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És a nossa Fé!

Os nossos jogadores, um a um

Sexto clássico da temporada disputado pelo Sporting, quinta vitória leonina. Conseguida ao fim da tarde de hoje num estádio do Dragão a rebentar pelas costuras mas que se foi despovoando à medida que os minutos se escoavam, sobretudo depois de termos ampliado a nossa vantagem, cifrando o resultado em 3-1. Desde 1975/76 que não vencíamos os dois jogos do campeonato ao FC Porto - o que diz muito sobre o nosso desempenho nesta Liga prestes a terminar.

O resultado reflecte a clara superioridade dos Leões em campo, com excelentes exibições de João Mário (para mim o melhor em campo), Slimani (mais dois golos, somando já 26) e Adrien, uma actuação muito consistente de Wiliam Carvalho e Rui Patrício evidenciando grande forma. O triunfo começou a ser construído ainda cedo, aos 25', e ao intervalo vencíamos por 2-1. O desfecho da partida nunca chegou a estar verdadeiramente em causa, apesar da boa réplica que a equipa comandada por José Peseiro nos foi dando em certas fases do desafio.

Com este triunfo atingimos 80 pontos na Liga 2015/16 - mais 13 do que os portistas e mantendo a distância do líder, SLB. Faltam dois jogos para terminar o campeonato. Dois jogos que serão disputados como verdadeiras finais.

 

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RUI PATRÍCIO (7). Uma defesa decisiva logo aos 7', transmitindo confiança à equipa. Voltou a evidenciar excelente forma noutras intervenções: aos 47', 74' e mesmo no fim da partida, já no segundo minuto do tempo extra.

SCHELOTTO (7). Já titular indiscutível como lateral direito, onde revela indiscutível dinâmica - não só no apoio ao ataque como na recuperação defensiva. Muito atento às coberturas. Grande centro aos 32': Slimani quase marcou.

COATES (7). Em destaque no eixo defensivo. Cortes oportunos aos 20', 42', 76', 80' e 90'. Protagonizou duas jogadas polémicas: uma resultou num penálti discutível sobre Brahimi, outra podia ter gerado uma grande penalidade sobre Aboubakar.

RÚBEN SEMEDO (7). Atento, dobrou bem os colegas dos flancos quando progrediam no terreno. Voltou a revelar bons apontamentos técnicos e segurança na reposição de bola, contribuindo para a nossa boa organização colectiva.

MARVIN (6). Menos ousado nas subidas no terreno do que Schelotto, revelou solidez e concentração na cobertura defensiva, combinando bem com os colegas do seu bloco. Compensa em concentração o que ainda lhe falta em rotinas.

WILLIAM CARVALHO (8). Serviu de travão às incursões adversárias no corredor central, forçando os portistas a procurar as alas. Recuperou várias bolas e passou-as quase sempre bem. O nosso primeiro golo nasce de um desses passes.

ADRIEN (8). O maior desequilibrador do meio-campo, funcionando com a categoria a que nos habituou. Alarga sempre o jogo leonino, como hoje ficou bem patente. Excelente abertura aos 32', originando uma das melhores jogadas do desafio.

JOÃO MÁRIO (9). Exibição superlativa, coroada com duas assistências para golo - aos 23', servindo Slimani com um cruzamento perfeito, e aos 85', lançando Bruno César com sucesso. Podia ter marcado logo aos 5'. Próximo da perfeição.

BRYAN RUIZ (7). Actuação esforçada, mas consistente, sem vedetismos. Foi dele a assistência para o segundo golo de Slimani, aos 44'. Quase repetia a dose aos 69': Casillas travou o argelino. Desempenhou boas missões defensivas.

TEO (6). O mais discreto dos nossos homens da frente. Procurou muito a bola, baralhou marcações, tentou servir bem os companheiros, mas sem a acutilância revelada noutros jogos. Cedeu o lugar a Bruno César aos 81'.

SLIMANI (9). É já o segundo melhor rematador do Sporting num campeonato deste século. Estreou-se hoje como artilheiro no Dragão, bisando. Forçou Casillas a soberbas defesas aos 32' e 69'. Quanto mais marca mais quer marcar.

BRUNO CÉSAR (6). Jogou pouco mais de dez minutos mas foi quanto bastou para ser um dos protagonistas do encontro. Aos 85' marcou o terceiro golo com o seu pé-canhão (o esquerdo). Casillas ajudou, fazendo um frango.

GELSON MARTINS (-). Rendeu Bryan Ruiz aos 90', só para queimar tempo quando ao Sporting já só interessava segurar a vantagem confortável no marcador.

PAULO OLIVEIRA (-). Regressou à equipa, meses depois, mas nem chegou a tocar na bola. Esteve apenas um minuto em campo, tendo entrado para o lugar de João Mário.

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

De vencer mais um clássico. Foi a nossa quinta vitória da temporada frente às duas outras equipas consideradas grandes do futebol português. Uma vitória categórica fora de casa frente ao FC Porto, por 3-1. Uma vitória que gelou o Dragão - onde não ganhávamos há nove anos para o campeonato.

 

De João Mário. Uma partida fantástica do nosso internacional que hoje jogou essencialmente como ala direito, confirmando-se como o melhor jogador jovem do campeonato português - e também o melhor em campo neste clássico. Fez duas excelentes assistências para golo: aos 23' (o primeiro) e aos 85' (o terceiro).

 

De Slimani. O grande artilheiro desta ponta final da Liga 2015/16, sem sombra de dúvida. Hoje voltou a marcar mais dois golos: o segundo, de cabeça, foi extraordinário. Já soma 26: é o segundo melhor marcador do Sporting deste século, só ultrapassado por Jardel em 2001/02. E promete não ficar por aqui.

 

De Adrien. Outra grande exibição, deixando já antever um promissor Campeonato da Europa em França, onde será certamente titular. Fez tudo bem, como obreiro essencial da nossa organização colectiva. E com uma forma física invejável.

 

De William Carvalho. Também ele contribuiu - e de que maneira - para o indiscutível domínio leonino na faixa central do terreno, complementando as actuações de Adrien e João Mário. Foi ali mesmo que o Sporting começou por vencer este desafio.

 

De Rui Patrício. Teve defesas decisivas ao longo da partida. Aos 7', após recarga. Aos 47', num remate à queima-roupa. Aos 74', travando muito bem um livre directo. Transmitiu confiança à equipa.

 

Da qualidade global do jogo. Foi um verdadeiro clássico, intenso e emotivo, disputado com grande velocidade. Um bom espectáculo de futebol.

 

Da superioridade leonina. Fomos superiores em quase todas as etapas do jogo, excepto nos dez minutos que se seguiram ao golo solitário do FC Porto, obtido de grande penalidade. Com determinação, força de vontade e clara supremacia técnica.

 

Do factor sorte. Desta vez esteve do nosso lado. Com uma bola do FCP ao poste (por Herrera aos 7') e outra à barra (por Sérgio Oliveira aos 51').

 

Do entusiástico apoio dos adeptos leoninos. Alguns milhares de espectadores pintaram de verde as bancadas do Dragão e nunca deixaram de puxar pela nossa equipa.

 

De termos conservado a distância de dois pontos em relação ao SLB. Ultrapassámos o obstáculo mais difícil desta recta final da Liga, mantendo intactas as nossas aspirações ao título. O campeonato vai disputar-se palmo a palmo até ao fim. É, desde já, um dos mais renhidos de sempre.

 

De termos superado mais um marco. Nunca tínhamos ganho dois clássicos fora no mesmo campeonato. Superámos mais esta barreira. Com cinco golos marcados (três ao SLB, dois ao FCP) e só um sofrido (hoje, de penálti).

 

 

Não gostei

 

Do cartão mostrado a Adrien aos 73'. Uma jogada casual, como há centenas de outras em todas as jornadas, foi sancionada com amarelo por Artur Soares Dias. Não havia necessidade.

 

Da descrença do público afecto ao FC Porto. Mal Bruno César marcou o terceiro golo do Sporting, iam decorridos 85 minutos, registou-se uma debanda geral no Dragão. Interrogo-me se entre esses adeptos estaria o Miguel Sousa Tavares, que há quatro dias garantia no jornal A Bola: "Sosseguem, benfiquistas, o FC Porto vai travar o Sporting."

A minha costela JotaJota

Não querendo roubar protagonismo a quem costuma lançar o repto, mas não tendo oportunidade para o fazer mais tarde, aqui deixo a minha previsão de onze inicial para o jogo de mais logo no dragão.

 

Rui Patrício, Schelotto,, Coates, Ruben Semedo, Marvin Zeegelaar, João Mário, Adrien, William, Bryan, Teo e Slimani.

 

Quais são os vossos palpites?

No calor do colinho

Hoje vamos jogar a casa do clube que é o principal responsável, mas não único, pelo decrépito estado do futebol português. Mais do que a vontade de vencer, vamos demonstrar no seu estádio que uma competição ou um jogo podem sempre ser ganhos de forma limpa. Sem colinho nem calor da noite.

Algumas das melhores frases do nosso jantar

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 "Até os bebemos!" (no momento de brindarmos com Vinho do Porto)

 

O cenário foi o do costume: o Café Império. tínhamos uma mesa grande só para nós num espaço reservado deste místico restaurante lisboeta onde o bife continua a ser de excelência.

Um plasma enorme posto à disposição dos clientes na sala principal exibia um programa que parecia interessar a meia dúzia de comensais ali abancados. Mas no reduto onde ontem nos reunimos para jantar o televisor permaneceu desligado: estávamos ali reunidos para conviver, não para espreitar noticiários ou telenovelas. Com um grande cachecol verde a servir-nos de emblema. Como bem demonstra a fotografia que imortalizou este evento.

O convívio prolongou-se por quatro horas: fomos os últimos a abandonar o estabelecimento. A confraternizar e gargalhar até à porta de saída, já entrara a madrugada de hoje. Uso a primeira pessoa do plural para me referir aos que marcaram presença: a Alda Telles, o João Caetano Dias, o José da Xã, o José Navarro de Andrade, o Luciano Amaral, o Luís de Aguiar Fernandes, a Marta Spínola e o Tiago Cabral. Além de mim, auto-encarregado de escrever e assinar a presente acta após o brinde final, com cálices de Vinho do Porto.

Nada mais apropriado para a ocasião, a horas de mais um clássico disputado a Norte - que antevemos como reedição dessa obra-prima que é Um Leão da Estrela, um dos mais populares filmes portugueses de todos os tempos.

Tomei nota de algumas das melhores frases proferidas antes, durante e depois do repasto. Ficam aqui reproduzidas com a devida vénia aos autores das ditas, entre os quais me incluo. E como homenagem a esse grande sportinguista - na tela e fora dela - que foi o actor António Silva. Como ele bem disse, "se é Leão, é um homem de bem". De outros não reza a história.

 

«Esta cerveja [Heineken] não está mal. Mas era melhor se fosse Super Bock. [Empregado: "Preferem Sagres?" Algumas vozes peremptórias: "Não!"].»

 

«No outro dia fui ao estádio da Luz... ao Media Markt.»

 

«Parece que eles conseguiram encher o estádio. Foi preciso haver greve de taxistas.»

 

«Se perdermos este campeonato foi apenas porque o Bryan Ruiz falhou dois golos. É mais poético dizer assim.»

 

«[Empregado: "Há pouco o Guimarães falhou um golo"] O Bryan Ruiz está a jogar por eles?»

 

«Há só uma coisa que me chateia em ser do Sporting: nós temos razão e ninguém concorda connosco.»

 

«Não vou ser do Sporting até morrer. Cinco minutos antes, digo que me tornei do Benfica. Para ter a certeza de que morreu mais um.»

 

«Eu amanhã vou ao Porto. Nem sei como é que me meti nisto.»

 

«Até os bebemos!» [Enquanto brindávamos com Vinho do Porto]

Terrorismo puro!

Desde há muitos anos que os dirigentes do nosso futebol não gerem vitórias… gerem dívidas. E estas, quer queiram quer não, são cada vez maiores.

Tecnicamente falando os clubes estão (todos) falidos… Recebem aqui para pagar ali. Depois recebem ali para pagar acolá… Pedem acolá para devolverem aqui… E assim sucessivamente.

O mesmo se passa com as Associações, Federações e Ligas. Relembro aqui a entrada de Luís Duque na LPFP com o beneplácito do Benfica e do Porto para tentar endireitar o que parecia não ter solução. E de lá para cá não sei bem o que ele fez nem o que está a fazer Pedro Proença… Mas a seu tempo saberemos, com toda a certeza.

Esta semana tem sido pródiga em notícias sobre supostas dívidas do Sporting, indemnizações a clubes adversários e outras “brincadeiras”. É notória que esta campanha não é inocente, digam o que disserem!

Mas não é a campanha que me preocupa, nem o que ela pode influenciar o próximo jogo do Sporting contra o FCPorto. Nada disso.

O que realmente me custa ver é a forma como uma instituição, que tanto tem dado à sociedade e ao País (ter-se-ão porventura esquecido disso!), seja vilipendiada, não pelos seus adversários, o que até se compreenderia, mas por um grupo de jornaleiros e comentadeiros (nem sei se as palavras existem!!!) que apenas pretendem sangue.

Mas não é sangue resultado de uma luta em que todos se encontram em pé de igualdade, mas sim de uma espécie de guerrilha soez e nojenta. Aqueles são assim os verdadeiros terroristas do nosso futebol!

Até há uns anos o Presidente mais amado/odiado do nosso pobre futebol era Jorge Nuno Pinto da Costa. A verdade é que esse ódio trouxe-lhe títulos e mais títulos. Cá dentro e lá fora, para que não restassem dúvidas.

Por isso… quando vejo (e leio) gente a destilar veneno por tudo quanto é lado contra o Presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, é sinal de que este está a fazer um bom trabalho. E assim deve continuar!

Termino com uma frase que costumo proferir: “Prefiro que me odeiem a que me ignorem!”

Eis algo que nos poderia acontecer e nós não gostaríamos

Não sei os contornos, desconheço os regulamentos, posso estar a incorrer num erro crasso.

Sim, era tão mais fácil dar uma vista de olhos ao site da FPF e esclarecia a dúvida, mas escrevo este post colocando-me na posição do adepto anónimo.

E, sem qualquer pudor, afirmo categóricamente que não vejo razão nenhuma para este castigo, mesmo que os regulamentos assim o obriguem.

Os jogos e as competições ganham-se, ou perdem-se, dentro de campo.

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