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És a nossa Fé!

Pedro Gonçalves por Rúben Amorim

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«Eu vejo-o no futuro a jogar mais na frente.»

Assim falou ontem Rúben Amorim de Pedro Gonçalves. Dando razão àquilo que vários de nós aqui temos escrito sobre o mesmo assunto.

Não percebo muito bem estas palavras, vindas de quem vêm. Não é o treinador que escala o onze? Estará a implorar por um novo n.º 8? Então nenhum dos reforços contratados nem nenhum dos miúdos promovidos à equipa principal (Sotiris, Tanlongo, Rochinha, Mateus Fernandes) serve para o efeito? Será mesmo necessário recuar Pedro Gonçalves, diminuindo-lhe a sua potencialidade como homem-golo?

Enfim, esta declaração algo incompreensível tem pelo menos o condão de iluminar uma evidência: o nosso plantel possui um valor superior àquilo que vem exibindo em campo. Porque vários jogadores estão deslocados das posições em que mais rendem.

Se Rúben me permite, sugiro-lhe que não espere pela próxima época para pôr em prática as mudanças que se impõem. Faça-as já.

Teorias da Respiração

O Sporting perdeu com o Marítimo (ontem, 1-0), o Arouca, o Boavista, o Chaves e o FCP. Tem cinco derrotas em 15 jogos, o que não é aceitável e não augura nada de bom para o chamado "Projeto" que Frederico Varandas diz ter com a permanência de Rúben Amorim em Alvalade. E se o Sporting ficar fora da Champions? E se o Sporting for ultrapassado no quarto lugar?

 

Nada disto é impossível e o incrível é que o clube não se tenha reforçado, até ao momento, neste mercado de Inverno (que encerra a 31 de janeiro), para além da contratação a custo zero do médio defensivo argentino Tanlongo. Faltam avançados, e desde logo um ponta-de-lança alternativo a Paulinho, faltam alternativas para as laterais, para o miolo, para o eixo da defesa. Falta muita coisa.

 

Mas mesmo assim, faltando tanta coisa, não se percebe a opção de ontem por Arthur Gomes de início e as entradas de Jovane e de Rochinha quando estamos a perder e temos que dar a volta. Nuno Santos podia levar um amarelo e ficar fora do derby na Luz? Podia. Mas também Coates estava nessa situação e jogou. Jovane e Rochinha eram as únicas opções válidas? Não: Rodrigo Ribeiro viajou para a Madeira mas ficou fora da ficha de jogo. Sotiris foi contratado porquê? Não joga e nunca é opção prioritária, mesmo quando claramente Mateus Fernandes não tem ainda a intensidade necessária para 90 minutos de futebol da Primeira Liga e o grego era titular ou suplente utilizado num clube de topo na Grécia (e não em Chipre ou no Cazaquistão). Tal como Essugo cometeu antes um erro ao ser expulso por uma entrada violenta, ontem foi a vez deste Mateus fazer asneira ao cometer penálti numa altura crucial do jogo em que até já podíamos estar a ganhar se o árbitro tivesse visto o que todos vimos na falta sobre Pedro Porro.

 

Entrámos no jogo com medo, com a lateral esquerda desprevenida e sem soluções no banco, o que já vem sendo habitual. Mas, apesar disso, podíamos e devíamos ter feito muito melhor. Há jogadores que claramente não têm categoria para jogar neste clube, temos que assumir isso e promover mudanças. É preciso investimento, é preciso estratégia, são necessárias ideias novas. A aposta em Amorim não pode ser um fim em si mesmo. O Sporting Clube de Portugal está para além desta direção, destes dirigentes e colaboradores, deste treinador e até deste plantel sofrível. O SCP quer-se eterno, duradouro, intransponível. Para que isso seja possível não basta termos um clube "bonitinho", que faz umas vendas aqui e ali, que tem um estádio todo pintado de verde por dentro e agora um bom relvado, que tem uma direção que percebe de umas coisas (de outras nem por isso), etc, etc. É preciso mais. Ambição, arrojo e uma certa vertigem de risco positiva. Não acredito em teorias da conspiração, mas sei que o jogo de ontem era crucial para que esta época não fosse um desastre completo. Vai ser, pronto. Agora é preciso respirar fundo, pensar nos prós e nos contras de começar a mudar tudo em janeiro. Falta quase o mês todo. Se for no Verão é mais seguro, embora tarde de mais. O clube precisa de saúde financeira, pode ter que vender jogadores (Porro e Edwards), mas tem de começar a preparar a viragem decisiva. Sem resultados e sem troféus, nada faz sentido. O clube foi feito para vingar e não para estar "estacionado" à mercê seja de que interesses forem.

Viva o Sporting Clube de Portugal, sempre!

Quem são os novos cinco violinos?

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Nada é tão emblemático, na iconografia leonina, como os históricos Cinco Violinos que dominaram os relvados no final da década de 40, conquistando vários títulos para o Sporting. Refiro-me a Fernando Peyroteo (que jogou de verde e branco entre 1937 e 1949, com seis campeonatos ganhos), Albano Pereira (1943-1957, oito campeonatos), António Jesus Correia (1944-1952, sete campeonatos), Manuel Vasques (1946-1959, oito campeonatos) e José Travassos (1947-1958, oito campeonatos).

Os tempos são outros, mas a memória dessa época tão brilhante persiste. Aqui lanço um repto aos leitores, extensivo aos meus colegas de blogue: quem são hoje os nossos Cinco Violinos?

Temos uma equipa que quer ser a maior

Texto de Ambrósio Geraldes

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Vamos surpreender imensa gente, mas algo deixa-me sempre de pé atrás: o nosso clube vacila constantemente quando é o centro das atenções, quando se criam expectativas muito elevadas. Parece que algo nos faz ceder sempre nos momentos mais importantes. Um dos exemplos mais importantes foi o primeiro ano de [Jorge] Jesus: tropeçámos no momento em que não o podíamos fazer...

 

Contudo, vários factores podem dar-nos a vantagem de ficarmos longe dos holofotes:

1 - O nosso míster pouco se importa com o que diz a imprensa. (...) Mostra-se um treinador sóbrio, que não vai em euforias nem em depressões. Este é o primeiro passo.

2 - Por outro lado, o míster Rúben Amorim não chama a si as luzes da ribalta. Diz o que tem a dizer sem show-off, discreto. É o que precisamos: além de calmo, [ele é] alguém que faz o seu caminho na sombra, sem que se faça notar.

3 - Isto só se torna imensamente mais fácil porque na mesma cidade, do outro lado da estrada, está um senhor que adora a atenção, não vive sem isso! Metade do trabalho que referi é feito pelos nossos vizinhos: é o plantel que é incrível e tem os melhores de Portugal, é o presidente que sabe tudo, é o treinador que é dos melhores do mundo e não veio para ganhar este campeonatozeco. Tanto assim é que se calhar nem o vai ganhar...

 

Mas eles que pensem que sim, eles que continuem a dar espectáculo e encher capas de jornais, que continuem a ser os mais e os maiores! Nós ficamos melhor sabendo que ninguém nos dá nada.

Enquanto eles têm um onze cheio de craques, nós temos uma equipa. Eles têm jogadores e treinadores que são os maiores, nós temos uma equipa que quer ser maior e que quer ser a maior. É isto que me faz acreditar!

 

Agora, temos de apoiar a equipa, dizer presente, sem chamar a atenção. Deixem-nos correr por fora, que ficamos melhor assim.

 

Texto do leitor Ambrósio Geraldes, publicado originalmente aqui.

Da sabedoria popular: "As cadelas apressadas parem os filhos cegos."

Estamos na frente à condição e não fora o descarado roubo de igreja no jogo em casa com o Fruta Clube do Porto, estaríamos com mais dois pontos, o que nos permitiria estar na frente invictos, fosse qual fosse o resultado de mais logo daqueles vizinhos pouco recomendáveis.

Esta posição na tabela entusiasma, tal como o futebol que ontem, repito, ontem, foi praticado. A equipa tem funcionado como isso mesmo, uma equipa e que apesar de em valores individuais ser claramente inferior (por enquanto), funciona mais como bloco solidário e menos sob a dependência de um ou outro virtuoso do passado recente.

Está tudo bem e já somos campeões? Nada, longe disso! Fazendo parte do nosso ADN acreditar e entrar em euforia sempre que os resultados são mais animadores, convém não esquecer que temos no grupo de jogadores três defesas, os que têm sido titulares, um pouco mais que mediano e dois ao nível da segunda liga e não temos um ponta de lança matador. O Sporting ontem rematou um ror de vezes (nem escrevo aqui o número de remates enquadrados para fazer quatro golos, por vergonha) e apesar do homem do jogo ter sido o GR do Tondela, ou por isso mesmo, o jogo acabou em apenas 4-0. Dir-me-ão que sem criar oportunidades não se marcam golos... pois bem, e desperdiçando tantas oportunidades podem-se perder jogos!

-Olha ele a dizer mal outra vez! Não, pela primeira vez esta época estava calmamente no sofá a ver o jogo com a convicção de que cedo ou tarde "elas entrariam lá dentro", só ficando chateado por o cântaro ter ido demasiadas vezes ao poço e de água, nada. Ou muito, de tanta que metemos...

Resumindo, não fomos assim tão incompetentes no jogo com o Gil Vicente, que acabámos por ganhar com folga, mas que corremos o risco de não ganhar e não fomos tão competentes ontem em que "espetámos" quatro ao Tondela e onde nem os deixámos "levantar os pés do chão".

O nosso PL demorou uns longos quase noventa minutos (se contarmos o tempo extra, mais de 90 minutos) para marcar um golo, apesar de até ter feito um bom jogo, o que demonstra que se quisermos ser mesmo competitivos, em Dezembro teremos que ir às compras e garantir uma bela dupla de centrais que não tenham o cú pesado como o Coates, que ontem apenas por 11 cm não foi o causador de mais um golo adversário e que tenham alguma qualidade a defender e a transportar a bola e que, se não for pedir muito, marquem um golito ou outro num canto ou livre e um verdadeiro ponta de lança matador, daqueles de "cada tiro, cada melro", aproveitando-se para tentar vender todo o entulho que por lá ficou (eu espero sinceramente que tenham continuado a trabalhar no assunto...).

Custa-me escrever isto e abomino que se vá propagando a ideia de que o Sporting é a surpresa do campeonato, a equipa sensação. O Sporting terá que ser sempre uma grande equipa, equipa sensação será o Braga, o Guimarães, o Rio Ave, etc. sem desprimor por estes clubes, que por uma vez podem estar na mó de cima. O topo é o nosso lugar, é por lá que deveremos andar sempre. Este ano e depois da miserável época anterior, sem embandeirar em arco, acreditando na equipa e no seu desempenho, apoiando sempre, mandando uns berros ao Coates de vez em quando (falo por mim mas faz parte, no final somos todos amigos). E apreciando o trabalho do treinador que creio, loucura do valor da sua contratação à parte, se revelará uma peça fundamental nesta equipa e no seu desejado êxito e que teve, pasme-se, a frontalidade de afirmar que o que os jornais dizem é mais aldrabice que outra coisa, portanto que "caguemos" no que eles escrevem. E isto "passou como cão por vinha vindimada". Bom sinal.

Bom, mas esqueçam tudo o que eu escrevi, este ano é que é c...!

Decidam-se

Andavam por aí aos gritos porque o Sporting tinha de apostar nos jovens.

Quando o Sporting aposta decididamente nos jovens, andam por aí aos gritos a clamar por gente com mais experiência no onze titular.

Decidam-se de uma vez. Vão lá arrumar ideias. Talvez assim consigam defender seja o que for com um mínimo de coerência.

Bons rapazes


O incrível golo de Pedro Mendes é seguido de um tipo a festejar sozinho. Durante o que me pareceu uma eternidade, o jovem jogador está sozinho no que terá sido um dos momentos mais felizes da sua vida (digo eu). Finalmente, dois ou três colegas lá lhe dão um tapa de felicitações, mas é um golo que não é festejado em equipa. Talvez Bruno Fernandes, o capitão, possa fazer alguma coisa pelo grupo fora das quatro linhas.
O jogo de ontem é o resumo do meu sportinguismo neste século. Expectativas, vamos a eles, hoje é que é, golos estúpidos sofridos, alguns repetentes, um ou outro golito nosso e no fim um mau resultado. Com exceção de fases de JJ e do Sporting aborrecido de Paulo Bento tem sido assim desde Boloni, João Pinto e Jardel.
  

Ninguém acertou

A verdade é esta: houve muitos palpites, mas ninguém - mesmo ninguém - conseguiu adivinhar qual seria o onze que Marcel Keizer disporia em campo na Supertaça de má memória, disputada no passado domingo.

E não foi por falta de tentativas, como aqui se comprova.

O que talvez ajude a explicar como é que este triste Sporting do início da época 2019/2020 continua sem visível fio de jogo: custa muito antecipar o onze titular, que está longe de se encontrar estabilizado a três dias do pontapé de saída do campeonato. O que vemos decorridos sete jogos, traduzidos em quatro empates e três derrotas? Uma equipa com notórias fragilidades defensivas, muitas lacunas de ordem táctica e deficiente condição física.

Nada auspicioso, convém reconhecer. Sem palas nos olhos nem a cabeça enterrada na areia.

Ninguém adivinhou

A questão tornou-se irrelevante, mas queria apenas assinalar aqui que Marcel Keizer foi novamente capaz de surpreender os adeptos com a convocatória anunciada para o Sporting-Villarreal: face ao repto que lancei aos leitores, desafiando-os a anteciparem o onze titular, nem um foi capaz de vaticinar quem alinharia de início.

Aqui para nós, mais valia alguns desses jogadores não terem calçado. Começando por Bruno Gaspar (que cedo se lesionou) e Petrovic. Mas isso agora não interessa nada. Há que pensar já é no jogo contra o Braga.

Qual será o onze titular?

Eis os jogadores que Marcel Keizer convocou para o jogo de hoje, em Alvalade, contra o Villarreal para a Liga Europa:

 

Guarda-redes

Renan, Salin

Defesas

Acuña, André Pinto, Bruno Gaspar, Coates, Ilori, Ristovski

Médios

Bruno Fernandes, Gudelj, Miguel Luís, Petrovic, Wendel

Avançados

Bas Dost, Diaby, Jovane, Luiz Phellype, Raphinha

 

Lanço a partir de agora o repto aos leitores: na vossa opinião, qual será o onze titular escolhido pelo técnico holandês para esta partida, que tem início às 20 horas?

Professor Marcel

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O treinador do Sporting conseguiu surpreender tudo e todos com o onze inicial que escolheu para a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, no estádio da Luz. De tal maneira que, apesar das muitas sugestões aqui registadas após ter sido divulgada a convocatória, nem um só leitor do És a Nossa Fé foi capaz de antecipar qual seria o elenco leonino que acabou por entrar em campo. 

Eis um ponto favorável a Marcel Keizer: tendo sido capaz de iludir quem aqui comenta, provavelmente surpreendeu também os responsáveis técnicos do SLB. Seria quase tudo perfeito se não tivéssemos perdido esse jogo.

Apanhar o comboio em andamento.....

A propósito daquilo que começa a aparecer nos órgãos de comunicação, no sentido de apelar à destituição do Presidente Varandas, e de uma concentração junto a Alvalade no final do jogo de hoje, apelo esse feito por aqueles que têm a memória curta e que ajudaram a que hoje estivéssemos a atravessar este período bastante conturbado, relembro que, da equipa que iniciou o jogo no domingo passado, todos os jogadores foram contratados, fora da época de Varandas, que só leva 150 dias de mandato. Esses jogadores ou foram escolhas de Bruno de Carvalho ou de Sousa Cintra. Tenhamos serenidade e julguemos as pessoas com racionalidade e bom senso. É fácil imputar as culpas aos outros, quando às vezes nos esquecemos da história recente.

 

Qual será o onze titular?

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Está divulgada a convocatória para o clássico da Taça de Portugal que vai disputar-se daqui a umas horas no estádio do SLB. Uma convocatória com algumas originalidades - desde logo por incluir três laterais esquerdos (Acuña, Borja e Jefferson) e apenas dois médios com características ofensivas (Bruno Fernandes e Wendel).

A partir deste conjunto de jogadores, lanço o repto aos leitores: qual deve ser o onze titular do Sporting?

Cambada de imbecis

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Temos um plantel cheio de lacunas (um dos mais fracos laterais direitos da nossa última década, um lateral esquerdo adaptado à posição, só um ponta-de-lança digno desse nome, nenhum médio defensivo de raiz no onze titular). Na quinta-feira, em Alvalade, actuámos com dois jogadores vindos de lesão e sem o nosso melhor elemento, ausente por castigo.

Já jogámos esta época em três dos quatro estádios dos adversários mais fortes: falta-nos apenas ir ao Dragão.

Mesmo assim seguimos, isolados, no segundo lugar do campeonato, continuando a depender só de nós. Vencemos nove dos dez jogos disputados sob o comando do novo treinador.

 

Alegria entre os adeptos? Quase nenhuma.

Li o que se foi escrevendo por essa blogosfera leonina e pelos adeptos do Sporting nas redes sociais e fiquei com a sensação de ter visto um jogo diferente do que viram. Refiro-me ao que travámos na quinta-feira frente ao Belenenses SAD, que já venceu o Benfica, encostou o FC Porto às cordas e chegou a Alvalade com nove dos 11 jogadores titulares poupados pelo técnico no desafio anterior, para a Taça da Liga.

Renan? É frangueiro. Coates? Mais lento que William Carvalho (antigo alvo de estimação). Acuña? Tem paragens cerebrais. Gudelj? Só sabe jogar para trás. Miguel Luís? Demasiado inexperiente. Diaby? Nunca devia ter vindo.

Quem ouça ou leia estas carpideiras fica com a sensação de que o Sporting perdeu ou foi até goleado pela turma da SAD pasteleira treinada por Silas. Nada disso: vencemos, amealhámos mais três pontos, somamos 36 em 14 jornadas do campeonato.

 

Típica nota de masoquismo sportinguista: faz parte da nossa identidade, este péssimo costume de dizer mal de tudo quanto é nosso.

Mas o que eu acho mesmo imperdoável é verificar que - uma vez mais - centenas de alegados adeptos leoninos vaiaram neste jogo mais recente esse grande jogador que é o Nani. Filho da casa, formado entre nós, campeão europeu em título. Um dos mais inteligentes e experientes profissionais de futebol a actuar em Portugal.

Assobiam-no em vez de o aplaudirem por terem o privilégio de vê-lo actuar ao vivo - e ainda dizem ser do Sporting. Cambada de imbecis.

Estamos a jogar à bola

Mesmo que o texto não fale de boxe e sim de futebol, mesmo assim, o título não é redundante. Porque não era nada claro que num passado recente jogássemos à bola. Nesse tempo, exasperantemente, os nossos limitavam-se a dar umas corridas sobre a relva atrás da bola. Na dita lá iam dando  uns chutos mas sem convicção e, como se não bastasse, sem direcção, invisíveis que eram as linhas de passe, incapazes que eram os jogadores de as inscreverem, mergulhados que estavam na profunda inércia. E metê-la na baliza adversária, claro, era um custo. 

3 jogos 13 golos é um rácio que dá ânimo mas também esperança numa época que, afinal, nos poderá sorrir. Sorrir, aliás, é o que hoje fazem os nossos em campo. Alegres, bem na pele técnica e tática de Keizer.

A equipa respira saúde. Joga para ganhar e ganha. E isso é mesmo jogar à bola.  

{ Blogue fundado em 2012. }

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