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És a nossa Fé!

A voz do leitor

«Cristiano Ronaldo atingiu, pela oitava vez, a marca de 50 golos num ano civil. Caso único na história do futebol mundial. Cristiano Ronaldo ultrapassou, pela décima quarta vez, a marca de 40 golos num ano civil. Caso único na história do futebol mundial. E para os que dizem que Cristiano Ronaldo é egoísta e joga pouco para a equipa é sempre adequado lembrar-lhes que a lenda viva é o rei das assistências na Liga dos Campeões - 42 assistências, sabendo que Cristiano Ronaldo não bate pontapés de canto, como é o caso de outros considerados bons "assistentes".»

 

Leão Até Morrer, neste postal

Para jogar, ou para...?

O Sporting informou que adquiriu perto de cinquenta e um milhões de acções da Sporting SAD ao Novo Banco, ficando assim detentor de 88% do capital da sociedade, tendo para isso antecipado receitas do contrato de direitos de transmissão, com a NOS (belo contrato, a propósito, nem tudo foi mau no reinado do antecessor). 

Quase em simultâneo, a bem dizer no mesmo comunicado, abre-se caminho a um ou vários investidores, com participação minoritária, de modo a, cito " (existir) um reforço da política de investimento, da melhoria da experiência de todos os Sócios e da globalização do Clube."

Parece-me bem que o plano tenha sido cumprido.

Atendendo à realidade do futebol actual, o reforço de investimento que deduzo que seja em boa parte em jogadores que marquem a diferença e na academia Sporting, sendo bem vindo, não trará grandes benefícios se os vícios de que enferma o futebol português continuarem a persistir. Isto é, arbitragens condicionadas por pressão de gabirus que se têm vindo a encher de dinheiro e de títulos, ambos viciados. É verdade que timidamente, o Sporting tem dado alguns passos no sentido de pressionar para alterar este estado de coisas, mas pouco se tem conseguido, a corporação é forte e o arroz de polvo consolida os seus alicerces.

Adiante. Dizia que face à realidade do futebol, que a alto nível de desporto já tem muito pouco, seria inevitável que um dia chegariam ao Sporting dinheiros de quem não sabe bem o que lhe fazer, se me faço entender. Esperemos que não, esperemos que quando alguém se chegar à frente, seja verificada a sua idoneidade, seja verificada a fonte e a legalidade do seu dinheiro. Lavandarias não, obrigado!

E vamos lá então explicar o título do post: Será que o D. Sebastião por quem tantos clamam (eu incluído) que deveria terminar a sua carreira como jogador do Sporting, não virá mais cedo, como dono de uma parte substancial da SAD? O que acham desta hipótese?

 

Um excelente 2024 para todos e que lá para Maio estejamos na rua a comemorar o título.

A voz do leitor

«Cristiano Ronaldo está num patamar inalcançável para qualquer futebolista português. Cristiano Ronaldo é, de longe, o jogador português mais bem sucedido na história do futebol. Cristiano Ronaldo mantém, aos 38 anos, a maioria dos atributos que lhe concedeu 5 Bolas de Ouro. Cristiano Ronaldo é produto de uma formação que soube proporcionar-lhe todos os requisitos para vingar, extra-muros. Cristiano Ronaldo pertenceu a um clube que não lhe "cortou" as pernas, quando a sua qualidade chegou ao centro mais importante da indústria do futebol. Cristiano Ronaldo foi o melhor que aconteceu ao futebol português nos últimos 20 anos.»

 

António Goes de Andrade, neste meu texto

Ontem houve festa em Alvalade

Só vitórias: a nossa melhor campanha de sempre

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Bruno Fernandes: golaço neste regresso a um estádio onde voltou a ser feliz

Foto: Rodrigo Antunes /Lusa

 

Ontem voltou a haver festa em Alvalade. Mesmo sem jogar o Sporting. Casa cheia, no nosso estádio, para ver ao vivo a selecção nacional. Portugal-Islândia: vencemos por 2-0. Com golos de Bruno Fernandes (golaço, com assistência magistral de Bernardo Silva) aos 37' e de Ricardo Horta aos 66'. 

Cristiano Ronaldo desta vez não marcou, mas fez por isso. Cabeceou para defesa apertada do guarda-redes (21') e participou no lance do segundo golo. Com energia inesgotável durante os 90'+4. Ninguém diria que vai a caminho dos 39 anos.

Festa da equipa das quinas, pois. Desta vez sem assobios para ninguém - até João Félix e João Neves foram muito aplaudidos. Merece registo.

Havia bons motivos para isto: estamos talvez perante a nossa melhor selecção de sempre, qualificada para o Euro-2024 sem necessidade de máquina de calcular.

Ontem foram batidos dois recordes. A nossa melhor prestação até hoje em fases de qualificação de Europeus ou Mundiais: dez jogos, dez vitórias, uma campanha imaculada. E também a nossa qualificação com mais golos marcados: 36 nestas partidas, ultrapassando os 35 registados no apuramento para o Mundial da Alemanha em 2006. Com apenas dois sofridos.

Parabéns aos jogadores - todos, sem distinção clubística. Parabéns ao seleccionador Roberto Martínez: até agora só sete outras selecções haviam concluído, desde sempre, uma fase de apuramento 100% vitoriosa.

E, claro, parabéns ao nosso Cristiano Ronaldo - que ontem regressou a um palco que tanto lhe diz. Marcou dez golos nas nove partidas em que participou nesta qualificação encerrada em festa. Merece, sem discussão, todos os aplausos dos adeptos do futebol. 

Outro golo do nosso melhor de sempre

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Cristiano Ronaldo continua a registar números impressionantes. Ontem, no minuto inicial do recomeço, foi ele a marcar o primeiro golo da selecção portuguesa ao Liechteinstein (vitória lusa por 0-2 em Vaduz). O décimo golo dele em oito desafios da equipa das quinas neste apuramento para o Europeu de 2024 em França.

CR7 comanda a lista de artilheiros numa campanha exemplar: vencemos os nove jogos que disputámos, com 34 golos marcados e só dois sofridos.

Os seus números globais impressionam mais ainda. O melhor jogador português de todos os tempos, nesta sua 204.ª internacionalização, tem agora 128 golos ao serviço da selecção. Mais, muito mais, do que Figo (32), Eusébio (41) e Pauleta (47) juntos. 

No conjunto do ano civil, entre clube e selecção, são já 46 os golos marcados pelo mais célebre "número 7" do planeta futebol. Número que apenas surpreende quem não acompanha a carreira deste craque.

Não ficará por aqui, seguramente. Péssima notícia para aqueles que o detestam - são muitos, e não apenas argentinos. A inveja, como se sabe, é talvez o pior defeito nacional.

A farsa

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Matthäus acertou em cheio: a entrega da Bola de Ouro a Messi, pela oitava vez, só pode ser classificada desta forma. Foi uma farsa. De mau gosto.

O vencedor, obviamente, devia ser Haaland, este ano em destaque máximo no Manchester City, conquistador da Liga dos Campeões. Mas este prémio tem razões que a razão desconhece: em 2010, o argentino suplantou inexplicavelmente Iniesta sem marcar um golo no Mundial nem ter jogado a final da Champions; em 2021, venceu de novo o troféu, que devia ter sido entregue a Lewandowski, Bota de Ouro pelo Bayern de Munique. 

Percebo muito bem que Cristiano Ronaldo tenha reagido como reagiu: limitou-se a pôr quatro bonequinhos à gargalhada. Confirmando, sem necessitar de palavras, que se tratou mesmo de uma farsa.

 

ADENDA: «Uma vergonha», protesta Jérôme Rohen. Subscrevo.

A voz do leitor

«Cristiano Ronaldo foi formado no Sporting. Saiu de cá já profissional e com a formação completa. É um símbolo do Sporting e o melhor jogador do mundo por épocas e épocas. Andar aqui a colocar dúvidas quanto a atribuir-lhe o naming de uma porta do estádio mostra bem até onde a tresloucada deriva carvalhista levou este centenário clube e alguns dos seus ditos adeptos de raciocínio mais débil e toldado por aquele guru das revistas de sopeiras. Fundem outro clube e desamparem a loja.»

 

Gonçalo Ferreira, neste meu texto

Absolutamente imparável

Cristiano marca mais dois golos: já soma 127

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Portugal goleia Bósnia: oito vitórias seguidas, proeza inédita. CR7 ultrapassa Haaland nos artilheiros do ano

 

A selecção nacional - já qualificada para o Euro-2024 que vai disputar-se na Alemanha - deu ontem mais uma lição de bom futebol. Desta vez na Bósnia-Herzegovina: fomos lá vencer por cinco golos sem resposta. Triunfo arrasador, demonstrando como está a equipa das quinas: absolutamente imparável. Oito vitórias seguidas, proeza inédita.

E Cristiano Ronaldo? Mais um par de golos para a colecção. Foram dele os dois primeiros - de penálti, aos 5', e em lance corrido, aos 20'. Soma e segue, com o brilhantismo de sempre, ridicularizando aqueles imbecis que lhe chamam velho. Regista agora 127 golos em 203 internacionalizações, marca nunca antes alcançada no desporto-rei. Já marcou nove nos sete desafios em que participou na campanha de apuramento para o Europeu. Média de sonho para qualquer jogador, sobretudo para um avançado com 38 anos. 

Melhor ainda: CR7 acaba de ultrapassar Haaland como goleador europeu de 2023. Com 40 golos apontados este ano, até agora. Extraordinário.

 

Destaque também para as exibições de Bruno Fernandes (grande golo, o terceiro, aos 25'), João Cancelo (marcou o quarto, com assistência de Bruno, aos 32') e João Félix (autor do quinto, aos 41'). Presença obrigatória neste quadro de honra: o nosso Gonçalo Inácio, titular como central à esquerda. É ele quem inicia a jogada do segundo e assiste no terceiro, com um espectacular passe de 40 metros. Não custa vaticinar - como já aqui escrevi - que muito em breve terá lugar cativo naquela posição.

Após esta goleada em Zenica - vila bósnia que serve de casa à selecção local - Portugal confirma ter o melhor ataque de toda a Europa nos vários grupos de qualificação. E continuamos invictos: oito jogos, oito vitórias, 24 pontos, 32 golos marcados e apenas dois sofridos.

Números esmagadores, confirmando a competência do seleccionador Roberto Martínez.

 

Todos de parabéns, portanto. Noite de júbilo para quase todos os portugueses. Também noite de pesadelo para os poucos que se proclamam divorciados da selecção. Fazem birra, batem o pé e mudam de canal quando a equipa das quinas joga. 

Coitados: nem sabem o que perdem.

Cristiano Ronaldo: e vão 125

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Na sexta-feira, marcou mais dois golos pela selecção nacional de futebol. Já regista 125 em 202 internacionalizações - recorde mundial absoluto, cada vez mais reforçado. E continua recordista absoluto de golos na Liga dos Campeões: são 140.

Cristiano Ronaldo, aos 38 anos, mantém um fôlego impressionante. Jogou do princípio ao fim do Portugal-Eslováquia, disputado no Estádio do Dragão. Marcou o primeiro, de penálti, aos 29'. E o segundo aos 72', à ponta-de-lança, como tantas vezes nos habituou. O golo inaugural da equipa das quinas tinha sido apontado aos 18', por Gonçalo Ramos, correspondendo da melhor maneira a uma assistência de Bruno Fernandes - o melhor em campo, com outra exibição de sonho a representar as cores nacionais.

Ao sétimo desafio, ainda a três rondas do fim, temos a qualificação para o Europeu da Alemanha, no próximo ano, já assegurada: lideramos o Grupo J com folha limpa: sete vitórias, 21 pontos, com 27 golos marcados e apenas dois sofridos (agora, contra os eslovacos, na noite chuvosa do Porto). Desta vez não necessitamos de calculadoras para nada. Merece parabéns o seleccionador Roberto Martínez.

Quanto a CR7, aí está para as curvas. Aqueles que o detestam precisam de doses reforçadas de paciência: vão continuar a levar com ele.

Circo

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Não deixa de ser curioso que dos três desportivos de hoje, apenas o "A Bola" se refere às declarações proferidas ontem pelo capitão da selecção nacional. Talvez porque os seus profissionais não estejam a gostar (quem gosta?) do despedimento colectivo em curso no periódico da Travessa da Queimada e finalmente estejam a quebrar as amarras que os prendem(ram) a uma linha editorial de subserviência a um clube e a um status quo que todos sabemos quais são. Assim como assim, direi eu, que se lixe a taça, pensarão.

Por ser quem é, por ter o estatuto que atingiu, por estar na idade em que um desportista já pode dizer o que lhe vai na realgana, Ronaldo, o nosso, do Portugal do desporto mas não apenas, maior representante, coloca o dedo na ferida e dá uma lição ao presidente da FPF e ao presidente da Liga Portugal, Fernando Gomes e Pedro Proença.

Estas declarações que deveriam fazer estes dois personagens pensar que caminho querem para o futebol português, cairão, tenho a certeza, em saco roto, porque como até um cego consegue ver, não é do interesse dos interesses (passe a redundância) instalados que as coisas mudem.

Nestas declarações de Ronaldo, com as quais quem gosta de futebol não pode deixar de estar de acordo, pode entender-se porque nunca equacionou voltar ao futebol português e ao Sporting. Como eu o compreendo.

Soma e segue

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Momento épico aconteceu há quatro dias: o Al-Nassr, com duas bombas de Cristiano Ronaldo na final, ajoelhou a turma de Jorge Jesus conquistando a Taça dos Campeões Árabes. Quando a sua equipa, orientada por Luís Castro, jogava com um a menos.

Aos 38 anos, o melhor do mundo continua a bombar. Sempre a bater recordes. E a suscitar inveja entre alguns compatriotas.

Made in Alvalade. A maior escola de campeões.

Esta noite veremos

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Trincão e Jota, campeões europeus sub-19 em 2018, na Finlândia

 

Formar jogadores, no futebol profissional, é também ensiná-los a vencer. Habituá-los desde cedo que não interessa apenas competir por competir: importa ganhar títulos e troféus. Não apenas no clube, mas em tudo. 

Pela mesma lógica, os jogadores que formamos devem querer desde cedo ir à selecção. Basta olhar para o exemplo de Cristiano Ronaldo, o mais internacional do mundo. Nunca desertou da representação nacional, atribui valor especial a envergar o símbolo de Portugal na camisola e aos 38 anos ainda demonstra entusiasmo em campo como se fosse um recém-chegado, como muito recentemente confirmou.

Apontar exemplos destes também é formar.

 

Vem isto a propósito da final de logo à noite, em Malta. Está em jogo o Campeonato da Europa sub-19: defrontaremos a Itália, que já derrotámos por 5-1 na fase de grupos.

Se vencermos, como espero, será o segundo triunfo português num Europeu sub-19. Já ganhámos o de 2018, na Finlândia, derrotando precisamente Itália nessa final disputada a 29 de Julho. Havia três jovens do Sporting nesse lote de campeões: Thierry Correia, Miguel Luís e Elves Baldé. Outros três viriam a actuar no nosso clube em fase posterior e com sortes diversas: João Virgínia, Rúben Vinagre e Francisco Trincão - este o melhor marcador do certame, com cinco golos.

Foi um trabalho de continuidade. Vários deles tinham sido campeões europeus sub-17 dois anos antes, em Maio de 2016, no Azerbaijão: Thierry, Vinagre, Miguel Luís - e também Luís Maximiano e Rafael Leão. Sempre sob o comando de Hélio Sousa.

Uns singraram, outros não: é assim a vida. 

Mas estes títulos conquistados tão cedo na carreira já ninguém lhos tira. Estão inscritos na galeria da UEFA.

 

Esta noite veremos se haverá novo motivo para festejar. Estarei com a selecção, claro. Como estou sempre.

Ganhem ou percam, o percurso de qualquer deles não será fácil. Nunca é. Mas torna-se menos duro e menos difícil para quem começa desde cedo a habituar-se às vitórias. Faz parte da formação, faz parte da evolução. 

E quem só quiser "jogar por jogar", reúna uns amigos e vá dar uns toques para a praia.

Marca Sporting na selecção

Gonçalo Inácio assistiu, Cristiano Ronaldo marcou

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Foto: José Sena Goulão / EPA

 

Gonçalo Inácio - em campo desde o minuto 61, substituindo com vantagem o agora "árabe" Rúben Neves - assistiu, Cristiano Ronaldo (who else?) marcou. Estavam decorridos 89 minutos do Islândia-Portugal, arrancávamos assim a quarta vitória consecutiva em quatro jogos de qualificação para o Europeu 2024.

Com marca Sporting. A passar para golo e a metê-la lá dentro.

Parabéns ao técnico espanhol Roberto Martínez, comandante da nossa selecção. Continua com folha limpa: 14 golos marcados, nenhum sofrido nestas quatro partidas. Doze pontos no nosso grupo.

Quanto a CR7, já escasseiam os adjectivos. Marcou o golo número 123 da sua carreira com a camisola das quinas, tendo cumprido o jogo 200 ao serviço da selecção. Onde se estreou está quase a fazer 20 anos, a 20 de Agosto de 2003, contra o Cazaquistão, substituindo o actual presidente do Benfica, Rui Costa, já na segunda parte.

Continua imparável, tendo ontem apontado o quinto golo da selecção nesta fase apuramento. Embaixador da excelência da formação leonina à escala mundial.

Cristiano: dura e dura e dura

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Cristiano Ronaldo enfrenta a muralha defensiva bósnia

Foto: Miguel A. Lopes / EPA

 

Bruno Fernandes, aos 77' e aos 90'+3, marcou dois dos nossos três golos na concludente vitória (3-0) da selecção portuguesa ontem, contra a Bósnia-Herzegovina, no estádio da Luz.

Foi a figura do jogo, com grande exibições também de Diogo Costa (de longe o melhor guarda-redes português actual, salvou dois golos com monumentais defesas, aos 22' e aos 89'), Danilo na defesa, Palhinha no meio-campo e Bernardo na ponta direita (o primeiro golo é dele, aos 44', com assistência de Bruno, o melhor em campo em noite de sonho).

 

Mas hoje apetece-me realçar Cristiano Ronaldo, que jogou a partida inteira, foi elemento fulcral na manobra ofensiva da equipa e até recuperou bolas, com notável trabalho táctico. Participa em dois dos golos, iniciando o lance do primeiro e arrastando defesas para Bruno cabecear à vontade no segundo. Oferece dois de bandeja: aos 37', a João Félix (defesa apertada do guarda-redes bósnio para canto); aos 88, a Diogo Jota (desperdiçando excelente oportunidade só com o guardião pela frente). E ainda viu um grande golo dele, a centro de Cancelo, anulado por fora-de-jogo milimétrico (23').

Aos 38 anos, diziam que estava "acabado" - andam a zurrar isto pelo menos desde 2015. Ele insiste em demonstrar que essas vozes agoirentas voltam a estar erradas. Fechou a temporada com mais 17 golos no seu currículo - número escasso para o que nos habituámos nele, mas no Sporting, em toda a temporada, só Pedro Gonçalves conseguiu fazer melhor.

 

Uma palavra final para o seleccionador Roberto Martínez. Concluiu uma série de três partidas à frente da selecção com folha limpa: três jogos, três vitórias, 13 golos marcados, nenhum sofrido. Prossegue em bom ritmo o nosso apuramento para o Europeu de 2024. E até já fala um excelente português, desmentindo aquela ideia absurda de que os espanhóis «não conseguem» exprimir-se noutras línguas.

Fica a lição também para os jogadores de fala castelhana residentes há anos em Portugal e que continuam sem a menor vontade de proferir três ou quatro frases no nosso idioma. Ponham os olhos em Martínez.

A inveja é tramada

Continuam a levar com CR7: vão inchar ainda mais

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A turba dos invejosos voltou a atacar. Contra o alvo do costume: Cristiano Ronaldo, o nosso maior jogador de sempre. É quanto basta para ter em torno dele uma legião de ressabiados prontos a morder-lhe as canelas.

Traçam-lhe o epitáfio há longos anos - desde que dobrou os 30, em 2015. Depois disso, vejam lá, já ele se sagrou campeão da Europa. Foi capitão da equipa das quinas na conquista da primeira Liga das Nações. Ás dos artilheiros no Euro-21. Tornou-se o único futebolista a disputar cinco fases finais de Europeus. Recordista absoluto, como rei das internacionalizações à escala global e maior marcador de sempre em futebol de selecções. Primeiro a meter a bola no fundo das redes em cinco Campeonatos do Mundo.

Vencedor de três Ligas dos Campeões, pelo Real Madrid (2016, 2017, 2018). E de três campeonatos: um em Espanha (Real Madrid, 2017), dois em Itália (2019, 2020).

Bola de Ouro em 2016 e 2017.

Tudo isto, repito, após os 30 anos.

 

Há dias, marcou mais quatro ao serviço da equipa das quinas. Tem um palmarés fabuloso: 122 golos pela selecção nacional.

Já soma mais do que os de Pauleta, Eusébio e Figo juntos.

Quanto mais obstáculos supera, mais eles rosnam, furibundos.

A inveja é tramada. Gera ódio, do mais rançoso. 

 

Muitos dos que diziam cobras e lagartos de Fernando Santos, insultando-o de alto a baixo, saíram desta vez hipocritamente em defesa do ex-seleccionador só porque Cristiano Ronaldo cometeu a heresia de declarar esta frase, em conferência de imprensa: «Temos um ar fresco agora, com ideias diferentes.»

Foi quanto bastou para antigos e recentes detractores de Santos incharem de fúria. Incluindo alguns que andaram anos a promover um tal Nélson Oliveira como génio do futebol e entoavam hossanas ao Renato Sanches.

Luís Freitas Lobo abandonou a pose sonolenta para ferver de indignação minhota: «Foi deplorável para um capitão da selecção.» E Manuel José, talvez saído de algum sarcófago, vomitou isto: «Ar fresco era se tirassem Ronaldo da selecção.» Já sem falar de um canal televisivo que anda há anos a fazer miseráveis campanhas contra CR7 em sessões contínuas.

 

O rancor fervilha até entre adeptos do Sporting, algo para mim totalmente incompreensível. Quando jamais lhe ouvimos uma palavra menos lisonjeira para o nosso clube, que justamente consagrou o nome de Cristiano Ronaldo na Academia de Alcochete, um dos grandes viveiros de talentos do futebol mundial.

Todos estes sofrem o maior castigo: continuam a levar com ele. Vão inchar ainda mais.

A voz do leitor

«Cristiano Ronaldo é, e continuará a ser, a estrela maior desta constelação que representa as cores nacionais. Ontem [23 de Março], mais uma vez, voltou a destacar-se pela forma como deposita, em campo, toda a sua motivação para representar Portugal. Em matéria de disponibilidade e golos marcados pelo seu país, não há outro no mundo, por muito que isso doa aos seus detractores: 197 jogos e 120 golos marcados são, distintivamente, marcas que nos orgulham. Nenhum jogador, no mundo inteiro, conseguiu tais marcas.»

 

Visconde de Alvalade, neste meu texto

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