O Observatório do Futebol fez as contas e divulgou-as. Vale a pena registar: o Sporting foi de longe o clube mais presente nas selecções nacionais ao longo do ano que está quase a terminar. Num total de 5734 minutos - claramente à frente do FC Porto, com 4578 minutos, e do Benfica, com 3966 minutos.
Na tabela mundial, liderada pela Juventus, o Sporting ocupou em 2016 o 23.º lugar no fornecimento de jogadores às selecções. O FCP ficou-se pela 41.ª posição. E o SLB, ainda mais distante, não conseguiu melhor do que figurar no 55.º posto.
A conquista do título europeu de futebol deveu-se em boa parte à formação leonina, a que pertenceram dez dos 23 jogadores seleccionados para a fase final disputada em França. O prestígio e a visibilidade internacional do Sporting ficaram ainda mais em foco depois disto - o que deve satisfazer não apenas os sportinguistas mas todos os desportistas portugueses. Mais que nunca, o Sporting é património nacional.
A sua tese vem por água abaixo ao saber-se que Rui Patrício ficou em 12.º lugar entre os melhores jogadores do mundo. À frente de outros guarda-redes conceituados, como Neuer e Lloris.
Mas esses guarda-redes, Neuer e Lloris, não tiveram a sorte de contar com "amigos" jornalistas, um de Cabo Verde outro de Macau, para votarem neles. Imagine-se que o homem de Cabo Verde não viu no Cristiano, nem no Messi capacidade para serem melhores do Mundo mas viu essas qualidades no Patrício. No mínimo muito estranho e porreiro, pá.
Presume mal. Não obstante o David saber aquilo que diz, nem ele sou eu nem eu ele. O caro Pedro presume que sejamos dois em um porque se atrapalha com a lúcida clarividência de ambos, mas não; David é David e Corvo sou eu.
Ninguém imagina como eu aprecio estas conversas em estereofonia. Diálogo estabelecido com um, logo se intromete outro, regressa então o primeiro e a tarde não chega ao fim sem nova incursão do segundo. Podemos sentir até a ilusão que estamos a debater com várias pessoas ao mesmo tempo, o que não é necessariamente verdade.