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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de hoje

Não gostei

 

 

Dos primeiros pontos perdidos. Empatámos 1-1 com o Moreirense, uma das equipas da cauda da classificação, que ainda não tinha marcado qualquer golo no seu terreno. Hoje não só marcou como foi para o intervalo a vencer. Perante um Sporting que optou por dar 45 minutos de avanço à turma adversária, talvez já a pensar no desafio de quarta-feira em Alvalade contra o Barcelona. Esquecendo uma lição elementar: os campeonatos ganham-se (e perdem-se) frente às equipas chamadas pequenas.

 

Do nosso meio-campo. Com Battaglia no banco, inicialmente, actuámos durante grande parte da partida com um elemento a menos no meio-campo, em comparação com o Moreirense, que assim estrangulou a nossa estratégia ofensiva. Jorge Jesus demorou demasiado tempo a mexer neste sistema táctico, que não potencia as qualidades de Bruno Fernandes: o ex-médio do Sampdoria é mais útil para a equipa quando actua logo atrás da linha mais avançada.

 

Das oportunidades perdidas. A mais flagrante ocorreu aos 67', por Gelson Martins, que parece querer qualificar-se para o "título" de rematador aos ferros. Um disparo à barra que decepcionou os adeptos leoninos. Mas também Bas Dost e William foram perdulários.

 

De Alan Ruiz. Jorge Jesus tem concedido todas as oportunidades ao argentino - e ele insiste em desperdiçá-las. Hoje a história repetiu-se: foi incapaz de acelerar o jogo, de criar desequilíbrios e de compensar a nossa inferioridade numérica no meio-campo. O treinador, impaciente com tanta falta de rendimento, trocou-o por Doumbia ao intervalo. Adivinha-se que o herdeiro da camisola que pertenceu a Bryan Ruiz terá uma cura de banco, eventualmente prolongada.

 

De Bruno César. Com Acuña de fora como medida de precaução, Jesus apostou nele como titular. A aposta saiu furada. O brasileiro não rendeu no flanco esquerdo, não fez melhor na ala direita e mostrou a mesma inaptidão nas raras incursões pelo eixo do ataque. A vontade dele pode ser muita, mas o talento parece ter-se eclipsado.

 

De Iuri Medeiros. Este ano não pode queixar-se de falta de oportunidades. O problema é que não tem sabido aproveitá-las. Hoje esteve em campo desde o minuto 73', rendendo Bruno César. Teve meia hora para mostrar o que vale. Mostrou muito pouco. Exasperando os adeptos sportinguistas, entre os quais me conto, já no tempo extra quando sem oposição, com boa oportunidade de remate, fez um autêntico passe ao guarda-redes do Moreirense. Lamento, mas assim não vai lá.

 

De Piccini. Onde andava o lateral direito no lance do golo da equipa da casa, aos 43'? Rafael Costa teve todo o tempo e todo o espaço para receber a bola, enquadrá-la com a baliza e rematar de forma bem colocada. Provavelmente agradeceu ao italiano este brinde tão inesperado.

 

De termos perdido a liderança. Vimos o FC Porto adiantar-se no campeonato, agora com mais dois pontos, na pior altura. A oito dias de recebermos os portistas em Alvalade, naquele que será o primeiro clássico da temporada. Vamos entrar em campo com mais pressão. E esta, como sabemos, nem sempre é boa conselheira.

 

 

 

Gostei

 

 

Da segunda parte do Sporting em Moreira de Cónegos.  Comandámos o jogo, revelámos dinâmica, marcámos um golo e tivemos oportunidades - infelizmente desperdiçadas - de marcar outros. Contraste total com o nosso desempenho nos primeiros 45 minutos. Mas faltou o mais importante: um golo que virasse o resultado.

 

De Rui Patrício. Muito atento e oportuno a sair entre os postes, teve três boas defesas - uma das quais, aos 21', foi vital para evitar que a equipa da casa se adiantasse no marcador. Sem culpa no golo sofrido. Foi para mim o melhor jogador leonino.

 

De William Carvalho. Muito desamparado, com um Bruno Fernandes quase irreconhecível e sem Battaglia perto de si na primeira parte, ainda assim foi o nosso jogador de campo mais inconformado. Melhorou o desempenho com a alteração táctica do segundo tempo e pôde evidenciar as qualidades que lhe reconhecemos, arriscando até incursões na grande área do Moreirense. O golo nasce de um ressalto após um remate seu.

 

Do autogolo do Moreirense. Num lance infeliz, o defesa Aberhoune introduziu a bola na própria baliza, na sequência de um remate de William. Chegámos assim ao empate. Com mais de meia hora para virar o jogo, o que infelizmente não sucedeu.

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