Bruno comparado com Bruno
Bruno de Carvalho venceu a eleição de 2013, por margem curta. E venceu a eleição de 2017, com números esmagadores.
Na eleição de 2013 foi julgado o mandato de Godinho Lopes: sem surpresa, nenhum dos candidatos reclamou a péssima herança recebida. Todos a rejeitaram sem ambiguidades.
Na eleição de 2017 foi julgado o primeiro mandato de Bruno de Carvalho: sem surpresa, a aprovação foi geral. Nove em cada dez sportinguistas, no mais concorrido escrutínio de sempre no clube.
Para hoje, surpreendentemente, o presidente decidiu transformar uma assembleia geral que teve um capítulo inicial há quinze dias numa eleição plebiscitária quando não estava minimamente em causa a avaliação do mandato dos órgãos sociais, em plenitude de funções e legitimados pelo maciço voto de Março de 2017.
O presidente introduziu assim um grave factor de perturbação no clube. A meio da época desportiva, num momento nada aconselhável para o efeito.
É uma crise totalmente artificial. Mas não deixa de ser crise.
A partir de agora Bruno de Carvalho só pode ser comparado com ele próprio. Bruno II versus Bruno I.
Com o sucesso do primeiro mandato a funcionar como padrão de avaliação neste segundo mandato, dure o tempo que durar.