Alternativas ou nativas alternadeiras?
Lamento voltar ao tema, mas considerar que por não existir alternativa segura, consistente e vencedora, 100% garantida de antemão, mais vale ficarmos como estamos, parece-me bizarro.
Se assim fosse, não se realizavam muitas eleições por falta de garantia absoluta de melhor solução, os primeiros-ministros não seriam responsáveis por muita coisa (também não jogam à bola, não exportam produtos nem produzem serviços) e basicamente deixávamo-nos estar sentados ou deitados, aguardando vegetativamente o futuro... e o fim.
A História faz-se de mudança, muitas vezes de erros condenados a repetir-se sim, mas faz-se!
Pior do que estamos, não ficamos. É um pouco "Tiririca", pior do que está, não fica.
O poder pertence aos sócios que votam na lista das pessoas que mais tarde assinam contratos, escolhem funcionários e contratam atletas, adjudicam serviços a empresas e decidem negócios.
Depois de empurrar todos para fora, depois dos resultados financeiros obtidos (investimento versus alienação de passes e aumento de passivo), depois do absoluto descalabro da gestão desportiva da modalidade principal do nosso Clube... sim, mais vale ter eleições do que resignarmo-nos a fingir que não nos dói, como se fosse uma cefaleia que não passa de forma alguma.
O Sporting não é o recreio ou a quinta de uns poucos e nós um bando de mártires que seguimos em procissão, flagelando-nos pelos pecados alheios. Não!
Pior cego é o que não quer ver: os sportinguistas não se podem acomodar ao insulto, ao gozo, à paródia, à humilhação, enquanto alguns se agarram "alapadamente" ao leme.
Já tudo nos foi retirado, faltam o Museu e uma réstia de amor-próprio polvilhada de orgulho saudosista... Até isso terá de ser incinerado no auto de fé do actual presidente e dos comodistas acamados?
Eu acho que não.
Isto é o SPORTING