À Conveniência
O que mais custa a alguns que por aí vagueiam é esta mania que os sportinguistas têm de pensar pela sua cabeça. Estes energúmenos têm a ousadia de pensar que as suas arcaicas formas de raciocinar e de se expressar constituem um qualquer paradigma a seguir. Julgam-se imbuídos de um qualquer poder divino, que lhes outorgou o direito de pensar por todos, serem os únicos com capacidade de indicar o caminho, o destino a seguir. O seu maniqueísmo é confrangedor, sendo também um sinal vindo do passado, simplório e retrógrado. Esquecem-se estes simplórios que felizmente o tempo do seguidismo cego há muito que acabou. Não entendem que os sportinguistas consigam escolher a opção que representa o melhor para o futuro do seu clube. Custa-lhes perceber que os tachos acabaram, que as sinecuras que usufruíam foram à vida. Depois de anos a parasitarem em redor do nosso clube sugando o que podiam, vêem-se agora arredados e jogados para o lixo, lugar que agora sim ocupam por direito. O seu amor ao clube é tal que chocados com tamanha traição, rasgam as vestes de virgens ofendidas e equacionam o seu suposto amor ao clube. Tristes, concluem que passaram à história, à sua reles história, que não à do Sporting. Entreolham-se à procura de algum conforto e só sentem o chão a fugir-lhes, a sua hora chegou de facto. Untem-se e besuntem-se no vosso fel.