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És a nossa Fé!

Bas Dost versus Slimani (combate de gigantes) - 9

O futebol são essencialmente golos. Muitos golos...

No passado sábado Bas Dost repetiu o par de golos que já nos habituou nos últimos jogos (creio ter sido o quinto bis), cimentando com eles uma belíssima vitória do Sporting.

Digam o que disserem, o gigante holandês parece estar como peixe na água nesta equipa, valendo-se dos seus méritos como goleador.

Neste pequeno campeonato que eu próprio inventei, Bas Dost leva já 16 golos marcados. A continuar assim poderá chegar à belíssima média de um golo por jogo. Algo que é de assinalar e que bateria Slimani com grande margem.

A próxima jornada leva-nos até à Invicta para defrontar o FCPorto. Espero que o nosso ponta de lança continue a fazer jus a um epiteto que ouvi recentemente em Alvalade: o Big Bas!

Os jarretas (41)

 

- Tenho-te visto pouco pelo estádio... 

- Deixei de ir. Há meses que não vou.

- Então porquê?

- É uma forma de protesto.

- Protesto? Contra quem? Contra os lampiões?

- Deixa lá estar os lampiões que não chateiam ninguém. Muitos até são simpáticos e fofinhos. O protesto é contra o Bruno.

- O que fez ele agora?

- Então tu não sabes? Ele passou a contar cada espectador a dobrar, só para dar ideia de que há muito mais gente no estádio do que realmente há.

- A sério?!

- Juro. Sei isto de fonte limpa. Aliás, sei de duas fontes. Nunca digo nada sem antes me informar devidamente junto de duas fontes.

- Mas ao certo o que é que se passou?

- Olha, ainda agora na última jornada aconteceu. Ele mandou dizer que estavam 43.843 pessoas em Alvalade e estavam muito menos que isso. Trinta mil, não mais. Muitas clareiras, muito buraco - sem contar com o fosso. O gajo é um aldrabão.

- Mas olha lá: como sabes tu isso se há meses não pões os pés no estádio?

- Já te disse que sei! As minhas fontes garantem.

- E pode saber-se quem são as tuas fontes?

- A ti posso dizer, sem problema. Um delas é o Pedro Madeira Rodrigues. Homem sério, respeitável, incapaz de enganar. Assume sempre o que diz. Aprecio-o tanto que sou até capaz de voltar a pagar quotas só para poder votar nele no dia 4 de Março.

- Tenho as minhas dúvidas. Dizem que ele nem contribuiu para a Missão Pavilhão...

- E que mal há nisso?! Mais um motivo para eu o admirar. Também não pus um tostão nesse elefante branco, nessa peça de propaganda do brunismo! Já viste como aquele mamarracho veio desfigurar a paisagem?

- Mas disseste que tinhas duas fontes. Quem é a segunda?

- É o outro Pedro.

- Qual Pedro?

- O Pedro Guerra. Ele também disse que o Bruno anda a martelar os números de espectadores. 

- Mas esse gajo é lampião!!

- E que tem isso? Deixa lá estar os lampiões que não chateiam ninguém. Muitos até são simpáticos e fofinhos.

Sem dizer coisa com coisa

 «O maior erro que o Sporting pode cometer é continuar a agarrar-se à arbitragem. Continuam agarrados às questões do erro de arbitragem!»

Pedro Guerra, TVI 24 (23 de Janeiro)

 

 «Tem que se dizer basta! O Benfica tem sido sistematicamente prejudicado pela arbitragem! O que é que se passa?! Os árbitros têm medo de quê?»

Pedro Guerra, TVI 24 (30 de Janeiro)

Belinhas. Ou, toma e vai "bescar"!

Comunicação do presidente do Sporting Clube de Portugal, no facebook:

 

"Neste momento, sinto a obrigação de me dirigir a toda a Nação Sportinguista pois, ao contrário do que foi pedido, estamos num período em que têm surgido ataques internos inadmissíveis num Clube da nossa dimensão.

Vivemos um período delicado em que o trabalho deve prevalecer sobre os interesses pessoais de cada um. Ainda não existe qualquer candidato formal à Presidência do Sporting CP, tão só e apenas protocandidatos, uma vez que ainda não houve a entrega de qualquer lista a ser sufragada. Mas tem havido ruido, muito ruido, e afirmações muito graves.

Existe um sócio do Clube que, tendo apelado a que este fosse um período de elevação, tem demonstrado fazer exactamente o contrário:

1. Acusa pessoas de estarem a ser pressionadas a fazer o que não querem e, confrontado, não concretiza;

2. Acusa o Clube de estar com problemas na formação do futebol, quando todos os escalões estão em 1º lugar ou a lutar pela liderança, ignorando inclusive que na última convocatória das selecções nacionais jovens fomos o Clube mais representado;

3. À porta de jogos fundamentais, para ainda podermos lutar por objectivos importantes, desestabiliza totalmente o balneário contabilizando de forma deprimente quantos jogos o actual treinador supostamente ainda irá dirigir. Para quem jogou à bola, a aprendizagem foi pouca e o respeito pelo Clube é nulo;

4. Acusa o Clube de estar a mentir nas assistências, prejudicando a reputação do mesmo junto dos actuais patrocinadores e parceiros e dos que estamos a negociar. Mentiras gratuitas que em nada contribuem para as eleições mas que mancham o Clube e a SAD com prejuízos que ainda terão que ser apurados;

5. Diz que tem investidores para comprar a Academia e jogadores (aumentando o passivo e revelando total desconhecimento da reestruturação que foi feita e das suas obrigações), mas diz que pagará como se de irmãos se tratassem. Sendo a Sporting SAD uma empresa cotada, afirmações destas levantam suspeição sobre a origem dos dinheiros e o interesse de investir “como irmãos”, colocando-nos sob um radar de suspeita de que não necessitamos e, muito menos, aceitamos. O Sporting CP não precisa de recorrer a este tipo de soluções para resolver o que já está resolvido: a Academia ou a aquisição de jogadores. Isso foi há 4 anos, e este tipo de afirmações só nos denigrem perante os rivais e o mercado;

6. Diz que os sportinguistas ladram, o que é ofender e humilhar toda a Nação Sportinguista que passou a ser alvo de chacota depois dessa afirmação;

7. Diz que o Sporting CP nunca investiu tanto nas modalidades e isso preocupa-o pois é voltar ao despesismo. Falta dizer que, ao mesmo tempo, foi sempre apresentado lucro, coisa que não acontecia há muitos anos;

8. Falam de prémios atribuídos ao Presidente, que em nada correspondem à verdade, lançando dúvidas e lama sobre o líder do Clube que querem servir e que, em momento algum, pode viver sem liderança, ou com esta a ser maldosa e caluniosamente fragilizada e minada.

Na vida não vale tudo e, por enquanto, não existem candidatos, apenas o Presidente. E, porque coloco o Clube acima de qualquer outra agenda, não abdico do meu mandato em toda a sua plenitude até ao dia que, por vontade dos Sócios, deixe de o ser. Sendo assim, e tendo esperado muito tempo para ver se estas intervenções caluniosas e prejudiciais paravam ou, no mínimo, diminuíam, fui estando calado.

Agora, não posso mais. O Sporting CP não pode ser prejudicado por este tipo de intervenções absurdas e sem respeito institucional, reveladoras de total falta de noção da realidade e que apenas têm servido para prejudicar, de forma factual, o Clube. E diminui-lo perante os nossos rivais e parceiros. Ser candidato deve significar um debate sério e elevado de ideias e projectos e não um ataque, vil e calunioso, que prejudica exclusivamente o Clube mostrando a falta de apego ao Sporting CP de quem o desfere, revelando apenas a sede do poder pelo poder.

Seja quem for que entregue as listas até ao dia 2 de Fevereiro, que saiba estar à altura desta enorme Instituição que merece o melhor de quem a serve ou de quem a quer servir.

Vamos todos focar-nos no que realmente interessa: todos ao Dragão a apoiar o nosso Clube, o Sporting Clube de Portugal! E também todos a apoiar nos pavilhões, recintos, ringues, pistas e piscinas em que estivermos a competir! Viva o Sporting Clube de Portugal!"

 

Agora venham p'ra cá com a treta do costume...

Mais do mesmo

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O Moreirense, simpática equipa considerada menor do futebol português, conseguiu uma proeza digna de registo: conquistou a Taça CTT, após eliminar as equipas que seguem nas três primeiras posições no campeonato. Primeiro o FC Porto, depois o Benfica, enfim o Braga.

É o primeiro troféu nacional - inteiramente merecido - a viajar para Moreira de Cónegos. Motivo de notícia? Claro que sim. Para todos os desportivos? Claro que não. A Bola prefere dedicar 90% da sua capa de hoje ao clube do seu coração - aquele que vocês sabem.

"Mitroglou contra os fantasmas" é o título garrafal escolhido pelo matutino da Queimada nesta primeira página, que merece figurar na vasta antologia de bizarrias do jornal que já foi um dos mais prestigiados da imprensa portuguesa. Enquanto o grego mais tatuado do futebol português merece uma foto gigantesca, Augusto Inácio tem direito a uma imagem pequenina, com o troféu, ao lado do inócuo título "Cónegos para a história" que muitos nem sequer entenderão.

"Há que reagir à traumática derrota com o Moreirense", assinala ainda A Bola nesta primeira página. Fiel à sua linha editorial, como um grito de incentivo ao SLB. Destaque ainda para "Bernardo Silva brilha no empate com o PSG" e "Gonçalo Guedes estreou-se pelos parisienses" (entrou em campo aos 87...). O nome de qualquer destes meninos impresso em corpo tipográfico mais destacado do que o de Inácio.

Palavras para quê? É mais do mesmo.

Parabéns, Leão!

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Augusto Inácio conquistou a Taça CTT como técnico do Moreirense, após ter derrotado o FC Porto na fase de grupos, eliminado o Benfica nas meias-finais e vencido o Braga há pouco na final, disputada no Algarve. Uma brilhante conquista deste Leão, que tem no seu currículo a conquista de campeonatos para o Sporting como jogador e como treinador.

Para esta proeza inédita do Moreirense - que leva enfim um troféu nacional para a sua sala de troféus - muito contribuíram os jovens sportinguistas Francisco Geraldes e Podence, que estão quase de regresso a Alvalade, e o nosso ex-jogador Dramé, cedido no último defeso ao clube de Moreira de Cónegos.

Parabéns a todos eles. E sobretudo ao Inácio, que continua a exibir a sua inconfundível garra leonina.

Pódio: Gelson Martins, Bas Dost, Alan Ruiz

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Paços de Ferreira pelos três diários desportivos:

 

Gelson Martins: 19

Bas Dost: 18

Alan Ruiz: 17

Rui Patrício: 17

William Carvalho: 17

Adrien: 16

Paulo Oliveira: 15

Schelotto: 15

Bryan Ruiz: 14

Bruno César: 13

Palhinha: 12

Rúben Semedo: 12

Marvin: 5

Matheus Pereira: 1

 

O Jogo  elegeu  Bas Dost  como figura do jogo. A Bola e o Record optaram por Gelson Martins.

Os nossos comentadores merecem ser citados

«O tempo do amor à camisola já lá vai, ficou com Laranjeira, Carlos Xavier, Manuel Fernandes, Oceano e outros; pelo meio houve Futre, Figo e até Ronaldo. Hoje o "money" é tudo e até reconhecemos que a carreira é curta e os jogadores têm que acautelar o futuro. Deixar a pele em campo, comer a relva, são expressões do passado.»

Leão de Queluz, neste meu texto

Os nossos jogadores, um a um

Regresso às vitórias, que nos fugiam desde 8 de Janeiro, quando derrotámos por 2-1 o Feirense em casa. Esta noite recebemos e vencemos o Paços de Ferreira - a mesma equipa que nas duas épocas anteriores tinha vindo empatar a Alvalade.

Foi uma primeira parte brilhante, com três golos leoninos. O primeiro através de uma grande penalidade convertida por Adrien, o segundo conretizado pelo matador holandês que cada vez mais destaca na liderança dos goleadores deste campeonato e o terceiro coroando uma magnífica jogada individual de Gelson Martins, que voltou a ter outra noite mágica em Alvalade, logo após ter visto renovado o contrato que o liga ao clube.

O desafio prometia uma goleada que não chegou a suceder porque os jogadores se desconcentraram no segundo tempo, William Carvalho passou a jogar condicionado por ter recebido um amarelo aos 45' e Adrien também se mostrou mais retraído por recear ficar igualmente amarelado, o que o deixaria de fora da deslocação ao Dragão, a 4 de Fevereiro. Foi o pior período do Sporting, em que a nossa defesa voltou a tremer, concedendo dois golos da equipa visitante.

O cenário só não se agravou porque Bas Dost - sempre ele - voltou a acertar com a baliza, com um impressionante grau de eficácia. O quarto golo leonino sentenciava enfim o jogo, presenciado por uma entusiástica falange de apoio nas bancadas. Prova evidente de que, por mais crises que surjam, o 12.º jogador nunca vira a cara à luta. É bom sabermos que os nossos jogadores fazem o mesmo.

Deles não exigimos menos que isso.

 

............................................................................

 

RUI PATRÍCIO (6). Com duas grandes defesas, aos 45' e aos 58', demonstrou não ter ficado abalado pelos frangos consentidos frente ao Marítimo. Nos golos foi atraiçoado por uma defesa displicente.

SCHELOTTO (5). Teve o melhor momento com a assistência feita para o segundo golo - cruzamento perfeito para Bas Dost marcar. Correu imenso mas nem sempre com nexo. Demasiado passivo nos dois golos do Paços.

PAULO OLIVEIRA (5). Regular, mas sem rasgos. Pareceu intranquilo em diversas fases do jogo. O adiantamento de Schelotto forçou-o a acorrer com frequência às dobras na lateral direita, nem sempre com acerto.

RÚBEN SEMEDO (5). Dotado de técnica superior à do colega do eixo defensivo, voltou ao onze após castigo. Bom desarme aos 24'. No entanto, não está isento de culpa no segundo golo sofrido.

BRUNO CÉSAR (6). Dinâmico como lateral esquerdo, nunca se desconcentrou nas tarefas defensivas. E foi um poço de energia no apoio ao ataque, embora sem tentar os remates de meia-distância a que nos habituou. Saiu aos 89'.

WILLIAM CARVALHO (5). Sabia que não iria ao Dragão se visse um amarelo. Acabou por vê-lo antes do intervalo. Imprudência do subcapitão, que teve o melhor momento na assistência para o golo de Gelson num passe longo.

ADRIEN (6). Finalmente o Sporting marcou um golo de penálti neste campeonato. A proeza coube a Adrien, que não vacilou na marca dos onze metros abrindo caminho ao triunfo leonino. O capitão saiu aos 60' para evitar um amarelo.

GELSON MARTINS (9). Fabulosa exibição do jovem internacional, com um golo de bandeira (35') que se candidata a um dos melhores do campeonato. Único titular absoluto desta equipa, tornou-se imprescindível. O melhor em campo.

BRYAN RUIZ (6). Talvez a melhor exibição do costarriquenho na Liga 2016/17. Mais dinâmico e com bom sentido posicional. Deslumbrou com uma vistosa jogada individual aos 16'. Foi influente até quebrar fisicamente.

ALAN RUIZ (7).  Nota muito positiva para o argentino, com intervenção no lance de que resultou o penálti e protagonista da grande abertura para Schelotto de que resultou o segundo golo. Substituído aos 74'.

BAS DOST (8). Mais dois golos, à ponta de lança. O primeiro incutiu ainda mais energia ofensiva à equipa: foi um verdadeiro tónico. O segundo sossegou os ânimos, garantindo a vitória. Já soma 16 remates vitoriosos.

PALHINHA (5). Estreia em Alvalade como jogador da equipa principal. Começou nervoso, ao substituir Adrien aos 60', com alguma falta de sentido posicional. Foi melhorando. Bons apontamentos na fase final, ao reter bem a bola.

MARVIN (3). Entrou aos 74', rendendo Alan Ruiz e fazendo avançar Bruno César. Dois minutos depois destacou-se pela negativa, com responsabilidade no segundo golo da equipa visitante. Oscilou entre a mediana e a mediocridade.

MATHEUS PEREIRA (-). Substituiu Bruno César aos 89'. Estreia absoluta deste jovem da nossa formação no campeonato em curso. Um sinal do treinador de que pretende apostar mais nele? Esperemos que sim.

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Do regresso às vitórias. Apos os empates em Chaves e no Funchal, regressámos hoje aos triunfos com uma vitória expressiva (4-2) sobre o Paços de Ferreira em Alvalade. A partir de agora não podemos voltar a perder pontos se queremos manter a esperança numa qualificação directa para a Liga dos Campeões.

 

De Bas Dost. O holandês voltou a bisar. Foram dele o segundo golo, aos 32', e o último, aos 78'. Marcou oito nos últimos cinco jogos. E vão 16 desde o início do campeonato - à média de um por cada partida disputada. Reforça a liderança dos goleadores na Liga 2016/17.

 

De Gelson Martins. Novamente o melhor em campo, deslumbrou o público de Alvalade com apontamentos de grande requinte técnico - com destaque para o golo que marcou, aos 35'. Um belíssimo golo que fez levantar o estádio.

 

De Adrien. Fez a diferença, com serenidade e frieza, ao marcar muito bem o penálti de que resultou o nosso golo inaugural, logo aos 12'. Chamado a converter o castigo máximo, o nosso capitão não vacilou. Ao nível do estatuto que granjeou como campeão europeu.

 

De Alan Ruiz. Fez a melhor partida pelo Sporting, confirmando que é um jogador de classe. Inicia a jogada de que resulta o penálti e inventou o lance que culminaria no nosso segundo golo. Esteve em grande evidência durante toda a primeira parte: os melhores passes partiram dele.

 

De Matheus Pereira. Jogou apenas os cinco minutos finais, mas Jorge Jesus deu um sinal ao plantel e aos adeptos de que conta com este jovem da nossa formação para o resto da temporada.

 

Da nossa primeira parte. Foram os melhores 45 minutos do Sporting desde o início deste campeonato. Com a equipa muito organizada, compacta, veloz, a trocar bem a bola e uma alegria que contagiou as bancadas. Chegámos ao intervalo a vencer 3-0: um resultado que prometia goleada.

 

Do apoio do público. Segundo números oficiais, esta noite Alvalade recebeu 43.843 espectadores. Prova inequívoca de que a equipa jamais poderá queixar-se de falta de incentivo por parte da mais fervorosa massa adepta do futebol nacional. 

 

De termos visto dois jogadores escapar ao amarelo. Adrien e Bruno César, já com quatro cartões acumulados, podiam falhar o clássico do próximo sábado no Dragão se fossem sancionados neste jogo. Mas escaparam, mesmo tendo sido a partida arbitrada por Fábio Veríssimo, o maior distribuidor de cartões no campeonato.

 

 

Não gostei

 

Do cartão amarelo exibido a William Carvalho. Jorge Jesus arriscou muito ao fazer entrar o nosso médio defensivo titular, que se sujeitava a ficar fora da partida no Dragão se recebesse outro amarelo. Assim aconteceu, mesmo a acabar a primeira parte: não contaremos com William contra o FC Porto. Melhor teria feito o treinador em convocar João Palhinha desde o início para o lugar de William. Até porque já tinha feito o mesmo no jogo anterior, frente ao Marítimo - uma partida mais problemática do que a de hoje, em que enfrentámos o 14.º classificado da Liga.

 

Do risco acrescido que Jesus correu. Adrien, também quase "tapado" com cartões, permaneceu em campo até ao minuto 60. Num lance fortuito poderia receber um amarelo que o deixaria igualmente ausente do Dragão. Felizmente isso não aconteceu.

 

Dos golos sofridos. O Paços chegou a reduzir a desvantagem para 2-3 com dois golos que resultaram de claras desatenções da nossa defesa, apanhada desposicionada em lances que justificavam maior concentração. Durante alguns minutos, pairou a inquietação em Alvalade. Até Bas Dost desfazer as dúvidas ao marcar o quarto golo leonino.

 

Da goleada que vai tardando. Desde o início da época oficial, protagonizámos só uma: frente ao Praiense, por 5-1, para a Taça de Portugal, há mais de dois meses. É muito pouco, quase nada.

Nem tudo gira em volta do futebol

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Por uma vez não houve divisões clubísticas. O meu livro Política de A a Z, que tem Rodrigo Gonçalves como co-autor, foi ontem apresentado no Corte Inglés, em Lisboa, numa das sessões literárias mais concorridas alguma vez ali registadas.

Sem clubites, tive o gosto de ver a obra apresentada por dois conhecidos benfiquistas: José Ribeiro e Castro, ex-presidente do CDS, e António Galamba, ex-deputado e ex-secretário nacional do PS. Na assistência, não faltaram ilustres sportinguistas, como os escritores Inês Pedrosa e Francisco Moita Flores, e o ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa António Carmona Rodrigues.

Sem falsas modéstias, confesso-vos que gostei de ver a sala cheia e a obra a escoar-se rapidamente das bancas ali instaladas, dando lugar a uma longa fila para recolha de autógrafos.

Também gostei muito de ver por lá alguns colegas de blogue, como o José da Xã e o Francisco Vasconcelos. E leitores do És a Nossa Fé, como o popularíssimo Carlos Silva, que só ontem tive ocasião de conhecer pessoalmente. Uma das fotografias que aqui publico ilustra aliás o momento em que deixo uma dedicatória no exemplar adquirido por este nosso amigo.

Eis um dos fascínios da blogosfera: a possibilidade de alargarmos os nossos conhecimentos, através da escrita, comunicando com pessoas que de outra forma nunca contactaríamos.

Espero que gostem desta Política de A a Z. Porque nem tudo na vida gira em volta do futebol.

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