Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

És a nossa Fé!

Frases da campanha (30)

«Em relação ao mandato anterior, de José Eduardo Bettencourt, o Sporting piorou claramente. (...) Tem que se perceber tudo quanto se passou. Tem que se perceber porque vieram tantos jogadores a custo zero e as comissões aumentaram. (...) Estes dois últimos anos o Sporting fez os maiores investimentos da sua história e tem o pior resultado da sua história também. Isto aconteceu por incompetência.»

José Couceiro

Acidentes de campanha (15)

 

Se a primeira semana decorreu mais tranquila do que muitos previam, a segunda não foi muito diferente. Percebe-se porquê: como diz hoje José Peyroteo Couceiro, numa entrevista ao jornal A Bola, "o quadro é negro e difícil". A partir do dia 23, ganhe quem ganhar, "temos de nos unir porque se trata de uma questão de sobrevivência", acentua o candidato da lista C, precisamente aquele que esteve mais em evidência ao longo desta penúltima semana antes da ida às urnas.

Dizer que é difícil é dizer pouco: o Sporting vive a pior situação da sua história, em consequência da péssima gestão desportiva e financeira da Direcção cessante. Isso explica certamente o facto de Couceiro ter um discurso cada vez mais crítico face à pesada herança deixada por Godinho Lopes e admita até um cenário de "insolvência" a curto prazo, o que o leva a encarar a hipótese de o Sporting vir a perder a maioria na SAD desde que isso permita "salvar" o clube. Urgente, conforme admitiu, é a necessidade de concretizar um aumento de capital, "não para investimento mas para questões de tesouraria".

Não deixa de ser irónico - tristemente irónico - que declarações como estas sejam proferidas pelo candidato no qual a esmagadora maioria dos apoiantes de Godinho Lopes se prepara em votar. Imaginem o que as referidas hostes não diriam se tivesse sido um Bruno de Carvalho ou um Eduardo Barroso a afirmar algo semelhante há pouco mais de um mês...

 

Creio que Couceiro faz bem em não se refugiar num discurso de ilusórias facilidades. E neste aspecto não tenho a menor dúvida de que a actual campanha tem sido muito mais positiva do que a anterior, em que se prometeram mundos e fundos como se o Sporting gozasse de algum desafogo financeiro, quando já era evidente uma situação de crise, potenciada por anos de dilapidação constante de património e acumulação de passivo. Crise que se agravou nos últimos dois anos, com Alvalade a transformar-se em depósito de jogadores de valia duvidosa e permanência efémera. Talvez alguém tenha beneficiado com isso, mas o clube só saiu prejudicado.

 

             

 

Entradas de leão, saídas de sendeiro. As transferências milionárias - incluindo a mais cara contratação de sempre - deram lugar à situação actual, com vencimentos em atraso e um buraco orçamental que faz avolumar as incertezas em relação aos salários correspondentes ao mês de Março. Por isso Couceiro só ganha em acentuar as distâncias com Godinho Lopes nesta entrevista em que suscita polémica por admitir a substituição do relvado de Alvalade, em notório mau estado, por um piso sintético que rompe com a tradição e a prática generalizada nos estádios europeus mas talvez permita atrair receitas financeiras com espectáculos extra-desportivos.

Não serei eu a criticá-lo por isso. Incompreensível, no entanto, é a crítica que na mesma entrevista faz aos estatutos do clube, em vigor há menos de dois anos, opondo-se à convocação de assembleias-gerais com base num mínimo de mil votos dos sócios. Uma assembleia-geral é uma manifestação de vitalidade e a prova mais inequívoca de que a democracia não é letra morta no nosso clube. Ao defender uma alteração estatutária destinada a aumentar o número de votos para a convocatória das assembleias-gerais, condicionando na prática o funcionamento deste órgão, Couceiro abre uma frente de polémica nada conveniente para os seus desígnios eleitorais no momento em que tantos outros assuntos, muito mais relevantes, deviam ser prioritários na sua agenda.

Como dizia o outro, não havia necessidade. Mais facilmente imaginaria Carlos Severino a produzir esta artilharia verbal por manifesta urgência em conseguir destaque nas notícias da campanha. Já Bruno de Carvalho - que tem sabido evitar a armadilha das polémicas estéreis - parece ter aprendido algo muito importante de 2011 para cá: só nos tornamos donos dos nossos silêncios quando não ficamos prisioneiros das nossas palavras...

O que está em jogo? (1)

MAIORIA DO CAPITAL DA SAD E A IMPORTÂNCIA DOS SÓCIOS

 

Uma das questões mais importantes para mim nestas eleições é o papel que cada candidato entende estar reservado aos sócios na tomada de decisões da vida do Sporting. Se até há alguns anos não havia volta a dar e a última palavra era sempre dos sócios, desde a criação da SAD que a alteração desse estado de coisas é uma possibilidade. E é uma tentação em que muitos já quiseram cair. Aliás, a tentativa de diminuir a importância dada à vontade dos sócios na condução dos destinos do Sporting foi uma das características mais marcantes do status quo em que o Sporting mergulhou há quase 20 anos. Soares Franco chegou até a assumir com todas as letras que queria "um clube só de futebol, sem sócios mas com adeptos que não se intrometam na gestão nem tenham voto nas eleições dos corpos sociais"


É por isso que a manutenção da maioria do capital da SAD nas mãos do clube e, portanto, dos sócios, ou a sua venda a um (ou vários) investidores externos, é uma questão que se reveste da maior importância. Por uma questão de princípio, sempre defendi o primeiro cenário. A condução dos destinos de um clube centenário tornado grande pelo ritmo da emoção e da paixão dos seus adeptos e sócios, não pode dispensar a sua palavra, nem deixar de a considerar decisiva. Dificilmente alguém decidirá o melhor para o Sporting e se preocupará mais com ele do que aqueles que mais o amam. As comparações com clubes ingleses, onde a cultura é diferente e os clubes vivem exclusivamente para o futebol, não servem. Nem a comparação com o fc porto, clube que não tem a maioria da sua SAD, mas que tem uma gestão com resultados desportivos do melhor que Portugal já viu, e que baixa substancialmente o risco inerente a não ter uma posição maioritária.


Sobre este assunto, os dois principais candidatos têm convicções diferentes. Há dois anos, Bruno de Carvalho defendeu que o Sporting não deve abrir abrir mão da maioria do capital da sua SAD, muito menos enquanto estiver tão fragilizado, posição que reafirmou durante os últimos dois anos. Nesta campanha, manteve-se coerente. Pode ler-se no seu programa que pretende a "entrada de novos investidores na Sporting SAD, com o Sporting Clube de Portugal a ficar sempre com a maioria do capital." O único cenário em que Bruno de Carvalho admitirá, no futuro, ponderar a hipótese de um Sporting sem maioria na SAD, é em condições de sucesso desportivo do clube, ao ponto de o mesmo poder pensar ganhar uma Liga dos Campeões. Ou seja, um clube com uma liderança tão bem sucedida e eficaz, que os outros investidores (ainda que na maioria quando somados) não terão motivos para por em causa as decisões do clube e dos seus sócios. Perda da maioria do capital da SAD num Sporting forte é diferente da perda dessa maioria num Sporting fragilizado.


Quam não percebe essa diferença é José Couceiro que se tem mostrado altamente receptivo à ideia de um Sporting sem a maioria da SAD, apresentando-a como uma solução para os problemas do clube no imediato. Vai dizendo que tal cenário só aconteceria se os interesses do Sporting fossem acautelados, sem dizer que tal não seria possível garantir na prática, principalmente num momento como este. Apesar de não ter confirmado que iria por este caminho, a sua disponibilidade para o percorrer já é perigosa que chegue para mim. É, portanto, o único dos dois candidatos que não vê grande problema em reduzir o peso da vontade dos sócios nas decisões do futuro do Sporting, que se adivinha extermamente sensível e delicado. A desvalorização do papel dos sócios está, assim, presente nesta candidatura. Couceiro terá, inclusivamente, dito ontem numa entrevista que o facto de os estatutos consagrarem a possibilidade de os sócios poderem convocar uma Assembleia Geral para discutir os destinos do seu clube é um erro. Sintomático.


Sempre entendi que o Sporting fará tanto mais sentido quanto mais for dos sportinguistas e para os sportinguistas. No dia 23, uma eventual vitória de Couceiro será a materialização de uma grande ironia: a maioria dos sócios dar a vitória a alguém que lhes quer tirar o clube.

 

 

(Alguns leitores poderão achar útil ler isto e isto.)

Ler os outros

José Manuel Freitas, n' A Bola: «O senhor João Rocha será sempre um líder inesquecível para mim, mas igualmente para a maioria dos sportinguistas, pois nos seus 13 anos, mais que os títulos no futebol, representaram os leões muitos dos maiores nomes do nosso desporto: Agostinho, Livramento, Xana, Sobrinho, Rendeiro, Ramalhete, Marco Chagas, Carlos Lisboa, Mário Albuquerque, Nélson Serra, Lopes ou Mamede. Que os candidatos a presidente dos leões se inspirem nele e mostrem o que valem nesta semana. Porque o senhor João Rocha é para recordar eternamente.»

União é o eufemismo de perdão dos culpados.

Estamos a uma semana e já não vou precisar dos debates para confirmar ou não o meu voto na Lista B nestas eleições do Sporting. Já se sabe que o candidato José Couceiro não irá fazer uma auditoria de gestão ao nosso grande clube. Sabendo nós o estado deplorável a que chegou o Sporting, por exemplo, ter de vender um jogador em Março para ter tesouraria para pagar salários, só alguém que se queira fazer de burro diz que este abismo financeiro se deveu apenas a má gestão desportiva. Vejamos, nos últimos 12 anos fomos duas vezes campeões de futebol e 5 ou 6 vezes à Champions, e mesmo assim andou-se a vender o património quase todo. Como é possível não haver um cêntimo? Como se chegou a este inferno? Apenas má gestão desportiva, como diz Couceiro e o seu guru neo-liberal João Duque? Não brinquem com coisas sérias. Não façam dos Sportinguistas parvos. Fazer dos Sportinguistas parvos não é de Sportinguista.

Muitas vezes, para tentar perceber o que se passou no clube, imagino-me um alien, alguém que veio de fora, ou mesmo quem tenha tomado uma pastilha de ácido, e a ideia que tenho é que o Sporting teve um presidente megalómano que contratou à maluca jogadores como o Nyestelroy, o Cannavarro, Ronaldinho, Maradona, o Totti e o Pirlo, eu sinceramente não me lembro deles com a camisola do Sporting, de quem eu me lembro, infelizmente, é do Carlos Miguel, Tiui, Alecsandro, Koke, Nalitzis, Hanuch, Krpan, Gimenez, Didier Lang, etc, etc. O Sporting é realmente um clube especial, mas não ao ponto de chegar a este gigantesco buraco financeiro por causa de jogadores baratuchos e coxos. As contas é devem estar coxas...

É curioso que muitos dos que se indignam com o escândalo do BPN, e defendem a criminalização dos responsáveis, digam agora que o que se passou no Sporting foi apenas má gestão desportiva. Qualquer Sportinguista a sério, que ama o clube, tem o direito e o dever de querer saber como foi destruído o Sporting de João Rocha, que agora todos elogiam. Para mim, José Couceiro já mostrou ao que vem. Nem que prometa o Hiddink ou o Capello, o regresso do Cristiano Ronaldo, quem não fizer uma auditoria de gestão nunca terá os meus 9 votos. A auditoria de gestão é o ponto de partida para a reconstrução e regeneração do nosso grande amor. Andam a falar de união. União, o caralho! Mas eu agora vou unir-me a quem destruiu o meu clube? Imaginem o Oliveira e Costa a pedir a união dos portugueses neste momento dificil e esquecer o passado do BPN. É estúpido, não é?

Por isso, é para mim incompreensível que possa haver Sportinguistas que não queiram uma rigorosa e independente auditoria de gestão. O BPN arruinou o país e houve gente que arruinou o Sporting, que para mim, é tão importante como o país. Só há dois cartões que terei para toda a vida, o cartão de cidadão português e o de sócio do Sporting Clube de Portugal. 

 

Saudações Leoninas

Debater projectos e ideias

Estamos a pouco mais de uma semana das eleições mais importantes dos últimos anos no Sporting. Seja qual for o vencedor espera-o uma árdua tarefa. Lemos e ouvimos que quem for eleito terá que aparecer com um cheque de vinte e cinco milhões de euros, para garantir compromissos assumidos até final de época. O novo presidente irá também pegar numa equipa de futebol destroçada, incapaz de reagir à adversidade. A falta de liderança tem sido a maior pecha dos últimos anos.

Os programas dos três candidatos são já conhecidos. Importa debatê-los, confrontar ideias e assumir compromisos, esclarecendo desse modo os sócios indecisos. O cenário ideal para tal é um debate a três, televisionado. Não é aceitável que esse debate não se realize.

10 perguntas à Rui Santos (mas sem gel)

 

 

 

1 - O Porto deve renovar com Vítor Pereira?

 

2 - Vítor Pereira tem o lugar em risco antes do final da época se não ganhar o próximo jogo?

 

3 - A crise do Porto deve ser resolvida com eleições antecipadas?

 

4 - Pinto da Costa está em condições de continuar no cargo?

 

5 - É verdade que elementos do Porto foram a Londres tomar chá com Vilas Boas?

 

6 - É verdade que o chá estava morno e não quente?

 

7 - Um eventual regresso de Vilas Boas seria positivo para o Porto? Se sim, devia ser anunciado agora ou só em Junho?

 

8 - Vítor Pereira pode ser treinador de futsal? Se sim, o Freixieiro já estabeleceu contactos?

 

9 - Os árbitros internacionais vão decretar greve ao jogos do Porto tendo em conta as críticas? Se não, apenas os portugueses são imbecis a esse ponto de fazê-lo quando se trata do Sporting?

 

10 - Se Vítor Pereira for dispensado antes do início das férias de Verão, ainda conseguirá alugar uma casa de férias no Algarve? 

O que diz José Couceiro

 

«O quadro é negro e difícil. Dia 23 temos de nos unir porque se trata de uma questão de sobrevivência.»

 

«Entre Janeiro e Maio de 2011 baixámos a massa salarial em 2,5 milhões. Depois, a massa salarial aumentou em mais de 50 por cento e isto é muito grave.»

 

«Há responsabilidades da actual Direcção que são lamentáveis, como deixar dois meses de salários em atraso.»

 

«O Conselho Leonino prestou péssimo serviço ao Sporting nestes últimos anos.»

 

«O caso Pereira Cristóvão prejudicou o Sporting. Não sei que consequências trará no futuro, mas o que é estranho é que o Sporting não se tenha constituído assistente no processo.»

 

«Há diferenças [com Bruno de Carvalho] na forma de liderança. Acho que as definia entre mandar e comandar. No comandar prefiro ter uma equipa e não gosto muito de quem utiliza o poder para mandar sem saber comandar...»

 

José Couceiro, em entrevista à edição de hoje d' A Bola.

 

Nota levezinha

Decorrido praticamente mês e meio desde o seu ingresso no Porto, Liedson foi mais notícia pelo acidente de que saiu ileso, do que propriamente pelos golos marcados, pois até agora ainda não fez o gosto ao pé.

Reforço muito aguardado pelo seu clube para atacar a recta decisiva da temporada futebolística em curso, "Levezinho" não tem, porém, sido opção convincente por parte do seu treinador. Não só tem passado jogos inteiros a aquecer o banco, como nem sequer na Champions lhe foi concedido qualquer minuto em campo.

Por muito que o Porto fosse seu desejo de há alguns anos, a verdade é que a chama anda bastante apagada... 

Olé!

 

Há muito tempo que o Porto não me dava alegrias. Ontem: fiquei feliz. Eu gosto quando o Porto perde e gosto ainda mais quando perde a queixar-se das arbitragens. Parabéns ao Manuel Serrão e à trupe de comediantes sicilianos. Tenho até medo de me engasgar de tanto rir com a nossa vitória espanhola de ontem. Já agora: não é irónico que no dia em que «tivemos papa» em Roma o contra-papa da VCI tenha caído com este maravilhoso tombo? Olé!  

Os nossos comentadores merecem ser citados

"Se queriam mesmo reforçar a defesa, vendem o melhor defesa esquerdo da época passada da Liga portuguesa? Para remediar esta saída conseguem por empréstimo o defesa esquerdo do último classificado da Liga... Eu pergunto: para quê investir no lado direito se depois vamos destapar o esquerdo? Não era mais fácil apostar na progressão de um jogador formado por nós, com baixo salário e este sim com provas dadas nas categorias inferiores da selecção? A tudo isto eu chamo falta de planeamento e interesses mascarados..."

 

Frederico Fernandes, neste texto do Tiago Cabral

{ Blogue fundado em 2012. }

Siga o blog por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

 

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D