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És a nossa Fé!

A máquina de intoxicação (1)

16 de Maio:

«Slimani de saída do Sporting?»

 

10 de Junho:

«Slimani decidiu que quer sair já do Sporting»

 

17 de Junho:

«Slimani quer sair do Sporting»

 

17 de Junho:

«Slimani quer sair para outros campeonatos»

 

25 de Junho:

«Mais dinheiro não consegue convencer Slimani a ficar»

 

27 de Junho:

«Slimani incontactável nos últimos dias»

 

27 de Junho:

«Slimani não atende chamadas»

 

29 de Junho:

«Slimani "força" saída de Alvalade»

 

4 de Julho:

«Slimani está farto de Bruno de Carvalho»

 

5 de Julho:

«Slimani já treina, mas quer conversa privada com Bruno de Carvalho»

 

 

Queres saber o que é o sistema? Toma lá o sistema.

Anthony Lopes, guarda-redes da selecção portuguesa que se sagrou campeão europeu em França, foi abordado por um jornalista do desportivo A Bola após o encontro entre a sua equipa e o Benfica e recusou-se a falar. O texto que esta recusa originou foi publicado ontem no dito jornal, da qual junto foto. Poder-se-ia, à primeira vista, depois da leitura desta peça jornalística, pensar que seria apenas um revanchismo primário, de alguém que ficou desapontado por não ter conseguido a cacha que julgava natural. Mas parece-me muito mais que isso.

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Esta peça foi mais que um aviso, foi a demonstração de como se sentem alguns jornalistas que se pavoneiam pelas redacções. A forma baixa, reles até como Rogério Azevedo aborda a opção de Antonhy Lopes de não lhe prestar declarações, ultrapassa qualquer noção que possamos ter do que é jornalismo. Pior que tudo o que escreve e como escreve, é o facto de a mesma ser publicada na versão impressa. Nos dias de hoje pode-se infelizmente aceitar que algumas notícias, nas versões on-line dos jornais, possam conter algumas imprecisões ou mesmo que deturpem o que noticiam. Estamos perante a voragem do imediato e aos estagiários que tomam conta das edições digitais por vezes falta-lhes paciência para confirmar o copy/paste que acabaram de publicar. Na edição impressa há ou pelo menos exige-se que haja, um controlo editorial sobre o que é publicado. E tenho a certeza que no jornal A Bola tal controlo existe. Assim, apenas nos resta confirmar que esta peça jornalística teve o apoio do director e restante equipa editorial deste desportivo. E é aqui que entramos no sistema do futebol, português, do qual fazem parte, com grande importância, os órgãos de comunicação social. São aliás peça fundamental, ao não cumprirem o seu dever de investigar e denunciar todos os casos, usando um eufemismo, menos claros que ano após ano caracterizam o nosso futebol.

Esta peça representa em todo o seu esplendor o que é o futebol em Portugal. Se colaboras e entras no sistema és bem tratado. Pelo contrário se não colaboras, se não acedes a fazer o favor, o jeitinho, és alvo da ira conjunta de quem quer que este sistema se mantenha.

Percebem agora o porquê do Sporting, o nosso Sporting, ser tratado como é pela generalidade dos jornalistas em Portugal?

Os nossos comentadores merecem ser citados

«Já não me lembro bem quando, mas numa ida ao Estádio Universitário deparei-me com um homem de cronómetro e dois magricelas a fazer séries de 200m com 200m de recuperação a seguir. Um magro e alto e outro mais baixo e que mais parecia uma enorme peitaça com uns magras pernas a suportar. Mamede e Lopes. E lá andavam, volta após volta, à pista do Universitário.
E anos mais tarde, como todos os portugueses da altura, lá fiquei embasbacado com as vitórias do Lopes e os records do Mamede.
Como Aristóteles, [Moniz Pereira] entendia que "o homem é aquilo que faz repetidamente" e portanto todos os dias eram dias de treino, com tempestade ou terramoto.»

SportingSempre, neste meu texto

Entre os mais comentados

Em 21 destaques feitos pelo Sapo em Julho, entre segunda e sexta-feira, para assinalar os dez blogues nesse dias mais comentados nesta plataforma, És a Nossa Fé recebeu nove menções ao longo do mês.

 

Os textos foram estes, por ordem cronológica:

Piada do dia (38 comentários)

Pergunta do dia (26) (38 comentários)

Pergunta do dia (31) (48 comentários)

Manuel José e o "fascínio" das derrotas (40 comentários)

Sim sim, 66 é que foi mesmo bom, foi só pena não terem ganho nada... (35 comentários)

O meu voto para 2016/17 (54 comentários)

Para mais tarde recordar (52 comentários) 

O Pai de João Mário (24 comentários)

Cada vez mais longe do abismo (68 comentários)

 

Com um total de 397 comentários nestes postais.

Fica o nosso agradecimento aos leitores que nos dão a honra de visitar e comentar. E, naturalmente, também aos responsáveis do Sapo por esta iniciativa.

{ Blogue fundado em 2012. }

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