PT vs. DK
Tudo o que de bom a seleção conseguiu no desafio contra a Alemanha, de mal agora fez. Só prova o “sortilégio do futebol”, no ínclito dizer gabrielalvístico, que uma vitória seja mais amarga e nos deixe mais descorçoados do que uma derrota honesta.
Bem lhes tinha dito que era má ideia fazer a sardinhada de Sto. António no dia do jogo. Só pode ter sido por isso que os rapazes entraram em campo anafados, com pé de chumbo e sem vontade nenhuma de correr atrás ou à frente da bola. Repararam na expressão do rosto de Meireles naquele grande plano? Precisamente, não tinha expressão, era a imagem do vazio do meio campo português à excepção (quem diria…) de Veloso.
Ao perfeito passador que foi Coentrão – talvez o pior jogo da sua carreira – correspondia a perfeita nulidade dos sucessivos avançados que Paulo Bento atirou lá para dentro. O catatua do Oliveira, esperança da bola nacional e local, entrou em contencioso com o esférico, o Varela já ganhou o troféu do golo mais patético do ano e Postiga continua um mistério egípcio: para que serve Postiga?
Santo Antoninho de Lisboa não nos deixou ficar mal a ver se S. Rainério nos acode dia 17.