Rescaldo do jogo de hoje
Gostei
Da vitória. Foi arrancada a ferros, mas soube bem. Até por ter sido o nosso primeiro triunfo em casa neste campeonato.
De ter sido o nosso terceiro jogo consecutivo a vencer. Demos 3-1 à Académica, ganhámos 2-1 ao Rio Ave e agora 1-0 ao Nacional.
De não termos sofrido nenhum golo. Foi a primeira vez que tivemos a baliza inviolável ao fim de sete encontros.
De Gelson Martins. Jorge Jesus apostou nele como substituto de Carrillo. E fez bem: actuação muito positiva do nosso jovem ala direito, fruto da formação leonina.
De Montero. Saiu do banco aos 54' e revelou-se bem melhor do que o seu compatriota Teo Gutiérrez, titular da posição. Foi ele a desatar um nó que parecia cego, quase ao cair do pano. Decisivo como nenhum outro nesta partida. Por isso, voto nele como o melhor em campo.
Da forma como o treinador mexeu na equipa. Jesus fez entrar Carlos Mané e Montero para imprimir dinâmica ao nosso onze, que parecia muito apático. Aposta ganha: foi do banco que surgiu a reviravolta no marcador.
Da nossa classificação. Continuamos no topo da tabela, com 13 pontos, em igualdade com o FC Porto. Até agora tudo bem.
Não gostei
Da falta de velocidade dos nossos jogadores. Jogámos em superioridade numérica durante uma hora e fomos incapazes de aproveitar melhor essa vantagem.
Do festival de passes falhados. Há muito tempo que não via tantas jogadas desperdiçadas, sobretudo nos últimos 20 metros do terreno.
Do excesso de adornos. Em grande parte do encontro havia sempre um toque a mais, um drible a mais. Falta de objectividade que poucos jogadores combateram.
De Teo Gutiérrez e Bryan Ruiz. Dois reforços que tardam em demonstrar no Sporting a qualidade que lhes reconhecemos ao serviço das selecções dos seus países.
Que o nosso golo só surgisse aos 86'. Tivemos muita posse de bola que raras vezes se traduziu em lances de perigo.