Cinco ofertas e Montero
Depois de 30 minutos em que metemos o Schalke no bolso, começaram as ofertas. E logo duas praticamente em simultâneo, a de Maurício (incrível a imprudência que este homem tem na maioria das suas acções, e não me refiro apenas às entradas “a la central à moda antiga” – que muitos adoram, diga-se -, mas a quase todas as decisões que tem que tomar durante um jogo) e logo de seguida a de Rui Patrício. Depois foi a vez do recorrente Sarr oferecer dois golos. No primeiro não vale a pena enganarmo-nos dizendo que o Huntelaar está milimetricamente adiantado, porque o erro está na colocação de Sarr que não acompanha a subida da linha defensiva. Sobre o terceiro golo (quarta oferta) nem é preciso saltar falar.
Após este período de beneficência sportinguista, eis que a equipa incrivelmente se ergue e volta a demonstrar toda a sua superioridade em relação aos alemães que foram 3os classificados na Bundesliga (ainda me querem convencer que o campeonato alemão é ultra competitivo), mas que só tem 3 jogadores com nível. Fazemos dois golos e controlamos o jogo. Até que aparece a quinta oferta, desta vez foi a equipa de arbitragem que resolveu distorcer a verdade dos factos, a troco sabe-se lá de quê. Sim, porque o árbitro de baliza viu bem o lance e se decidiu daquela forma, alguma motivação terá.
Montero. Que jogador. O que este homem acrescenta à equipa. A jogar com 10, sem João Mário, ficou fácil de perceber que a qualidade com que Montero ocupa os espaços foi decisiva para a cobertura da linha média e para a baralhação da linha defensiva do Schalke.
Fomos displicentes, roubados e mesmo assim demonstrámos superioridade. Estamos muito fortes.