Portugal é campeão europeu de futebol. Com um treinador português. Esta é a maior prova de competência dos jogadores portugueses e dos treinadores portugueses. Há cinco anos que nenhum árbitro português está na alta roda do futebol internacional. Desde que Pedro Proença apitou os jogos dos títulos europeus de clubes e selecções - proeza inédita que o elevou ao patamar supremo da sua categoria profissional. De então para cá, com outros protagonistas, tem sido sempre a descer. No Euro 2016 não houve nenhum português a apitar. Daqui se conclui que o sector da arbitragem se tornou, em termos qualitativos, o elo mais fraco do futebol nacional. Os árbitros não podem portanto comportar-se como se fossem o elo mais forte. Porque não são.
Toda a gente sabe que vocês se sentem muito mais confortáveis com apitadores como Rubro Paixão, Lampião Capela, Luís Escarlatinho, Red Oliveira e Manuel Vermelhota.
João Capela é sportinguista, assim como Hugo Miguel, Carlos Xistra, Nuno Almeida, Bruno Esteves, Flavio de Peniche e outros. Qual é o problema? Cosme Machado, Vasco Santos, Jorge Sousa, Rui Costa, Manuel Oliveira, Marco Ferreira, Artur Soares Dias (sócio) e outros são portistas. Pelo menos os árbitros benfiquistas não se escondem nem tentam passar por adeptos do Belenenses. Isso é grave!
Ao menos os vossos árbitros de estimação não escondem a 'afición' lampiónica, isso é verdade. Basta reparar nos nomes deles: Rubro Paixão Lampião Capela Luís Escarlatinho Red Oliveira Manuel Vermelhota Já eram lampiões na pia baptismal.