1. Andamos sempre a dizer a toda a gente que ser sportinguista é ser diferente. Não é ser melhor nem pior, é ser diferente. Desculpem, mas não concordo. É ser diferente, sim, mas para melhor. É ter orgulho e raça, mas também humildade e fair play.
2. No meu "dicionário de palhaços" o João Moutinho tem uma entrada só para ele, quase igual à do eterno palhacinho Simão.
3. Nunca festejei um golo do tal palhacinho e quando há uns tempos se falou na hipótese de ele voltar ao Sporting, juro que pensei em arrumar a camisola.
4. Este é um blogue de sportinguistas e é aqui que dizemos o que nos vai na alma, não destilamos nas arenas dos outros.
Posto isto, tenho a dizer o seguinte:
Vocês viram bem aquele passe do João Moutinho? Aparece vindo não sei de onde, recebe a bola e coloca-a exactamente no local onde Ronaldo a pode cabecear. Fogo...
Adenda:
Mantendo a conversa dentro do pomar, vejam bem: João Moutinho e Paulo Bento, dois frutos caídos da árvore na era Bettencourt. Começo a pensar que o problema não era a fruta podre, o problema era a mosca.
Caro Rui, tudo bem que dentro do que aconteceu os valores até foram aceitáveis, mas nunca, mesmo nunca, devemos vender o nosso capitão a um clube rival! Essa não engulo! E se o Moutinho queria mesmo sair, que eu acredito que queria mesmo, ele que escolhesse um clube estrangeiro e apresentasse a respectiva proposta. Haver troca de jogadores entre clubes é uma coisa, mesmo vender certos jogadores pode-se aceitar, mas nunca o capitão! Imagine a situação de forma muito simples: O porto ou os de carnide a venderem os seus jogadores mais importantes ao Sporting? Imagina por exemplo o porto a vender o Jorge Costa por exemplo, quando teve problemas com o Octávio, ao Sporting? A presidência de Bettencourt como gestão desportva foi um desastre.
Caro Tiago, concordo em princípio. Ninguém ficou mais indignado com o evento do que eu. Se o Sporting ainda hoje está mal, financeiramente, como não estaria no termo do consulado de Bettencourt. Perante o desepero da situação, ele não teve outros argumentos para defender a causa. A sua competência é caso para debate à parte, sem dúvida. Nada justifica o que ocorreu, mas tudo constou de um complot bem montado; Moutinho com o apoio do pai, empresário, FC Porto e a cumplicidade explícita de Queirós, que não o convocou para instalar o estado de espírito desejado no jogador para facultar a operação. Como indiquei na resposta a Filipe Moura, ainda mais do que o aumento de verbas, Moutinho queria a montra FC Porto, para viabilizar, na sua ideia, uma transferência milionária que resolvesse os problemas financeiros criados pelos negócios com o pai. É uma mancha negra na história do Sporting e que nunca será devidamente reparada. Tenho-o com um muito bom jogador - não fez mais pelo FC Porto do que já tinha feito pelo Sporting, apenas noutro enquadramento mais competitivo - apoio-o enquanto jogador da Selecção Nacional mas, como homem, não tem o mínimo de carácter. Agora que a referida transferência milionária não está a aparecer com a facilidade que ele anticipava, já afirma que «não se importa ficar o resto da vida no FC Porto». Por fim, em tudo o que envolve o FC Porto e o inevitável Pinto da Costa, é importante não perder de vista que aquele clube com aquele presidente recorrer a meios e medidas que o Sporting a que o Sporting nunca recoreu nem nunca recorrerá. Esta é uma verdade incontornável, por muito que desagrade.