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És a nossa Fé!

2016 em balanço (2)

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TREINADOR DO ANO: FERNANDO SANTOS

Tem sido justamente reconhecido e premiado a nível internacional neste final de ano. É caso para isso: Fernando Santos conduziu a selecção nacional de futebol sénior à maior conquista da sua história, sagrando-se campeã da Europa. Um exemplo do que Portugal devia fazer noutros sectores mas que apenas alcança no desporto.

Santos foi o grande obreiro deste triunfo. Mais do que ninguém, ele acreditou sempre. Num país em que o derrotismo é moeda corrente e onde nenhum profeta da desgraça está desempregado, o mais célebre engenheiro do futebol português ministrou sucessivas injecções de optimismo nos adeptos nacionais, transmitindo-lhes toda a confiança do mundo. Uma atitude que ficou bem expressa nestas suas palavras, proferidas a 19 de Junho: “Já avisei a família que só volto no dia 11 [de Julho] e vou ser recebido em festa.”

Gozaram com ele, dedicaram-lhe piadas e anedotas, mas no fim quem mais sorriu foi Fernando Santos. Portugal conquistou um título que desde sempre ambicionava (e que lhe fugira em casa, 12 anos antes, na frustrante final frente à Grécia) e alcançou tal proeza com brilho, derrotando na final a própria selecção anfritrã da prova – a arrogante França, de Lloris, Griezmann, Payet e Dogba. A França que já nos afastara das meias-finais dos Europeus de 1984 e 2000. A França contra quem praticamente ninguém ousava apostar.

Mesmo com Cristiano Ronaldo lesionado logo aos 8’, por falta que o árbitro não sancionou, a selecção das quinas nunca baixou os braços no jogo decisivo. O nosso esquema táctico funcionou na perfeição. Rui Patrício brilhou entre os postes. E já no prolongamento a sorte sorriu-nos com aquele remate à meia-volta de um Éder que se estreou como vilão e terminou como herói no Euro-2016.

Nunca esqueceremos esta façanha – uma das maiores de sempre do futebol português. Sobretudo nós, sportinguistas, que tínhamos quatro jogadores no onze titular da selecção: Adrien, João Mário, Rui Patrício e William Carvalho. E outros seis seleccionados oriundos da formação leonina: Cédric, João Moutinho, José Fonte, Nani, Quaresma e Ronaldo – o melhor jogador do mundo.

O Sporting é uma fábrica de talentos. Como Fernando Santos se encarregou de evidenciar neste Europeu do nosso contentamento.

 

Treinador do ano em 2012: Domingos Paciência

Treinador do ano em 2013: Leonardo Jardim

Treinador do ano em 2014: Marco Silva

Treinador do ano em 2015: Jorge Jesus

Como nos contos de fadas

Foi o candidato à presidência mais metórico da história do Sporting. Paulo Paiva dos Santos, que a 18 de Dezembro anunciou que concorria contra Bruno de Carvalho, no rescaldo imediato da derrota do Sporting frente ao Braga, e logo no dia seguinte deu o dito por não dito, afinal apoia a recandidatura do actual presidente e aceitou até integrar a respectiva Comissão de Honra, onde figuram os nossos colegas de blogue Diogo Agostinho e Pedro Boucherie Mendes.

Como nos contos de fadas, também aqui pode dizer-se que tudo está bem quando acaba bem.

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Do resultado. Vitória tangencial (1-0) sobre o Varzim num desafio para a Taça da Liga que praticamente nos coloca nas meias-finais desta mini-competição. Uma vitória que começou a ser construída cedo, logo aos 19'.

 

De Gelson Martins. Voltou a ser a estrela da equipa - e o melhor em campo - ao protagonizar soberbas jogadas de futebol pela ala direita, uma das quais resultou no nosso golo. Criativo, desequilibrador, fez dois excelentes cruzamentos com selo de golo, desperdiçados por colegas, aos 29' e 56'. Ele próprio esteve quase a marcar o segundo, aos 86' e no último minuto do tempo extra. É um prazer vê-lo jogar.

 

De Campbell. Sem ser tão exuberante como Gelson, fez igualmente uma boa exibição. Ficou na retina de todos uma espectacular desmarcação aos 62', junto à linha esquerda, que resultou num centro milimétrico desperdiçado por Bas Dost, que hoje foi muito perdulário. Antes, aos 29', protagonizara um lance semelhante, a que os avançados (Dost e Castaignos) não conseguiram dar a melhor resposta. Desmarcou também muito bem Gelson aos 86' num lance que podia ter dado golo.

 

De Esgaio. Atento a defender, boa articulação com Gelson Martins à frente. Fez a assistência para o golo, que resultou de uma tabela entre ambos.

 

De Coates. Continua a exibir classe. É o patrão indiscutível da nossa defesa (hoje com Douglas como parceiro no eixo central). Tecnicamente muito evoluído, nunca dá uma bola como perdida. Sempre atento, assinou bons cortes aos 51' e aos 56'.

 

De ver pela primeira vez cinco reforços desta época no onze titular. Beto (que não fez uma defesa), Douglas, Campbell, Castaignos e Bas Dost alinharam de início. Sem deslumbrar nem comprometer.

 

Da boa réplica do Varzim. Sem ter feito um remate colocado à nossa baliza, armou bem a defesa e protagonizou lances interessantes de contra-ataque. Nem parece uma equipa que se encontra num modesto 9.º lugar da Liga de Honra.

 

 

Não gostei

 

Da hora do jogo. O apito inicial só soou às 21.15 desta noite, a penúltima do ano. Horário impróprio para assistir a uma partida de futebol em noite de Inverno. Mesmo assim havia quase 25 mil espectadores em Alvalade.

 

Da lesão de Adrien. Num lance em que Lima Pereira, do Varzim, podia ter visto o cartão vermelho, o nosso capitão ficou incapacitado para jogar, acabando por sair quatro minutos depois, aos 58', sob uma chuva de aplausos. Resta saber quanto tempo ficará inactivo.

 

Da falta de velocidade. Só Gelson Martins, remando contra a maré, transmite a ideia de pretender acelerar o jogo leonino. A grande maioria dos jogadores enrola-se numa sucessão de passes, em versão pobre do tiquitaca catalão, sem progressão no terreno, perdendo a noção da baliza. A incapacidade de decidir a partida num segundo remate vitorioso resultou também do ritmo demasiado pausado da nossa manobra ofensiva.

 

Dos assobios. Dobrados os 80 minutos, o Sporting logo começou a jogar a passo, a congelar a bola e a devolvê-la ao guarda-redes. Intenção óbvia: defender a magra vantagem frente ao Varzim. Os jogadores receberam uma monumental assobiadela, comportamento que sou incapaz de elogiar. Embora, de facto, não fizesse o menor sentido defender o resultado a dez minutos do fim frente a uma equipa do segundo escalão.

 

Dos golos desperdiçados. Bas Dost não pode queixar-se de falta de oportunidades. Muito bem assistido por Campbell, enviou uma bola a rasar o poste aos 62'. Desperdiçou um bom cruzamento (aos 29'). Falhou um remate à meia-volta defronte da baliza (no tempo extra da primeira parte). Tentou, sem sucesso, marcar de costas (71'). Não deu a melhor sequência a uma boa tabela com Bryan Ruiz (72'). Também Castaignos podia ter marcado, aos 29' e aos 33'.

 

Que Markovic não jogasse. Não fez falta nenhuma.

Sete semanas de impasse

Alguém tem visto Pedro Madeira Rodrigues? O candidato assumido à presidência do Sporting apresentou-se aos sócios na terça-feira e desde então eclipsou-se dos olhares públicos.

Emitiu um comunciado de protesto contra a marcação das eleições para 4 de Março, alegando ser um  "calendário curto", mas estranhamente parece apostado em encurtá-lo ainda mais. É o que se conclui da sua intenção de apenas divulgar o programa eleitoral e os nomes que propõe para os órgãos sociais leoninos no dia 19 de Janeiro - ou seja, daqui a três semanas.

Só aí a sua campanha começará verdadeiramente.

Não deixa de causar estranheza tanto tempo para formar listas por parte de um candidato que já confessou ter tomado a decisão da candidatar-se à presidência do Sporting a 2 de Dezembro: "Decidi candidatar-me após a derrota do Benfica contra o Marítimo". É caso para perguntar: o que fez de então para cá?

Incomparavelmente melhores

«Os quatro anos de Bruno de Carvalho são incomparavelmente melhores que os quatro anteriores com Godinho Lopes e José Bettencourt. Não foi campeão? Quantos dos 25 presidentes leoninos o foram, no primeiro mandato, em 82 edições da prova? Nove. E nos últimos 50 anos apenas três em 11 (João Rocha, José Roquette e Dias da Cunha).»

José Ribeiro, hoje, no Record

2016 em balanço (1)

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JOGADOR DO ANO: ADRIEN

Entre os obreiros do futebol-espectáculo proporcionado pelo Sporting em 2016, Adrien Silva figura em natural destaque. Desde logo por ser capitão de equipa - e não se limita a usar a braçadeira, pois assume-se como o maestro do onze leonino no eixo do terreno. Depois por nascer nos pés dele grande parte das nossas jogadas de ataque - sempre com a bola bem controlada, constante abertura de linhas de passe e uma superior visão do jogo. Adrien é um jogador cheio de intensidade e fulgor, ao nível dos melhores médios de sempre na história do Sporting Clube de Portugal. E no ano que agora acaba revelou maior destreza técnica que nunca, fruto já do seu trabalho com Jorge Jesus.

Idolatrado em Alvalade, invejado pelos emblemas rivais, o n.º 23 deu um enorme desgosto aos adeptos no final de Agosto, ao anunciar que trocaria o Sporting por uma equipa estrangeira (supostamente o Leicester). Mas acabou por dar o dito por não dito, permanecendo no seu clube do coração e procurando assim mais uma hipótese de se sagrar campeão nacional.

O título de campeão europeu já é dele: a 10 de Julho, na emocionante final de Paris frente à França, Portugal arrebatou o eurocampeonato à turma da casa - consumando assim a maior proeza de sempre do futebol pátrio.

Quem viu, não esquece. Quem não viu, que visse. Todo o país desportivo rendido à virtuosa magia da equipa das quinas, capitaneada pelo nosso Adrien. Ídolo do Sporting, elogiado até por adeptos de clubes rivais e reconhecido em toda a Europa do futebol.

 

 Jogador do ano em 2012:  Rui Patrício

Jogador do ano em 2013: Montero

Jogador do ano em 2014: Nani

Jogador do ano em 2015: Slimani

Os jarretas (40)

 

- Olá, tu por aqui!

- É verdade. Há quanto tempo...

- Então o que é que tens feito?

- Muita coisa. [Baixando o tom de voz] Tenho feito oposição activa ao presidente. Com críticas frontais.

- Ai sim? Muito me contas! Mas que "críticas frontais" são essas, que me passaram despercebidas?

- Eh pá, andas distraído! [Olhando rapidamente para os lados e levantando de súbito a gola da gabardina] Prometes que não contas a ninguém?

- Tu andas bem de saúde?! Estás afogueado, com as bochechas encarnadas... Queres que eu prometa o quê?

- Prometes guardar segredo?

- Prometo, prometo. Conta lá o teu segredo.

- Vou candidatar-me contra ele.

- Contra quem?

- Contra o Bruno, pá! Vê lá se tomas atenção.

- Então se vais candidatar-te para quê guardar segredo?

- Porque ainda estou à espera.

- De quê?

- Da vaga de fundo. Vai acabar por surgir.

- Mas olha: diz à vaga que se despache. As eleições no Sporting já foram marcadas para 4 de Março. E onde é que fizeste as tais "críticas frontais"? Garanto-te que não dei por elas.

- Pois, mas isso é porque tu andas sempre muito distraído. Nem percebeste que eu arrasei o gajo.

- Arrasaste?! Mas eu ainda ontem vi o Bruno na televisão e ele não parecia nada arrasado.

- Deixa-te de piadas parvas. O fulano comigo foi ao tapete. Durante três anos não o poupei. Levou pancada de criar bicho.

- Mas onde?

- No meu blogue, pá!

- Desde quando é que tens um blogue? Não fazia a menor ideia. Nunca associei o teu nome a um blogue...

- Achas que eu ia desgastar e conspurcar o meu extenso nome, que é aquilo que eu tenho de mais precioso, misturando-o com o do Bruno? Nem por sombras. Dei-lhe porrada com pseudónimo.

- Com pseudónimo? Mas isso é que são "críticas frontais"?! [Imita o Jorge Palma a cantarolar] "Deixa-me riiiir....."

- [Declama Shakespeare, com ar desdenhoso e entoação característica da upper class britânica] "By the pricking of my thumbs, something wicked this way comes.”

- Eheheh... Agora também falas a língua dos bifes?

- Oh yes. Tirei um curso intensivo por correspondência. Para condizer com o meu pseudónimo.

- Condizer como?

- [Volta a levantar a gola da gabardina, a olhar rapidamente em redor e a falar em sussurro] Não digas a ninguém: o meu pseudónimo é inglês. Foi um expediente que eu arranjei para contratar com mais facilidade o próximo treinador do Sporting. Vai ser o meu grande trunfo eleitoral.

- Mas olha lá...

- Não tenho tempo para mais conversa. Vou telefonar ao Mourinho para Old Trafford. Bye bye!

 

E pronto, está desfeito o tabu

"Muito há ainda por fazer. E, neste tempo de reflexão, fui capaz de identificar não apenas o que correu bem mas também aquilo que fizemos menos bem e que carece, naturalmente, de ser melhorado."

"Os próximos anos são fundamentais para consolidar tudo o que se fez nos últimos 4. Começar de novo seria um retrocesso fatal para o nosso Clube."

"Apelo, como candidato, à elevação e ao sentido de Clube por parte de todos. A dimensão e grandeza do Sporting CP faz com que os olhos do País inteiro estejam sobre nós. Façamos deste acto eleitoral um exemplo e uma festa da democracia de modo a não darmos aos nossos adversários pretextos desnecessários para nos denegrirem."

Deus, Pátria, Família, parte II

"Jesus será o nosso treinador". Apresentação da candidatura.

 

"No segundo ano, Jesus apoiado por um bom fim de época, apesar de termos ganho "bola", perdeu qualquer respeito que ainda tivesse pelo Carvalho e dispensou e contratou quem quis (a única excepção foi Castaignos) com comissões milionárias à mistura (o caso Alan Ruiz é especialmente escandaloso) e ainda exigiu que Bruno lhe fizesse o mesmo que tinha feito em benefício próprio: a duplicação do seu vencimento base."  Quando ainda escrevinhava de camarote.

 

Ora, na sua óptica, conviverá com um treinador corrupto e chantagista. Por palavras suas, claro está.

 

'Tá bem, abelha...

Os nossos comentadores merecem ser citados

«Não devíamos permitir que as legiões de estrangeiros (e quem não achava que isso ia ocorrer com Jorge Jesus no Sporting é porque não viu futebol nos últimos anos), e autênticos "pernas-de-pau" turistas da bola, ocultem aquilo que é de verdadeiro valor da cultura sportinguista: talento e futuro que temos dentro de portas.»

Liga dos Mancos, neste meu texto

Oportunidade perdida

Confesso que nunca tinha ouvido falar em Pedro Madeira Rodrigues. Problema meu, assumo. Garantem-me vários sportinguistas que ele "interveio" nos últimos anos oculto num pseudónimo, disparando algures farpas a torto e a direito contra a direcção leonina. Se isso for verdade, faz sentido que eu seja incapaz de associar o recém-anunciado candidato à presidência do Sporting a qualquer posição pública emitida de 2013 para cá: pseudónimos, para mim, só valem na literatura. Num debate de ideias, seja político ou desportivo, só por manifesta cobardia haverá quem recorra a um expediente destes.

Seria portanto para sportinguistas tão ignorantes a seu respeito como eu que Madeira Rodrigues deu há poucas horas a cara, em duas ocasiões, para dizer quem é e ao que vem. Primeiro numa conferência de imprensa, depois numa entrevista ao principal serviço noticioso da CMTV.

Acompanhei as suas declarações com atenção. O que disse, lamento registar, foi muito pouco: emitiu uns lugares-comuns sobre a necessidade de alterar a gestão, garantiu que manteria o treinador e que não iria pronunciar-se sobre jogadores, e disparou algumas críticas a Bruno de Carvalho, acusando-o de copiar "o Pinto da Costa da década de 80". Sem reparar, aparentemente, que estas palavras constituíam um elogio implícito ao presidente do Sporting: naquela década, o FC Porto somou títulos e até se sagrou campeão europeu.

Sobre programa e metas e núcleo dirigente, nada. Sobre o que pretende alterar em concreto, além de propor um estilo mais dialogante, coisa nenhuma. Perdeu portanto a primeira oportunidade para fazer a diferença e mostrar aos sportinguistas o que realmente o faz correr. Aguardarei pelas próximas. Mas, como dizia o outro, não há segunda oportunidade para causar uma primeira impressão.

Pérolas de Ribeiro Cristóvão (16)

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«Jorge Jesus  está numa situação difícil, numa situação complicada. O Sporting não está a ter resultados no futebol depois das promessas mirabolantes que foram feitas quando ele entrou para o Sporting. As coisas não correram muito bem no primeiro ano. É verdade que o Sporting ganhou a Supertaça, é verdade que o Sporting terminou o campeonato com a melhor pontuação de sempre, mas é verdade também que o Sporting ficou em segundo lugar 

SIC Notícias, ao fim da tarde de hoje

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