O caso Alan Ruiz
Estava no estádio e foi ali mesmo à minha frente que percebi a atitude de Alan, aquando da sua substituição no jogo para a Taça de Portugal contra o Vilaverdense.
Se o jogador considerou que foi injusta a sua saída, o que dizer da entidade patronal que lhe paga e não recebe do atleta o mesmo esforço e empenho?
São frequentes estes casos no futebol, em Portugal como noutros países. Então que fazer com um jogador destes? Mantê-lo, despedi-lo ou exigir dele mais empenhamento, mais foco? Os técnicos de psicologia desportiva que esclareçam...
Durante jogos seguidos o Sporting jogou com 10, pois Alan passou sempre ao lado das partidas onde esteve presente. Nunca mostrou ser atleta para o tipo de competição que se joga na Europa. Não sei se o problema será dele ou do treinador, de nenhum dos dois ou de ambos. O que sei é que Alan Ruiz tem tudo para ser um atleta de eleição mas faz o possível para não o conseguir.
Um “não-conseguimento” que tem prejudicado o Sporting e a sua própria carreira como atleta. E a atitude que teve na passada quarta-feira não o ajudará num futuro próximo.
Mesmo que o pai, que é o seu empresário, diga o inverso.
Bastou assistir!