Não se faz…
A manhã acordou radiosa e límpida. Aproximava-se rapidamente o momento de todos nos encontrarmos.
Finalmente à hora aprazada lá seguimos, carro cheio. Estacionado, eis-nos a ludibriar viaturas estacionadas e “frades”. Muitas crianças, muitas senhoras, muitos jovens. Previa-se casa cheia e um grande espectáculo.
Comigo iam dois sócios e três convidados. O mais novo com 17 anos jamais vira ver um jogo de futebol a sério. Cachecol comprado – nem podia ser de outra forma – subimos a longa escadaria até lá acima, quase junto ao topo.
O sol espraiava-se pelo relvado verde onde as equipas já aqueciam. Coisa bonita! Deu gosto!
Depois foi o enoooooooome cachecol verde e branco tecido pelos “Leões de Portugal” e finalmente… o jogo.
Bom… 48 horas após o descalabro já consigo falar do que vi, ou melhor, do que não vi e devia ter visto, que era simplesmente futebol.
Eu sei que estamos em fim de época, mas logo neste dia da Mãe, com tantas destas presentes, não jogámos um caroço. Nada de nada, rien de tout, nothing, niente, nichts.
Mas o pior para mim foi o que esta equipa fez ao jovem que ia comigo e que até é meu afilhado: no seu jogo de estreia como espectador deram uma paupérrima imagem com um resultado, no mínimo, vergonhoso.
Não se faz…