Sem pachorra para o ruído
Começa a ser insuportável todo o ruído à volta do Sporting, do Bruno de Carvalho da comunicação social, etcaetera (única exceção é o humor). Não há pachorra e até já cheira mal. Os sportinguistas não devem cair nessa cilada pois é disso que se trata e prolongar a discussão sobre a assembleia geral como se ela não tivesse acontecido. Aconteceu, traduziu-se numa mobilização fantástica de sócios, decorreu bem e foi expressiva no apoio ao Presidente. Um exemplo para clubes de futebol e até para outras instituições. Os adversários e inimigos, que os há, bem como os alimentadores de polémicas de bancada querem fazer render o peixe. Ou por isto ou por aquilo, mas o que realmente não querem é que o Sporting se afirme como a grande potência desportiva que é. Temem-nos. Insuspeito, sinto que estamos mais fortes pois há um conjunto de questões que, mal ou bem (quero acreditar que bem), ficaram resolvidas no passado sábado. E não está em causa se temos todos de gostar do Bruno ou do Jesus, se vemos televisão ou lemos jornais. Não somos a isso obrigados. Mas ao contrário também não. Cada um tem a liberdade individual de pensamento, de expressão, de escolha. Por exemplo, eu já não comprava jornais desportivos há muito nem nunca vi programas desportivos com paineleiros (talvez uma cena ou outra deplorável cujo excerto era publicado nas redes sociais). Manterei o meu espírito crítico quando for preciso, mas reconheço a legitimidade da direção do clube e da necessidade de estabilidade à sua volta para enfrentar estes tempos difíceis. Agora é tempo de concentrarmo-nos no essencial, no Sporting e nas suas equipas, com relevo para a de futebol que disputa a principal liga. Como já referi noutro escrito, encher as bancadas do pavilhão e do estádio (e também quando jogamos fora), é a melhor resposta a todas as dúvidas e provocações. Apoio incessante, união de aço. Não vão faltar dificuldades e quem nos queira puxar para baixo. Agora mais que nunca. E Tondela será uma prova de fogo. Eu acredito!