporting-Boavista. Portanto nesse jogo as restantes bancadas estiveram a 60% da lotação. A mim, que estive lá, pareceu-me que foi mais ou menos isso.

Por outro lado, como as duas claques, depois dalguns confrontos entre elas, se foram albergar em duas bancadas opostas, e entreter-se a rebentar petardos, a acender tochas, a cantar insultos para os clubes adversários e para a Liga e a exibir tarjas ofensivas até para a polícia, o que além das sucessivas multas ao clube já deu origem a uma carga policial musculada, as portas afectas a essas bancadas obrigaram a processos de revista mais intensos e demorados (ainda hoje se fala no descalçar dos sapatos que muito ofendeu alguns). O que com certeza obrigou a alguns a mudar de sector do estádio para não estar misturado com aquela gente e desmotivou outros a ir, porque levar com uma tocha ou um bastão policial não agrada a ninguém. E andar a cheirar substâncias esquisitas, só a alguns.

 

Assim, de repente, temos uma boa parte da assistência de Alvalade comprometida directa ou indirectamente devida às claques. Pelo que os segundos responsáveis são elas próprias.

Depois, e só depois, temos o resto. Os horários dos jogos, o preço dos bilhetes, a falta duma plataforma de revenda, a acessibilidade ao estádio (neste momento uma verdadeira miséria dadas as obras do metro, da nova urbanização e dos desvarios ciclopédicos do Medina), a experiência de utilização dentro do estádio, o gosto ou desgosto que possa merecer o presidente, etc.

Portanto, para o estádio encher duas coisas são necessárias: a equipa a ganhar e o problema com as claques (que os dois rivais souberam não ter) ultrapassado.

SL

Alvalade 21/22

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Há algum tempo que não ia a um jogo em Alvalade em plena luz do dia, num final de tarde dum dia bem quente da despedida do Verão.

E lá vieram as recordações do futebol às "3 da tarde" doutros tempos, às vezes com um sol bem forte pela frente que dificultava a visão, os guarda-redes de boné, os "cachorros" depois do jogo nalguma tasca ali ao pé, enfim, saudades.

 

Se nesse tempo ia andando para o estádio Campo Grande fora, no sábado também isso aconteceu, no meio duma romaria de famílias com miudagem de camisolas verde e brancas com o mesmo destino. As "roulottes" já estavam a alimentar as tertúlias verdes que se iam formando, e lá fui atravessando aquele imenso estaleiro em que se transformou a zona do metro rumo à minha porta por onde entrei na maior das calmas.

Gosto de chegar cedo ao estádio, apreciá-lo ainda bem vazio, assistir ao lento preenchimento de espaços enquanto dura o aquecimento dos jogadores e até ao apito inicial do árbitro.

Depois do jogo lá regressei pelo mesmo caminho com o resto da multidão ziguezagueando por entre carros a passar e polícias a apitar sem qualquer hipótese de pôr ordem na grande confusão.

 

Os sucessos da era Amorim, a pandemia e os problemas com as claques mudaram muito a paisagem humana de Alvalade. Muitos mais velhos foram substituídos por famílias, o verde e branco das camisolas dos adultos e dos putos é omnipresente, até filhos de estrangeiros residentes ou em visita a Lisboa acompanham os pais vestidos a rigor a Alvalade. E com isso uma forma bem mais calma de estar no estádio a apoiar à equipa, que alguns confundem com pasmaceira mas que para mim é o regresso ao que o futebol foi durante muitos anos e que deveria voltar a ser: um espectáculo de famílias e amigos à semelhança das grandes finais do Jamor.

 

No sábado foi noticiado que estariam em Alvalade cerca de 30,000 pessoas, com as zonas especiais reservadas aos adeptos praticamente vazias, a curva sul quanto muito a uns 20% de ocupação, mas com o resto do estádio  bem preenchido. 

Felizmente não houve petardos nem pirotecnia a contribuirem para os cofres da Liga, mas as claques estão reduzidas a serviços mínimos. Na tal zona especial com direito a tarjas poucas dezenas de elementos da Torcida Verde e da Brigada, na parte restante da curva sul a JuveLeo sem direito a elas, a Duxxi concentrada num topo da curva norte, próximo dos adeptos adversários para criarem as confusões do costume e serem mais uma vez corridos à bastonada um dia destes, tornando-se assim um perigo para os sócios com lugares no sector, alguns já a mudar-se a contragosto para verem o jogo sossegados. 

 

Alguns acham que é a Direcção do Sporting a responsável por este estado de coisas, falam de divisionismo, afastamento, um ambiente deprimente e distante do que era com Bruno de Carvalho.

Bom, esse divisionismo deve-se em primeiro lugar aos que não aceitaram a destituição do ex-presidente, andaram em guerra constante durante 4 anos com a Direcção eleita e foram castigados nas urnas pelos Sportinguistas. O candidato que encontraram ficou reduzido a uns míseros 6%. E o mau comportamento das claques no estádio e no pavilhão contribuiu muito também para essa vitória esmagadora do presidente.

Mas obviamente também a Direcção actual tem responsabilidades que conviria assumir ao pactuar com este estado de coisas, ao fechar os olhos a comportamentos indecentes ou mesmo ilegais em Alvalade, em vez de convidar sócios com direitos adquiridos a desenrascarem-se conforme podem.

 

Depois é preciso dizer o que todos nós sabiamos e que ainda ontem no podcast SpacesSporting um responsável da altura confirmou, que as audiências comunicadas no tempo do ex-presidente eram "ajustadas", para cima obviamente, para criar uma percepção junto dos adeptos e dos parceiros duma festa que não se poderia perder. E além de todas as borlas de que gozavam as claques, nos jogos menores organizavam-se excursões dos núcleos para preencher os espaços reservados aos adeptos dos grandes clubes nacionais e dos internacionais.

 

Hoje em dia, com as zonas especiais a obrigarem segregação de acessos, aparentemente não há hipótese de as reconfigurar jogo a jogo e vender bilhetes para o sócio ou adepto comum do Sporting.

Depois também acontece que os detentores fidelizados dos Lugares de Leão compraram o direito de ir quando lhes apetece, e muitos lugares ficam livres na central por causa disso, sem existir um mecanismo oficial implementado de revenda do direito de acesso ao seu lugar.

E nem vale a pena falar da "bancada dos cegos", sempre vazia graças à arquitectura do estádio, plena de situações complementamente estapafúrdias bem ao jeito do "génio" do Tomás Taveira. Ou aqueles lugares de Gamebox nos cantos da 1.ª fila onde um adulto não se pode consegue sentar pela proximidade da parede de cimento do banco.

Além disso, as subidas de preços em tudo e mais alguma coisa, e a acessibilidade actual ao estádio, simplesmente vergonhosa para quem se desloca deautomóvel, muita influência tem também neste estado de coisas.

 

Enfim, vamos ver amanhã como estará preenchido este nosso estádio num dos jogos mais interessantes da época, contra a equipa mais parecida com o Sporting da Premier League, pelo 3-4-3 utilizado por Conte e pela forma de jogar de Harry Kane.

SL

Casa cheia

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O Sporting acaba de anunciar um encaixe record em termos de quotização que ultrapassou os 9M€, o que só pode querer dizer uma grande união dos sócios em torno do clube num ano marcado por eleições que reelegeram o actual presidente por uma esmagadora maioria de votos.

O que, numa temporada de relativo sucesso desportivo do futebol e das modalidades, deveria ter reflexo directo na ocupação do estádio e no pavilhão.

Mas a verdade é que casa cheia em Alvalade ou no João Rocha acontece raramente. Muitas vezes sucede ao contrário: uma casa desoladoramente vazia para a qualidade do espectáculo desportivo em causa. 

Falando com este ou aquele sócio, o que ressalta é o comodismo do sofá acompanhado por um conjunto de argumentos que apenas convencem os próprios. Falam em Covid e testes, falam nas saudades do tempo do outro e que detestam este, falam no preço dos bilhetes. Como se gastar 5€ para ir ver um Sporting-Porto em andebol, decisivo para a atribuição do título, fosse um roubo. Mais que isso gastam em bifanas e imperiais.

E quando a Direcção do clube tenta encher a casa oferecendo bilhetes ou abrindo os torniquetes, na prática está a dar uma mensagem negativa a quem regularmente lá vai e comprou bilhetes de época/Gameboxes para o efeito.

 

Centrando agora a conversa no estádio, a verdade é que tudo o que é acessibilidade tem vindo a degradar-se ao longo dos anos: espaços de estacionamento desapareceram, faixas de rodagem foram canibalizadas por inúteis faixas de bicicletas, as entradas /saídas da garagem continuam um filme de terror, o estaleiro a céu aberto perdura, vieram agora as obras do Metro piorar ainda mais a situação.

Dentro do estádio, cadeiras à parte, tudo está como dantes, sem espaços de restauração e/ou convívio decentes, com os sócios amontoados numa catacumba ao intervalo ou na bicha para os acanhados WC. A olhar para o chão quando saem de lá porque podem partir uma perna se esquecerem o degrau "taveira" ali existente.

O Alvaláxia continua na decadência, a cervejaria há muito fechou, metade das lojas estão encerradas, aguarda a clientela da urbanização que se irá construir em frente.

As roulottes lá continuam num passeio público com os clientes de bifana na mão espalhados pela faixa de rodagem.

 

Depois temos a situação nas bancadas. Se por um lado o Covid de facto afastou muita gente mais velha e rejuvenesceu bastante as bancadas, também pela atracção dos mais novos pelo título nacional alcançado, por outro o famigerado cartão de adepto apenas veio agravar a situação já complicada que atravessam as claques do clube. O que temos hoje é um conjunto de bandos sem controlo a insultar adversários, atirar tochas e rebentar petardos em diferentes pontos das bancadas, na maior impunidade e com o maior desprezo pelos restantes sócios, sem que a Direcção do clube faça seja o que for quanto a isso.

Para terminar, as horas a que têm decorrido os jogos em Alvalade, muitas vezes às 20h30, às vezes ao domingo. Isto, além dos problemas de acessibilidade atrás referidos, desmotiva muitos sócios que moram mais longe.

Assim não admira que as ocupações em Alvalade, sem comparar com números doutros tempos em que o que se ouvia não tinha qualquer correspondência com aquilo que se via, sejam muito inferiores ao desejável, e que bastante seja necessário fazer para que a casa cheia seja norma em Alvalade.

 

SL

Há VAR e VAR, há golo e não validar

Já não comemoro golos em Alvalade. Desde que há o VAR aquilo que é a bola entrar na baliza adversária deixou de ter graça.

Dizem que o vídeo-árbitro veio para colocar mais verdade no futebol. Mas veio também para estragar a festa aos milhares de adeptos presentes no estádio.

Quantas vezes gritamos a plenos pulmões golo, para cinco minutos depois vir o VAR (desculpem-me este trocadilho!) dizer que o marcador estava em situação de fora de jogo por um… pelo de barba.

Percebo que o VAR possa ajudar os árbitros nas decisões mais controversas, mas retirou ao jogo aquela alegria e espontaneidade que era assaz fértil no futebol.

Ontem não foi excepção. Se não foi no golo foi na decisão da grande penalidade. Muitos minutos perdidos até que saia, por fim, um veredicto.

É tempo de o VAR actuar de uma forma mais célere e mais assertiva de maneira a não haver tantas perdas de tempo.

Para bem do futebol e do espectáculo!

Domingo em casa mas não em casa

É naturalmente com tristeza que não estarei presente com a minha família no próximo e único jogo grande com público que teremos em casa, esta época, no campeonato.

Marcar jogos para o dia de natal às 20h30m, perdão, para o domingo de Páscoa às 20h30m, era algo que não acreditava possível quando comprei pelo 14.º ano a gamebox de sócio.

Devo confessar que têm sido muitas as involuções que senti na gamebox ao longo dos últimos anos - esquecendo a pandemia. Já foi uma forma de conseguir - com os convites oferecidos - trazer pela primeira vez a Alvalade mais de uma dezena de crianças, já foi forma de fidelizar os meus filhos na paixão leonina.

Ultimamente tem sido mais um pretexto de irritação e de tensão. Os exemplos tem sido vários, desde o aumento inusitado para as crianças há poucos anos, passando pelos recorrentes jogos no final de noite de domingo que impedem uma saudável partilha em família (em especial com crianças pequenas em idade escolar que iniciam a sua atividade pelas 8 da manhã de segunda) até à cada vez mais abstrusa relação entre os organizadores da Liga e os adeptos de que a marcação de jogos no fim de semana de Páscoa, incluindo o dia de Páscoa é só mais um exemplo.

A verdade é que a sensação de exploração do sentimento irracional de paixão pelo clube - os maluquinhos que vão ao estádio aguentam, aguentam - tem crescido para lá do que considero pessoalmente saudável.

Mas mais do que a situação própria do ciclo de vida de cada um, encanita-me andarmos há 19 anos com o estádio sistematicamente meio vazio. Fazer jogos ao domingo, na fase crítica do compeonato, para conseguir convencer 28 mil almas a apoiar a equipa, não pode deixar de ser um sinal de alarme para um clube, campeão em título, com a grandeza do Sporting. E se o grande Rubim até gosta - como alguém já me disse - tenha paciência mister, eu não gosto, não por sistema, por regra com uma ou outra exceção.

Não digo que tudo está mal mas muito, mesmo muito está profundamente errado na forma de cultivar a sustentabilidade da popularidade deste desporto. Algo que deveria preocupar tanto os que odeiam o "futebol moderno" quanto os que estão sempre com o "produto futebol" na boca.

Se houver algum interesse em passar a aproveitar melhor os 50 mil lugares haverá certamente um caminho - necessariamente de médio prazo - no qual o clube, os adeptos e a Liga deverão dialogar e acertar passo.

Continuar a fazer tudo da mesma forma, com ligeiríssimas mudanças desde 2003 está condenado a oferecer os mesmos penosos resultados. E ficamos agora a saber, campeões, que o problema não era, estritamente, a falta de títulos, não é verdade?

Entretanto, vem aí uma machadada no poder de compra de muitos e uma crise económica de duração incerta. A que se juntará uma nova época com um calendário suis generis. E há as comparações com a Bundesliga ou a Eredivisie para quem quiser deprimir...

Bom, a prosa já vai longa e pouco mais é do que um desabafo. Pela minha parte, tendo sempre comprado - com um ano de exceção - a gamebox de adepto e, depois, a de sócio, não será de ânimo leve que considero muito seriamente deixar de comprar gamebox para mim e para a família, rendendo-me ao jogo de impulso, à ida a Alvalade de forma mais conveniente e, certamente, menos irritada e tensa à conta da relação entre clube e detentor de lugar de época. 

O fundamental, no final de contas, é viver o Sporting com alegria e paixão. Se esta minha sensação é apenas mais uma consequência do "futebol moderno", alinho com os Supporting e com as claques... "Para o inferno..."

Viva o Sporting. Terá todo o meu apoio em direto do café central de uma aldeia do interior. Entretanto, em Alvalade, ficarão três lugares vazios.

 

P.S.: Na realidade os lugares poderão não ficar vazios mas serão outros leões a usá-los porque lhes emprestarei o lugar já que o clube, também nisso, não consegue encontrar uma forma dinâmica de ajudar na otimização do recursos que deveria ser escasso: um lugar em Alvalade.

Atualizado dia 14 de abril de 2022

É dia de jogo, toda a gente sabe que eu vou

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Pelos vistos será mais ou menos assim que ficará a zona envolvente do estádio José Alvalade e pavilhão João Rocha, mais as alterações decorrentes do projecto da "linha circular" do metro.

No que respeita ao próprio estádio, existe também um projecto de transformação, limitado por questões estruturais complicadas ou mesmo impossíveis de resolver, o fosso, as entradas e saídas do parco estacionamento, os écrans gigantes, do qual já vimos resultados avulsos e que se vai alargar a estádio e estacionamento num novo conceito estético, nas antípodas da "taveirada" inicial. 

Com tanta modernidade por todo o lado, não dá mesmo para entender porque não se pensa em terminar com as "roulottes" debaixo do viaduto do Campo Grande ou em cima do passeio na zona de Telheiras num cenário digno das antigas barracas da Praça de Espanha, e não se encontra um espaço condigno para criar uma "FanZone" onde, em dias de jogo em casa ou na do adversário, sócios e adeptos se possam juntar, se calhar em pé e à volta de mesas altas, abrigados do sol ou da chuva, com écrans de TV espalhados pelos cantos e até alguma animação musical. Onde as actuais "roulottes" e as cervejarias da zona tivessem também lugar numa linha de continuidade e de respeito pelos mesmos e pela memória histórica de sócios e adeptos. De acesso gratuito ou por um valor simbólico, de forma a garantir as melhores condições de funcionamento.

O Alvaláxia não tem condições para ser essa FanZone. Precisa de mais comércio permanente como o Lidl. As grandes cervejeiras estão ausentes por falta de rentabilidade, a restauração é forçosamente pobre.

Voltando à imagem acima, nota-se que depois da construção prevista continuará a não existir qualquer continuidade entre estádio e pavilhão, quase poderiam ser de dois clubes diferentes, e existe entre ambos um relvado sintéctico para o futebol infantil completamente desenquadrado de tudo o resto, penso que decorrente de contrapartidas com a Câmara Municipal de Lisboa aquando do projecto do pavilhão. Também não se vislumbra qualquer novo espaço para estacionamento, destruído que foi o antigo, agora ocupado pelo terminal rodoviário.

Porque não tratar com a CML da deslocalização do sintéctico e implantar ali a "FanZone" no meio duma alameda verde entre estádio e pavilhão, ou no limite ter uma "FanZone" "amovível" por cima do referido sintéctico, se possível com um estacionamento por baixo?

dia de Jogo,

Toda a gente sabe que eu vou

Andar nas rulotes e cafés

O Sporting apoiar no estádio a cantar

E p'ra semana cá estou outra vez

Quando chove a potes não vou às rulotes

O pão com chouriço o melhor é no Magriço

Na Ti Margarida minis já não há

Vou beber canecas para o Cantinho do Sá

E no Tip Top prato é no balcão J

á no Alameda marcha um prego no pão

É dia de derby, ouvem-se petardos

No bago de Arroz ou na cave do Leonardo′s

No final do dia no fim da ramboia

Bebo à baladiça no Difícil ou no Boia

É dia de Jogo,

Toda a gente sabe que eu vou

Andar nas rulotes e cafés

O Sporting apoiar no estádio a cantar

E p'ra semana cá estou outra vez "

 

SL

Onde parou a polícia?

De onde estava não consegui ver nenhum policia dentro do campo, quer fossem de presença, spotters ou de intervenção.

Perguntei a um steward, não me soube responder.

Enquanto isso bombeiros, fotógrafos e adeptos nas primeiras filas da bancada levavam com tochas a arder.

Suponho que a organização do jogo fosse da FPF.

Se calhar estiveram a ver o jogo no Jamor com uns croquetes e umas minis a acompanhar...

SL

O fosso

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Segundo a Wikipedia, um fosso (do latim "fossa"), em arquitectura militar medieval, é uma escavação profunda e regular, destinada a impedir ou dificultar o acesso do agressor à linha de defesa de uma fortificação. A terra, retirada durante a sua escavação, pode ser utilizada para erguer muros de defesa. Conforme o tipo de seu preenchimento, pode ser "seco" ou "molhado".

No nosso estádio temos uma coisa desse tipo, que apenas dificulta o acesso dos sócios e adeptos ao jogo, uma ideia realmente estúpida de alguém que talvez sonhasse em fazer do estádio um palco de grandes concertos. E agora lá temos aquela coisa que não serve para nada mas da qual custaria muitos milhões vermo-nos livres. Se calhar mais barato ficaria implodirmos o estádio e fazermos um novo. 

No futebol português também existe um fosso. Dois compadres construiram uma fortaleza com duas torres altaneiras, foram partilhando títulos internos e milhões de participações externas, repartindo "padres", actuais e futuros, como nos drafts da NBA, infiltrando os órgãos decisores de ex-dirigentes e adeptos, colonizando outros clubes, implantando amigos e cartilhados em tudo o que é Comunicação Social, até com a pandemia Covid conseguiram montar uma Unilabs "à maneira". Tudo limpinho, limpinho, limpinho. Ainda temos hoje árbitros que são filhos ou familiares doutros que lá andaram nos tempos dos "quinhentinhos" e dos "cafés com leite". Sem hipóteses de "mijar fora do penico" e sempre prontos a uma ajudinha nos momentos críticos. 

E o castelo foi prosperando. Ganhar traz dinheiro, dinheiro traz capacidade de montar equipas competitivas, equipas competitivas trazem capacidade de ganhar. E quando estão com dificuldade, alguém amigo do castelo dá o jeito. E nas conquistas todos aparecem. Dos pedreiros aos juízes. Claro que sempre houve um ou outro momento em que as duas torres estavam tão distraídas uma com a outra que aconteceu uma entrada furtiva. Mas logo houve um tocar a reunir, no Rei dos Leitões ou noutro sítio qualquer. 

E depois o tal fosso. Qualquer um que não alinhasse não chegaria ao castelo, árbitro inconveniente ou clube que se armasse em independente podia ter a certeza que lhe corria mal a vida. Como correu ao Sporting, muitas vezes esteve quase a ganhar mas depois uma mãozinha dum árbitro, uma azia doutro, uns jogos que pareciam oferecidos a outros, uns jogadores que pareciam estar a jogar de camisola trocada. Como no ano passado em que Palhinha recebe um amarelo inacreditável antes do jogo com o Benfica e Gonçalo Inácio é expulso em Braga. Como naquele ano distante em que perdemos com o Porto em casa com o Manuel José como treinador e ele estranhou o rendimento dum ou doutro dos seus jogadores. Se calhar por isso nunca treinou o Porto. O tal fosso.

E ao dia de hoje o tal fosso ainda lá está, mesmo que bem mais pequeno do que já foi. O fosso existe nos orçamentos e valor dos plantéis daqueles dois relativamente ao nosso clube, nas arbitragens que nos castigam duramente (na B então é mesmo à descarada), nas equipas que contra nós parece que tomaram a poção do Astérix e que contra os rivais chá de cidreira, nos adeptos doutros clubes que parecem adeptos doutro rival. Ainda agora o Porto a perder com o B-SAD contou com um jogador da outra equipa que resolveu sair dali depressa e ir tomar banho, tal era a despreocupação com que entrava aos lances, e até conseguiu ter um jogador lesionado no banco para levar um amarelo e lesionado cumprir o castigo. Outro episódio dos "chitos" à moda do Porto.

Apesar dos títulos alcançados nas últimas três épocas, 1 CN, 1 TP, 2 TL, 1 ST, para muita gente influente aqui e ali o Sporting continua a ser o terceiro clube português, algures entre os dois maiores e o Braga. E sabem bem porquê. 

Por isso entendo que Frederico Varandas esteve muito bem na última entrevista em denunciar o tal fosso e apontar para a sua extinção, num momento em que, dos dois compadres donos das torres, um já saiu de cena vergado a um conjunto de acusações que envergonham qualquer um e o outro, pela idade que tem, já se julga inimputável e se calhar tem razão, vai ser a lei da natureza a decidir do seu destino.

 

#JogoAJogo

SL

Areia na engrenagem

Dentro das nossas quatro linhas, em boa verdade, os poveiros eram os favoritos para o embate da Taça. Se olharmos para a geografia do território nacional, a turma de Varzim estava muito mais preparada para transformar o futebol de 11 em futebol de praia.

Tendo o Sporting muito jogadores do tipo brinca-na-areia, porque dotados de uma técnica muito superior, controlar a bola, driblar, "sprintar" e travar a correria sobre terra seca é uma empreitada cuja técnica referida só atrapalha e prejudica - que o diga o Jovane Cabral.

Posto isto, é inaceitável que Alvalade apresente um relvado naquelas condições. Mais ainda quando este é um problema que se arrasta há anos. Já perdi a conta aos tapetes de relva que foram substituídos.

Temos um relvado que não está à altura das competições que disputamos e, mais grave, que prejudica e lesiona os nossos atletas. 

O problema, repito, é estrutural. O estádio foi mal projectado. O Sol não "banha" o terreno de jogo.

E também por isso considero de rir e de muito condenar que o sr. arquitecto Tomás Taveira ainda "amande" umas sentenças estéticas sobre a mudança da cor das cadeiras do estádio, ameaçando que poderia impugnar a decisão do clube , alegando possível incumprimento contratual e certa traição da sua obra. 

Se assim fosse ou se assim vier a ser com outras transformações que a direcção e os sócios vierem a decidir fazer ao Alvalade XXI sugiro que em primeiro lugar exijamos uma indemnização ao arquitecto pelo mau projecto que executou. Passava a ser ele a pagar os novos relvados e, ainda, nos intervalos dos jogos, passaria a fazer parte da equipa de tratadores que estão os 15 minutos da pausa a tapar buracos.

A porta da rua - e é do lado de fora

Texto de João Gil

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Jordão, um Príncipe do Sporting

 

Com a participação baixíssima que houve na AG não admira que os militantes anti-actuais dirigentes do clube tivessem feito vingar algumas das suas posições. Num contexto mais largo e de maior representatividade contam pouco ou nada.

A lista de nomes foi aprovada. Apesar da minoria de participantes, houve uma maioria que aprovou a ideia e a mesma passou.

Apesar de tudo houve alguma separação de assuntos que não tinham por que ser misturados. Sendo o actual estádio convertido exclusivamente ao futebol, é uma boa lista de nomes. (...) Custa-me perceber, entretanto e como já li, como é que há sócios que votariam contra a lista de nomes aprovada, pela presença do nome de Jordão, um dos maiores futebolistas portugueses de todos os tempos, sportinguista desde menino, desde sempre e para sempre.

Só mesmo a ignorância sobre a personalidade, o passado, a história pessoal de Jordão justificam uma posição negativa relativamente à inclusão do seu nome numa das portas do nosso estádio.

Se Eusébio foi o King, Jordão foi um verdadeiro Príncipe do futebol português e do Sporting. Enfim.

 

Tenho pena que hoje o estádio José Alvalade só tenha portas para o futebol e já não tenha portas da maratona por não haver pista de atletismo, ou de ciclismo, onde pudéssemos honrar da mesma maneira um Carlos Lopes ou um Joaquim Agostinho.

No Sporting não faltam nomes para honrar, faltam portas para tantos atletas (m/f) grandes e merecedores da admiração dos Sportinguistas.

 

Para os alarves que insultam dirigentes e consócios em AG e que ainda tentam impedir a normal vivência democrática do clube é que só há uma porta onde merecem estar. A porta da rua - e é do lado de fora.

 

Texto do leitor João Gil, publicado originalmente aqui.

As portas do estádio

Quase metade dos escassos sócios presentes na última assembleia geral do Sporting votou contra a atribuição dos nomes das portas do nosso estádio a glórias do Clube. Estes nomes, em concreto: Damas, Hilário, Stromp, Jordão, Cinco Violinos, Yazalde e Manuel Fernandes

Uma medida que devia ter sido aprovada por unanimidade e aclamação acabou por passar à tangente no conclave leonino. Com 44,6% votos contra.

Questiono-me quais os nomes eleitos por estes que se insurgiram contra ídolos históricos do Sporting. 

Talvez preferissem que as portas passassem a chamar-se assim:

Porta 1 - Bruno

Porta 2 - Miguel

Porta 3 - Azevedo

Porta 4 - Gaspar

Porta 5 - De

Porta 6 - Carvalho

 

Já os imagino, eufóricos, batendo palminhas e dando pulinhos de satisfação perante tal cenário.

Coisa linda.

Os jogadores sabem que a paz neste clube custou-nos muito

Ontem voltei a Alvalade, não para o meu lugar de Gamebox mas para outro não muito distante.

A última vez que lá tinha estado foi em 8/3/2020, no primeiro jogo do Rúben Amorim ao serviço do Sporting.

Um jogo marcado por uma manifestação contestatária à porta, um ambiente crispado nas bancadas, uma irritação geral a que nem a vitória fácil e facilitada contra o Desportivo das Aves pôs cobro.

Depois o futebol parou, voltou, uma época acabou com o Sporting em quarto lugar, outra começou com o Sporting eliminado das competições europeias e terminou com o Sporting campeão nacional e uma viagem triunfal pelas ruas de Lisboa.

Outra entretanto começou. Os sócios e adeptos voltaram às bancadas, e o ambiente agora é completamente diferente, uma comunhão perfeita entre equipa e sócios e adeptos, uns a puxar pelos outros, as bancadas funcionam como o 12.º jogador que devem sempre ser. Obviamente com algumas questões a resolver, mas há uma grande paz, apesar de tudo, naquelas bancadas.

Para que essa paz fosse possível muito devemos a Rúben Amorim, o autor destas palavras: «Os jogadores sabem que a paz neste clube custou-nos muito.» Não nos esqueçamos disso.

Muito obrigado a todos.

E vamos ao que interessa. Muitos objectivos para conquistar este ano. Vamos a eles!!!

 

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

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