Rescaldo do jogo de hoje
Gostei
De ganhar ao Arouca. Vencemos uma equipa muito difícil, que já derrotou o Benfica nesta Liga 2015/16.
Da atitude da nossa equipa. Foi um jogo muito complicado, pelo estado do terreno e pela formação táctica do Arouca. Um jogo de persistência e de paciência que pôs à prova a resistência psicológica dos nossos jogadores. Prova superada.
Que tivéssemos o jogo sempre controlado. O Sporting dominou do primeiro ao último minuto.
De Bryan Ruiz. Outra demonstração de grande classe do jogador costarriquenho, que sobressaiu pela qualidade individual em diversos lances. Partiu dos pés dele o passe longo que esteve na origem do nosso golo. O melhor em campo.
De Slimani. Esteve bastante abaixo do rendimento que tem revelado noutros jogos e parecia ter passado ao lado da partida. Mas é daqueles jogadores que nunca baixam os braços: numa jogada de insistência, no último minuto do tempo regulamentar, ganhou um ressalto na grande área e disparou com instinto goleador. Mais um golo para o seu pecúlio.
De Paulo Oliveira. Um pilar da nossa defesa. Cortou tudo quanto havia para cortar. E foi dele a melhor oportunidade leonina da primeira parte, num cabeceamento com selo de golo que fez voar o guardião do Arouca para a defesa da noite.
De William Carvalho. Fez uma primeira parte algo apagada. Mas teve uma actuação exemplar no segundo tempo, recuperando inúmeras bolas e dando profundidade aos nossos lances ofensivos.
De ganhar com dez. Marcámos o golo da vitória após a expulsão de Naldo. Sinal evidente de que a equipa manteve a robustez psicológica.
Da nossa quarta vitória consecutiva. Após derrotarmos o V. Guimarães (5-1), Benfica (3-0) e Estoril (1-0). E vamos com 26 pontos amealhados.
De ver consolidado o comando do Sporting. Terceira jornada consecutiva à frente do campeonato como líder isolado. Com mais cinco pontos do que o FCP e mais oito do que o SLB.
Da nossa estrelinha da sorte. Não existem campeões sem ela.
Não gostei
Do zero a zero ao intervalo. O jogo teve emoção mas o golo isolado só surgiu ao cair do pano.
Da quebra física de Jefferson. O nosso lateral esquerdo, com problemas musculares, teve de ser substituído ao intervalo. Mas Esgaio, o seu substituto, mostrou-se à altura apesar de jogar fora da sua posição habitual.
Do péssimo estado do terreno. O estádio municipal de Arouca parecia um lamaçal.
Do comportamento de Lito Vidigal. O treinador do Arouca entrou em campo à beira do fim, provocando um enorme sururu com a nítida intenção de queimar tempo para aguentar o empate a zero. Foi bem expulso e saiu-lhe o tiro pela culatra: de nada adiantou aquela peça de mau teatro. Pena que Naldo o tivesse empurrado, o que levou a ver também o cartão vermelho.