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És a nossa Fé!

André, Ricardo, William e Carlgren

O primeiro e o último.

Ao primeiro não é permitido aquilo que se permite ao último.

As regras são iguais. No futebol. No futsal.

As regras para André Sousa são iguais às regras para Patrik Carlgren.

Os pés; os dois pés em cima da linha no momento em que a bola parte.

André não cumpriu e o Sporting de Portugal não foi campeão em futsal.

Patrik não cumpriu e a Selecção de Portugal não foi campeã de futebol em sub-21.

Há um clube português que ri; ri-se de Ricardo Esgaio, ri-se de William Carvalho, ri-se das regras que são ou não cumpridas consoante aqueles que são beneficiados.

Há um clube português que é campeão em sub-21.

Campeão à benfica...

Parabéns!

Já vai tarde

Conduziu o Sporting à mais catástrofica situação financeira de sempre.

Conduziu o Sporting ao pior resultado desportivo da sua história no futebol.

Fez contratos com jogadores lesivos dos legítimos interesses do clube.

Delapidou o património leonino.

Aumentou o passivo da SAD a níveis estratosféricos.

Vendeu jogadores a preço de saldo e passes de jogadores - inclusive de miúdos da nossa formação - para cobrir simples operações de tesouraria.

Aceitou depor contra o Sporting no litígio judicial que opõe o nosso clube à Doyen no Tribunal Europeu do Desporto.

 

Vários destes motivos, isoladamente, bastariam para legitimar a retirada do cartão de sócio do Sporting Clube de Portugal a Luís Godinho Lopes.

Somados, todos eles reforçam essa legitimidade.

Foi isso que sucedeu, por decisão soberana do Conselho Fiscal e Disciplinar, sem votos contra, cumpridos os preceitos estatutários em vigor no clube.

O facto de Godinho Lopes ter sido ex-presidente do clube, neste caso, não constitui circunstância atenuante mas agravante.

 

Vejo alguns chorar lágrimas, eventualmente de crocodilo, por esta expulsão.

Por mim, só tenho a dizer isto: já vai tarde.

Valor

William Carvalho, João Mário, Paulo Oliveira, Tobias Figueiredo, Carlos Mané, Ricardo Esgaio, Iuri Medeiros. Todos jogadores do Sporting. Jogadores cujo valor sai reforçado deste Campeonato da Europa de sub-21, seja qual for o desfecho da final que logo será disputada contra a Suécia.

Motivo de orgulho para todos os sportinguistas. E para o conjunto do futebol português.

O Marco está feliz

Não, não é o Marco Silva, desse apenas sei que está à espera de resolver um assunto pendente e espero que não demore muito, ca gente quer é o catadrático a roer chuínga e a valorizar os nossos Manéis e a dar uma ensaboadela ao tipo com nome do milhafre, já a nove d'Agosto!

Falo de Marco Ferreira, o árbitro de elite que apitou a final da Taça de Portugal e que ao que parece, como já aqui foi aflorado, foi despromovido. Consta que terá sido alvo de um processo disciplinar.

Está agora por aí, nas redes sociais, a malhar nos que o terão prejudicado, diz ele, que eu não conheço nada da estória desse processo (mas não me custa nadinha a acreditar, acreditem em mim!)

E a propósito de quê? Pois precisamente a propósito do sorteio dos árbitros, que foi aprovado na última reunião da Liga pela maioria dos clubes, Sporting incluído (que há muito defendia esta modalidade - isto vai demorar, mas eu tenho esperança que endireite) e com o voto contra do Benfica e de mais alguns; Propositadamente não fui ver quais, para me deitar a adivinhar e aposto que não andarei muito longe da verdade se falar em Belenenses, Estoril, Rio Ave, talvez Académica e Setúbal, mas isto são apenas exercícios de especulação, não se melindrem os adeptos destes digníssimos clubes!

E agora estou curiosíssimo para ver qual a posição da federação. E do Vitinha, essa sumidade da nomeação arbitral.

 

Bom, duma coisa eu tenho a certezinha absoluta: Vai continuar a haver erros em barda, porque a maior parte dos apitadeiros qualidade, "viste-sia"; O que provavelmente irá acontecer é que eles beneficiarão/prejudicarão a eito, sem padres-nossos e avés-Marias que salvem algumas capelas...

Amén!.

A passarada

Tinha sido melhor acabar de apanhar ameixas, eu sei que sim. As ameixas vermelhas estão maduríssimas e as outras, as amarelas, ainda enganam, mas já se comem. Tenho mesmo de apanhá-las porque anda aqui uma ladroagem da grossa. Primeiro, foi a cerejeira. Toda a gente sabe que a cerejeira "dá pouca" cereja, mas as primeiras a amadurecerem, aquelas que ficaram lá nos primeiros ramos, foram rapinadas pelos passáros. Fiquei fodido por não comer as minhas cerejas. É ladroagem da grossa e a ladroagem da grossa deixa-me fodido. Agora estou a apanhar as ameixas, acho que disse isto lá atrás, mas as vermelhas parecem-me bastante melhores. Ainda não acabei de apanhá-las porque tinha de vir aqui dizer umas cenas antes de ter uma apoplexia em cima do escadote. É assim que me sinto: pior que uma ameixa vemelha. Sinto-me assim de tanta irritação e quase deixo de respirar. Não quero baldar-me do escadote e partir o pescoço de ver tanto pássaro a voar sobre a minha tola. Então a ladroagem anda chateada com a denúncia da ladroagem? Estas pássaros são parvos, ou quê? Mas o que é isto? Já me comeram as cerejas e agora não posso decidir o que fazer com as ameixas? Claro que posso. E, como sou tolinho, sou gajo para apanhar também as amarelas. Porque as ameixas são minhas. E estou farto de dar de comer aos pássaros. Esta ladroagem palra bem, mas um dia tinham de ser foder. Desculpem dizer foder, mas as ameixas vermelhas deixam-me a língua inquinada ou sei lá o quê.

Balanço (20)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre CARLOS MANÉ:

 

- Francisco Melo: «Uma tripla como Nani, Carlos Mané e Carrillo faz-nos sonhar.» (19 de Setembro)

- Eu: «Às vezes os melhores reforços estão no próprio clube. Carlos Mané foi demonstrando isto ao longo de todo o ano de 2014, tornando-se desde já uma das mais sólidas promessas do futebol leonino. Poderá até, como alguns vaticinam, tornar-se um novo Nani: basta-lhe aperfeiçoar as qualidades que evidencia, trabalhar cada vez mais e nunca perder aquele fundo de humildade que costuma caracterizar os verdadeiros campeões.» (1 de Janeiro)

- Edmundo Gonçalves: «Esteve quase sempre bem e marcou um excelente golo. A propósito, alguém terá já dito a Marco Silva que Carlos Mané era ponta-de-lança nas camadas jovens e que facturava "p'ra caramba"? Ele que pense nisso...» (6 de Março)

Poderá parecer que estou feliz

Mas acreditem que não!

Nunca um sócio de um Clube pode ficar feliz pela expulsão de outro que exerceu as funções de presidente.

Mas o que tem que ser, tem mesmo que ser e outra solução não poderia haver, dadas as faltas gravíssimas apontadas.

Eis o comunicado do CFD, na íntegra:

 

1. Na sequência da conclusão da fase nº 1 da Auditoria de Gestão ao Sporting, pedida pelo Conselho Diretivo (CD) à empresa de auditoria Maazars e assim cumprindo uma importante promessa eleitoral, um conjunto de 76 sócios, perante a verificação de graves irregularidades reveladas no Relatório Final dessa auditoria, solicitou a abertura de processos disciplinares contra os seguintes sócios: Luiz Filipe Fernandes David Godinho Lopes, Luís José Vieira Duque, Carlos Manuel Rodrigues de Freitas e José Filipe de Mello e Castro Guedes.

 

2. Em face da delicadeza e complexidade do assunto, o Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD) decidiu pedir ao CD a contratação de um jurista que fosse, simultaneamente, advogado especializado para instruir processos disciplinares e independente do SCP e do fenómeno desportivo, o Dr. David Carvalho Martins, que foi a nossa escolha.

3. Após algum tempo de espera, também devido ao facto de ter sido necessário obter as autorizações dos autores do relatório de Auditoria por existirem factos confidenciais que tinham de ser analisados, foi possível desencadear as diversas fases dos processos disciplinares a partir de Fevereiro de 2015.

4. No conjunto dos actos praticados, foi este o calendário dos diversos momentos destes quatro processos disciplinares:

- requerimento de abertura dos processos disciplinares: 15 de Setembro de 2014;

- entrega oficial do Relatório da Auditoria de gestão da Fase 1: 25 de Setembro de 2014;

- contratação do jurista instrutor para análise do Relatório de Auditoria e apreciação de eventuais ilícitos disciplinares: Janeiro de 2015;

- concessão das autorizações de confidencialidade: Abril de 2015;

- finalização das notas de culpa aos 4 arguidos: 8 de Maio de 2015;

- envio das notas de culpa aos arguidos, explicitando o tempo de resposta (15 dias úteis, com possibilidade de consulta dos documentos no Clube e pedido de outras diligências para a descoberta da verdade): 15 de Maio de 2015;

- resposta às Notas de Culpa: responderam, apresentando a sua defesa, Carlos Manuel Rodrigues de Freitas e José Filipe de Mello e Castro (25.5.2015) e Luiz Filipe Fernandes David Godinho Lopes (27.5.2015);

- recepção dos quatro relatórios finais do instrutor dos processos disciplinares após serem devidamente apreciadas as respostas dos arguidos: 17 de Junho de 2015;

- decisão final do CFD: 25 de Junho de 2015.

5. A decisão final tomada em 25 de Junho de 2015 pelo CFD foi a seguinte em relação aos 4 arguidos:

- Carlos Manuel Rodrigues de Freitas e José Filipe de Mello e Castro Guedes: arquivamento dos autos por unanimidade de votos dos membros do CFD por terem deixado de ser sócios a seu pedido antes do início do procedimento disciplinar, embora o CFD tivesse feito menção, na sua acta, que os comportamentos enunciados na Nota de Culpa que lhes fora dirigida eram “…muito graves e atentatórios dos superiores interesses do Sporting, devendo, portanto, ser considerados no âmbito de uma eventual proposta de readmissão, nos termos e para os efeitos do artigo 14.º, n.º 2, dos Estatutos…”;

- Luís José Vieira Duque: aplicação por unanimidade dos votos dos membros do CFD de uma sanção de suspensão por 1 ano, agravando a sanção disciplinar proposta pelo instrutor (que era a de suspensão por 9 meses), considerando a gravidade das infracções cometidas;

- Luiz Filipe Fernandes David Godinho Lopes: aplicação por seis votos a favor e uma abstenção dos membros do CFD da sanção disciplinar de expulsão, agravando a sanção disciplinar proposta pelo instrutor (que era a de suspensão por um ano), considerando a prática de infracções disciplinares muito graves para a imagem e património do Clube, as quais quebraram, de um modo absoluto e irremediável, a relação de confiança que qualquer sócio merece ter por parte do Clube, no caso com a agravante de se tratar do seu dirigente máximo, o Presidente do Conselho Directivo, no período em apreciação (2011/2013).

6. Nos termos dos Estatutos do Sporting, os arguidos a quem foram aplicadas estas sanções disciplinares têm o direito de recorrer para a Assembleia Geral, nos 30 dias seguintes ao da sua notificação, recurso que é devolutivo no caso de suspensão de um ano e recurso que é suspensivo no caso da expulsão.

Mais se esclarece que todos os arguidos foram notificados, por correio electrónico, desta deliberação no dia seguinte, 26 de Junho de 2015, sendo notificado em papel no próximo dia útil, que será 29 de Junho de 2015.
Se os arguidos não se conformarem com estas decisões disciplinares, têm a possibilidade, nos termos gerais e como sucede em Estado de Direito Democrático, de recorrer aos tribunais, para fazer valer a sua perspectiva a respeito dos processos disciplinares que, no âmbito do Clube, assim chegaram ao seu termo.

Devido à confidencialidade que envolve os processos disciplinares, o CFD está impedido de revelar mais factos, ficando os respectivos processos arquivados nos serviços Clube, bem como esta deliberação registada no Livro de Actas do CFD como Ata nº 33, todos estes documentos à disposição dos arguidos para a sua consulta, não podendo ser, naturalmente, do domínio público, salvo a partir do momento em que os sócios arguidos recorram da deliberação do CFD para a Assembleia Geral do Clube. Neste caso, por definição, os autos dos processos disciplinares devem ficar à disposição da Assembleia Geral para os devidos efeitos.

7. O CFD lamenta que sobre este assunto se promovam ou alimentem campanhas de desinformação ou de manipulação que se destinam a beliscar a seriedade e a regularidade da condução dos processos disciplinares, mandatando o seu presidente para prestar os demais esclarecimentos tidos por convenientes.

Lisboa, 28 de Junho de 2015.

 

Balanço (19)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre CAPEL:

 

- Eu: «Capel cada vez mais carta fora do baralho.» (25 de Agosto)

- Duarte Fonseca: «Que apenas saia o Capel, nesta fase pouco mais há fazer que não seja proteger os melhores elementos do plantel e dispensar alguns dos piores.» (1 de Setembro)

- Luciano Amaral: «Li hoje num jornal que Jesus está a pensar ficar com Capel para o adaptar a lateral esquerdo. É a famosa parábola, precisamente intitulada "Jesus e o lateral esquerdo", que (salvo erro) vem no Evangelho segundo Marcos, de acordo com a qual Jesus começa com Coentrão, passa por David Luiz e Melgarejo, para acabar com Eliseu.» (7 de Junho)

A senhora eurodeputada

O Paulo Gorjão e o Luciano Amaral já falaram aqui e aqui, de forma clara e escorreita sobre o tema, mas como a senhora eurodeputada Ana Gomes anda tão preocupada com o financiamento da próxima época do Sporting, que tal preocupar-se também com o financiamento do seu clube do coração? E já agora fazer uma ou duas questões sobre a cadeia de lavandarias da qual esse mesmo clube faz parte.

Ou será que está apenas a fazer favores a amigos e quer distrair-nos disto?

É que ele às vezes há coisas que não se entendem muito bem...

Balanço (18)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre CARRILLO:

 

- Adelino Cunha: «Carrillo corre o risco de chegar aos 35 anos como uma jovem promessa: dois passes certos e três errados.» (1 de Setembro)

- Alexandre Poço: «Carrillo esta época parece finalmente querer encarrilhar.» (9 de Setembro)

- Edmundo Gonçalves: «Está a subir de forma. Sairam dos seus pés vários lances muito bons. Falhou um golo isolado, mas pode ter a seu favor o facto de a bola lhe ter aparecido para o pé cego. Já com o pé direito, e no seguimento da jogada, esteve prestes a marcar um golaço!» (18 de Setembro)

- José Navarro de Andrade: «O mercurial Carrillo prossegue, jogo a jogo, a desenhar uma jogada maravilhosa para replays e resumos, mas inútil para o marcador. Talvez isto passe.» (18 de Setembro)

- Eu: «Marco Silva recuperou jogadores como Montero e Carrillo. O peruano, em particular, nunca marcou tantos golos nem jogou tão bem.» (28 de Dezembro)

- Filipe Arede Nunes: «Durante anos defendi - com os argumentos possíveis - que Carrillo era o jogador com mais potencial do plantel e que apenas lhe faltava explodir. Este é o ano do peruano.» (6 de Janeiro)

- Marta Spínola: «Amei de paixão o passe do William para o grande golo de Carrillo.» (7 de Janeiro)

- Paulo Gorjão: «Quem esteve no estádio poderá dizer: eu estive lá no jogo em que Carrillo marcou um golo fenomenal. Dá gosto ver e rever e rever e rever e rever e rever aquele golaço.» (8 de Janeiro)

- Duarte Fonseca: «Carrillo tem todas as condições para ridicularizar Eliseu durante 90 minutos, espero que o faça e que seja em prol da equipa.» (5 de Fevereiro)

- Marcos Cruz: «Carrillo, como se sabe, nunca jogou a ponta dum corno até esta época, aparecendo e desaparecendo em fogachos inconsistentes que mais não davam do que para lhe detectar um potencial tremendo e lamentar o seu não aproveitamento.» (26 de Maio)

Sub-21: os nossos jogadores, um a um

A selecção portuguesa de sub-21 qualificou-se hoje, de forma brilhante, para a final do Campeonato da Europa, a disputar na próxima terça-feira. Conseguiu esta proeza goleando a poderosa Alemanha por 5-0: foi a maior derrota germânica de sempre ao nível dos sub-21.

Os portugueses dominaram a partida do primeiro ao último minuto. O aviso inicial aconteceu com uma bola disparada por Sérgio Oliveira ao poste, iam decorridos apenas 15'. Depois sucederam-se os golos: por Bernardo Silva (23'), Ricardo Pereira (33'), Ivan Cavaleiro (45'), João Mário (46') e Ricardo Horta (71'). Com os nossos jogadores sempre mais perto do sexto do que os alemães do golo de honra, que não chegou a acontecer.

Com apenas um golo sofrido nesta fase final, em que tinha anteriormente contribuído para a eliminação da Inglaterra e da Itália, esta selecção portuguesa brilha na República Checa revelando ao mundo do futebol uma nova geração de ouro, semelhante àquela que chegou à final do Europeu de sub-21 em 1994 (e só perdeu contra os italianos, na final, com o chamado 'golo de ouro', entretanto banido destas competições).

A goleada desta tarde confirmou essencialmente o excelente jogo colectivo dos rapazes comandados por Rui Jorge. Há todas as razões para merecerem o nosso aplauso. Há todas as razões para continuarmos a confiar neles.

 

Alemanha, 0 - Portugal, 5

............................................................................................

 

Fica a minha pontuação aos jogadores:

 

José Sá (7). Seguro. Ao contrário do que se previa, teve uma tarde relativamente tranquila, dada a inoperância alemã. Revelou bons reflexos numa defesa aos 37'. Evitou o golo com um brilhante voo, quase no fim da primeira parte.

Esgaio (6). Sóbrio. Jogou pelo seguro, arriscando pouco em lances ofensivos. Os cruzamentos nem sempre lhe saíram bem. Mas não comprometeu.

Paulo Oliveira (8). Ágil. Voltou a ser o patrão da nossa defesa. Está sempre concentrado no jogo e parece adivinhar sempre para onde se dirigem os dianteiros adversários. Desarma com eficácia sem recorrer a faltas. Elevou-se muito bem, cabeceando a bola, no canto que esteve na origem do segundo golo, marcado por Ricardo Pereira.

Tobias Figueiredo (7). Solidário. Entrou desta vez como titular, devido a um aparente agravamento de última hora da lesão de Tiago Ilori. Manteve a boa parceria com Paulo Oliveira já revelada no jogo anterior. Mais discreto do que o seu colega, mas sempre bem posicionado.

Raphael Guerreiro (6). Voluntarioso. O nosso primeiro golo teve início numa boa recuperação de bola que partiu dos pés dele, na ala esquerda. Mas nem sempre cobriu bem o flanco. Parece muito fatigado neste final de época. Saiu aos 64'.

William Carvalho (9). Comandante. Voltou a ser o maestro do nosso meio-campo, desta vez de forma ainda mais evidente: um passe dele para Bernardo Silva esteve na origem directa do nosso segundo golo. Passaram por ele praticamente todas as nossas jogadas de carácter ofensivo da selecção das quinas. Imprescindível também na recuperação de bolas. É um baluarte de maturidade. O melhor em campo novamente neste jogo.

Sérgio Oliveira (8). Competente. Assinou o primeiro sinal de perigo ao mandar a bola ao poste, no minuto 15. Arrancou com habilidade dois cartões amarelos, aos 23' e aos 63'. Tacticamente muito disciplinado. Transmite segurança à equipa.

João Mário (8). Influente. Marcou um golo (o segundo que aponta nesta fase final). Foi dele a assistência para o terceiro golo, num excelente passe bem aproveitado por Ivan Cavaleiro. Ajudou a fechar bem o meio-campo sempre que foi preciso, no apoio permanente a William Carvalho.

Ivan Cavaleiro (7). Batalhador. Autor do terceiro golo, que selou o resultado ao intervalo. Já tinha revelado bom pormenores técnicos na grande área germânica. Protagonista de uma tabela com Bernardo Silva que originou o nosso golo inaugural. Saiu ao intervalo, aparentemente devido a problemas físicos. Substituído por Ricardo Horta.

Ricardo Pereira (8). Polivalente. Grande assistência para Sérgio Oliveira aos 15: a bola embateu no poste. Marcou o segundo, aproveitando um ressalto na sequência de um canto. E foi dele a assistência para o quarto golo. Tem óptima técnica, aliada a constante mobilidade. Por vezes é demasiado discreto porque privilegia o movimento colectivo - uma componente essencial desta selecção capitaneada por Rui Jorge.

Bernardo Silva (8). Virtuoso. Muito marcado nos minutos iniciais, desprendeu-se rapidamente dos adversários impondo a sua superioridade técnica. Marcou o primeiro golo, após tabelinha bem executada com Ivan Cavaleiro. Foi o autor do canto que esteve na origem do segundo. E conduziu a bola no lance culminado no quarto golo português. Saiu aos 50', como medida preventiva: há que recuperar forças para a final de terça-feira.

Ricardo Horta (7). Eficaz. Estreou-se nesta fase final da melhor maneira, marcando um golo. Foi o quinto, que selou a goleada, após uma boa desmarcação dentro da grande área germânica.

Rafa (6). Irrequieto. Entrou aos 50' para o lugar de Bernardo Silva. Teve bons apontamentos como médio ofensivo. Grande mobilidade. Boa incursão na grande área, que ajudou a construir o nosso quinto golo.

João Cancelo (6). Dinâmico. Outra estreia: substituiu Raphael Guerreiro aos 64', tomando a seu cargo a lateral esquerda. Teve tempo para uma assistência para golo - o último. Missão cumprida.

Balanço (17)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre NANI:

 

- Luciano Amaral: «O tal lance do minuto 89, em que Nani faz um passe em arco à frente da defesa do Benfica, que a come por completo, e deixa o Slimani em condições de a enfiar no fundo da rede. Aquela assistência é que só está ao alcance de um jogador excepcional como o Nani.» (2 de Setembro)

- Adelino Cunha: «Haverá Nani a mais para tão pouco Sporting?» (14 de Setembro)

- Edmundo Gonçalves: «Que dizer dum jogador que já leva a equipa às costas e que marcou um golo daqueles de fazer levantar os estádios? Chega fabuloso?» (18 de Setembro)

- Paulo Gorjão: «Todos -- presidente, sócios e adeptos -- querem mais resultados este ano, ainda que, em larga medida, o plantel seja o mesmo. A excepção óbvia é Nani, mas um jogador excepcional, ainda que faça a diferença em muitas ocasiões, não permite tapar o sol com uma peneira.» (21 de Dezembro)

- Filipe Moura: «A equipa é Nanidependente.» (11 de Janeiro)

- Duarte Fonseca: «Nani joga tanto. Mais uma vez os assobios. No lance do terceiro golo conseguiram assobiar o Nani e logo depois aplaudi-lo de pé, não percebendo que se o Nani não tivesse chamado a si os adversários, Carrilllo nunca teria o espaço que teve para cruzar. Desposicionou toda a defensiva adversária. Não perceberam também que se o Nani não jogasse como joga, não teria amarelado quatro jogadores do Penafiel.» (10 de Março)

- Eu: «Nani tem um talento excepcional. O que se nota também nas situações em que parece "parar" o jogo. Ele não pára. Ele pensa. E ao pensar bem o jogo torna-se um trunfo inestimável para a equipa. É um mestre da temporização, da gestão do esforço - que também são aspectos cruciais no futebol de alta competição. E sabe jogar sem bola como ninguém, tendo sempre uma visão panorâmica do terreno. Adivinha as movimentações dos colegas e dos adversários com uma noção exacta da ocupação do espaço. É aquilo a que eu chamo inteligência em movimento.» (12 de Março)

Peyroteo no Panteão

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Chegou o momento de lançarmos um movimento destinado a trasladar para o Panteão Nacional os restos mortais de um futebolista português de eleição: Fernando Baptista de Seixas Peyroteo de Vasconcelos. O homem-golo dos "cinco violinos". O maior goleador de que há memória no futebol português.

Vencedor de cinco campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal e sete campeonatos de Lisboa para o Sporting. Disputou 393 jogos com a camisola leonina em 12 épocas (1937-49), tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo, imbatível até hoje). Ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo). Só no campeonato nacional de 1947/48 marcou 43 - recorde que durou mais de um quarto de século, até aos 46 golos de outro sportinguista, Yazalde, no campeonato 1973/74.

 

Fernando Peyroteo jogou vinte vezes pela selecção nacional, marcando 14 golos. É, ainda hoje, o português com melhor média de golos na selecção: 0,7 por jogo.

Outros máximos:

- É o jogador português com mais golos registados na história do nosso campeonato: 331.

- Foi ele quem mais golos marcou desde sempre num só jogo do campeonato: nove contra o Leça, em Fevereiro de 1942.

- Autor de mais golos consecutivos numa só partida do campeonato: cinco ao Vitória de Guimarães, também em Fevereiro de 1942.

- Marcou quatro golos num só jogo 17 vezes.

- Marcou cinco golos num só jogo 12 vezes.

 

Foi um dos melhores do mundo da sua geração. E só não se distinguiu ainda mais no capítulo internacional devido à II Guerra Mundial (1939-45).

Merece o Panteão, ninguém duvida.

Balanço (16)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre ANDRÉ MARTINS:

 

- Eu: «Demasiado discreto, é capaz de render muito mais do que mostrou. Continua a revelar algum défice de capacidade física que exige treino específico durante a semana.» (31 de Agosto)

- Adelino Cunha: «A simpatia de André Martins e a qualidade não chegam: falta consistência e regularidade.» (1 de Setembro)

- Duarte Fonseca: «Um André Martins de nível superior durante toda a primeira parte. Foi de longe o melhor jogador da equipa nos primeiros 45 minutos. A quantidade de bolas que roubou, as aberturas que fez, os passes que não errou, as decisões acertadas que tomou. Muita qualidade.» (1 de Setembro)

- Alexandre Poço: «André Martins em afirmação constante.» (9 de Setembro)

- Edmundo Gonçalves: «É interessante, à falta de outro adjectivo, a forma como se esconde do jogo. É minha opinião, e vale o que vale, obviamente, que com ele jogamos com um a menos, ou até mais.» (18 de Setembro)

- Luciano Amaral: «Foi uma despaulo-fonsequização: deixar o André Martins de fora deve ter custado, até porque é daqueles que sempre esteve lá nos momentos difíceis e parece mesmo, também ele, um gajo porreiro.» (22 de Setembro)

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