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És a nossa Fé!

Se não foi da pressão, foi de quê?

Para início de conversa, Xistra não teve nada a ver com este resultado!

Terá sido de quê então, este apagão geral esta noite em Alvalade? Sim, hoje assistimos talvez ao pior jogo da época e até exagerando um pouco, o único que esteve ao seu verdadeiro nível foi o nosso guarda-redes.

Há dias assim, todos têm direito a um dia mau, mas nós já vínhamos avisando para as primeiras partes de avanço e hoje, contra uma equipa presa por arames (os homens estavam mesmo rotos), vimos uma exibição desleixada mais uma vez e depois na segunda parte o que costuma funcionar, hoje não apareceu.

Juro que não é malapata, mas aos 2 minutos William tinha já falhado três passes. Pergunta ingénua: Se o rapaz precisa (e já percebemos que precisa) de ganhar confiança, que tal começar sem ele, e quando estivermos a ganhar colocá-lo em campo? Portanto, não será de começar com Aquilani e deixar de obrigar o capitão a (continuar a)  jogar por dois? Isto sou eu, que de bola percebo pouco...

Há também o colombiano que finge que está em campo. Hoje esteve lá dentro 60 minutos a mais.

E hoje não houve João Mário!

O Barcos é capaz de ser reforço, mas não será avisado que esteja na área, ao invés de ser ele a fazer os centros? Eu sei lá... Não teria sido melhor, para essa tarefa, o Mané?

Gostei do Coates e gosto do Semedo. Chamem-me maluco, mas se se lembram de Beckenbauer, pode estar ali alguém parecido; Gosto de centrais que sabem sair com a bola redonda e Semedo parece saber tratá-la com mimo. Aposto que rapidamente roubará o lugar a Oliveira, assim continue com juizinho.

E depois, não foi só hoje, há a situação das bolas paradas: É confragedor ver perder possibilidades infinitas de poder causar perigo aos adversários. Não quero ser injusto e posso estar enganado, mas o último golo de livre que me lembro de ver em Alvalade foi marcado por Jefferson, no longínquo reinado de Leonardo Jardim. Os cantos então, eu acho que os adversários até deixam a bola sair propositadamente pela linha de fundo... Que tal experimentar alguém que tenha potência de remate, a ver se a coisa bate em alguém e que entre, por acidente?!

Bom, adiante, que estamos aqui para apoiar e como alguém comentou no "rescaldo" do Pedro Correia, já estivemos atrás e demos a volta. Hoje foi apenas um precalço, a vida continua na Madeira!

Ah! Não esquecendo de responder à pergunta, eu acho que foi "de quê". Tem a palavra Jesus.

Rescaldo do jogo de hoje

Não gostei

 

Do 0-0 em Alvalade. Foi o nosso quarto empate em 21 desafios do campeonato e o nosso terceiro jogo sem golos. Frente ao Rio Ave, perdemos esta noite dois pontos que poderão fazer-nos muita falta.

 

Da falta de soluções atacantes. O Sporting pressionou muito, sobretudo na segunda parte, mas nunca conseguiu libertar-se do espartilho defensivo da equipa adversária nem encontrar soluções eficazes no último remate à baliza vilacondense, onde brilhou o guardião Cássio. Atacar muito nem sempre significa atacar bem. Foi o caso.

 

Dos golos desperdiçados. Contabilizei pelo menos quatro: Bryan Ruiz aos 12', João Mário aos 37', Slimani aos 58' e Gelson Martins aos 82'.

 

De ver Slimani pelo segundo jogo consecutivo sem marcar. O argelino tentou mas voltou a não conseguir, como já tinha acontecido na jornada anterior, frente à Académica.

 

De Teo Gutiérrez. Continua a transmitir a sensação de se articular mal com os colegas e tarda em conseguir automatismos, por culpa própria. Não fez esquecer o compatriota Montero, longe disso.

 

Da lesão de Paulo Oliveira. O nosso defesa central regressou ao onze titular, após um jogo de castigo, mas abandonou o campo aos 51', devido a um problema muscular. Junta-se assim a Tobias Figueiredo, Ewerton e Naldoo no estaleiro de Alvalade. Começa a ser preocupante esta "epidemia" de lesões na defesa leonina.

 

Da ausência de Jefferson. O brasileiro, também lesionado, fez-nos falta. O holandês Marvin, seu substituto, teve bons apontamentos mas sem chegar ao nível dos primorosos centros do colega.

 

Da arbitragem. Artur Soares Dias teve um bom desempenho que merece ser assinalado.

 

Que tivéssemos deixado aproximar o Benfica na classificação. Continuamos na frente, mas agora em igualdade pontual com os nossos velhos rivais.

 

 

Gostei

 

De Adrien. No dia em que foi anunciado o prolongamento do vínculo contratual que o liga ao Sporting, o nosso capitão voltou a ser uma mais-valia - para mim, o melhor em campo. Teve dois bons remates, aos 26' e 90'+1', que forçaram o guarda-redes Cássio a defesas muito apertadas.

 

De Rui Patrício. Voltou a confirmar que é o melhor guarda-redes português da actualidade com um par de excelentes defesas, aos 24' e 45'+1'.

 

De Coates. Estreia absoluta do internacional uruguaio, que chegou a Alvalade oriundo do campeonato inglês. Revelou segurança e precisão de passe. Chegou a aventurar-se sem temor por zonas ofensivas, como sucedeu aos 31', num vistoso lance individual que abriu a nossa frente de ataque.

 

De João Pereira. Está a fazer uma óptima temporada, voltando a revelar boa forma nesta partida. Fez dois centros que poderiam ter dado golos: o primeiro aos 58', desperdiçado por Slimani; o segundo aos 75', a que Barcos não deu a melhor sequência.

 

De Rúben Semedo. Jorge Jesus mandou-o entrar em campo com carácter de urgência face à lesão de Paulo Oliveira. O defesa da nossa formação - que também sabe jogar a médio - deu boa conta do recado com uma exibição confiante e personalizada. Grande recuperação de bola aos 81', confirmando que o treinador pode confiar nele.

 

Da estreia de Barcos. O avançado argentino que veio da China saltou do banco aos 60'. Um quarto de hora depois fez o primeiro remate à baliza, de cabeça. É cedo para tirar conclusões mas já se percebeu que é um jogador que procura o golo. Só foi pena que não marcasse.

 

Do apoio incansável das bancadas. Quase 40 mil vozes vibrantes a puxar pelo Sporting. Os adeptos continuam a acreditar nesta equipa, como hoje ficou novamente demonstrado.

 

Uma questão cromática

Agastado com o uso prolongado de vermelho no Liverpool e com o facto de jogar em casa num Stadium of Light, Coates deve estrear-se hoje com a camisola 13 (número do azar aqui é o 7, nada temam!) do Sporting. Com claro sucesso com o branco do Nacional e com o celeste do Uruguai, está visto que foi o tom avermelhado das indumentárias inglesas que lhe toldou a sorte. Alto, forte, experiente mas com muito a provar na Europa, quer parecer-me que temos ali homem para acabar com as vias…verdes da nossa defesa. Se der uso aos seus 196 cm para marcar uns golos, também nenhum sportinguista se ofenderá. Boa sorte para logo.

Trabalhar com tempo

Pode-se criticar a medida, afinal temos uma formação de elite, mas sempre tivemos (o futebol português em geral) dificuldade em produzir avançados goleadores, pontas-de-lança, 9's puros.

A aquisição atempada deste jovem lituano de 21 anos, enquadrada numa possível saída de Slimani e "assessorada" pela presença de Barcos, pode potenciar um goleador para muitos anos. Tiro certeiro? À primeira impressão sim, atentas as declarações do jovem: "Eu tinha outras opções, mas o Sporting é o clube de sonho para mim. Agora estou concentrado em fazer quatro meses fantásticos no Aalborg e despedir-me da melhor maneira".

15 golos em 18 jogos parece-me um belo cartão de apresentação. Isto no youtube eles são todos fenomenais, mas fiquem com um cheirinho do que poderemos ver com a verde e branca vestida:

 

Os melhores golos do Sporting (15)

 

Golo de YAZALDE

Sporting-Benfica

31 de Março de 1974, Estádio José Alvalade

 

O golo de que vos venho falar foi marcado em Março de 1974 por Hector Yazalde (Buenos Aires, 29 de Maio de 1946 - Buenos Aires, 18 de Junho de 1997), o primeiro de um desafio que o Sporting viria a perder em Alvalade por 5 – 3 naquele que foi o derby mais antigo de que tenho memória de presenciar ao vivo, para mais acontecido numa gloriosa época em que o Sporting se sagraria campeão nacional. Escolho este porque é da autoria de uma das maiores glórias leoninas de sempre que convém relevar mais e mais vezes contra o esquecimento, mas também pela forma acrobática como foi marcado - ainda hoje o tenho gravado na minha retina. Acontece que o presenciei de uma perspectiva privilegiada sobre a grande área Benfica na primeira parte. Nesse Domingo eu acompanhava o meu Tio Manel excepcionalmente em “Dia de Clube” – ocasião em que todo o público, sócios ou simples adeptos, tinham que adquirir ingresso pago, numa época louca em que no Estádio José de Alvalade cabia sempre mais um espectador. O ambiente resultava electrizante, como que explosivo.
Dizem que golos acrobáticos como este só podem acontecer quando facilitados pela defesa adversária, mas o que é facto é que, sem a facilidade dos dias de hoje de rever uma jogada de vários ângulos repetidamente durante a semana seguinte, eu nunca mais me esqueci daquele cabeceamento em voo planante para projectar a bola para o fundo da baliza de José Henriques - sem dúvida um golo de rara beleza que levantou todo o Estádio em imensa alegria (no vídeo ao minuto 1,24). O jogo, esse, que o Sporting viria a perder, foi para mim uma lição cabal da mística que possui um embate entre os dois vizinhos da 2ª Circular.
Quanto ao saudoso Yazalde que foi meu herói de menino, nessa época viria a conquistar a Bota de Ouro com 46 golos marcados, facto que ainda hoje constitui uma das maiores marcas desse prestigiado troféu europeu.

 

Nota: publica-se este artigo no dia do aniversário natalicio do meu saudoso pai, o primeiro responsável pelo meu sportinguismo. Em sua memória deixo esta nota de homenagem.

Yazalde Sporting - Armazém Leonino - Sporting 197

 

Pavilhão João Rocha - VII

Ora vamos lá à actualização:

Para os mais desatentos, Bruno mandou tapar o prédio em frente. A velha afinal não estava a estender roupa, era uma Mata Hari a soldo do orelhas, pá! Uma sul-coreana disfarçada de Luís Piçarra, ao q'uisto chegou...

Entretanto o lampião que fazia vida a colocar-se em bicos de pés (parvo, bastava-lhe vir aqui e poupava os chanatos) foi apanhado pela guarda pretoriana e entregue aos diabos vermelhos. Tememos por ele, apesar de tudo.

Ah! o génio de Bruno de Carvalho continua à solta: A coisa avança, misteriosamente, mesmo sem operários. Diz que o Costa o quer para o governo...

 

800px-2016-02-07_-_Pavilhão_João_Rocha.jpg

 

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